terça-feira, 17 de agosto de 2010

Os trabalhos de desenvolvimento do FOG-MPM ou MAC-MP

Vista lateral do FOG-MPM mostrando detalhe da saída de gases do motor. Os gases quentes não podem entrar em contato com a fibra ótica para evitar danificar e partir o fio. O FOG-MPM é um míssil guiado por fibra ótica bastante simples. Tem uma cabeça de busca por TV fixa e um motor foguete. Não usa GPS para guiagem de meio curso como os outros mísseis FOM da mesma capacidade.



Os trabalhos de desenvolvimento do FOG-MPM ou MAC-MP (Fiber Optic Guided Multi Purpose Missile - Míssil Anti-Carro de Múltiplos Propósitos) foram iniciados em 1985 pela AVIBRAS e revelado em 1989. O programa foi feito com fundos da própria empresa e com todos os componentes produzidos no país. Em 1989 foram realizados três lançamenos com um total de 8 até 1992 durante os testes.




O míssil tem um comprimento de 1,50 metros, 180 centimetos de diâmetro, peso de 33kg (24kg inicialmente), alcance de 10km que depois foi estendido para 20km em versões posteriores. A velocidade é de 150-200m/s e voa em uma altitude de cruzeiro de 200m. A cabeça de guerra tipo carga oca e pode penetrar 1.000mm de blindagem homogênea. Um "piloto" pode ser habilitado em 8 horas no simulador feito pela própria Avibras.
Lançamento de um FOG-MPM. O míssil sofreu críticas por ter um motor foguete que lança muita fumaça e por isso tem uma assinatura visual muito grande.





Versão naval terá altitude de cruzeiro de menos de 150m e alcance de 20km. Na década de 80 a Avibras estava oferecendo o míssil US$30 mil cada para um lote de 1.000 mísseis. Uma versão com alcance de 60km foi apresentada em julho de 2001.

Funcionamento auto-explicativo do FOG-MPM no campo de batalha. Os alvos são um carro de combate e um helicóptero. Após o lançamento o míssil sobe até 150-200m e o operador toma o controle do míssil que voa a velocidade subsônica até o alvo que é atacado pelo alto(parte menos blindada). A 200m/s um FOG-MPM leva 25 segundos para atingir 10km. Nesse intervalo de tempo um helicóptero desloca 1km a 150km/h e um veículo desloca 300m a 40km/h. É necessário um bom sistema de vigilância, reconhecimento e aquisição de alvos para evitar disparos as cegas e melhorar o aproveitamento do potencial do sistema. Oito mísseis podiam ser facilmente instalados em


um veículo 4x4 de 3/4 toneladas. O sistema só precisa de dois operadores.

lançador astros III da avibras
Em breve a Avibras deve apresentar o Astros III para lançar os missil de nova geraçao FOG-MPM de EMPREGO GERAL
NOVO MISSIL DA AVIBRAS ALCANCE
de 120 KM FOG-MPM AGORA COM GPS -TERMINAL FURTIVO A RADAR

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

NASA quer enviar parte da Estação Espacial para explorar asteroide

Nave tripulada para asteroide




Uma missão da NASA para enviar uma sonda robótica para coletar e trazer para a Terra amostras de um asteroide já está em andamento.



Mas, depois que Barack Obama cancelou o retorno à Lua, há uma grande expectativa pela definição da participação de astronautas humanos na exploração espacial das próximas décadas.



Sem os recursos financeiros e técnicos, pelo menos a curto prazo, para uma missão a Marte, e sem interesses imediatos em retornar à Lua, tudo indica que o homem fará sua primeira excursão ao espaço externo em uma missão tripulada a um asteroide.



Reciclagem espacial



E, a depender dos planos do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, o retorno dos voos tripulados poderá marcar também a inauguração da reciclagem espacial.



A ideia é converter um dos laboratórios da Estação Espacial Internacional no corpo principal de uma nave tripulada.



A Estação Espacial tem vida útil projetada até 2020. Ainda que poucos acreditem que ela seja totalmente desativada então, faz muito sentido pensar em usar suas partes ainda utilizáveis em outras missões.



A conversão de um de seus vários laboratórios, segundo Brian Wilcox, da NASA, é uma opção totalmente factível, mesmo que outras partes da Estação permaneçam operacionais.



A proposta consiste no aproveitamento do Tranquilidade, o último laboratório a ser instalado na Estação Espacial, em Fevereiro deste ano. Além de ser o mais novo - e, portanto, o mais atualizado tecnologicamente - o laboratório tem dois portos de atracação, que podem ser utilizadas para conectar duas pequenas naves auxiliares.



É também neste laboratório que está instalada a Cúpula, um conjunto de janelas para observação do espaço que permitiria aos astronautas exploradores olhar por onde andam.





Ao chegar ao asteroide, os astronautas poderiam usar as naves auxiliares para estudá-lo de perto e coletar amostras com o auxílio de braços robóticos. [Imagem: NASA]Ao chegar ao asteroide, os astronautas poderiam usar as naves auxiliares para estudá-lo de perto, coletar amostras com o auxílio de braços robóticos, ou eventualmente pousar nele, embora isso complique e encareça muito a missão.



O grande atrativo da proposta é que, ao dispensar o lançamento da parte principal da nave, que já está em órbita, a missão poderia ficar muito mais barata. Além disso, o módulo Tranquilidade poderia ir sendo adaptado aos poucos para se transformar no corpo principal da nave exploradora de asteroides.



A montagem final da nave no espaço também seria facilitada com a utilização dos vários robôs da Estação Espacial.




