terça-feira, 23 de agosto de 2011

Defesa salva de cortes plano de avião cargueiro


O programa KC-390, para desenvolvimento de um jato cargueiro, transporte de tropas, tanque de reabastecimento em voo e remoção médica, está preservado dos cortes de recursos orçamentários reafirmados na semana passada pelo governo. O projeto é uma das dez prioridades na área de Defesa aprovadas, há dois meses, pela presidente Dilma Rousseff.
O Palácio do Planalto recebe relatórios mensais sobre o andamento de cada empreendimento listado pelos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O principal investidor no KC-390 é a aviação militar.
Há dois anos foi definida a dotação de R$ 3,028 bilhões, visando à engenharia e à produção de duas unidades preliminares. A fabricação de série envolve 28 aeronaves para a FAB. Tomando como referência o preço médio de modelos da mesma classe, esse pacote de fabricação regular sairá por R$ 3 bilhões. Até o momento, a aplicação feita bate em R$ 300 milhões.
A turbulência dos mercados financeiros também não atingiu o KC-390. Segundo o fabricante, a Embraer Defesa e Segurança, cinco países mantêm a intenção de comprar a aeronave e eventualmente participar do processo industrial: Argentina, Chile, Portugal, Colômbia e República Checa. A França anunciou em 2009 disposição de adquirir entre 10 e 15 unidades.
De acordo com Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa, “a carteira de negócios acumula 60 declarações formais, sendo o maior lote o da Força Aérea Brasileira”. No total não estão contabilizadas as eventuais encomendas francesas, de resto, ainda indefinidas.
O grande birreator vai sair da fábrica de Gavião Peixoto, a 300 quilômetros de São Paulo, na região de Araraquara. A terraplenagem da área onde será construído o novo hangar está em andamento. Cerca de 500 pessoas trabalham no programa. Até 2016 serão 1.800. A entrega do primeiro avião está prevista para 2015. A Embraer já completou a seleção de todos os principais fornecedores, como dos motores e de sistemas eletrônicos de bordo.
O KC-390 vai disputar um rico mercado. De acordo com Aguiar, há oportunidades para 700 aviões de transporte médio – na faixa de 25 toneladas e cerca de 2.700 quilômetros de alcance – a serem contratados até 2023. Em 2007, a carga útil era estimada em 19,5 toneladas. Em 2011, passou para 23,6 toneladas. O teste de volume, utilizando uma maquete industrial do compartimento interno, permitiu acesso de dois tipos de blindados, a carreta padrão do sistema Astros, lançador de foguetes da Avibrás, de 15 toneladas, e um veículo de comando sobre rodas, de 14 toneladas. O arranjo eletrônico adota tecnologia Computed Air Release Point (Carp), que permite o lançamento de cargas com precisão. Os pilotos contarão com visores digitais e sistema de visão noturna a partir de recursos óticos integrados aos capacetes. O KC-390 terá recursos específicos de autodefesa, como despistadores de mísseis e dispositivo de interferência eletrônica. O jato vai voar a 850 km/hora, com ganho de seus motores de última geração, 15% mais eficientes. Em missão de reabastecimento no ar – de caças, helicópteros e de outros KC-390 – o jato leva a bordo 37,4 toneladas de combustível.
Argumento. Na exposição que encaminhou para a presidente Dilma Rousseff, em junho, detalhando os projetos prioritários da Defesa, o ex-ministro Nelson Jobim destacou o KC-390 como “fundamental dentr0 da reconfiguração das Forças de forma expedicionária, com capacidade de reação, mobilização e deslocamento rápidos”. Na prática, significa que, depois de acionados, esquadrões de transportes da FAB e tropas do Exército terão de estar atuando, em qualquer ponto do território nacional, no prazo de oito horas. O novo jato pode usar pistas sem pavimentação, com buracos de até 40 centímetros de profundidade.
Tem capacidade, ainda, para levar soldados equipados – 84 deles com material leve; 64 paraquedistas – da mesma forma como feridos removidos de áreas devastadas por catástrofes.

