sexta-feira, 19 de agosto de 2011

OrbiSat inicia teste com Vant


A OrbiSat, empresa subsidiária da Embraer desde março, inicia até o final deste mês os testes do Sarvant, veículo aéreo não-tripulado equipado com o sistema de radar SAR.
Esse equipamento foi desenvolvido com tecnologia nacional e permite que a aeronave identifique solos de matas fechadas como a Floresta Amazônica.
O investimento no projeto é de R$ 8 milhões, financiados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
O primeiro voo oficial da aeronave com o radar embarcado está previsto para dezembro deste ano.
A intenção da empresa é começar a comercializar o Vant no ano que vem. A estimativa da OrbiSat é que o mercado do aparelho seja de R$ 25 milhões em serviços no mercado interno.
Já no exterior, o Vant poderá render até R$ 100 milhões. “Vamos levar nossa tecnologia, conhecida mundialmente, para propriedades menores a um custo bastante competitivo”, afirma o presidente da OrbiSat, Maurício Aveiro.
A vantagem do equipamento em relação aos já existentes no mercado é o processamento de dados cartográficos, que possibilita uma precisão maior do que a de equipamentos preparados para cobrir áreas com maiores dimensões.
Clientes. O sistema de radar desenvolvido pela OrbiSat, com sede em São José dos Campos, pode ser usado no mapeamento de fazendas, represas e hidrelétricas, além do aproveitamento em missões na área de defesa dos países.
Atualmente, a OrbiSat participa de um projeto do Exército Brasileiro chamado ‘Cartografia da Amazônia’, realizando o mapeamento de todo o território da floresta.
O Vant da OrbiSat pode voar até10 horas ininterruptas. A capacidade de mapeamento do aparelho é de uma área de até 500 km² em um único voo.
Sarvant. O equipamento da Orbisat tem uma envergadura de seis metros, três metros de fuselagem, pesa 140 quilos e voará a 200km/h.
SAIBA MAIS
Sarvant
Tecnologia
OrbiSat inicia este mês os testes com seu veículo aéreo não- tripulado chamado de Sarvant
Radar
Mapeamento
Equipamento tem como diferencial o sistema de radares SAR, com capacidade para identificar áreas debaixo de matas fechadas como a Floresta Amazônica
Aparelho
Dados
Sarvant terá 6m de envergadura, 3m de fuselagem e 140kg

Deu no Voo Tático – Colisão entre um VANT e um C-130 no Afeganistão


Nesta segunda-feira, um avião C-130 Hercules, da USAF, foi obrigado a realizar um pouso de emergência no Afeganistão após uma colisão com umVANT RQ-7 Shadow. Este tipo de VANT é operado pelo Exército e pelos Fuzileiros Navais americanos.
blog sUASNews postou algumas imagens do Hercules após o pouso. O VANT (ou o que sobrou dele) não foi encontrado.
On closer inspection I could see a part of the one Blade had been broken off the No 2 Engine which seemed to not have feathered fully, the massive hole in the left wing had broken the fuel tank, and was told that they believe the wing, main spar and wing box was also bent.
I`m still wondering if she will ever get airborne again but if not, she had done one hell of a last flight and the crew must have done an amazing job getting the wounded bird down on what is one of the more challenging runways I`ve ever seen. Not often that you get to hear of survivors of a mid-air collision
Nós, que estamos começando a operar agora com esse tipo de vetor, temos que ter uma atenção redobrada às medidas de coordenação e controle do espaço aéreo (MCCEA), pois falta ao VANT a mesma consciência situacional de uma aeronave com a tripulação à bordo.

Caças: EUA propõem transferência de tecnologia semelhante à oferecida a seus maiores aliados

Jornal do Senado
A transferência de tecnologia prometida pelos Estados Unidos ao Brasil, no caso de opção brasileira pelos aviões Super Hornet para reequipar a sua Força Aérea, será equivalente à já feita a países como Reino Unido, Canadá e Austrália.

