quarta-feira, 27 de outubro de 2010

China anuncia plano para pôr estação espacial em órbita em 2020

REUTERS - REUTERS


A China declarou nesta quarta-feira que lançará, dentro de dez anos, um laboratório espacial que permanecerá tripulado por longos períodos de tempo, o que aproximará ainda mais o país de potências espaciais como EUA e Rússia.




A agência de notícias oficial Xinhua, citando uma autoridade do setor que não é identificada pelo nome, disse que um laboratório espacial provisório será lançado até 2016 para testar equipamentos e técnicas. Mas não está claro se esse laboratório sustentará tripulação por longos períodos.



O programa da estação espacial chinesa usará tecnologia já existente, como a nave espacial Shenzhou e o foguete lançador Longa Marcha 2F, disse a Xinhua. A agência não informou o tamanho dos laboratórios.



O estabelecimento de um laboratório espacial "promoverá o progresso científico e a inovação tecnológica de nosso país, aumentará a força total da nação e dará importante contribuição para a elevação do prestígio nacional", disse a autoridade entrevistada.



Embora seja improvável que a iniciativa chinesa venha a rivalizar com a Estação Espacial Internacional (ISS), o anúncio representa o sinal mais recente do aumento da capacidade tecnológica chinesa no espaço.



A China lançou neste mês uma segunda sonda orbital para a Lua e, em 2003, tornou-se o terceiro país a dominar a tecnologia de enviar seres humanos ao espaço. Em 2008, realizou sua primeira caminhada espacial.



A China planeja realizar um pouso não tripulado na Lua e desenvolver um robô móvel para exploração lunar até 2012, além de extrair amostras de solo lunar até 2017. Cientistas falam sobre a possibilidade de enviar homens à Lua na década de 2020.



Os chineses disputam com Índia e Japão uma corrida espacial asiática, com so três países investindo no desenvolvimento de tecnologia para a exploração do espaço.



O envolvimento militar no programa espacial chinês causa preocupação na comunidade internacional. Em 2007, a China testou uma arma capaz de abater satélites em órbita.

Evo e Ahmadinejad batem bola no Irã

Ahmadinejad e Evo cumprimentam a torcida. Foto: Divulgação/Irna/AP TEERÃ - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, convidou o colega da Bolívia, Evo Morales, para uma 'pelada' em Teerã na terça-feira.






Os dois líderes jogaram no mesmo time, que venceu a partida contra uma equipe com jogadores profissionais iranianos por 8 a 6 nos pênaltis.



Antes de mostrarem a intimidade com a bola, os dois líderes discutiram acordos nas áreas de indústria, comércio e energia.



O Irã estuda investir quase US$ 290 milhões na Bolívia, principalmente na indústria têxtil e na exploração de minérios.

Exercício CRUZEX V reúne 2.500 militares brasileiros e estrangeiros

Escrito por Administrator


Qua, 27 de Outubro de 2010 13:55



Começa amanhã (28) o maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (CRUZEX V). As delegações internacionais já começaram a chegar na Base Aérea de Natal (BANT), local principal do exercício. A CRUZEX V leva para os estados do Rio Grande do Norte, do Ceará e de Pernambuco 92 aeronaves, como os caças F-16, dos Estados Unidos e Chile, Rafale, da França e F-2000, A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil. O exercício tem a participação das Forças Aéreas do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai. No total, participam 2.500 militares brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e Paraguai.




Coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB), a CRUZEX V tem o objetivo principal de treinar as Forças Aéreas envolvidas no planejamento de operações combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em conflitos internacionais. Os militares brasileiros e estrangeiros poderão treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificado do poder aéreo, além de trocarem experiências e conhecimentos.



A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No mapa real, as cidades de Natal (RN), Recife (PE) e Campina Grande (PB) concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto a partir da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ) vão operar as forças hostis. Somente em Natal serão 66 aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras.



Fonte: CECOMSAER

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Satélites Científicos

O INPE instituiu um programa para a construção de satélites de pequeno porte, visando atender a comunidade científica nas áreas relacionadas às atividades do Instituto, além de testar novos equipamentos e tecnologias.