Ao girar uma ao redor da outra, cria-se um ambiente de gravidade artificial dentro das naves, aumentando o conforto dos astronautas e reduzindo o impacto da viagem sobre sua saúde. [Imagem: NASA]Gravidade artificial



Uma segunda ideia apresentada por Wilcox, consiste em uma configuração parecida com a da nave Discovery do livro 2001, Uma Odisseia no Espaço, de Arthur Clarke.



Duas naves seriam conectadas nas extremidades de uma longa viga metálica, de algumas centenas de metros de comprimento. Ao girar uma ao redor da outra, seria criado um ambiente de gravidade artificial, aumentando o conforto dos astronautas e reduzindo o impacto da viagem sobre sua saúde.



Segundo os cálculos dos engenheiros, as naves deverão girar a uma velocidade de algumas dezenas de metros por segundo, o que seria suficiente para gerar uma gravidade semelhante à da Terra.



A apresentação, feita durante uma conferência realizada pela NASA em Washington, consiste apenas em um conceito. Outros ainda serão apresentados durante o evento, que termina nesta quinta-feira.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Os Estados Unidos podem lançar um ataque com mísseis ao Irã, em outubro

A probabilidade de uma agressão belica dos Estados Unidos contra o Irã está crescendo a cada dia, uma vez que poderia ser levado a cabo um bombardeio com misseis sobre a República Islâmica nas três primeiras semanas de outubro. Esta previsão foi feita pelo diretor do Instituto de Problemas da Globalização Mikhail Delyagin, em seu discurso de 29 de julho em Yekaterinburg, informa “Rus Business News”.




Na sua opinião, o aumento da ameaça é condicionado por dois fatores. Os Estados Unidos não podem permitir a existência de armas nucleares no Irã, sobre o qual não exercem nenhuma influência. Enquanto isso, a República Islâmica desenvolverá esta arma em 2011, ou até 2012. Além disso, a decrescente popularidade de Barack Obama o obriga a dar um passo indispensável na véspera das eleições programadas para o Congresso. O ataque ao Irã e o aumento da disposição patriotica dos americanos, prevê M. Delyagin dará aos democratas os votos em novembro de 2010.



De acordo com a avaliação de um economista bem conhecido da Rússia, os Estados Unidos não podem usar armas de precisão no calor, e é por isso que temos de esperar até Outubro. Neste momento, Israel estará disposto a usar armas nucleares contra os muçulmanos iranianos.



A China, que recebe do Irã entre 7% e 9% das suas necessidades de petroleo, pode colocar impecilhos a uma guerra atômica na área, Pequim não se pode dar ao luxo de perder um fornecedor de energia desse tamanho, e a Rússia não está disposta a aumentar o fornecimento de petróleo para o Leste, no volume necessário sem a infra-estrutura necessária.



Com um movimento cauculado na península coreana, onde a China está envolvida como um juiz de arbitragem nas relações entre os dois países, a situação pode se reverter, já que a China dispõe de uma maior influência sobre a posição da Coreia do Norte. Se Pyongyang iniciar no Outono uma escalada bélica, os Estados Unidos teram que concentrar seus esforços, incluindo os militares, em apoio a Coreia do Sul.



Fonte:Rus Business News


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BOMBA GUÍADA POR GPSBOMBAS PLANADORA DE ATAQUE ESTENDIDO MISSIL DE CRUZEIRO   OPÍNÍÃO DO BLOG- Agrande, capacidade dos -EUA FAZER UM.. ATAQUE-EM OUTUBRO AOS IRÃNIANOS, NÃO SERIA POR CAUSA DO CALOR.. JA QUE OS MÍSSÍL É GUÍADOS POR SATELÍTES.. E A BOMBAS GUIADAS POR -GPS..O ECONOMISTA RUSSO NÃO ENDENDE DE GUERRA 1- BOMBAS GUÍDAS POR GPS MUÍTO PARECÍDA COM AS DA MECTRON MISSIL DO TÍPO MAR-1 PARA DESTRUIR, RADAR DEPOS- BOMBAS GUÍADAS COM GPS PARA DESTRUIR OS MÍSSÍL EM TERRA É BOMBAS PLANADORA ANTI BANK PARA -DESTRUÍR- LABORATORÍO SECRÉTO DO IRÃN MISSIL DE CRUZEÍRO.. DO TIPO MATADOR DA AVIBRAS LANÇADO POR ARTILHARIA TERRESTRE QUÉ UMA OPÍNÍÃO SERIA UM DEZASTRE CONPLETO O SISTEMA DE DEFESA DO IRÃN SERIA DESTRUIDOS MAIS COMO CONTER A RADIOTIVIDADE DETER LOCAL??   ATAQUE AERÍA.. VEJA AS, FOTO DO TIPO DE ARMAS  DEFESA ANTI AERIA DO IRÃN

