terça-feira, 14 de setembro de 2010

A nova fronteira marítima


Sem esperar a necessária concordância da Organização das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro decidiu expandir os limites de sua soberania sobre recursos do fundo do mar, incorporando à plataforma continental brasileira uma área de 238 mil quilômetros quadrados. É uma decisão unilateral que pode provocar reações internacionais.





A decisão é mais uma comprovação da pressa que tem o governo do PT em assegurar a soberania brasileira sobre áreas que concentram reservas consideráveis de petróleo sob a camada de sal depositada no fundo do oceano, para, desse modo, dar mais segurança ao investidor estrangeiro que esteja disposto a aplicar seus recursos na exploração do pré-sal, mesmo que à custa de eventuais contestações por outros países.



Por meio de uma resolução interministerial publicada na semana passada, o governo decidiu que nenhuma empresa ou Estado estrangeiro poderá explorar a plataforma continental sem sua autorização prévia. A resolução considera como plataforma continental toda a área que, em 2004, o Brasil propôs à ONU como sendo aquela na qual exerceria sua soberania.



A ONU, por meio da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), no entanto, aceitou apenas parcialmente a reivindicação brasileira, dela excluindo a porção sobre a qual o governo agora reafirma sua soberania.



O Brasil é um dos países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, conhecida como Convenção da Jamaica, de 1982. Essa convenção define três limites marítimos. No mais estreito deles, o mar territorial, de 12 milhas marítimas, a jurisdição do país é plena. Na Zona Econômica Exclusiva, o país tem jurisdição para agir em questões ligadas à alfândega, saúde, imigração, portos e circulação. A mais ampla, a plataforma continental, inclui o leito marítimo e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além de seu mar territorial. O limite da plataforma continental pode ser maior do que 200 milhas marítimas, se autorizado pela Comissão de Limites da Plataforma Continental da ONU.



No caso brasileiro, o órgão da ONU excluiu do pedido original um território do tamanho do Estado do Ceará, que abrange uma área ao norte do País, e outra que se estende das Ilhas Trindade e Martim Vaz até a fronteira sul do País.



No relatório que apresentou em 2007, e no qual rejeitou a inclusão dessas áreas na plataforma continental brasileira, a CLPC recomendou ao governo que apresentasse nova proposta. Em março do ano passado, o Brasil apresentou novas alegações em defesa de sua proposta original, mas a CLPC não mudou a decisão anterior.



É uma questão de grande interesse nacional. Os Campos Tupi, Carioca, Guará e Júpiter, na costa Sudeste-Sul do País, estão no limite da Zona Econômica Exclusiva, e há, em regiões um pouco mais afastadas da costa, mas na área reivindicada pelo Brasil como parte de sua plataforma continental, formações semelhantes àquelas nas quais se encontram petróleo e gás.



O potencial econômico do subsolo marítimo vai além do petróleo. O governo tem um programa específico para identificar esse potencial (Recursos Minerais da Plataforma Continental, Remplac) e os desafios técnicos da exploração. Há grande quantidade de cascalho e areia para a construção civil à profundidade média de 30 metros entre o Espírito Santo e o Maranhão. Mas há muitos minerais valiosos, como diamante, zircônio (utilizado no revestimento de reatores nucleares), ilmenita (utilizada na indústria Aeronáutica e aeroespacial) e potássio (de grande uso na indústria de fertilizantes).



Desde o ano passado, o governo coleta novos dados oceanográficos ao longo de sua margem continental, que devem fundamentar uma nova proposta à Comissão de Limites da Plataforma Continental.



Deveria, por isso, aguardar nova decisão da ONU, antes de expandir sua plataforma continental unilateralmente. A preservação dos interesses nacionais não pode ser feita sem a observância das normas e acordos internacionais, pois atitudes desse tipo tornam frágil a posição do governo.



Fonte: O Estado de S. Paulo

EUA planejam venda de US$ 60 bilhões em aeronaves militares a sauditas

Caças, helicópteros e sistemas antimísseis integram a negociação, que é parte da estratégia americana anti-Irã.


BBC/BRASIL



O governo americano deve oficializar nos próximos dias uma proposta de vender para a Arábia Saudita aeronaves militares no valor de US$ 60 bilhões (cerca de R$ 103 bilhões), no que já está sendo considerada como a maior venda de artigos bélicos americanos da história.