Mas será o benedito?:Líbia ‘quebrou espinha’ dos rebeldes, diz filho de Khadafi a jornalistas


Saif Al-Islam Khadafi, filho do líder líbio, coronel Muamar Khadafi, disse na madrugada desta terça-feira (noite de segunda-feira em Brasília) a jornalistas estrangeiros que seu pai está a salvo em Trípoli, apesar do aparente avanço das forças rebeldes, e afirmou à BBC que o governo “quebrou a espinha” dos insurgentes.
Conduzido por um veículo blindado, o filho de Khadafi fez uma aparição no hotel onde estão hospedados os jornalistas estrangeiros na capital do país, Trípoli, apesar de informações que indicavam que ele estava preso.
O correspondente da BBC em Trípoli Matthew Price diz que o filho do líder líbio parecia confiante, embora, segundo relatos, os insurgentes tenham tomado o controle da maior parte da capital líbia.
“Nós quebramos a espinha dos rebeldes. Era uma armadilha. Nós os fizemos passar por maus bocados, então estamos ganhando”, disse ele ao correspondente da BBC.
Questionado se seu pai continua a salvo na capital, Saif Al-Islam – tido por muitos como potencial sucessor do líder líbio – respondeu de maneira curta: “é claro”.
A aparição de Saif al-Islam ocorreu depois que o porta-voz do governo Moussa Ibrahim, afirmou, na rede de TV líbia Al-Urubah, que tanto Khadafi quanto seus filhos estão bem, e que o governo tem o controle de pelo menos 75% de Trípoli.
Na noite desta segunda-feira, os rebeldes alegaram estar em controle de cerca de 80% da capital.