- O governo e o Congresso dos Estados Unidos estão dando um passo inédito para garantir transferência de tecnologia ao Brasil da mesma categoria da que temos com nossos aliados mais próximos - afirmou Chadwick em reposta a uma pergunta do presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL).
No início da audiência, Collor leu carta endereçada à presidente Dilma Rousseff pelos líderes do governo e da minoria no Senado dos Estados Unidos, Harry Reid e Mitch McConnell, garantindo o seu respaldo à proposta apresentada pelo governo norte-americano na concorrência para a compra de caças destinados a renovar a frota da Força Aérea Brasileira.
Em sua exposição aos senadores, Chadwick classificou o Super Hornett, avião utilizado pela Marinha dos Estados Unidos, como o melhor caça multi-missão do mundo. Ele admitiu que cada empresa interessada em vender seus aviões ao Brasil dirá que tem o melhor produto. Porém, a superioridade do Hornett poderia ser provada, a seu ver, pela sua eficiência em situações reais de conflito. O Hornett, informou, já possui mais de 150 mil horas de voo em combate.
O presidente da empresa prometeu uma "ampla transferência de tecnologia" junto à venda do Hornett, aí incluídos o apoio técnico e a manutenção no Brasil das aeronaves, além da linha de montagem final dos aparelhos também no Brasil. Ele também prometeu uma "profunda e duradoura parceria" com a Força Aérea Brasileira e com a indústria aeronáutica nacional.
Collor considerou muito importante a garantia de apoio à transferência de tecnologia assinada pelos dois líderes do Senado dos Estados Unidos. Elogiou ainda as propostas de manutenção dos caças no Brasil e de cooperação da Boeing, fabricante dos Super Hornett, com a Embraer.
Ajuste
Em resposta ao senador Blairo Maggi (PR-MT), que pediu informações sobre o preço do pacote oferecido pelos Estados Unidos e das condições de financiamento, o vice-presidente executivo da Boeing, Christopher Raymond, disse que não poderia dar detalhes sobre os números, mas informou que o plano de financiamento poder vir a ser "ajustado" para atender às necessidades brasileiras.
O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) defendeu a primazia de aspectos técnicos e de preço na concorrência, mas lembrou que o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, já declarou - quando ainda ministro das Relações Exteriores - ser a operação "eminentemente política".
Os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Ana Amélia (PP-RS) também manifestaram preocupação com a garantia de transferência de tecnologia, caso o governo brasileiro opte pelos Super Hornett. Cristovam questionou, inclusive, a necessidade de compra de aviões estrangeiros. Ele defendeu o desenvolvimento dos caças a serem utilizados pela Força Aérea no próprio Brasil.