O negócio envolveria, segundo funcionários do governo citados pelo jornal americano The Wall Street Journal, 84 caças F-15 e mais de 140 helicópteros Apache e Black Hawk, além de outras aeronaves de menor porte.

De acordo com o jornal, a transação pode incluir ainda outros equipamentos para modernizar a Marinha saudita e seu sistema antimísseis balísticos, o que acrescentaria outros US$ 30 bilhões às negociações.




A Casa Branca não se pronunciou o oficialmente sobre o negócio, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.

Segundo o correspondente da BBC em Washington Paul Adams, a transação não deve ser barrada, já a venda de equipamentos militares para um país aliado é vista como parte de uma estratégia para fortalecer um governo árabe com quem os Estados Unidos têm boas relações, em contraposição às crescentes ameaças do Irã.




Por enquanto, ainda não há nada fechado sobre a venda adicional, apenas "conversações bilaterais discretas", segundo o Wall Street Journal, que cita fontes do governo americano.



O pacote incluiria navios de combate e um sistema de defesa conhecido como Thaad (Terminal High Altitude Defense, na sigla em inglês), além de equipamentos para modernizar os mísseis terra-ar Patriot para reduzir a ameaça dos foguetes iranianos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial representou o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica na cerimônia de lançamento da pedra fundamental da empresa brasileiro-ucraniana Alcântara Cyclone Space, realizada, no dia 9 de setembro, no Centro de Lançamento de Alcântara.




O evento foi presidido pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Machado Rezende, e contou com a presença de outras autoridades, dentre elas o embaixador da Ucrânia no Brasil, Igor Hrushkó; o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Ganem; e o prefeito de Alcântara, Raimundo Soares do Nascimento.



De acordo com um tratado de cooperação de 2003, a binacional ACS construirá e explorará comercialmente um sítio de lançamento em área do CLA, com a previsão de lançar o primeiro foguete da série Cyclone-4, em fevereiro de 2012.



Por meio do Comaer, o ministério da Defesa participa do Programa Espacial Brasileiro, com o desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites, pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço; e com os centros de lançamento de Alcântara e Natal, órgãos subordinados ao DCTA.



Durante a cerimônia, reafirmou-se, ainda, o compromisso social dos representantes públicos e privados com a comunidade alcantarense.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Discovery se prepara para decolar ao espaço pela última vez

A Discovery se prepara para decolar para o espaço pela última vez, depois que os técnicos reinseriram uma porca de separação principal que caiu na última sexta-feira.






Amanda Diller/NasaFrota de ônibus espaciais se aposentará em 2011O orbitador foi agora preso ao seu tanque externo de combustível e está programado para sua 39ª e última missão para a Estação Espacial Internacional em 1º de novembro.



Uma porca interna no lado esquerdo do ônibus saiu da posição e caiu para dentro do compartimento de popa durante os preparativos para o voo.



A decolagem da Discovery está prevista para ser o penúltimo lançamento antes de a frota de ônibus espaciais se aposentar em 2011.



O orbitador Endeavour está programado para se lançar ao céu em 26 de fevereiro. Esta deverá ser a 140ª e última viagem do programa.



Peça problemática



A Discovery foi rebocada do sua plataforma para o conjunto da Nasa do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, na quinta-feira.



Mas, depois de os técnicos conseguirem juntar um parafuso grande no sistema de separação no lado inferior direito da barriga da nave, uma porca interna saiu fora de posição e caiu.



Os parafusos garantem que o tanque de combustível se separa da nave após a embarcação atravessar a atmosfera.



O problema com a porca foi resolvido com êxito, no sábado, e no parafuso tinha sido reposicionado.



Ainda assim, houve um outro atraso, após a nave ser levada para o prédio da NASA com um dia de atraso por causa de uma válvula de água quebrada.



Missão final



Se tudo correr bem, a Discovery deve ser movida para a plataforma de lançamento em 21 de setembro e estar pronta para a decolagem em 01 de novembro.



A tripulação STS-133, liderada pelo comandante Steve Lindsey, vai entregar peças de reposição, suprimentos e um novo módulo à ISS.



Os astronautas planejam viajar para o Centro Espacial Kennedy em 12 de outubro. Eles irão, em seguida, participar de uma contagem regressiva de ensaio geral, alguns dias depois.