Líbia

“Nós quebramos a espinha dos rebeldes. Era uma armadilha. Nós os fizemos passar por maus bocados, então estamos ganhando.”
Saif Al-Islam Khadafi, filho de Muamar Khadafi
Nesse domingo, Mustafa Abdel Jalil, líder do Conselho Nacional de Transição, órgão político criado pelos rebeldes, disse que Saif Al-Islam estava detido, junto de outros dois filhos de Khadafi, Muhammad e Saadi.
Depois disso, nesta segunda-feira, o promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luís Moreno-Ocampo, disse que o filho de Khadafi havia sido preso e estava sob custódia. Depois disso, o TPI divulgou um mandado de prisão para Saif Al-Islam por crimes contra a humanidade.
No entanto, a TV Al-Urubah, que é favorável a Khadafi, mostrou nesta segunda-feira imagens de Saif al-Islam fazendo um rápido pronunciamento negando que tenha sido capturado, durante o que a emissora definiu como uma “turnê em Trípoli” do filho do líder líbio.
Segundo o correspondente da BBC, ainda não está claro se o filho de Khadafi foi detido e depois libertado, ou se ele chegou mesmo a ser preso em algum momento.
De acordo com Price, o fato mais importante parece ser que, enquanto todos pensavam que Khadafi estava praticamente derrubado pelo avanço dos insurgentes, um alto integrante do governo aparece em público e dá indícios de que as forças do regime ainda não estão totalmente derrotadas.
Combate em Trípoli
Rebeldes que tentam tomar o controle de Trípoli ainda enfrentam a resistência por parte de tropas leais a Khadafi, que é perseguido pelos insurgentes.
Os rebeldes disseram que, até noite desta segunda (horário local), haviam ocupado cerca de 80% da capital da Líbia, incluindo a sede da TV estatal. Mas um correspondente da BBC que acompanha um dos comboios rebeldes ressalta que as forças de Khadafi reconquistaram parte do território desde então.
O movimento pela tomada de Trípoli foi iniciado na madrugada de domingo pelos insurgentes, que estabeleceram postos de checagem na cidade.
Centenas de moradores saíram às ruas para celebrar. Ao mesmo tempo, violentos confrontos explodiram nos arredores do quartel-general de Khadafi e em outras partes da cidade.
Veículo de combate percorre ruas de Trípoli (AP)Rebeldes dizem ter tomado 80% da cidade, mas tropas de Khadafi oferecem resistência
Tropas pró-Khadafi continuavam no controle das ruas ao redor de um importante hotel de Trípoli, o Rixos, onde se hospedam diversos jornalistas ocidentais.
“Estamos nos preparando para mais uma noite de intensos combates”, disse à BBC um morador da capital. “Acho que as forças de Khadafi vão recorrer a técnicas de guerrilha porque sabem que não têm o apoio da população.”
Mas outro morador criticou os rebeldes, dizendo que estes estavam “invadindo as casas das pessoas e roubando tudo”.
O porta-voz do regime de Khadafi, Moussa Ibrahim, disse que 1,3 mil pessoas foram mortas na cidade entre domingo e segunda-feira. O número não pode ser confirmado de forma independente.
A TV líbia controlada por rebeldes diz que forças pró-Khadafi estão “bombardeando indiscriminadamente” áreas vizinhas ao quartel general de Khadafi, em Bab al-Azizia.
Paradeiro de Khadafi 
Mustafa Abdel Jalil, líder do Conselho Nacional de Transição, órgão político criado pelos rebeldes, disse que os insurgentes só declararão vitória quando Khadafi for encontrado. Seu paradeiro era desconhecido até a noite desta segunda-feira.
“Não sabemos se ele ainda está (em seu complexo, em Trípoli), nem se está dentro ou fora da Líbia”, afirmou Jalil.
Ao mesmo tempo, cresce a pressão internacional para que Khadafi renuncie. A China disse que respeitará o desejo da população líbia e a Rússia se declarou neutra em relação ao avanço rebelde em Trípoli. O Egito se tornou o mais recente de uma série de países a reconhecer o Conselho de Transição como o governo legítimo da Líbia.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta segunda que “o regime de Khadafi (em vigor há 42 anos) está chegando ao fim e que o futuro da Líbia está nas mãos do povo”, mas instou os rebeldes a evitar a violência.
A correspondente da BBC Rana Jawad, que está em Trípoli, disse que há na cidade a sensação de que o fim dos combates pode estar próximo e que os rebeldes tendem a sair vitoriosos.
Na Praça Verde, que recentemente fora palco de protestos pró-Khadafi, apoiadores dos rebeldes arrancaram, entre domingo e segunda-feira, as bandeiras verdes identificadas com o regime do líder líbio.
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Irã começa a levar centrífugas de urânio para bunker


Foto de satélite das instalações Fordow perto de Qom, Irã.
O Irã anunciou nesta segunda-feira que iniciou a transferência das suas máquinas de enriquecimento de urânio para um bunker subterrâneo perto da cidade sagrada de Qom.
“A transferência das centrífugas (da usina de) Natanz para Fordow (perto de Qom) está em andamento, sob total observação dos padrões”, disse Fereydoun Abbasi-Davani, chefe da agência nuclear iraniana, à rádio estatal Irib. “As instalações de Fordow estão sendo preparadas, e algumas centrífugas foram transferidas.”
O Irã anunciou em junho que iria levar a sua produção de urânio enriquecido para Fordow, desafiando os apelos internacionais para que o país abandone o beneficiamento de urânio — processo que, dependendo do grau de pureza, pode produzir material para usinas nucleares civis ou para armas nucleares. O Irã insiste no caráter pacífico das suas atividades.
O governo iraniano só admitiu a existência da instalação subterrânea de Fordow em setembro de 2009, depois de ela ser revelada por agências ocidentais de inteligência. A colocação das centrífugas em um bunker escavado numa montanha pode assegurar maior proteção em caso de ação militar dos EUA ou de Israel contra o programa nuclear iraniano.