A IMBEL prepara uma nova versão do MD97L, com muitas novidades

IMBEL-CALIBRE 7.62-CarRos, leitores da para imaginar que a imbel esta projetando um fuzil novo- na verdade e o mesmo fuzil MD97- na versão com trilho Picatinny como o IA2 MD97 E BOM LENBRA QUE A IMBEL fornce fuzil de varias versão como o 5.56 MD97 na versão digital-A IMBEL prepara uma nova versão do MD97L, com muitas novidades. Após ouvir a opinião de vários usuários e analisar os problemas apresentados nos lotes anteriores, um novo MD97L encontra-se em fase de preparação de protótipos. Será um fuzil construído em duralumínio 7075T, como os Colt M16 norte-americanos, que agora terá uma coronha rebatível com comprimento e apoio da bochecha reguláveis, como se vê nos fuzis FN SCAR. Estudos ergonômicos realizados ditaram o desenho de uma nova empunhadura, mais confortável para o atirador, além de novos reténs de carregador e ferrolho, mais acessíveis e de fácil manuseio. O guarda-mão frontal terá diversos trilhos Picatinny para comportar múltiplos acessórios, e a tampa da caixa de culatra receberá um trilho Picatinny integral por toda sua extensão, e não apenas duas pequenas porções como se vê na versão atual. Para sanar o problema de marcação das espoletas, que diversos policiais mencionaram, será utilizado um novo percussor feito de titânio e uma mola para retorno do percussor à retaguarda. VERSÃO DO MD97 -7.62 bom e que os leitores fique atento para falsas informasãos sim ove grande modificaçao no fuzil mais ser trata do MD97 IA2 COM KIT PICATINNY 




SNB

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Os UAV dominam a Vigilância e a Designação de Alvos

A USAF está reintroduzindo o seu UAV furtivo (“stealth”) RQ-170 em operações no Afeganistão, e Israel está usando seus UAV de alcance estratégico para observar, designar e atacar contrabandistas no Mar Vermelho.




A última mudança é que a Ala de RQ-170 Sentinel da USAF voltou ou está retornando ao Afeganistão, dotada da capacidade de vídeo “full-motion” que os comandantes das forças terrestres têm requerido, como incremento de capacidade para as ações continuadas de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) no país.



Durante a última entrevista como chefe de inteligência da Força Aérea, em 02 de agosto, o tenente-general Dave Deptula disse, em resposta a uma pergunta sobre a necessidade contínua de sigilo sobre o RQ-170: “Eu não posso te dizer, [mas] o fato é que temos lá uma aeronave furtiva pilotada remotamente.”



Quanto à forma como a Força Aérea consegue suportar uma força considerável de UAV com um programa de aquisição regular, sem incorrer nos custos punitivos que têm acompanhado os projetos “stealth” no passado, Deptula explicou: “Esse tipo de pergunta é exatamente o que estamos abordando agora, quando estamos desenvolvendo um documento de requisito inicial para a próxima geração de aviões pilotados remotamente.”







Operações dos Heron



O segundo item de nota é o uso dos UAV de longo alcance da Força Aérea Israelense – quer seja o Heron 1 ou o Heron 2 – nas operações transfronteiriças contra os contrabandistas, como parte do esforço contínuo para interceptar carregamentos de armas na região do Mar Vermelho.



Já existiu carga destinada ao Hamas e Hezbollah transportada por trem (via Turquia), por aviões (via Tailândia) e navios (através da Síria e Egito), as autoridades israelenses disseram para a Aviation Week. As armas eram provenientes da China, Espanha, Coréia do Norte e do Irã.



“Essa transferência, por mar, terra e ar permitiu ao Hezbollah ter hoje uma capacidade estratégica com foguetes e mísseis”, disse um planejador estratégico sênior das Forças de Defesa de Israel (IDF).



“Agora há o Scud que, em princípio, pode atingir a Jordânia e o Egito. [Grande variedade de] armas foram transferidas para o Hezbollah pela Síria e pelo Irã, através das Qods (Forças Especiais do Irã). Existem vários locais de armazenamento na Síria que pertencem ao Hezbollah.”



Durante uma incursão no Sudão contra dois comboios de caminhões transportando mísseis Fajr 5 provindos das Forças Qods do Irã, foram usados: um Eitan/Heron 2, da Israel Aerospace Industries, como plataforma remota de vigilância e orientação; enquanto os UAV Elbit Hermes 450 serviram como plataforma de disparo de mísseis, de acordo com reportagem do The Times de Londres, de 29 de maio de 2009.



Analistas discordam



Alguns analistas norteamericanos discordam sobre os detalhes da missão. Eles dizem que o artigo do The Times se refere a uma suspeita de ataque israelense no início de 2009.



“A utilização de Heron [2] como uma plataforma de força aérea israelense seria problemática porque estes não tinham entrado formalmente em serviço na IAF até o início deste ano”, disse um dos analistas.



“Além disso, eu não vi nenhuma confirmação de que o Heron [2] tivesse sido armado. Ele é suspeito de ser capaz de ser armado, mas não há confirmação física.



“Os Eitan poderiam ter sido usados para reconhecimento… foram utilizados antes que nós soubéssemos deles, mas o uso do Hermes como UAV de combate simplesmente não faz sentido quando você já tem recursos de asa fixa envolvidos, com todo o seu poder de fogo”, diz ele.



“Tudo o que eu vi reforça que estes ataques foram feitos por caças de asa fixa como o F-15I e F-16I. Pode ter havido reconhecimento realizado pelos UAV, mas acho que o Heron 1 básico teria sido suficiente para cumprir a missão”.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

MAR-1míssil tático do tipo ar-superfície, anti-radiação de médio alcance

Em 1998 foi iniciado o programa para desenvolvimento de um míssil anti-radiação para equipar as aeronaves A-1 (AMX) da FAB, sendo esperado para 2008 o fim do seu desenvolvimento.




Desde o início o programa foi conduzido pelo CTA (Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial), juntamente com a empresa Mectron, também de São José dos Campos, e atualmente se encontra na fase de ensaios. Segundo divulgação da FAB, já teriam sido realizados os ensaios de separação com a aeronave A-1B do GEEV (Grupo Especial de Ensaios em Vôo) CTA.



