quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Celso Amorim conhece O RADAR SEM Missil DO Exército Brasileiro.

Blindado Guarani, radar Saber 60 e fuzis Imbel foram desenvolvidos pela Força terrestre com tecnologia nacional e por meio de  parceria com empresas privadas do setor de defesa Brasília, 11/10/2011 – O ministro da Defesa, Celso Amorim, em visita ao Centro de Avaliações do Exército, na Restinga de Marambaia (RJ), conheceu em detalhes três importantes programas de modernização de equipamentos militares: a viatura blindada de transporte de pessoal (VBTP) Guarani, o radar Saber 60 e a nova família de fuzis Imbel, que será fabricada para atender as três Forças Armadas do país. São produtos de tecnologia nacional, desenvolvidos com apoio do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI).

Amorim ressaltou a importância dos projetos para a modernização das Forças Armadas do país, sobretudo para o Exército, e para o desenvolvimento e capacitação da indústria de base de defesa, que vive hoje um novo momento, com perspectiva da ampliação dos investimentos a partir da recente edição do marco regulatório que estabeleceu medidas de fomento a esse setor industrial. O VBTP Guarani, desenvolvido pelo CTEx e pelo consórcio Fiat-Iveco, realizou tiros contra alvos móveis e fixos, com 100% de acertos. Em seguida, mostrou sua mobilidade ultrapassando vários tipos de obstáculos e terrenos.
O ministro ficou bem impressionado com o desempenho do blindado e parabenizou o Exército, dono da patente do projeto. “O Guarani foi desenvolvido com tecnologia brasileira. Representa a retomada da trajetória positiva de produção industrial nacional de blindados, paralisada depois de experiências bem-sucedidas do Urutu e do Cascavel. Essa retomada vai ser muito importante para o país”, ressaltou Amorim.
O novo veículo, de seis rodas, servirá de base para uma nova família de blindados multimissões, capaz de realizar ações de reconhecimento e apoio de fogo. Capaz de ser transportado por aviões Lockheed-Martin C-130 Hercules ou Embraer KC-390, o projeto atraiu o interesse das Forças Armadas da República Argentina, que enviou um grupo de oficiais do Exército para assistir a demonstração. “Fico muito contente que tenhamos a presença de militares argentinos, porque demonstra a possibilidade de integração industrial de nossa região (América do Sul)”, afirmou o ministro.
Durante a visita, a Orbisat entregou as duas primeiras unidades de série do radar Saber M-60. Com capacidade de detectar alvos aéreos a baixa altitude, com alcance máximo de 75km, o novo sistema será empregado pelos cinco grupos de artilharia antiaérea do Exército. “É o primeiro desse nível, com alta tecnologia, desenvolvido e produzido no Brasil. Será importante para proteção de nossas fronteiras e para segurança de grandes eventos”, comemorou o ministro.
No início de setembro, Celso Amorim visitou a Argentina. Na ocasião, analisou com o ministro da Defesa do país vizinho, Arturo Puricelli, alguns projetos que poderiam ser realizados em conjunto. Uma das possibilidades estudadas no encontro foi o Guarani. Está prevista uma encomenda de 2.044 unidades para o Exército Brasileiro.
As unidades recebidas hoje, que serão entregues à Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (sediada na Vila Militar, no Rio de Janeiro) e ao 2º Grupo de Artilharia Antiaérea, localizado em Praia Grande (SP), integram um lote de nove equipamentos adquiridos pelo Exército Brasileiro.
cadé-os missil o brasil e uma Vergonha so o Radar???   
Por último, o ministro Amorim conheceu os modelos de fuzis desenvolvidos pela Imbel, que serão fabricados nos calibres 7,62mm e 5,56mm. Equipados com os sistemas mais modernos para armas pessoais atraíram a atenção do ministro, que chegou a manejar um deles. Em seguida, ressaltou que a nova família de armas é a expressão da interoperabilidade. “Ele tem também uma característica relevante para a Defesa porque deverá ser padronizado e utilizado pelas três Forças”, completou.. ....