Tríplice Fronteira põe América Latina na guerra contra o terror


Em dezembro de 2010, o WikiLeaks divulgou um relatório da embaixada dos Estados Unidos em Brasília sobre a Tríplice Fronteira. No texto, as autoridades americanas no Brasil afirmaram a Washington que a região é um potencial foco para a atuação de atividades terroristas. O documento, datado de 2008, resume bem como o ponto de convergência dos territórios de Brasil, Argentina e Paraguai é visto na guerra contra o terror: com suspeita, mas nada além disso. Até agora, apesar das insistências do Pentágono de que o local abrigaria "células terroristas adormecidas" e financiadores do terrorismo internacional, nada foi provado.
"A agenda do terrorismo é uma agenda americana. A gente nunca teve nada a ver com essa história. Mas nós entramos nessa equação porque há, no Brasil, uma comunidade árabe bastante significativa, principalmente de libaneses", disse, em entrevista ao Terra, o professor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Arthur Bernardes do Amaral. Ele destaca que, para os EUA, o País pode funcionar como um "hub" do terror, em especial quando o assunto é financiamento do terrorismo.
No artigo O problema do terrorismo internacional na América do Sul e a Tríplice Fronteira: histórico e recomendações, o historiador afirma que esse argumento era baseado no "fato de uma parcela dos imigrantes que residem na região ser original do Vale do Bekaa (zona no extremo sul libanês, na fronteira com Israel, tida como núcleo de atuação do Hezbollah) e enviar periodicamente variadas somas de dinheiro para o Líbano". Não há nada de ilegal nessa prática. No entanto, inserida no clima de caça às bruxas após o 11/9, "quaisquer suspeitas pareciam revestidas com ares de verdade já comprovadas", explicou Amaral no texto.
Especulou-se, inclusive, que Osama bin Laden teria passado por lá e visitado algumas mesquitas. Nada foi provado. Em 1995, Khalid Sheikh Mohammed, o terceiro homem na hierarquia da Al-Qaeda na época, foi até a região, mas nada indicou que sua visita estivesse ligada a atividades terroristas. Em 2006, os Estados Unidos apontaram que o libanês Ahmad Barakat seria o líder de uma célula do Hezbollah na Tríplice Fronteira. Ele trabalharia como financiador do grupo. Mas já estava preso desde 2002, acusado de evasão fiscal.
Tríplice Fronteira, a Casablanca do terror
Ainda assim, não falta quem veja todas as condições para o desenvolvimento de células terroristas e financiamento de grupos extremistas na Tríplice Fronteira. Pela sua fama em abrigar todo tipo de contraventor, a região chegou a ser comparada com Casablanca durante a Segunda Guerra Mundial. Um relatório de 2003, preparado sob a supervisão da Biblioteca do Congresso americano, por exemplo, afirma que o FBI rastreou diversos telefonemas de "terroristas islâmicos" provenientes da Tríplice Fronteira para o mundo inteiro.
O documento também diz que "alguns membros da Al-Qaeda na Tríplice Fronteira talvez soubessem dos ataques de 11 de setembro e teriam discutido o plano em uma mesquita de Foz do Iguaçu". Segundo o relatório, quem forneceu essa informação foi o marroquino Gueddan Abdel Fatah, 27 anos, preso no começo de setembro de 2001 no Brasil. Citando a imprensa brasileira, o texto diz que Fatah teria, após ser preso, pedido que seu advogado entregasse de forma urgente uma carta às autoridades do Brasil, de Israel e dos Estados Unidos. Nela, avisava sobre "duas explosões" que aconteceriam nos Estados Unidos.
Para Arthur Bernardes do Amaral, esse levantamento infinito de suspeitas se deve à briga por espaço dentro do governo americano durante o período mais intenso da guerra ao terror. Para ele, as acusações ligadas a terrorismo direcionadas ao Brasil partem do Pentágono, mais especificamente do Comando Sul. Ao ver que todos os esforços americanos indo para outros lugares, como Iraque e Afeganistão, o comandante deve ter se preocupado com a falta de verbas, e precisou justificar sua existência, explica o historiador. "Para justificar sua existência, começa a ser gerada uma série de fatos para chamar a atenção da imprensa", afirma.
"Toda vez que estava agendada uma visita de alguma autoridade americana, duas semanas antes a mídia afirmava que 'uma fonte segura do governo dos Estados Unidos havia confirmado a existência de atividade terrorista no País'. Aí vinha o Itamaraty e dizia que não era nada disso", diz o historiador e autor do livro A Tríplice Fronteira e a Guerra ao Terror, publicado em 2010. Ele ressalta que Brasília e Washington têm visões diferentes sobre o assunto: enquanto para os Estados Unidos há grupos terroristas, para o Brasil há apenas atos terroristas. "Para o Brasil, não importa quem pratica o ato, e sim o ato em si", explica.
Essa diferença de pontos de vista talvez ajude a explicar a dissonância entre os dois países na hora de abordar o assunto. Nem mesmo a criação do Grupo 3 + 1, em 2002, (reunindo Brasil, Argentina, Paraguai e Estados Unidos) como um canal único de divulgação de assuntos relacionados a atividades terroristas na Tríplice Fronteira conseguiu acabar com o contraste de posicionamentos. As autoridades de Washington seguiram pedindo mais empenho dos governos latino-americanos. Até que, em 2008, os quatro membros chegaram à conclusão de que apenas o desenvolvimento econômico pode terminar as suspeitas que rondam a região.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Após aviões sobrevoarem central nuclear, Paquistão tem reunião de emergência