Uma análise em cenário simulado mostrou que a cabeça de busca do MAR-1 tem condições de detectar um radar de baixa potência (no caso um diretor de tiro Skyguard) a distâncias maiores que 500 km.



Durante esta fase de desenvolvimento em que se encontra, constatou-se que uma das limitações para o emprego do MAR-1 é a definição da distância aeronave-radar, parâmetro imprescindível para um lançamento com sucesso. Tal fato pode ter levado seus desenvolvedores a reavaliarem alguns conceitos.



Uma das maiores dificuldades encontradas foi a falta de uma plataforma girométrica nacional (sistema de navegação que “pilota” o míssil enquanto este procura o alvo durante seu vôo) disponível para o míssil. Tal tecnologia é suscetível a embargos por razões políticas e estratégicas pelos países que dominam.



Para isso foi necessário um projeto, começando praticamente do zero, de um Bloco Girométrico Miniaturizado a Fibra Óptica com três eixos ortogonais que fornecessem ao computador de bordo as informações necessárias junto aos acelerômetros, garantindo precisão ao míssil.



O projeto deste subsistema foi financiado pelo FINEP e conduzido pelo IEAv (Instituto de Estudos Avançados do CTA) e Mectron. Aparentemente foi concluído.



Um outro óbice surgiu em 1999 quando o governo brasileiro tentou efetuar uma compra de antenas espirais e alguns outros sistemas para o desenvolvimento da cabeça de busca do MAR-1 em um fabricante de Las Vegas, porém o governo americano vetou a compra alegando que "não é interessante para a defesa americana o Brasil introduzir armamentos anti-radiação nessa região". Diante deste obstáculo, o CTA se viu com apenas uma alternativa: desenvolver localmente a cabeça de busca. Este subsistema então foi desenvolvido e testado com simuladores de emissões TS-100+ da Excalibur Systems (0,5 a 18 GHz) e aeronaves HS-125 da Divisão de Ensaios em Vôo do CTA, sabe-se inclusive que foi estudado pela FAB a instalação de sensores semelhantes nas aeronaves de patrulha P-95.



É provável que estejam sendo desenvolvidos duas cabeças de busca para o míssil, cada uma para certa faixa de freqüências dos radares alvos. Elas poderiam ser trocadas de acordo com o radar a ser atacado.



Inicialmente esperava-se que o MAR-1 fosse derivado do MAA-1, com as devidas adaptações nos sensores e aparência semelhante ao americano AGM-122 Sidearm, o que se mostrou equivocado quando da divulgação das primeiras imagens do míssil. Sua espoleta de proximidade foi (ou está sendo) desenvolvida pela empresa Opto Eletrônica de São Carlos que também participa do programa CBERS no qual será responsável por fabricar a câmera MUX para o satélite CBERS-3 capaz de gerar imagens de 20 metros de resolução, e do desenvolvimento de óculos de visão noturna (OVN) para o Exército Brasileiro, além de lentes, espelhos e espoleta de proximidade para o míssil MAA-1 e MAA-1B.



Quanto ao alcance que havia sido divulgado na imprensa especializada, que dava números de 25 km para um lançamento a 30 mil pés, a Mectron informa: “Isto está totalmente fora da realidade, são dados de um estudo aerodinâmico que não foram atualizados. O alcance atual, demonstrado em testes, é muito, mas muito maior que isso, e vamos melhorá-lo ainda mais. Para que se possa ter uma idéia, há pouco tempo efetuamos um teste com um novo motor que era tão potente que derreteu o bocal de exaustão e a porção traseira do míssil, fazendo com que tivéssemos que reprojetar tudo. Agora, um número real e definido eu não posso fornecer. É sigiloso”.



Segundo o Brigadeiro Bueno, da Aeronáutica, vários países já solicitaram informações sobre o míssil.



O MAR-1 será empregado no contexto de guerra eletrônica, na função de supressão da defesa aérea inimiga.



Características

Alcance Mais de 60km a 30 000 pés de altitude.

Velocidade de lançamento Mach 0,5 a Mach 1,2

Ângulo de apresentação Lóbulos laterais da antena do radar detectado

Ângulo de visada 60°

Comprimento total 4.030 mm

Diâmetro 230 mm

Massa total 274 Kg

Cabeça de Guerra 90 Kg

Guiagem Passiva

Espoleta Ativa a laser

Fabricante Mectron Indústria e Comércio

sábado, 7 de agosto de 2010

Projeto de Missil é Foquete da avibras

 Projeto do missil de cruzeiro brasileiro vira Realidade só com ajuda do governo é das exportaçao do produto para países que o Brasil tem contrato de exportaçao com a malasia arabia saudita e os demais paises. Na verdade o lançador é um projeto do pré-sal o sistema de missil e com o foquete misil da britanite que deve ser lançado no ano de 2014

EMBRAER KC-390 O CARGUEIRO MILITAR TÁTICO

A FAB destinou US$ 1,3 bilhão para o projeto. O valor cobre todas as atividades de concepção, desenvolvimento, ensaios, certificação e preparação para a produção.






Em 21 de julho de 2010, a FAB assinava com a Embraer uma carta de intenção de compra futura no disputado e badalado 47º Show Aéreo de Farnborough, no Reino Unido.





Serão inicialmente encomendados 28 cargueiros KC-390. A expectativa é que o primeiro voo do avião ocorra em 2014, com sua entrada em serviço no final de 2015.