Atualmente existem dois projetos inseridos neste programa, ambos vinculados à área de Ciências Espaciais e Atmosféricas:



EQUARS: Equatorial Atmosphere Research Satellite - Satélite para a Pesquisa da Atmosfera Equatorial.



A missão do Equars é realizar o monitoramento global da região equatorial da atmosfera terrestre. Os dados obtidos deverão ser aplicados no estudo dos fenômenos que ocorrem em nossa atmosfera e da sua relação com o clima espacial e a meteorologia.



MIRAX: Monitor e Imageador de Raios X - O Mirax é um satélite para pesquisa em astronomia, destinado a monitorar e coletar imagens de uma região do céu muito rica em fontes emissoras de raios X. Com ele pretende-se estudar fenômenos que estão entre os mais energéticos do Universo.



Há ainda um projeto que está atualmente em fase de redefinição, o de um satélite monitor do clima espacial, também vinculado às Ciências Espaciais e Atmosféricas.

Sonda espacial prepara-se para segundo encontro com um cometa

Associated Press - AP


Uma sonda da Nasa está prestes a observar um cometa pela segunda vez. Na próxima semana, a Deep Impact passará a 700 km de um cometa chamado Hartley 2, com um quilômetro de diâmetro.





Reprodução/NasaIlustração da Deep Impact passando na vizinhança do Hartley 2Ela usará seus instrumentos para examinar a superfície do astro e registrar erupções de gás.



Há cinco anos, a Deep Impact produziu um espetáculo celeste ao disparar um projétil contra o cometa Tempel 1.



A colisão permitiu que astrônomos tivessem um vislumbre do interior do astro.



A sonda foi depois designada para uma segunda missão, envolvendo a passagem próxima ao Hartley 2. Desde setembro ela vem fotografando seu alvo.



A passagem de 4 de novembro marcará a quinta oportunidade em que um cometa é observado de perto.

Estação Espacial Internacional desvia-se de pedaço de lixo em órbita

estadão.com.br - estadão.com.br


Os propulsores da nave de carga russa Progress 39, atualmente atracada à Estação Espacial Internacional (ISS), foram ativados durante três minutos nesta terça-feira, 26, para deslocar o posto orbital e afastá-lo do caminho de um fragmento do já desativado Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera (Uars, na sigla em inglês), da Nasa.





Divulgação/NasaEstação Espacial teve de ser tirada do caminho de pedaço de satéliteSegundo a Nasa, a alteração na órbita da ISS não deve afetar de modo importante a previsão de lançamento do ônibus espacial Discovery, marcado para a próxima segunda-feira, 1º de novembro. O Uars havia sido lançado pelo próprio Discovery, em 1991, e realizou uma missão científica de 14 anos.



De acordo com a agência espacial americana, mais de 500.000 pedaços de lixo espacial são rastreados em órbita da Terra. Eles têm velocidades que chegam a 25.000 km/h, rápido o bastante para um fragmento relativamente pequeno cause dano a um satélite ou nave espacial.



A Rede de Vigilância Espacial do Departamento de Defesa dos EUA rastreia objetos individuais com tamanho mínimo de 5 centímetros na chamada órbita baixa da Terra, a região onde fica a ISS, e de 1 metro na órbita geoestacionária, onde estão posicionados importantes satélites de comunicação. São rastreados dessa forma 21.000 corpos.



A Nasa, por sua vez, analisa estatisticamente a população de objetos de com menos de 10 centímetros de diâmetro.

A Guerra Privatizada

Empresas tomam o lugar do Exército num mercado que movimenta US$ 100 bilhões por ano




A enxurrada de documentos secretos do governo americano divulgada na sexta-feira passada mostrou o crescimento de uma tendência perigosa nos novos conflitos globais: o uso de forças mercenárias no campo de batalha.



Segundo os arquivos vazados pelo site Wikileaks, a Guerra do Iraque contou com cerca de 100 mil “contratados”, termo usado para designar os funcionários de uma guerra terceirizada. O contingente mercenário só perdia para os americanos e era superior em número aos soldados dos outros países da coalizão. Na Guerra do Golfo, em 1990, esse número não chegava a 10 mil.