IGOR GIELOW
ENVIADO ESPECIAL A ISLAMABAD
Três dias depois de aviões-robôs terem sido avistados sobre o principal centro de enriquecimento de urânio para armas nucleares do Paquistão, o presidente Asif Ali Zardari convocou uma reunião extraordinária com o chefe da Força Aérea, Rao Qamar Suleman.
Os aviões foram avistados no sábado (13) e no domingo (14) sobre a região de Kahuta, conforme a Folha revelou ontem. A cidade abriga o laboratório nuclear, que também produz uma família de mísseis capazes de atingir com a bomba a rival Índia.
O governo não comenta o assunto. Sobre o encontro de ontem, a Presidência afirmou apenas que ambos discutiram “assuntos de interesse da Força Aérea”.
O estado de alerta segue em Kahuta, cidade que fica 35 km a sudeste da capital, Islamabad. Não houve novas aparições.
Existe no Paquistão uma certeza de que o arsenal nuclear do país é alvo de planos americanos para tomá-lo de assalto em caso de instabilidade política extrema -em outras palavras, se algum regime francamente antiamericano for instalado.
Os americanos naturalmente negam tal plano, mas o assunto está na agenda militar e política do país.
Outro tema sensível na desgastada relação entre Washington e Islamabad também foi tema da discussão de ontem: o noticiário de que o Paquistão deixou a China examinar os restos do superhelicóptero usado na operação que matou Osama bin Laden em maio.
A operação ocorreu na cidade paquistanesa de Abbottabad. Um aparelho foi destruído em solo, e era uma versão modificada do Black Hawk, com tecnologia furtiva ao radar. O Paquistão negou ter fornecido dados aos chineses.
SEQUESTRO
Outro ponto potencial de atrito EUA-Paquistão é o sequestro de um americano que mora em Lahore no fim de semana.
Warren Weinstein trabalha com programas de desenvolvimento e, até agora, nenhum grupo pediu resgate. O FBI [polícia federal americana] participa das buscas.

Forças Armadas russas devem optar por caças MiG-35D


MiG-35D
A Força Aérea russa usará novos caças MiG-35D multifuncionais como equivalentes aos caças americanos F-35, disse o chefe da Aeronáutica, General Alexander Zelin. Segundo ele, a Força Aérea não desistiu do projeto do MiG-35D em versão leve, mas no futuro optará pelo T-50 (caça pesado).
O MiG-35 é um derivado avançado do MiG-29, que usa mísseis teleguiados ar-ar e ar-terra e o radar Zhuk.
A Força Aérea dos Estados Unidos começou a usar o caça F-22 de quinta geração nos 
anos 2000. Os americanos desenvolvem agora uma versão mais leve e menos cara, o F-

Rússia e Brasil negociam produção conjunta de material bélico


Rússia e Brasil negociam a produção conjunta de novas armas e outros tipos de material bélico, declarou hoje o diretor da exportadora estatal de armas russas, Rosoboronexport, Anatoly Isaikin.
Zhukovsky também comentou que Rússia e Brasil todas as possibilidades para “lograr um bom resultado”.

“As perspectivas desta cooperação são muito boas. Me refiro não só as exportações de armamento russo para o Brasil, mas também a cooperação com as empresas brasileiras, assim como a produção conjunta de material bélico”, disse Isaikin na cidade de Zhukovsky, onde acompanha de perto da MAKS-
Segundo se informou anteriormente, a Rosoboronexport está negociando a produção conjunta no Brasil dos veículos blindados russos “Tigr”, assim como a produção sob licença de armamento de alta tecnologia, incluindo o super caça Su-35BM 
E esse que vos escreve tem a informação de que a Avibras conseguiu obter a licença para a fabricação do RPG-32 Hashim, uma poderosa arma russa feita sob medida para as Forças Armadas Jordanianas