Há comentários em Brasília de que esses 28 aviões KC-390 seriam somente um primeiro lote, pois a FAB estaria pretendendo incorporar entre 60 e 80 KC-390 em basicamente um modelo, para atender às suas necessidades. Poderá ser até mais que isso, dependendo de outras variantes dele que possam ser desenvolvidas.





Segundo a Embraer (pdf), em julho de 2010, o projeto avançava conforme planejado e a fase de estudos preliminares havia sido concluída com sucesso.





As campanhas mais importantes de ensaios em túnel de vento, com modelos em escala reduzida, haviam sido concluídas e permitiram congelar a configuração aerodinâmica. A arquitetura estrutural e as tecnologias de sistemas estavam também definidas.





Nos requisitos iniciais, o KC-390 havia sido projetado para transportar 19 toneladas. Porém, estudos mostraram que a capacidade de carga do KC-390 deverá superar aquela estabelecida nos requisitos iniciais e chegar a 23,6 toneladas.





O contrato de produção das aeronaves da FAB deverá ser firmado com a Embraer por volta de 2012. A indústria aeroespacial brasileira terá um papel de importante no programa de desenvolvimento do novo cargueiro, especialmente nas áreas de sistemas aviônicos, estrutura e trem de pouso.





Em abril de 2007, foi noticiado que a Embraer iria construir no Brasil um novo Cargueiro Militar Tático para atender ao programa de modernização da FAB, o qual prevê uma compra inicial de 30 dessas aeronaves ao preço unitário de US$ 50 milhões.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Bravata nacional

Como, um pais pode ter missil ANTI RADAR Que vc nuca ver nais asa dos avião..ê maís -aeroeletronica empresa que fornece sistema de utima geraçao e ISRAELENSE  eles jamais fornecera tecnologia definitiva para os F5M  poque nois mesmo não temos ha tecnologia mais uma bravata nacional   VEJA TM ASTRO DA AVIBRAS, ele.. nuca saiu do papel  vcs, sebens porque ERA BRAVATA- ha avibras não tinha ha tecnologia do missil de cruzeiro agora sim eles tem ha tecnologia quen saber do paquistão do MISSIL DE CRUZEIRO BABU-2- mais ha união da AVIBRAS com ha MECTRON permitil o seu desivovimento na verdade o missil de cruzeiro pode vir em varias versão AR TERRA Ê TERRA AR Ê MAR Ê TERRA O RAFALE, tem HA TECNOLOGIA.. que o BRASIL- QUER  não da para ficar neste, JOGO DE LENGA LENGA  POQUE FINAMENTE FABRICAREMOS NO BRASIL com tecnologia nacional, ate mesmo vant. nacional ,como o falçao da avibras

IAE participa de treinamento de pilotos da Marinha

Equipes da Divisão de Sistemas de Defesa (ASD) do IAE, do Grupo Especial de Ensaios em Voo (GEEV) do DCTA e da Marinha do Brasil realizaram, ao longo da primeira quinzena de julho, a Operação Falcão 2010, uma missão de treinamento envolvendo ações de segurança, de manuseio e de preparo de artefatos bélicos, além da prática no lançamento, em particular, de mísseis e alvos aéreos.




O repasse das experiências, em Natal, incluiu trabalhos em solo realizados com novos pilotos do Esquadrão VF1, responsáveis pela operação das aeronaves A4 (Skyhawk). Diversas situações de emergência foram simuladas durante a operação de lançamento, com destaque para simulações que envolveram o retorno de uma aeronave com falha de disparo do míssil; um acidente no pouso com míssil preso à aeronave e com míssil solto na pista; e uma possível explosão envolvendo a própria aeronave.



Após o preparo dos artefatos (mísseis e alvos-aéreos) e a sua instalação nas aeronaves, ações de rastreamento, via radar Adour, foram realizadas no mesmo local. A atividade também incluiu o treinamento para a preparação e montagem dos mísseis nas aeronaves, assim como a instalação do Sistema de Lançamento de Alvos (SLA), sistema projetado pela Divisão de Sistemas Aeronáuticos (ASA), na aeronave de lançamento.



Imagens de interceptação do alvo aéreo pelo míssil foram captadas pela equipe da Subdivisão de Ensaios (ASD-E), sob a coordenação da Divisão de Operações do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), sob um ponto de observação neste mesmo local. A visualização perfeita do momento de interceptação e destruição do alvo pelo míssil foi obtida a partir de equipamentos de alta velocidade digital, exercendo impacto direto sobre a análise da operação.



O trabalho de captação de imagens dos disparos do míssil, obtido a partir de câmeras instaladas na aeronave (prova e paquera) pela equipe de instrumentação da ASA e do GEEV, permitiu avaliar toda a cadeia de eventos que constitui o processo de disparo, também servindo de subsídio para o reforço da doutrina seguida pelo esquadrão VF1 da Marinha.



A coordenação e o controle executados pela equipe da ASD para o adestramento dos pilotos, em um trabalho coeso e participativo entre todas as equipes da Marinha do Brasil e o excelente trabalho de instrumentação realizado pela equipe da ASA e do GEEV, demonstraram o sucesso da Operação Falcão 2010. Um trabalho conjunto que, além de resultar no aprimoramento do grupo da Força Aérea, levou ao perfeito refinamento das ações nas diversas atividades técnicas desenvolvidas.

Avibras fará sistema de lançamento de foguetes

SÃO PAULO -




O Comando do Exército e a Avibras Aeroespacial vão desenvolver, em programa conjunto, o sistema Astros 2020, próxima geração do bem-sucedido Astros, conjunto lançador de foguetes de artilharia de saturação.