A indústria da guerra privatizada está entre os negócios mais lucrativos do mundo. Hoje, estima-se que as multinacionais voltadas para campos de batalha movimentem cerca de US$ 100 bilhões por ano.



Fim da Guerra Fria impulsionou indústria de exércitos privados



O mercado de serviços militares tem poucos números oficiais. O Sipri, instituto internacional que estuda zonas de guerra, elabora anualmente um relatório com as 100 maiores empresas do setor militar que também inclui centros de pesquisa e indústrias. Em 1996, dez empresas mercenárias estavam na lista. No ano passado, esse número subiu para 18.



Terceirizar a guerra pode ser um excelente negócio, mas levanta uma série de questões sobre a conduta dos exércitos contratados para atuar em zonas conflagradas.



Grande parte dos incidentes divulgados pelo Wikileaks envolve multinacionais militares ou milícias iraquianas em atos de violência não investigados. Em vários documentos disponíveis no site, a constatação de “investigação desnecessária” encerra a maior parte das denúncias de abuso. Em outras, o fato de envolver mercenários desqualifica uma apuração mais detalhada.



– O grande problema de empregar essas forças mercenárias é que elas não são regidas pelas leis de guerra internacional – argumenta o especialista em guerra e política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Alair Figueiredo. – Isso tira a responsabilidade dos países que contratam PMCs. Se elas cometem crimes, o contratante pode simplesmente dizer que demitiu o mercenário para não ser responsabilizado.



O grande exemplo disso na Guerra do Iraque foi quando agentes da empresa Blackwater, uma das mais famosas do ramo, abriram fogo contra uma multidão, mataram 17 e não receberam qualquer punição.



O crescimento acelerado do uso de forças mercenárias também obriga o contratante a saber lidar com o risco de não se submeter a uma dessas empresas. Alair observou ainda que esse aumento pode ser uma tendência fruto da Guerra Fria.



– O aumento exagerado no emprego de mercenários aconteceu várias vezes ao longo da história da humanidade, sempre após o fim de uma guerra ou de um período de alto investimento militar. A Guerra Fria gerou mão de obra e tecnologia militar muito qualificadas e que não encontram mais mercado nos seus países – avalia Alair Figueiredo. – Não dá para saber se as empresas de guerra serão o futuro dos combates, tudo vai depender de como elas se estabelecerem agora.



Especialistas veem potencial humanitário nas forças mercenárias



As questões éticas envolvendo o uso de companhias militares privadas ofuscam o lado positivo da atividade. Segundo um estudo divulgado pela instituição International Peacekeeping, que faz pesquisas sobre tropas em missões de paz, a Organização das Nações Unidas (ONU) terá que repensar seu conceito sobre o assunto.



Hoje, a Convenção Mercenária da ONU (também conhecida como Resolução 44/34) considera ilegal o uso de qualquer atividade mercenária. Os Estados Unidos e a Inglaterra não são signatários do tratado.



– O contraste da eficiência das companhias militares fica mais em evidência quando comparado com os custos das operações de paz da ONU – relata o estudo de Adekeye Adebajo e Chandra Lekha Sriram. – Em Serra Leoa, uma empresa militar gastou US$ 40 milhões para derrotar os rebeldes da região. Já as missões da ONU na região gastaram US$ 90 milhões tentando mediar o conflito, e a previsão é a de que esse valor aumente.



A eficiência de algumas dessas empresas também surpreende seus próprios contratantes. De acordo com a International Peacekeeping, o que impede a comunidade global de aceitar o uso de exércitos privados é o risco potencial que eles representam.



– Esse preconceito só deve acabar quando as operações de paz da ONU em Serra Leoa e no Congo comprovarem como o modelo atual está muito atrasado em relação aos exércitos privados, bem mais eficientes – conclui o estudo.