A Discovery deverá atracar na ISS em torno da 1:00 em 03 de novembro e voltar à Terra em 10 de novembro, desembarcando no Kennedy Space Center, em 12 de novembro.



Depois disso, a nave, a mais antiga em serviço, deve ficar em exposição pública, provavelmente no National Air and Space Museum em Washington DC.

Ministro da Defesa da República da China visita o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro

O Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) recebeu (8/9) a visita do Ministro da Defesa da República Popular da China, General-de-Exército LIANG GUANGLIE, e comitiva composta por Oficiais Generais da Força Terrestre, da Marinha e da Força Aérea do Exército de Libertação Popular, além de oficiais e de equipe de comunicação social daquele país.




Os visitantes assistiram a uma apresentação sobre o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro e do COMDABRA, ministrada pelo Comandante da unidade, Major-Brigadeiro-do-Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira.



A comitiva conheceu ainda a sala de Operações Correntes do Centro de Operações de Defesa Aeroespacial (CODA).





Fonte: COMDABRA

Brasil e China ampliam cooperação na área de Defesa

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o ministro da Defesa da República Popular da China, General-de-Exército Liang Guanglie, reconheceram que a paz e o desenvolvimento econômico e social representam os principais desafios de hoje, e exige aprofundamento na cooperação internacional. A avaliação conjunta dos ministros foi feita nesta quarta-feira (08/09) em visita oficial ao Brasil, no Quartel General do Exército.




Diversos temas das relações bilaterais foram tratados durante o encontro. No âmbito da defesa, ambas as partes concordam que o fomento à cooperação constitui importante instrumento para a consecução desses objetivos. “As mudanças de governo no Brasil que se realizarão em janeiro não alterarão de forma alguma a intensificação, o fortalecimento e o aprofundamento de nossas relações”, disse o ministro Jobim em seu discurso.



Ao final do encontro, os ministros fizeram um balanço das ações desenvolvidas nas relações bilaterais de defesa e reconheceram que essa afinidade entre as Forças Armadas constitui componente importante da Parceira Estratégica entre China e Brasil.



No entendimento dos ministros, a troca de visitas de delegações militares deverá ser intensificada. O reforço de cooperação em áreas de formação de pessoal, treinamento e aprendizado da língua portuguesa, entre outros programas, deve ser realizado intensamente. Os ministros confirmaram ainda a realização da segunda reunião do Comitê Conjunto China-Brasil no Brasil, em 2011.



Conforme o comunicado conjunto, o “intercâmbio e a cooperação entre os dois países nos assuntos de defesa e segurança favorecem o enriquecimento da Parceira Estratégica entre os dois países e o maior desenvolvimento das relações bilaterais”.



O Ministério da Defesa outorgou a medalha Ordem do Mérito da Defesa, comenda no Grau de Grã-Cruz, ao General-de-Exército Liang Guanglie.



Em seu discurso, Jobim declarou que os compromissos do Brasil e da China aprofundam-se quanto à segurança e à estabilidade mundial. “O Brasil tanto quanto a China tem como compromissos o desenvolvimento de seus povos e também o compromisso internacional com a paz”.

domingo, 12 de setembro de 2010

O EC 725 da helibras


O EC 725 é um helicóptero biturbina médio da classe de 11 toneladas, com performance garantida pela já experiente família Super-Puma/Cougar, que conta com mais de 550 unidades fabricadas e um total de horas de vôo acima de 2.300.000.


O EC 725 possui excelente reserva de potência, sendo um helicóptero rápido com grande alcance de capacidades. Tem grande volume para carga e acomodações permitindo diversificado lay-out de transporte de tropas para até 29 combatentes, além dos 2 pilotos.

Desenvolvido pela Eurocopter com avançadas tecnologias, inclui projeto modular dos conjuntos mecânicos, o uso intensivo de materiais compostos, agrega o estado-da-arte em aviônicos, incluindo LCD Multi-funções, Sistema de Monitoramento do Veículo e Sistema de Controle Automático de Vôo – AFCS.

O EC 725 também incorpora a nova geração de turbinas TURBOMECA Makila 2A, motorização esta que proporciona elevado desempenho e máxima segurança, graças a sua total redundância com duplo canal no sistema FADEC - Full Authority Digital Engine Control.

COUGAR AS 532 AL

Esta é a versão "alongada" da família Cougar. Este helicóptero pode transportar 25 combatentes ou 6 feridos em macas, e mais 10 passageiros.