No novo conceito, a arma passa a incorporar um míssil de cruzeiro com alta precisão e alcance de 300 quilômetros, o AV-TM e munições com maior poder de fogo. O principal avanço todavia é na área eletrônica, toda digital.

TM- ASTRO MATADOR


O investimento no projeto está estimado em R$ 1,2 bilhão, distribuído ao longo de seis anos.



A parceria com o Exército implica aprovação técnica, mas não financeira. A questão do dinheiro será levada hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Guido Mantega, da Fazenda, deve participar.



O programa é vital para a Avibras. Segundo um relatório a que o Estado teve acesso, sem a encomenda e sem recursos em caixa seria necessário demitir cerca de 600 funcionários da empresa e, na rede de fornecedores, os cortes atingiriam até 1.800 vagas. A carteira internacional, envolvendo países como a Arábia Saudita, Malásia, Catar e Colômbia – todos usuários do Astros II – seria posta em risco pela descontinuidade no atendimento. Há novos negócios em andamento na África, na Ásia e no Oriente Médio.



O presidente da empresa, Sami Hassuani, afirma que "as Forças estrangeiras que empregam o Astros têm acompanhado o desenvolvimento do míssil AV-TM e sinalizado seu interesse – pelas nossas avaliações, essas vendas, combinadas com o pacote de modernização tecnológica necessária, podem chegar a cerca de US$ 2 bilhões". A expectativa de novas encomendas nas regiões onde a indústria brasileira de defesa trabalha bate em US$ 3 bilhões ao longo dos próximos dez anos.



A disposição do governo é a de firmar com a Avibras um acordo comercial de 60 meses para aquisição de produtos. Isso vai permitir que o grupo negocie garantias bancárias para manter suas operações.



Sindicato



O movimento da organização recebeu o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos. O presidente Vivaldo Moreira Araújo revela sua preocupação "com a manutenção do emprego e da qualificação profissional dos trabalhadores da Avibras, que já foi penalizada pela burocracia do governo no passado recente", uma referência aos 12 meses que a companhia esperou pela emissão das cautelas exigidas por uma exportação para a Malásia no valor de 212,5 milhões. Por causa da lentidão, a corporação entrou em regime de recuperação judicial. As entregas foram concluídas em junho, junto com um lote de munições e componentes destinados ao exército do Catar.



A Avibras está virando sócia do governo federal. O grupo, de São José dos Campos, terá a participação do sistema financeiro da União na proporção de 15% a 25% na forma prevista na Lei n.º 11941/09, por meio da conversão das dívidas. Sami Hassuani garante que "as contas estão em dia; todos os compromissos trabalhistas foram quitados e, da mesma forma, a dívida com os fornecedores – o balanço fechou em azul".



O faturamento do grupo formado cresceu. Foi de R$ 60 milhões em 2007, bateu em R$ 250 milhões em 2009, "e tem potencial para chegar aos R$ 500 milhões até dezembro", segundo Hassuani. O Astros 2020 é muito avançado. O painel é digital, a navegação é operada por GPS e sinais de satélite, a central de comunicação, criptográfica. "Trata-se de um conceito novo, sustentado pelo conhecimento já adquirido", explica Hassuani. "Ele vai se integrar com o míssil de cruzeiro AV-TM, de 300 quilômetros de alcance, na etapa de testes e certificação", explica ele, para quem "o empreendimento vai permitir ao Exército atuar de forma integrada com a defesa antiaérea, criando um meio de uso comum para as plataformas, os caminhões, parte dos sensores eletrônicos e os veículos de comando".

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pequim lança 5º satélite para compor sua versão do GPS

A China lançou seu quinto satélite Beidou, a versão chinesa do sistema global de navegação por satélite, a partir da base aeroespacial de Xichang, na província sudoeste de Sichuan, informou o jornal China Daily.




O novo satélite fará parte de uma rede que será composta no futuro por 35 satélites que permitirão à China oferecer um serviço de navegação e posicionamento global aos usuários de todo o mundo.



O primeiro satélite de navegação Beidou entrou em órbita em 20 de outubro de 2000, em um esforço da China para construir seu próprio sistema de posicionamento, independente do americano Sistema de Posicionamento Global (GPS), do europeu Galileu ou do russo Sistema Satélite de Navegação (Glonass).

Reparos na Estação Espacial começam na manhã de quinta-feira

Engenheiros continuam a refinar os procedimentos da caminhada espacial, prevista para quinta-feira, na qual dois astronautas iniciarão a troca de uma bomba de amônia, responsável pelo controle de temperatura de metade da Estação Espacial Internacional (ISS) que falhou na noite de sábado.




A caminhada envolverá os astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson. A atividade extraveicular será a quarta da carreira de Wheelock e a primeira de Tracy. Em entrevista coletiva, representantes da Nasa referiram-se à troca da bomba como uma das "14 grandes" operações de manutenção da ISS para as quais os astronautas são roteineiramente treinados.



De acordo com a Nasa, a bomba, que pesa 340 kg, desativou-se depois que um pico de voltagem desarmou o circuito. Esforços para reativar a bomba, que envia amônia para a serpentina que mantém a temperatura estável nos sistemas elétricos da ISS, não obtiveram sucesso.



A tripulação trabalhou em conjunto com o controle da missão para pôr a ISS numa configuração estável. De acordo com a Nasa, os seis astronautas a bordo não correm perigo e já retomaram suas atividades de rotina.



Na quarta-feira, a equipe de controle de voo vai deslocar o transportador móvel, que será usado para apoiar as operações robóticas que acompanharão a caminhada espacial, para uma posição próxima ao local onde está a bomba substituta.