As novas trincheiras

Preocupado com o surgimento da chamada guerra cibernética, na qual agressores usam computadores para infligir severíssimos danos aos inimigos, o Exército brasileiro faz acordo com empresa de segurança virtual e começa a treinar seus primeiros "ciberdefensores"








Nada de barricadas, minas, explosões ou lançamentos de mísseis. A estrela das batalhas do século 21 será invisível, capaz de desestabilizar inimigos a milhares de quilômetros de distância. E, na trincheira, um exército de homens e mulheres altamente capacitados para invadir sistemas e provocar o caos em países inteiros com apenas um clique. Nos próximos anos, o mundo deve se preparar para a nova arma, a chamada guerra cibernética, ainda sem qualquer controle por leis internacionais.



A guerra, hoje e desde sempre, é vencida por quem consegue fazer com que o inimigo sofra com a escassez: de recursos bélicos e de soldados, obviamente, mas também de estratégias de comunicação, de comida, de infraestrutura e por aí vai. Por exemplo, na Guerra do Golfo, no início dos anos 1990, os iraquianos explodiram poços de petróleo do Kuweit, pois eram a principal fonte de riqueza do país. Para combater o então presidente Saddam Hussein, kuweitianos e nações aliadas gastaram US$ 61 bilhões. Mais de 200 mil pessoas morreram, dos dois lados da disputa.



Agora, imagine como seria se o ataque fosse feito diretamente ao sistema nervoso central de cada nação. O que aconteceria se, em vez de bombas, vírus entrassem em cena? Esses dispositivos poderiam, por exemplo, atacar sistemas de usinas hidrelétricas, de abastecimento de água ou de uma plataforma de petróleo. “A guerra cibernética é a mais limpa e barata que existe. Eu sou civil, mas consigo imaginar qual o custo de lançar um míssil”, afirma Eduardo D’Antona, diretor corporativo e de tecnologia da informação da Panda Security. A empresa assinou, em setembro, um acordo com o Exército brasileiro para treinar militares para a ciberguerra.



Nos próximos dois anos, técnicos da Panda vão capacitar oficiais no uso de tecnologias forenses. “Vamos preparar a nata do Exército para entender ataques virtuais e identificar a autoria”, explica Eduardo. Até agora, 350 militares receberam o treinamento, e a ideia é atingir, pelo menos, 600. A instituição também adquiriu 37,5 mil licenças de antivírus para manter os sistemas a salvo. “O país ou a empresa que não atribuir importância à questão da segurança cibernética sofrerá enormes danos no futuro. Os efeitos serão tão danosos quanto uma invasão territorial”, diz o general Santos Guerra, comandante de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército.



E isso está longe de ser exagero tupiniquim. Nos últimos meses, governos de diversos países anunciaram sua preocupação com as ameaças virtuais. Iain Lobban, diretor do Government Communications Headquarters (o serviço britânico de espionagem), afirmou na semana passada que os sistemas ingleses sofrem mil tentativas mensais de ataque. “Hoje, é muito mais fácil se deparar com um software espião em uma máquina do que ver um satélite fotografando a movimentação de um quartel”, observa Eduardo D’Antona.



O primeiro



O alerta das nações ficou mais intenso depois que o Stuxnet, o vírus mais sofisticado de todos os tempos, se infiltrou em usinas nucleares do Irã. As linhas de código desse programa atacante conseguiriam inclusive mudar o sistema das máquinas invadidas, não simplesmente fazê-las parar de funcionar. O vírus poderia “mandar” o computador invadido fazer virtualmente qualquer coisa e sabotar a instituição à qual pertence. Em setembro, o governo de Mahmud Ahmadinejad reconheceu publicamente que o códigos maliciosos haviam infectado 30 mil computadores do país. “Esse tipo de vírus afeta o sistema que controla as máquinas. Ele poderia, até mesmo, parar uma turbina”, diz André Carraretto, gerente de engenharia de sistemas da Symantec. Ainda não se sabe de onde veio o vírus, mas especialistas em segurança acreditam que ele foi programado por pessoas altamente qualificadas e com um objetivo político.