Como as outras versões, pode levantar 4,5 toneladas no gancho. O AS 532 AL pode ser equipado com o sistema "Horizon'' de monitoramento do campo de batalha.

A versão AL é a versão armada e pode ser equipada com metralhadoras montadas em casulos laterais e armamentos axiais como canhões de 20 mm ou lança-foguetes 2 x 19 – 2,75”.

Várias Forças Armadas optaram pela instalação VIP para transporte de autoridades governamentais.

COUGAR AS 532 SC

Esse helicóptero é a versão naval da família Cougar, equipado com 2 turbinas Turbomeca Makila 1A1. Suas principais missões são: Guerra anti-superfície (ASUW), equipado com mísseis AM 39. Guerra anti-submarino (ASW), com sonar de profundidade variável e torpedos. Patrulhas marítimas de Busca e Salvamento. O Cougar AS 532 SC pode ser equipado com arpão para fixação rápida por ocasião de pouso sobre o deck de navios e pode ser operado facilmente no mar com máxima segurança.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Portugal deve comprar seis aviões cargueiros da Embraer

A previsão é que o primeiro voo do cargueiro da Embraer ocorra em 2014, com entrada em serviço no final de 2015




SÃO PAULO - Portugal manifestou nesta sexta-feira, 10, a intenção de comprar seis cargueiros KC-390, avião militar em desenvolvimento pela brasileira Embraer. Assim, o total de vendas encaminhadas da aeronave já chega a 52 unidades, com valor potencial da ordem de US$ 4 bilhões.



A previsão é que o primeiro voo do cargueiro da Embraer ocorra em 2014, com entrada em serviço no final de 2015.



Os ministros da Defesa do Brasil e de Portugal, Nelson Jobim e Augusto Santos Silva, assinaram nesta sexta declaração de intenções relativa à participação dos portugueses no desenvolvimento do KC-390, que será usado para transporte militar.



"O acordo marca o início das negociações para a entrada de empresas portuguesas no projeto e na fabricação do novo avião, bem como para a futura aquisição de seis aeronaves para equipar a Força Aérea Portuguesa", informou a Embraer em comunicado à imprensa.



As ações da Embraer avançavam 1,06% às 16h00, para R$ 11,42. No mesmo horário, o Ibovespa tinha oscilação positiva de 0,11%.



De acordo com o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, os estudos preliminares para o KC-390 foram concluídos e "estamos avançando na definição da configuração final da aeronave e dos principais fornecedores".



Antes de Portugal, o Chile e a Colômbia assinaram acordos com a Embraer para futura aquisição de seis e 12 unidades do KC-390, respectivamente. Além disso, a Força Aérea Brasileira (FAB) pretende comprar 28 aeronaves para renovação da frota.



A Embraer não divulgou o preço do KC-390, mas já informou querer um terço do mercado global de cargueiros estimado em 700 unidades em 15 anos, o que significaria receita de US$ 18 bilhões para a fabricante brasileira.



Com base nesses números, é possível chegar a um valor médio por cargueiro perto de US$ 80 milhões. Assim, o valor potencial das vendas das 52 unidades seria de pouco mais de US$ 4 bilhões.



(Reportagem de Cesar Bianconi)

China pretende lançar nova sonda para Lua ainda neste ano



Ilustração da sonda Chang'e-1, que partiu em 2007, feita pela Nasa. Divulgação






A China lançará sua segunda missão de exploração lunar ainda em 2010, impulsionando o esforço do país para ascender como uma potência espacial e, um dia, tornar-se capaz de realizar pousos lunares, informa a mídia estatal.




Obama pede 'uso responsável' do espaço e propõe cooperação intrernacional



Um engenheiro que supervisiona o programa chinês de exploração lunar, Wu Werein, disse que o trabalho na sonda Chang'e-2 "prossegue como esperado", diz o jornal Diário do Povo.



"Ela está agora no estágio de testes pré-lançamento e preparativos, e o plano é realizar um voo de teste até o fim do ano", disse Wu, segundo o diário.



A Chang'e tem o nome de uma deusa mitológica chinesa que voou para a Lua. Uma missão bem-sucedida marcaria mais um avanço no plano chinês de rivalizar com EUA e Rússia em termos de exploração espacial.