sábado, 20 de agosto de 2011

IACIT modernizará radares meteorológicos da Aeronáutica

A brasileira IACIT, de São José dos Campos (SP), fechou com a Força Aérea Brasileira (FAB) um contrato para executar trabalhos de atualização tecnológica em seis radares meteorológicos modelo RMT-0100D pertencentes ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

IACIT modernizará radares meteorológicos da Aeronáutica

O acordo assinado recentemente com o Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) terá duração de nove meses e um custo ao redor de R$ 3,5 milhões.
Esses radares estão instalados dentro das áreas onde estão instalados os Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA) de Gama (GO), São Roque (SP), Pico do Couto (RJ), Morro da Igreja (SC), Canguçu (RS) e Santiago(RS). A iniciativa beneficiará também os Sistemas Regionais instalados nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo de Brasília (CINDACTA I) e de Curitiba (CINDACTA II).
Visando prolongar a vida útil desses equipamentos por mais 10 anos, o upgrade será executado tanto a nível de hardware quanto de software. Esses trabalhos permitirão a instalação de aplicações aperfeiçoadas com relação às atualmente existentes nesses sistemas.
Para obter a expertise necessária para executar a tarefa, a IACIT desenvolveu um trabalho de engenharia durante 18 meses e investiu nessa jornada recursos próprios da ordem de R$ 2 milhões.
Os radares meteorológicos representam um dos recursos mais adequados para monitoramento “mesoescala” do clima e previsões conhecidas como nowcasting, modalidade adotada em diversos campos de atividade, entre elas, controle de tráfego aéreo, agricultura e defesa civil. Os radares meteorológicos fornecem um panorama climático em tempo real, como por exemplo, a localização exata de áreas de instabilidades chuvosas.
O diretor do PAME-RJ, coronel Victor Fernando Trotta Nunes, disse que a modernização desses radares comprova a capacidade da indústria nacional do setor em lidar com esse tipo de tecnologia de ponta. Trotta Nunes avalia que a atualização desses sistemas de monitoramento meteorológicos trará grandes melhorias para a navegação aérea sobre o território brasileiro

Operação militar explode terceira pista clandestina no Amazonas


KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
É a terceira explosão de pista da Operação Ágata em nove dias, uma manobra conjunta das Forças Armadas Brasileiras que começou no dia 4 de agosto, para combater crimes transnacionais e ambientais.
Durante missão realizada na madrugada de quinta-feira (18) na região conhecida como Cabeça do Cachorro, em São Gabriel da Cachoeira (AM), quatro caças A-29 Super Tucano explodiram com mísseis uma pista de pouso clandestina utilizada pelo narcotráfico e por garimpeiros na fronteira do Brasil com a 


A operação, que conta com 3.500 militares, é realizada na faixa de fronteira da Amazônia Ocidental.

A primeira ação ocorreu no dia 10 de agosto, a 68 km a noroeste da cidade de São Gabriel da Cachoeira, região foco de tensão pela presença de narcotraficantes e de guerrilheiros. Os pilotos dos caças lançaram quatro bombas de 230 kg, que explodiram na pista de 1.400 metros de comprimento e a Ontem, por volta de 3h, os pilotos usaram óculos de visão noturna e sistema de reconhecimento de longo alcance para realizar a ação. Eles lançaram oito bombas na pista, localizada a cerca de 1.000 km de Manaus Segundo a FAB, as pistas clandestinas foram mapeadas pelo avião radar R-99 –modelo utilizado nas buscas ao avião da Air France que caiu no oceano Atlântico, em 2009.
Colômbia, informou a FAB (Força Aérea Brasileira) 