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Brasil-China – mais espaço e muito além do espaço


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Brasil-China – mais espaço e muito além do espaço
Por José Monserrat Filho chefe da Assessoria de Cooperação Internacional da
Na próxima segunda-feira, 22 de agosto, reúne-se em Beijing, China, a Subcomissão do Espaço da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Coordenação (COSBAN). E na terça-feira, dia 23, também na capital chinesa, reúne-se a subcomissão de Ciência, Tecnologia e Inovação. O que as duas subcomissões aprovarem será levado à consideração da COSBAN, que tem reunião marcada para o início de setembro, em Brasília.
Agência Espacial Brasileira (AEB).
Estes encontros devem articular a implementação das decisões tomadas durante a viagem à China da presidente Dilma Rousseff, em 12 e 13 de abril, quando foi recebida pelo presidente chinês, Hu Jintao, com quem assinou um comunicado conjunto de 29 pontos.
Trata-se não apenas de um dos maiores parceiros comerciais do Brasil. “A China hoje é um vetor muito importante na ordem mundial. E quem não estiver de certa forma interagindo com a China, tende a ficar alienado desse movimento mundial”, notou muito bem, em julho passado, Segen Estefen, diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).
Na reunião de Beijing, em 22 de agosto, estarão em pauta não apenas os CBERS 3 e 4, mas também vários outros assuntos:
1) Os próximos passos da política de distribuição de imagens a países sul-americanos e africanos, a fim de se preparar a infraestrutura para a recepção das imagens do CBERS-3, com lançamento programado para outubro do ano que vem;
2) A decisão de lançar ou não o CBERS-4b;
3) Os projetos dos CBERS 5 e 6;
4) A construção conjunta do satélite SAR, equipado com radar de abertura sintética;
5) O apoio de estações terrestres do Brasil a voos tripulados da China (Missão Shenzhou); e
6) A construção do satélite BRICS
Serão também discutidas questões de política espacial internacional e a ideia de elaborar um programa decenal de cooperação espacial Brasil-China. Dois temas de cooperação espacial constam da pauta da Subcomissão de CT&I, que se reúne em 23 de agosto:
1) Criação do centro bilateral de pesquisas meteorológicas por satélite, unindo o INPE e o Centro Nacional de Meteorologia da Administração Meteorológica da China; e
2) Programas de mobilidade, capacitação e treinamento na área espacial, em parceria com os institutos de ensino e pesquisa da Academia de Ciências da China, com base, inclusive, no programa “Ciências sem Fronteiras”, lançado pelo governo brasileiro.
Outros acordos também firmados instituem programas de cooperação nas áreas de defesa, nanotecnologia, recursos hídricos, normas fitossanitárias, tecnologia agrícola e agricultura tropical.
O investimento chinês no Brasil, só nas áreas de CT&I, deve superar um bilhão de dólares, calcula o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. A Petrobras, por seu turno, assinou contratos com as empresas estatais chineses Sinopec e Sinochem para a exploração e aproveitamento de óleos de poços praticamente extintos.
Cooperação em nanociência, nanotecnologia e biotecnologia – A Subcomissão de CT&I examinará, agora no dia 23, uma pauta rica, em que despontam dois projetos:
1) Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia, com a elaboração de um programa de trabalho em nanociência e nanotecnologia, incluindo-se o cronograma de atividades, a previsão dos recursos financeiros necessários, a lista da instituições, equipes de pesquisadores e empresas participantes;
2) Trabalho conjunto em genética de plantas entre o Laboratório Virtual da Embrapa (Labex), com sede na China, e a Academia de Ciências Agrárias da China. Em abril, durante a visita da presidente Dilma Rousseff à Beijing, a Embrapa assinou acordos de cooperação com duas Academias chinesas, a de Ciências (CAS) e a de Ciências Agrárias Tropicais (CATAS). Há, ainda, possibilidades de cooperação em biomedicina, genética humana e bioinformática.
Mudanças climáticas e tecnologias inovadoras para energia – Outro avanço cooperativo é o Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, que promoveu um seminário na Coppe-UFRJ, em 27 de julho último, com resultados especialmente úteis ao desenvolvimento de energias renováveis.
O centro, criado pela Coppe e pela Universidade de Tsinghua, principal instituição chinesa de engenharia, tem por missão formular estratégias e ações destinadas a subsidiar decisões dos dois governos nas áreas de energia e meio ambiente.
Em breve, a Coppe deve assinar acordo com uma grande empresa chinesa produtora de aerogeradores, que serão adaptados às condições brasileiras. Pesquisadores da Coppe também trabalham na China na produção de biocombustíveis, com ênfase no biodiesel a base de palma, tecnologia desenvolvida por chineses e dinamarqueses, passível de ser adaptada ao Brasil.
A cooperação Coppe-Universidade de Tsinghua pode resultar em transferência de tecnologia chinesa ao Brasil e de tecnologia brasileira à China. Cada parte com o direito de agregar valor à solução da outra. A China, em geral, é mais avançada em tecnologias de energia solar e eólica. Mas o Brasil também tem o que oferecer: a Coppe, por exemplo, trabalha com a geração de energia a partir de ondas e marés, que pode ser útil aos chineses. E os chineses estudam na Coppe a tecnologia de produção de petróleo em águas profundas, de que o Brasil é líder mundial.