Em 2003, a China se tornou o terceiro país, atrás de Rússia e Estados Unidos, a demonstrar a capacidade de enviar um ser humano ao espaço por meios próprios.



Autoridades chinesas dizem estar estudando o envio de astronautas à Lua entre 2025 e 2030. A China enviou sua primeira sonda orbital à Lua, a Chang'e-1, em outubro de 2007.



O engenheiro Wu disse que a Chang'e-2 chegaria 15 km da superfície lunar, testando a tecnologia necessária para a realização de um pouso não-tripulado que pode acontecer por volta de 2013.



O temor de uma corrida armamentista espacial entre EUA, China e outras potências aumentou desde que os chineses usaram um míssil para abater um de seus próprios satélites, em janeiro de 2007.

Caças AMX da Itália atingem a marca de 1.500 horas de voo no Afeganistão

As aeronaves de caça AMX da Força Aérea Italiana (AMI) destacadas em Herat, no Afeganistão, registraram mais de 1.500 horas de voo, em cerca de 600 surtidas, desde o dia 7 de novembro de 2009.








Uma vista aérea da Base Aérea em Herat, no Afeganistão, mostrando dois caças AMX, uma aeronave C-130 Hercules e os membros do Esquadrão Black Cats formando o nº 1500. (Foto: AMI)

As quatro aeronaves do Grupo Tarefa ‘Black Cats’ são parte da Força Tarefa Aérea Conjunta (JATF), e são utilizados basicamente para missões ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) em apoio as forças aliadas e da Itália pertencentes a ISAF.



Durante suas missões operacionais, as aeronaves tem mostrado uma grande versatilidade nas operações completadas durante o dia e noite graças a tecnologia de seus pods RecceLite e aos óculos de visão noturna (NGV) utilizados pelos pilotos. Esses sistemas permitiram que as aeronaves explorassem cerca de 1.000 locais e gerassem cerca de 10.000 fotografias para análise e distribuição para os analistas de imagens da Força Aérea Italiana.




O Major Fabio Traversa, comandante dos ‘Black Cats’, destacou que “a avançada tecnologia trazida pelas aeronaves, as quais os pods tiveram a habilidade de transmitir as imagens em tempo real para as tropas no solo, em várias ocasiões contribuiram para uma resolução favorável de situações táticas perigosas.”

Começa hoje a venda de ingressos para 'Tropa de Elite 2'

Os cinemas do Grupo Severiano Ribeiro/ Kinoplex dão início nesta quinta-feira (9) à venda antecipada de ingressos para 'Tropa de Elite 2'. O filme do diretor José Padilha tem no elenco Wagner Moura, André Ramiro, Maria Ribeiro, Milhem Cortaz e Seu Jorge.






Bento Marzo/DivulgaçãoNascimento volta como secretário de segurança

A compra, válida para todo o Brasil, pode ser feita pelo site www.kinoplex.com.br, ou nas bilheterias dos cinemas.



Continuação de um dos filmes de maior sucesso do cinema nacional em 2007, o longa mostrará o crescimento do Batalhão de Operações Especiais do Rio (Bope) e trará o capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura, 13 anos mais velho, como secretário de Segurança Pública, O filme tem estreia prevista para o dia 8 de outubro.

Planetas gigantes e quentes podem ter vida curta, diz estudo

A maioria dos "Jupíteres quentes" que os astrônomos buscam em aglomerados de estrelas provavelmente já foram destruídos há tempos, diz artigo aceito para publicação no Astrophysical Journal. Os autores, John Debes e Brian Jackson, da Nasa, levantam a hipótese para explicar por que nenhum planeta de trânsito - mundos que cruzam a linha de visão entre suas estrelas e a Terra - jamais foi observado em aglomerados estelares.






NasaIlustração do planeta sendo destruído pela gravidade estelarA pesquisa prevê que a busca por planetas atualmente em curso com a missão Kepler terá mais sucesso em aglomerados jovens. "Planetas são difíceis de achar", disse Jackson, em nota. "E nós descobrimos mais um motivo para isso".



Quando astrônomos começaram a buscar planetas nos aglomerados globulares de estrelas, há cerca de uma década, havia a esperança de que muitos novos mundos fossem encontrados. Esperava-se que uma busca realizada no aglomerado 47 Tucanae, por exemplo, encontrasse pelo menos uma dezena de planetas entre 34.000 estrelas candidatas. Mas nada foi achado.