Essa é, inclusive, a grande preocupação dos analistas dos setor: a dificuldade de saber quem está por trás dos ataques virtuais. “Hoje, tudo que é divulgado sobre o Stuxnet é pura especulação”, afirma Anchises De Paula, analista de inteligência e segurança da empresa iDefense. Muitas notícias associaram a criação do código a uma ação do governo israelense, mas nada foi comprovado, até porque o criador do vírus fez questão de camuflar a origem. “O Stuxnet ataca sistemas fabris presentes em outras indústrias. Eu poderia muito bem supor que isso foi uma ideia louca de um hacker argentino tentando derrubar a hidrelétrica de Itaipu”, pondera Anchises.



Os especialistas em segurança acreditam que a infecção pelo Stuxnet ocorreu por meio de um pen drive. “Na maioria das grandes indústrias, os sistemas são internos, não é possível acessá-los pela internet”, explica o analista de inteligência da iDefense. Como o pen drive teria chegado nas usinas do Irã também vira especulação — pode haver algum espião infiltrado no local ou até algo mais bobo, como a possibilidade de o dispositivo infectado ter sido um brinde para algum funcionário da empresa.



Máscaras



Outro grande problema de ataques cibernéticos tem a ver com a quantidade de efeitos colaterais que podem ser gerados. No caso do Stuxnet, mais de 50 mil computadores foram infectados. “Quem programou o vírus queria derrubar apenas um sistema, mas acabou provocando danos para uma série de pessoas”, comenta Anchises de Paula. “Qualquer tipo de ação na internet sai do controle muito rápido”, reforça o especialista. Além disso, as diversas formas de camuflar a origem da ameaça complicam as investigações. O mundo tem milhares de computadores zumbis (máquinas usadas pelos hackers para enviar vírus) e elas podem estar em qualquer lugar, no seu trabalho, na sua casa, na casa da sua avó.



A insegurança e o risco iminente de invasões virtuais fizeram com que muitos países desenvolvessem estratégias de emergência para futuros conflitos. Os Estados Unidos, por exemplo, nomearam Keith Alexander, então diretor da Agência de Segurança Nacional, para cuidar exclusivamente de um cibercomando. “Na Inglaterra, o governo liberou mais de 1 bilhão de libras em investimentos nessa área e nos setores de infraestrutura de energia elétrica, água e esgoto”, conta o analista da iDefese.



Essa movimentação indica que, mesmo parecendo mais inofensiva, a ciberguerra é tão cruel quanto o conflito tradicional. “Destruir um computador pode não matar ninguém, mas é muito romantismo acreditar que as coisas serão mais leves por causa disso”, reconhece o diretor corporativo da Panda Security, Eduardo D’Antona. Para Anchises de Paula, a ciberguerra será apenas mais uma ferramenta da guerra comum. “Na década de 1980, as nações discutiam se haveria guerra no espaço, assim como já ocorria na terra, no mar e no ar. Penso que a internet vai se tornar mais um domínio para os conflitos, assim aconteceu com o espaço”, opina.







Fonte: Correio Braziliense = Carolina Vicentin

Secretário de Ciência e Tecnologia da Marinha discute projetos com empresários da indústria de defesa

O Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, Vice-Almirante Ilques Barbosa Junior, proferiu uma palestra sobre os projetos científicos e de pesquisa desenvolvidos pela Marinha, durante uma reunião com membros da Associação Brasileira das Indústrias de Material de Defesa (ABIMDE), no dia 7 de outubro, em São Paulo. Representantes das empresas Atech, CBC, Condor, Embraer, EMGEPRON, Imbel, Orbisat, Spectra e Taurus estavam presentes.




A ABIMDE é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que congrega as empresas do setor de material de emprego militar, e atua no relacionamento entre as indústrias e os órgãos governamentais. Contribui, ainda, para a criação e manutenção de uma base industrial, logística, científica e tecnológica, em prol do desenvolvimento sócio-econômico do País.