RAFALE AIR - MAITRISE TOTALE !!!!! [HD] meeting aérien /air show

Exclusivo: Grupo Britânico BMT revela o seu projeto de SSK oceânico Vidar 36


Os escritórios de projetos navais britânicos BMT, acabam de revelar o seu mais novo projeto de um submarino diesel-elétrico que terá a possibilidade opcional de sistemas de propulsão AIP.  A BMT Defense Services, uma subsidiária do grupo TMO, revelou seu mais novo design o Vidar-36, um submarino de  3600 ton, o submarino será do tipo convencional SSK.
De acordo com James, um submarino de  3.600 toneladas preenche  uma importante lacuna do mercado e o grupo  TMO pretende acessá-lo. Navios nesta tonelagem e categoria são indicados para  países com orçamentos de defesa reduzidos, mas que possuem extensas áreas do oceano para patrulhar.
Segundo o porta-voz do grupo,  Philip James, a maioria dos submarinos diesel-elétricos são muito menores e variam entre 500 e 2.500 toneladas, enquanto que os submarinos nucleares começam em 5.000 toneladas. 
Simon Binns, direto de projeto da BMT, afirmou que uma das características principais do novo projeto reside na capacidade opcional do sistema de propulsão independente do ar, AIP, por sistemas de célula combustível alimentada por oxigênio líquido reformado e metanol. 
O sistema permitirá aos submarinos permanecerem submersos por até quatro semanas, contrastando como os convencionais diesel-elétricos que precisam vir a superfície com mais freqüência para reabastecer e recarregar.
“Isso significa que estamos diminuindo o risco de detecção”, disse Binns.
Outra característica do projeto é a sua modularidade, que permite uma maior flexibilidade para as marinhas clientes, dando-lhes a possibilidade de incorporar os sistemas e recursos que necessitam. “Em vez de uma tradicional sala de torpedos,  o projeto inclui um espaço reconfigurável que pode acomodar diferentes tipos de torpedos e diferentes de mísseis”, disse Binns.
O Vidar-36 tem seis tubos de torpedose espaço para recargas de outros  18 torpedos, mísseis, ou até 36 minas.
Seu desenho é modular e pode integrar vários modelos de mastros de comunicação, o que permite a incorporação de sistemas mais modernos e mesmo as suas atualizações para tecnologias mais recentes.
O Navio será equipado com um novo sistema de comunicação que permite-lhe permanecer submerso enquanto comunica-se em sistemas de alta freqüência, normalmente, um submarino teria que vir perto da superfície e levantar um mastro para se comunicar, com isto ele fica exposto as ameaças, quebrando assim a sua maior defesa a ocultação, o novo sistema de comunicação permitirá ao Vidar 36 comunicar-se sem necessitar emergir.
Os navios poderão lançar, operar e recuperar veículos submarinos autônomos e não tripulados.
Ficha Técnica
Comprimento: 79m
Boca: 8,4m
Deslocamento submerso:3600 ton
Profundidade de operação: +200m
Velocidade máxima submerso: 20 knt
Autonomia: 9 000 milhas náuticas com possibilidades de extensão com o uso do AIP
Sensores: Sonares ativos e passivos, detectores de minas e obstáculos, radar de superfície alça optronica e mastro equipado com sistemas de comunicação e ECM, lançamento e recuperação de veículos não tripulados submarinos
Tubos de torpedos: 6 para torpedos de 21 polegadas
Armas: 18 torpedos ou mísseis de cruzeiro ou de ataque naval ou 36 minas navais
Forças especiais: acomodação e lançamento e recuperação  para 10 comandos.
Mastro: 8 baias para mastros modulares e alças optronicas, radar ECM e sistema de comunicação por satélites,  sistemas de comunicação integrado via satélite, submarina e submarina superfície