Força Aérea do Chile adquire sistema de mísseis superfície-ar NASAMS


NASAMS-II
Desde 2002, os militares chilenos estavam buscando um sistema desse tipo, sendo que em 2003, a então ministra da Defesa do Chile, Michelle Bachelet, reafirmava o interesse sobre o NASAMS durante sua visita àquele país europeu.Fontes classificadas dão conta que o contrato já foi firmado e que o NASAMS será usado pela Força Aérea do Chile (FACh) para proteger suas bases aéreas.
Norwegian Advanced Surface to Air Missile System (NASAMS) foi desenvolvido pela Kongsberg Defence Systems com base no míssil ar-ar estadunidense AMRAAM. Esse sistema possui capacidade de agir contra alvos múltiplos simultaneamente. Seu alcance útil é da ordem de 30 quilômetros e podem alcançar aeronaves voando a 21 mil metros de altitude.O NASAMS, sistema que já encontra-se em serviço regular nas Forças Armadas da Noruega, Espanha, Holanda e Estados Unidos, deverá ocupar uma lacuna existente no sistema de defesa aérea da FACh. Os Grupos de Artilharia de Defesa Aérea da chilenos empregam atualmente sistemas de mísseis superfície-ar de origem francesa MBDA Samantha/Mistral/Mygale montados sobre viaturas de fabricação brasileira Mercedes Benz MB 1418 LAK, francesas ACMAT VLRA e alemãs Unimog 1300 L, bem como unidades de fogo ASPIC montadas sobre veículos 4×4 Peugeot P4 e radares TRS2620 Gerfaut. Adicionalmente, emprega-se amplamente a versão Man-Portable Air-Defense Systems (MANPADS) do Mistral.Os sistemas de mísseis citados anteriormente são complementados por canhões de 35 mm Oërlikon GDF-007 carregados com munições AHEAD assistidos por gerenciadores de tiro Rheinmetall Air Defence AG  Skyguard, além de sistemas rebocados estadunidenses M-167 de 20 mm e autopropulsados M-163A1 apoiados por radares israelenses ELTA EL/M-2106 montados sobre veículos M-113.
Durante a visita do ministro da Defesa do Chile, Andrés Allamand, à Noruega no final de setembro, a imprensa norueguesa confirmou que o Chile adquiriu sistemas de defesa antiaérea NASAMS.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Consórcio Rafale International, que reúne Dassault, Thales e Secma, trabalha para vencer a disputa para fornecer caças-aéreos à FAB. O grupo francês, na briga com a americana

A francesa Dassault retomou o lobby pela venda do caça Rafale à FAB. Publica anúncios em vários jornais brasileiros garantindo que vai Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil transferir 100% de tecnologia do avião que nenhum outro país adquiriu. FONTE: Jornal do Brasil Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil

Brasil-Argentina - Na política do "uno por uno" cabe até avião e blindado


A exigência argentina de contrapartidas à importação de produtos finais não é um tema que afeta apenas guloseimas. Está presente em áreas estratégicas da relação entre o Brasil e a Argentina, com total concordância do governo brasileiro. Um exemplo é o que o ministro da Defesa, Celso Amorim, chamou de "integração binacional das cadeias industriais".
A Embraer está liderando o desenvolvimento de um avião cargueiro, o KC-135. Um acordo, de 2009, determinou que a Argentina forneça alguns componentes, entre eles o leme, para o projeto, ainda em fase de desenvolvimento.
No início de setembro, Amorim esteve em Buenos Aires e discutiu com o ministro da Defesa da Argentina, Arturo Puricelli, a possibilidade de se repetir o mesmo acerto em relação ao Guarani, um veículo blindado já em produção pela Iveco que irá substituir o Urutu no Exército brasileiro. Com a entrada de fornecedores próprios, a Argentina compraria o blindado.
O fomento à indústria é um dos eixos da política econômica e o fim do regime de licenças automáticas a diversos produtos fez com que desde 2009 começasse a crescer o que os importadores argentinos chamam de política do "uno por uno". Ou seja: só recebe licença para importação aquele que se compromete a exportar algo, não importa o quê ou para quem.
O "uno por uno" não está no Diário Oficial: trata-se de uma recomendação feita aos importadores por autoridades do governo argentino. A "lei" não escrita fez com que importadores de produtos de grife, sobretudo no segmento de luxo, começassem a fazer acordos com produtores locais para desenvolverem uma produção própria que possa ser exportada.
Mas o fomento às exportações não é o principal objetivo do governo argentino. O verdadeiro alvo de políticas como a do "uno por uno" é estimular a produção interna. Em termos concretos, graças a esta política de desestímulo às compras externas o governo conseguiu em alguns casos fomentar um processo de substituição de importações, sobretudo de produtos que requerem um baixo índice de nacionalização.
Entre os seus feitos, está a reativação da produção de TVs e celulares e a implantação das primeiras fábricas de microcomputador na Zona Franca da Terra do Fogo. Entre as empresas que recentemente fizeram investimentos na Terra do Fogo está a Positivo, a maior fabricante brasileira de computadores, e a canadense RIM, dona da marca BlackBerry.
A mesma estratégia também é usada para produtos de uso intensivo de mão de obra e baixa sofisticação tecnológica, como calçados e têxteis. E foi intenso no segmento de linha branca. Um relatório divulgado ontem pelo governo argentino apontou que 80% do mercado anual de 1 milhão de refrigeradores é abastecido com produção doméstica. Em 2003, a fatia era de 30%. O atraente mercado consumidor argentino fez com que importadores contornassem as dificuldades para as compras internacionais produzindo no próprio País, apesar de um custo de produção maior.