Fonte: Marinha do Brasil

domingo, 24 de outubro de 2010

Marinha do Brasil realiza treinamento militar em Formosa

Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil realizaram, no período de 05 a 13 de outubro, no Campo de Instrução de Formosa, um treinamento militar para adestramento das tropas. O exercício, denominado “Operação Formosa 2010”, tem por finalidade contribuir para a manutenção da condição de pronto-emprego dos meios dos Fuzileiros Navais, sendo o maior treinamento já realizado pela Marinha do Brasil no Planalto Central.




A Operação “Formosa 2010” envolveu cerca de 2 mil militares, Aeronaves, Carros de Combate, Veículos Blindados de Transporte de Tropas, Veículos Anfíbios sobre Lagartas, Mísseis Superfície-Ar, Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT) e Artilharia, entre outros meios de combate, que foram empregados de forma integrada em manobras militares ofensivas e defensivas.



O exercício simulou uma Operação Anfíbia, considerada por muitos como sendo a de execução mais complexa entre todas as operações militares. Priorizando assegurar o máximo realismo durante o exercício, todo o armamento foi empregado com a utilização de munição real.



O Corpo de Fuzileiros Navais, conforme determina a Estratégia Nacional de Defesa, é a força de caráter expedicionário por excelência. Assim, a manutenção de sua condição de pronto emprego exige treinamento em vários ambientes operacionais, tais como áreas urbanas, selva, áreas ribeirinhas e cerrado. Esta condição de prontidão constante materializa a capacitação da Marinha do Brasil na proteção da Amazônia Azul e na defesa das instalações navais, portuárias, arquipélagos e ilha oceânicas, além de assegurar a capacidade de atuação em Operações Internacionais de Paz e em Operações Humanitárias.



Fonte: Marinha do Brasil

Evo Morales vai para o Irã em busca de cooperação para projetos

Agência Estado, com AP


O presidente da Bolívia, Evo Morales, está a caminho do Irã neste sábado, 23, onde irá se encontrar com o presidente Mahmoud Ahmadinejad e definir planos de cooperação entre os dois países. Morales afirmou que busca concretizar projetos de desenvolvimento em várias áreas. Será sua segunda visita a Teerã. A primeira foi em setembro de 2008.



Ahmadinejad visitou a Bolívia em setembro de 2007 e assinou um plano de ajuda de US$ 1 milhão para vários setores, incluindo hidrocarbonetos. O presidente do Irã retornou a Bolívia no final de 2009 para inauguração de uma indústria de leite e um hospital.



Durante uma visita a Bolívia em agosto, o ministro da Indústria e Minas do Irã, Ali Akbar Mehrabian, manifestou interesse de seu país em realizar exploração de mineração, que poderia incluir depósito de urânio, de acordo com a ministra de Planejamento, Viviana Caro.



O Irã também manifestou interesse em participar de estudos sobre o lítio, elemento que a Bolívia possui a metade das reservas mundiais. As informações são da AP.

PDVSA deve injetar US$ 780 mi em campo de gás no Irã

AE - Agencia Estado


TEERÃ - A estatal venezuelana de petróleo PDVSA planeja investir US$ 780 milhões em um projeto para desenvolver o campo de gás natural South Pars, no Irã. O chefe do projeto, Hamid Akbari, disse neste domingo que um acordo foi assinado recentemente entre os dois países para que o investimento seja feito na fase 12 de South Pars, segundo a agência de notícias Shana, do Ministério do Petróleo iraniano. O acordo entrará em vigor em três meses, afirmou Akbari.





O campo de South Pars, que o Irã compartilha com o Catar, será desenvolvido em 28 fases e possui reservas em torno de 14 trilhões de metros cúbicos de gás. Na semana passada, Irã e Venezuela assinaram 11 acordos de cooperação na área de energia durante visita a Teerã do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Também foram assinados acordos para a criação de joint ventures no transporte marítimo de petróleo e produção de petroquímicos.



As relações entre Irã e Venezuela se fortaleceram na administração do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, principalmente depois de Chávez defender abertamente o programa nuclear de Teerã. As informações são da Dow Jones.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dilma abre 12 pontos de vantagem, aponta Datafolha

Cido Coelho, do estadão.com.br


SÃO PAULO - A pesquisa do Datafolha divulgada na madrugada desta sexta-feira, 22, aponta a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 56% das intenções de voto e está com 12 pontos de vantagem sobre José Serra, do PSDB, que está com 44%.