Eram 3 horas da manhã desta quinta-feira (18/8) quando mais uma pista clandestina na fronteira do Brasil com a Colômbia foi destruída por caças da Força Aérea Brasileira. Com o uso de tecnologias como Óculos de Visão Noturna (NVG) e sistemas de reconhecimento de longo alcance, os aviões da FAB conseguiram lançar oito bombas de 230 kg no alvo, localizado a aproximadamente 1.000 km de Manaus.
Assista a vídeo

Um avião de reconhecimento R-99 localizou a pista clandestina e acompanhou a missão para garantir a segurança do local. Quatro caças A-29 Super Tucano partiram de São Gabriel da Cachoeira (AM), cada um equipado com duas bombas de 230 kg. A tecnologia também foi empregada para acertar o alvo: os A-29 têm computadores que calculam automaticamente o ponto de impacto das bombas, o que aumenta a precisão do ataque mesmo no meio da noite.

Essa missão de madrugada fez parte do esforço da Força Aérea Brasileira na Operação Ágata, que tem como objetivo coibir atividades ilícitas na fronteira do Brasil com a Colômbia. Essa foi a terceira pista de pouso destruída em oito dias. A primeira foi na quarta-feira passada e a segunda no sábado. Todas se localizavam na região conhecida como Cabeça do Cachorro.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Cinco caças da FAB bombardeiam pista com mísseis

OrbiSat inicia teste com Vant


A OrbiSat, empresa subsidiária da Embraer desde março, inicia até o final deste mês os testes do Sarvant, veículo aéreo não-tripulado equipado com o sistema de radar SAR.
Esse equipamento foi desenvolvido com tecnologia nacional e permite que a aeronave identifique solos de matas fechadas como a Floresta Amazônica.
O investimento no projeto é de R$ 8 milhões, financiados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
O primeiro voo oficial da aeronave com o radar embarcado está previsto para dezembro deste ano.
A intenção da empresa é começar a comercializar o Vant no ano que vem. A estimativa da OrbiSat é que o mercado do aparelho seja de R$ 25 milhões em serviços no mercado interno.
Já no exterior, o Vant poderá render até R$ 100 milhões. “Vamos levar nossa tecnologia, conhecida mundialmente, para propriedades menores a um custo bastante competitivo”, afirma o presidente da OrbiSat, Maurício Aveiro.
A vantagem do equipamento em relação aos já existentes no mercado é o processamento de dados cartográficos, que possibilita uma precisão maior do que a de equipamentos preparados para cobrir áreas com maiores dimensões.
Clientes. O sistema de radar desenvolvido pela OrbiSat, com sede em São José dos Campos, pode ser usado no mapeamento de fazendas, represas e hidrelétricas, além do aproveitamento em missões na área de defesa dos países.
Atualmente, a OrbiSat participa de um projeto do Exército Brasileiro chamado ‘Cartografia da Amazônia’, realizando o mapeamento de todo o território da floresta.
O Vant da OrbiSat pode voar até10 horas ininterruptas. A capacidade de mapeamento do aparelho é de uma área de até 500 km² em um único voo.
Sarvant. O equipamento da Orbisat tem uma envergadura de seis metros, três metros de fuselagem, pesa 140 quilos e voará a 200km/h.
SAIBA MAIS
Sarvant
Tecnologia
OrbiSat inicia este mês os testes com seu veículo aéreo não- tripulado chamado de Sarvant
Radar
Mapeamento
Equipamento tem como diferencial o sistema de radares SAR, com capacidade para identificar áreas debaixo de matas fechadas como a Floresta Amazônica
Aparelho
Dados
Sarvant terá 6m de envergadura, 3m de fuselagem e 140kg