Rafale intensifica disputa por caças da FAB


O Consórcio Rafale International, que reúne Dassault, Thales e Secma, trabalha para vencer a disputa para fornecer caças-aéreos à FAB. O grupo francês, na briga com a americana Boeing e a sueca Saab, anuncia hoje parcerias com UFRJ e PUC-Rio. Ajudou também no acordo de cooperação firmado entre a multinacional MBDA, fabricante de mísseis, e a Avibras, de tecnologia aeroespacial.
O consórcio participa de evento na Firjan, com mais de cem companhias e entidades. É que a concorrência pelos caças exige do vencedor da licitação propostas que garantam transferência tecnológica e formação profissional na área aeronáutica. “Já firmamos mais de 60 acordos com 50 empresas, universidades, centros de pesquisa e formação no Brasil”, diz Jean-Marc Merialdo, representante da Dassault Aviation no país.
O consórcio, argumenta ele, teria a vantagem de já contar com autorização do governo francês para transferir a tecnologia dos caças Rafale ao Brasil. O grupo era o favorito do ex-presidente Lula na disputa.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O IAE realiza ensaios de qualificação do Sistema de Propulsão do VLS

Foi realizado ontem, 29 de setembro de 2011, no laboratório de Integração de Propulsores do IAE, o ensaio de separação dos quatro propulsores do primeiro estágio do VLS. Durante um voo do veículo, esta situação ocorrerá a cerca de 32 km de altitude. O evento foi realizado com sucesso e contou com uma equipe de 45 servidores entre técnicos e engenheiros do Instituto. Foram feitas 167 medições entre choque mecânico, vibração quase-estática, deformação, pressão, deslocamento, simetria de separação, além da cobertura fotográfica e de vídeo (HD e alta velocidade).




Este ensaio tem como objetivo principal a qualificação do sistema de separação do primeiro estágio do VLS. Os dados coletados serão analisados e servirão de base para entender os fenômenos que ocorrem no veículo durante esta fase importante de voo. Entre esses fenômenos, podemos ressaltar a simultaneidade de ejeção dos motores, as tensões nas interfaces entre o segundo e terceiro estágio e as cargas de choque mecânicos no corpo central e nos equipamentos embarcados. Será feita também uma comparação entre os sinais adquiridos com o sistema de telemetria e o sistema de solo, procedimento importante para a qualificação do sistema de medição em voo.


Clique e assista ao vídeo

Brasil tem versão ‘Keep Walking’

Lapidar pedra é árduo, mesmo que seja em versão digital para um filme publicitário de um minuto. O que estava em jogo era a "transformação" do Pão de Açúcar em um gigante de pedra que se levanta na orla carioca em direção ao seu destino sob o mote: "O gigante não está mais adormecido. Keep Walking, Brazil". O que se vê como o Pão seria, na verdade, o joelho do gigante adormecido.




Fazer isso, sem parecer brega ou falso, exigiu empenho. E, lógico, investimentos consideráveis em equipe estrelada, contratada para a tarefa. "A grande preocupação era ser realista, para que o público imaginasse que aquilo poderia acontecer", diz Otto Von Sothen, presidente, no País, da Diageo, a maior fabricante global de bebidas destiladas - entre elas o uísque Johnnie Walker, produto para o qual o comercial foi feito.



É a primeira vez que a premiada campanha ganha versão fora da Escócia, país sede da Diageo. Criada em 99, a campanha - que já teve a versão do androide que queria ter sentimentos, dos homens-peixe e até outra com o ator Harvey Keitel- parte de um princípio de compreensão universal: "continue andando mesmo diante das intempéries". Embutido nesse princípio estava a ideia de que uma dose de uísque pode ajudar a superar momentos ruins. Tudo feito com elegância, para que figuras ilustres participassem.



O Brasil mereceu a deferência porque é o segundo maior consumidor de Johnnie Walker, atrás apenas dos EUA, e à frente de 180 países onde a marca é comercializada. No ano fiscal terminado em junho de 2011, o consumo de uísque no Brasil cresceu 30% para a Diageo. "Acredito que a nossa receita com uísque possa dobrar de tamanho em cinco anos no País", aposta Sothen. Com tal ambição, nada mais natural que a iniciativa de encomendar à agência NeogamaBBH uma versão "made in Brazil" da festejada campanha.



"Keep Walking é, em si, uma grande ideia. Uma ideia gigante. Talvez uma das maiores ideias da publicidade no mundo", diz Alexandre Gama, presidente da agência.



O resultado final não decepcionou o diretor de marketing da Diageo, Leandro Medeiros, para quem "a criação brasileira contou com uma superprodução que não ficou devendo nada aos outros filmes da série".



Embora a filial da empresa não revele o valor, não ficou barato. Nada menos de R$ 5 milhões. Para chegar ao resultado final, a peça teve 420 pessoas na produção, seis dias de filmagens, 11 quilômetros de filme, 216 figurantes e 12 mil horas de computação gráfica.



O comercial foi dirigido pelo inglês Peter Thwaites e teve efeitos especiais produzidos pela The Mill, ganhadora de Oscar por Gladiador. Para compor o gigante em escala que desse proporção real, a empresa trabalhou com designers de 3D. "A metáfora do gigante não mais adormecido é um fato", afirma Gama. "A mensagem do ‘Keep Walking, Brasil’ é um incentivo ao País".