Segundo Debes, a grande maioria dos mais de 450 planetas encontrados fora do Sistema Solar estão em órbita de estrelas solitárias, fora dos aglomerados.



A grande densidade de estrelas nos aglomerados sugere que os planetas podem ser arremessados para fora de seus sistemas solares pela gravidade de astros próximos. Além disso, os aglomerados se mostram pobres em "metais" - astronomicamente, o termo se refere aos elementos químicos mais pesados que o hélio - que são a matéria prima dos planetas.



Debes e Jackson propõem que Jupíteres quentes - planetas gigantes que têm órbitas muito próximas a suas estrelas - são rapidamente destruídos. Nessas órbitas estreitas, a atração gravitacional entre estrela e planeta reduz a energia da órbita planetária, o que faz com que o planeta chegue cada vez mais perto do astro. Ao longo de bilhões de anos, o planeta acaba mergulhando na estrela ou destroçado por ela.

Água interagiu com a superfície de Marte até tempos modernos

Dados da sonda Phoenix, que atuou perto do polo norte de Marte em 2008, sugere que água em estado líquido interagiu com a superfície marciana ao longo da história do planeta, e até tempos modernos. A pesquisa também oferece evidência de que Marte teve atividade vulcânica até poucos milhões de anos atrás.






NasaParte da instrumentação da sonda Phoenix, já coberta de areia marcianaEmbora a Phoenix não esteja mais operando, cientistas continuam a analisar os dados reunidos pela missão. As descobertas anunciadas nesta semana, na revista Science, baseiam-se em informações sobre o dióxido de carbono que compõe 95% da atmosfera do planeta.



"Dióxido de carbono atmosférico é como um espião", disse, por meio de nota, o cientista Paul Niles, da Nasa. "Ele se infiltra em cada pedaço da superfície, e pode indicar a presença de água, e sua história".



A Phoenix mediu em detalhes os isótopos de carbono e oxigênio da atmosfera marciana. No artigo da Science, Niles explica a proporção dos isótopos estáveis e sua implicação para a história do planeta.



"Isótopos podem ser usados como uma assinatura química para nos dizer de onde uma coisa veio, e que tipos de eventos experimentou", acrescenta ele.



Essas assinaturas químicas sugerem que água em estado líquido existiu principalmente em temperaturas próximas ao congelamento, e que sistemas hidrotermais, como nascentes de água quente, foram raras durante o passado marciano.



As medições do dióxido de carbono também revelam que Marte foi um planeta muito mais ativo no passado do que se imaginava. Os resultados implicam que Marte repôs sua atmosfera de CO2 em um período relativamente recente, e que o dióxido de carbono reagiu com o líquido na superfície.



O fato de Marte ter baixa gravidade e não contar com, um campo magnético faz com que a atmosfera de Co2 se perca lentamente para o espaço. O processo favorece a perda do isótopo mais leve, o carbono 12, em comparação com o carbono 13. Se a perda estivesse ocorrendo sem reposição, a taxa de C-12 para C-13 seria muito mais baixa que a medida pela Phoenix.



Isso sugere que a atmosfera marciana foi reabastecida por meio de vulcões, e num tempo geologicamente próximo.



No entanto, a assinatura vulcânica não aparece quando se avalia a proporção de dois outros isótopos, oxigênio 18 e oxigênio 16, que também compõem o CO2 marciano. Isso indica que o dióxido de carbono reagiu com água no passado recente, e acabou enriquecido em O-18.



Fonte     Estadão

IMAGEM: Orion da FAB em testes na Espanha

O P-3AM, matrícula 7203, visto durante testes de voo próximo em Madri, na Espanha. (Foto: Ruben Galindo Verdugo / AviationCornet.net)


Imagem de uma aeronave Lockheed P-3AM Orion destinada para Força Aérea Brasileira (FAB) durante um voo de testes na unidade da EADS de Getafe, em Madri, Espanha.






A foto feita no dia 15 de julho de 2010, mostra a aeronave ainda sem a pintura definitiva, com a cor amarela do “primer” aplicada.



A Força Aérea Brasileira deverá receber três aeronaves ainda esse ano, e as seis restantes sendo entregues quatro em 2011 e duas em 2012. Todas as nove aeronaves serão atribuídas ao 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação da Força Aérea Brasileira (Esquadrão de Patrulha Orungan), sediado em Salvador (BA).