Deu no Voo Tático – Colisão entre um VANT e um C-130 no Afeganistão


Nesta segunda-feira, um avião C-130 Hercules, da USAF, foi obrigado a realizar um pouso de emergência no Afeganistão após uma colisão com umVANT RQ-7 Shadow. Este tipo de VANT é operado pelo Exército e pelos Fuzileiros Navais americanos.
blog sUASNews postou algumas imagens do Hercules após o pouso. O VANT (ou o que sobrou dele) não foi encontrado.
On closer inspection I could see a part of the one Blade had been broken off the No 2 Engine which seemed to not have feathered fully, the massive hole in the left wing had broken the fuel tank, and was told that they believe the wing, main spar and wing box was also bent.
I`m still wondering if she will ever get airborne again but if not, she had done one hell of a last flight and the crew must have done an amazing job getting the wounded bird down on what is one of the more challenging runways I`ve ever seen. Not often that you get to hear of survivors of a mid-air collision
Nós, que estamos começando a operar agora com esse tipo de vetor, temos que ter uma atenção redobrada às medidas de coordenação e controle do espaço aéreo (MCCEA), pois falta ao VANT a mesma consciência situacional de uma aeronave com a tripulação à bordo.

Caças: EUA propõem transferência de tecnologia semelhante à oferecida a seus maiores aliados

Jornal do Senado
A transferência de tecnologia prometida pelos Estados Unidos ao Brasil, no caso de opção brasileira pelos aviões Super Hornet para reequipar a sua Força Aérea, será equivalente à já feita a países como Reino Unido, Canadá e Austrália.

- O governo e o Congresso dos Estados Unidos estão dando um passo inédito para garantir transferência de tecnologia ao Brasil da mesma categoria da que temos com nossos aliados mais próximos - afirmou Chadwick em reposta a uma pergunta do presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL).
No início da audiência, Collor leu carta endereçada à presidente Dilma Rousseff pelos líderes do governo e da minoria no Senado dos Estados Unidos, Harry Reid e Mitch McConnell, garantindo o seu respaldo à proposta apresentada pelo governo norte-americano na concorrência para a compra de caças destinados a renovar a frota da Força Aérea Brasileira.
Em sua exposição aos senadores, Chadwick classificou o Super Hornett, avião utilizado pela Marinha dos Estados Unidos, como o melhor caça multi-missão do mundo. Ele admitiu que cada empresa interessada em vender seus aviões ao Brasil dirá que tem o melhor produto. Porém, a superioridade do Hornett poderia ser provada, a seu ver, pela sua eficiência em situações reais de conflito. O Hornett, informou, já possui mais de 150 mil horas de voo em combate.
O presidente da empresa prometeu uma "ampla transferência de tecnologia" junto à venda do Hornett, aí incluídos o apoio técnico e a manutenção no Brasil das aeronaves, além da linha de montagem final dos aparelhos também no Brasil. Ele também prometeu uma "profunda e duradoura parceria" com a Força Aérea Brasileira e com a indústria aeronáutica nacional.
Collor considerou muito importante a garantia de apoio à transferência de tecnologia assinada pelos dois líderes do Senado dos Estados Unidos. Elogiou ainda as propostas de manutenção dos caças no Brasil e de cooperação da Boeing, fabricante dos Super Hornett, com a Embraer.
Ajuste
Em resposta ao senador Blairo Maggi (PR-MT), que pediu informações sobre o preço do pacote oferecido pelos Estados Unidos e das condições de financiamento, o vice-presidente executivo da Boeing, Christopher Raymond, disse que não poderia dar detalhes sobre os números, mas informou que o plano de financiamento poder vir a ser "ajustado" para atender às necessidades brasileiras.
O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) defendeu a primazia de aspectos técnicos e de preço na concorrência, mas lembrou que o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, já declarou - quando ainda ministro das Relações Exteriores - ser a operação "eminentemente política".
Os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Ana Amélia (PP-RS) também manifestaram preocupação com a garantia de transferência de tecnologia, caso o governo brasileiro opte pelos Super Hornett. Cristovam questionou, inclusive, a necessidade de compra de aviões estrangeiros. Ele defendeu o desenvolvimento dos caças a serem utilizados pela Força Aérea no próprio Brasil.