A TMO é um parceiro do Ministério britânico da Defesa de longa data, sua experiência se estende desde os projetos dos submarinos da classe Trafalgar aos da classe Vanguard, atuando também no projeto dos novíssimos submarinos da classe  Astute.
O Vidar 36 está sendo concebido para realizar além da tradicional missão de caçar outros submarinos e navios de superfície, as importantes missões de coleta de informações, vigilância, reconhecimento, ataque a superfície, lançamento de comandos especiais  e patrulhas oceânicas de longo raio

domingo, 14 de agosto de 2011

Chegam a Torzhok os primeiros 4 helicóptero KA 52 “Alligator”


O Exército Russo recebeu recentemente no seu centro de treinamento de Torzhok  os seus quatro novos helicópteros Ka-52 “Aligator”. As aeronaves estão prontas para voar e devem iniciar em breve os voos de ensaio para conversão dos pilotos daquela arma.O “Aligator” é uma aeronave totalmente nova e deriva do seu predecessor, Ka-50 Black Shark, é dotado de rotor principal composto de dois conjuntos contra-rotativos de três pás cada um. Porém, o KA 52 apresenta melhorias significativas em relação ao KA 50.  Possui maior manobrabilidade e capacidade de O helicóptero pode operar em “rede”, através de sistemas de comunicações por data-link com outros helicópteros durante operações de ataque e possui  a capacidade de coordenar ataques de grupos de outros heicópteros servindo de “cérebro” para a operaçãoperação a qualquer tempo (dia e noite) O helicóptero Ka-52 é genuinamente multi-função e possui uma nova suíte de aviônica de ultima geração, a aeronave será equipada com novos sistemas de armas. A produção seriada do KA 52 foi anunciada pelo porta voz do complexo aeronáutico russo Progress, Konstantin ParshinNa ocasião Konstantin informou que a produção do helicóptero seria inciada no passado 29 de Outubro. Segundo Konstantin, o aparelho será produzido no complexo industrial de Arseniev, província de Primorie, no extremo oriente da Rússia.
  Não foram dadas informações a respeito da quantidade de aparelhos a serem entregues à Força Aérea russa, mas de acordo com o seu comandante o General Alexander Zelin, pelo menos mais de uam centena de novos helicópteros de ataque, entre eles o Ka-52 e o Mi-28 N Night Hunter serão entregues até 2015 à Força Aérea.
A cerimônia de recepção das aeronaves ocorrida em Torzhok, foi considerada como um marco para execução do programa de reequipamento da Força Aérea – disse o porta-voz da Força Aérea Russa o coronel Vladimir Drik.
Porém em pronunciamento recente o comandante da Força Aérea Russa teria dito esperar eceber mais 
de 1000 aeronaves de asas rotativas de vários modelos até o ano de 2020, entre eles o KA 52 Alligator.