A caminhada espacial está prevista para começar às 7h, no horário da estação. Os astronautas vão desparafusar e retirar a bomba defeituosa, e instalarão a sobressalente. Uma segunda caminhada espacial deve ser feita no fim de semana para completar o ajuste do novo equipamento.




Tópicos: Estação espacial, Nasa, Vida, Ciência

China faz exercício aéreo em meio a tensão com os EUA

A China iniciou na terça-feira (3) cinco dias de exercícios aéreos, mobilizando caças e milhares de soldados em meio a um cenário de crescente tensão diplomática e militar com os Estados Unidos.




O exercício "Vanguarda 2010" ocorre nas províncias de Henan (centro) e Shandong (leste), próxima ao Mar Amarelo, segundo a agência estatal de notícias Xinhua. Outra agência, a China News Service, disse que mais de 100 aeronaves do Exército, Aeronáutica e Marinha participam da atividade, disparando mísseis reais para simular a defesa de Pequim contra um ataque aéreo.



A China recentemente se queixou de um exercício conjunto entre EUA e Coreia do Sul na região. Declarações do governo norte-americano sobre uma delicada disputa territorial no Mar do Sul da China também incomodaram Pequim.



Mas os militares negaram que os exercícios tenham relação com as tensões regionais, e disseram que estão tentando ser mais transparentes. "O objetivo é elevar as capacidades de combate nesta região militar e tornar efetivos os preparativos para o combate militar", disse o general Zhao Zongqi, um dos responsáveis pela atividade, ao China News Service.



Segundo a agência, o exercício ocorre sem ensaio prévio, para que seja o mais realista possível, e envolverá sete tipos de aeronaves - inclusive helicópteros e aviões espiões.



A China tem ampliado os investimentos na sua Força Aérea, que agora está equipada com caças de origem russa Su-30 e Su-27, superiores aos F-16 usados por Taiwan, ilha autônoma que Pequim considera ser uma "província rebelde" da China e que insiste que tem de se unificar com a China continental, à força, se necessário.



A imprensa chinesa tem anunciado vários exercícios militares nas últimas semanas, inclusive de forças navais - fatos normalmente sigilosos.



A publicação Semanário Militar disse que, embora os exercícios sejam normais e a China não tenha intenção de "buscar hegemonia", ela reagirá a eventuais agressões contra seus interesses.



"Embora os exercícios da China sejam discretos, eles passam um recado", disse o artigo. "Se outras pessoas ameaçarem os nossos interesses, temos suficientes meios militares e métodos tecnológicos para contê-los."



No mês passado, Pequim demonstrou indignação contra o exercício EUA-Coreia do Sul no Mar Amarelo (que também banha a China). A maior parte das manobras acabou sendo transferida para o Mar do Japão.



A China alegava que as manobras ameaçariam sua segurança e a estabilidade regional. Washington e Seul afirmavam que o objetivo dos exercícios era dissuadir a Coreia do Norte de eventuais agressões.

domingo, 1 de agosto de 2010

mísseis de cruzeiro uma versão lançada de aeronave poderia ser desenvolvido para a FAB

O AV/MT-300 brasileiro será capaz de transportar uma ogiva de até 200 Kg de explosivos a alvos situados a até 300 Km de distância. Existem estudos para variantes navais do míssil (conhecidas como X-300) e de lançamento aéreo, sobre os quais a Avibras tem trabalhado, de forma intermitente, nos últimos Efectivamente se foram os EUA e a URSS que começaram, temos de concordar que os actuais pretendentes são numerosos.Mas antes disso, vamos precisar certos termos a esse respreito, pois alguma confusão parece existir…


Fundamentalmente, um míssil de cruzeiro é um engenho propulsado durante todo o seu voo- o que o distingue do míssil balístico.- mas que também possui um alcance suponhamos, superior a 150Kms(senão misseis como o Maverick,AS-18Kazoo,AS-30L ou AASM também seriam considerados).

Digamos que há duas categorias distintas.Históricamente os ASM(Anti Ship Cruise Missiles), misseis de cruzeiro anti-navio(que tinham também uma função secundaria de ataque terrestre, podendo transportar cargas nucleares) proliferaram mais rápidamente, especialmente na URSS.Engenhos como o AS-3Kangaroo(lançamento aéreo, 650Kms alcance), o AS-4Kitchen(aéreo), o AS-6Kingfish(aéreo,300Kms), o SS-N-12Sandbox e o seu sucessor SS-N-19Shipwreck(550Kms de alcance a partir de navios) são bem representativos.

Neste momento podemos incluir nesta categoria o TASM ou o SS-N-27Klub.Alguns especialistas consideram como tal a maior parte dos mísseis anti-navio como o EXOCET ou o HARPOON, embora isso não seja, no nosso ponto de vista, muito apropriado.Em parte porque não estão sujeitos ao Missile Technology Control Regime(limite no alcance de 300Kms-mesmo se isto seja discutivel) e por outro lado porque na verdade eles não tem como função secundária o ataque terrestre.

Segunda categoria, mais recente, os mísseis específicamente destinados a atacar objectivos terrestres a longa distância (LACM-Land Attack Cruise missile).Aos Tomahawk e AS-15/SS-N-21Kent/Samson podemos acrescentar o SCALP/Storm Shadow, o SCALP Naval, o AGM-86 Air Launched Cruise Missile, o AGM-129 Advanced Cruise Missile(dissuasao nuclear), o AGM-158 Joint-Air-to-Surface-standoff Missile(JASSM).