Na pesquisa do dia 3, a simulação feita na ultima pesquisa apontava a candidata petista com 57% e o tucano com 43%.



Os dois candidatos oscilaram na margem de erro em relação a última pesquisa realizada pelo instituto: Dilma seguia com 54% e subiu para 56%, e Serra que tinha 46%, passou a ter 44%. Na soma dos votos totais, Dilma Rousseff tem 50% (47% no último levantamento). José Serra tem 40% (antes tinha 41%).



Em relação aos votos em branco, nulo ou nenhum, são 4%. Os eleitores indecisos somam 6%.



Fator Marina: Dilma sobe oito pontos; Serra perde cinco pontos



O levantamento mostrou que os eleitores de Marina Silva (PV) mostraram preferência a Dilma Rousseff. A candidata do PT teve crescimento de oito pontos e de 23% subiu para 31%. Porém, apesar de Serra ter a preferência dos eleitores, ele teve uma queda de cinco pontos, passando de 51% para 46%.



O instituto ainda apontou que 88% dos brasileiros já estão decididos em quem vão votar no 2º turno e 10% poderiam mudar o voto.



Os dados dos eleitores por sexo mostram que Dilma tem a preferência dos eleitores homens, com 55%, contra 38% de Serra. Já entre as mulheres a disputa esta mais apertada, 45% votarão em Dilma e 41% vão votar em Serra.



Horário político na TV



A audiência do horário político também aumentou. 63% eleitores afirmaram que assistiram pelo menos uma vez a propaganda nesta semana. Na semana anterior o índice era de 52%.



A região Sul foi a que mais assitiu o horario eleitoral, com 71%, já no Nordeste, 61% dos eleitores disseram acompanharam a propaganda política.



Voto por regiões



O Datafolha fez o levantamento por segmento de regiões: Sul, Sudeste, Nordeste e Norte e Centro-Oeste. José Serra lidera apenas na região Sul, com 50%, contra 39% de Dilma Rousseff.



No Sudeste, Dilma está a frente por um ponto de diferença, com 44%, Serra tem 43%.



Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a petista tem 49% e o tucano 42%. Por fim no Nordeste, a canidata do PT tem 37 pontos de vantagem, com 65%, contra 28% do candidato do PSDB.



Voto por escolaridade



Dilma e Serra mostram divisão entre os eleitores do ensino fundamental e do ensino superior. Entre os eleitores do ensino superior, Serra tem 50% da preferência, 11 pontos de vantagem, contra 39% de Dilma. Já entre os eleitores do ensino fundamental, a candidata do PT segue com 53% dos votos, com 17 pontos de vantagem, contra 36% do candidato do PSDB.



E por último, entre os eleitores do ensino médio Dilma está à frente de Serra, 49% contra 40%.



Eleitores por renda



O resultado do levantamento por renda mostra que os eleitores com mais de 10 salários mínimos (mais de R$ 5.101), 54% votam em José Serra, contra 38% em Dilma. Para os eleitores com renda de 5 a 10 salários mínimos (de R$ 2.551 a R$ 5.100), 48% declararam o voto na Dilma e 43% no Serra.



Entre os eleitores que tem renda de 2 a 5 salários mínimos, 46% votariam em Dilma e 43% em Serra. Por fim, para quem ganha até dois salários mínimos (que ganha até R$ 1.020), a petista tem 55% e o tucano 34%.



A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi realizado no dia 21 de outubro, com 4.037 entrevistas em 243 municípios e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 36536/2010.

Tupi começa a produzir 100 mil barris diários dia 28

Elder Ogliari, da - Agência Estado


PORTO ALEGRE - O presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, confirmou nesta sexta-feira, 22, que a produção do projeto-piloto do campo de Tupi vai subir de 14 mil barris de petróleo por dia para 100 mil barris por dia a partir de 28 de outubro. O plano de investimentos de US$ 224 bilhões da companhia até 2014 também foi confirmado pelo executivo, que explicou que a maior parte desse valor será coberta com recursos de caixa, capitalização já feita e geração de receita.





Gabrielli afirmou ainda que o índice de alavancagem deve subir para 30% nos próximos anos. Segundo ele, há hoje uma dívida de US$ 38 bilhões que pode ser rolada e há necessidade de contrair outra, também de cerca de US$ 38 bilhões, nos próximos cinco anos. "Não é algo que seja considerado impossível ou muito difícil", avaliou. "Nossa alavancagem, que é a razão dívida sobre capital próprio, está em 16%, 18%, e depois da nova (dívida) vai para 30%", afirmou durante entrevista coletiva ao final de sua participação no seminário "Pré-sal e o Rio Grande do Sul - Oportunidades para a Indústria, Trabalhadores e Sociedade", em Porto Alegre.



O presidente da Petrobrás acredita que a queda das ações da petroleira nos últimos dias seja em decorrência de um movimento generalizado do mercado de capitais mundial, especialmente nas áreas das empresas de energia e de petróleo. "Como a Petrobrás tem um volume de transações muito alto, é uma ação muito líquida, ela tende a ter movimentos muitos mais intensos que outras companhias", afirmou. Quanto ao impacto nas ações após a megacapitalização da empresa, o executivo considera que se trata de "um processo de estabilização". Além disso, citou a mudança na cobrança de IOF sobre aplicações de renda fixa e variável no início de outubro como outro fator de estabilização das ações, devido a ajustes de carteira feitos pelos investidores internacionais.



Fornecedores



Gabrielli avisou ainda, a um público formado por empresários e estudantes, que a cadeia de fornecedores da Petrobrás deve aumentar sua capacidade e qualidade para atender à demanda da empresa nas condições de prazo necessárias e a custos compatíveis com a tendência internacional. Uma das medidas tomadas para fazer a cadeia crescer e se qualificar é o programa Progredir, lançado em setembro. O presidente da Petrobrás lembrou que, por acordo, seis bancos se disponibilizaram a aceitar como garantias para financiamento a empresas da segunda cadeia (provedores dos fornecedores da Petrobrás) os contratos da primeira cadeia. Também citou os estudos que serão feitos com entidades empresariais para identificar áreas que possam ser supridas pela terceira cadeia de fornecedores.



"Estamos falando de aproximadamente 250 mil fornecedores e 500 mil contratos ao todo", calculou. Embora os fornecedores possam estar em todo o País, Gabrielli identificou como potenciais nichos do Rio Grande do Sul as áreas de mecânica, engenharia de motores e eletroeletrônica.

Submarino nuclear britânico encalha na costa da Escócia

AE-AP - Agência Estado


O mais novo submarino nuclear da Marinha Real da Grã-Bretanha encalhou na manhã de hoje no largo da costa da Escócia, mas o governo afirma que ninguém ficou ferido e que o acidente não foi sério. O submarino HMS Astute atingiu rochas ao largo da ilha de Skye, na costa oeste escocesa, e ficou horas encalhado até que rebocadores da Marinha Real levaram a embarcação para águas mais profundas durante a maré alta.







O submarino, que custou 1,57 bilhão de libras, é um dos 11 submarinos da frota britânica movidos a reatores nucleares e entrou em serviço em 2007. O Ministério da Defesa disse que o submarino estava iniciando uma missão de patrulha na costa escocesa quando ocorreu o acidente. O Ministério disse que o incidente está sob investigação.





"Este não foi um incidente nuclear", disse o Ministério, em comunicado. "Estamos respondendo ao incidente e podemos garantir que ninguém ficou ferido e que a embarcação continua impermeável. Também não houve sinal de qualquer impacto ambiental". O submarino Astute é armado com torpedos Spearfish e mísseis de cruzeiro Tomahawk. Segundo o ministério, o submarino obtém energia do próprio reator nuclear, que nunca precisa ser reabastecido durante seus 25 anos de vida útil. Normalmente, um submarino dessa classe leva 120 tripulantes.