Tal como os mísseis de cruzeiro anti-navio, podem ser lançados a partir de aviões/e ou navios de superfície ou submarinos, mesmo que (apenas em alguns casos) sejam dotados de cargas nucleares(mísseis AS-15 e AGM-129) .Todos tem uma propulsão a reacção, e sobre eles nos concentramos .



UM SÍMBOLO DE MODERNIDADE MILITAR



Se a Guerra do Golfo, em larga medida, popularizou o míssil de cruzeiro, foram os conflitos dos anos 90, que o tornaram indispensável.As guerras dos Balcãs ou os ataques pontuais no Iraque, foram entendidos basicamente como operações onde o interesse principal da Europa ou dos EUA estavam em perigo.

Tratando os objectivos de uma maneira bem precisa e com distância de segurança, o utilizador destes engenhos podia influir no curso do conflito-e reforçar o seu poder sem arriscar perdas humanas ou materiais.

Melhor ainda…o míssil de cruzeiro rápidamente se tornou num símbolo de modernidade militar(se a França desenvolveu o SCALP-na base de um engenho anti-carro e anti-pistas, o APACHE- não foi apenas para dispôr de uma capacidade em falta, mas para se manter no ‘nível superior’ no mesmo momento em que a Inglaterra tentava introduzir os Tomahawk nos seus submarinos).

As potências europeias menos importantes(Espanha, Alemanha,Grécia,Itália,Holanda ou mesmo Países Baixos), tem a mesma ideia, ou seja dotarem-se de mísseis de cruzeiro, no caso de ja não o terem feito, com os TAURUS, SCALP ou Tomahawk.A mesma tendência se observa no Golfo, com a encomenda pelos Emiratos de mísseis Storm Shadow(localmente chamados Black Shaheen).Mas à modernidade junta-se por vezes a uma busca de prestígio associada mesmo que sem aplicações concretas.Uma rápida análise a este respeito mostra que (1) os pilotos dos Emiratos não foram treinados no uso destes engenhos, que (2) lhes falta a capacidade indispensável de aquisição de alvos, que deveria acompanhar o programa e (3) que a filosofia militar dos Emiratos não é necessáriamente um factor de poder.Não será por acaso que alguns pilotos de F-16 dos Emiratos, (quadros superiores civis) utilizam os seus F-16 como uma espécie de diversão, sem programa de treino sério ou concreto e cuja capacidade de combate pode ser posta em séria duvida.



OS LACM ISRAELITAS



Alguns países ultrapassaram a situação de compra no mercado de equipamentos ja existentes, para participar numa concepção e desenvolvimento próprios.Foi o caso de Israel, em que o míssil Popeye Turbo foi concebido para dar aos submarinos israelitas uma capacidade de ataque convencional ou clássica sobre objectivos 'difíceis’.Com um alcance superior a 200Kms(alguns especialistas pensam existir uma versão com alcance de 1500kms) já testado nos anos 90, Israel veio a desenvolver uma nova geração de engenhos, os Delilah.Neste caso eles tem a capacidade de 'rondar' acima do alvo antes de o atingir( guiado primariamente por GPS depois por centro de inércia e no ’ataque’ final com os captores EO) tendo um alcance de 250Kms.

A conjugação de uma rede de 'drones' e estes mísseis colocaria os SCUD iranianos em clara inferioridade.Existe também outro engenho , o Delilah 2, com maior alcance e carga útil.Mas faltam, de momento, elementos fiáveis a este respeito...



ÍNDIA E PAQUISTÃO – par a par…- ÁFRICA DO SUL- com ambições


AFRICA DO SUL

Sendo potências tanto balísticas como nucleares, a India e o Paquistão estão actualmente num processo de diversificação dos seus vectores nucleares, mas também numa óptica de alargamento das suas capacidades convencionais.

Pensa-se que normalmente apenas os estados tecnológicamente mais avançados estariam em condições de produzir LACM’s-(o controlo dos micro-reactores e a navegação parecendo um problema muito especial- e estas limitações, em teoria, permitiriam limitar a proliferação.

Estes obstáculos foram contornados através de uma aliança industrial com a Rússia no caso indiano, e com a China no caso paquistanês.Ao mesmo tempo, os indianos-tal como os chineses-multiplicaram as suas compras (3M14E Klub russos), assegurando desta maneira as suas novas capacidades.

O míssil supersónico BRAHMOS é um ASCM com guia radar, mas a INDIA interessa-sse também no controle por satélite, beneficiando para já do sistema GLONASS russo bem como do GPS ‘público’, ao mesmo tempo que se juntou aos europeus no sistema Galileo.A ÍNDIA dispõe também de uma das maiores ‘reservas’ de técnicos informaticos e electrónicos do mundo.São estes factores que facilitam o desenvolvimento do LACM.

No que respeita ao Paquistão, os primeiros ensaios do BABUR parecem ter sido um sucesso.Trata-se de um míssil com alcance de 500Kms, guiado por GPS.Segundo alguns especialistas o BABUR(Hatf VII) apresenta algumas semelhanças com o DH-10 chinês, o qual por sua vez se baseava nos KH-55/AS-15 entregues pela Ucrânia à China.
BABUR-2 paquistão
Existe uma outra interpretação:alguns Tomahawk utilizados contra o Afeganistão em 1998 teriam caído no Paquistão e depois reexpedidos para a China.Um BABUR-2 estaria a ser desenvolvido dispondo de um alcance de 1000Kms e segundo algumas fontes( e aqui muito condicionalmente) utilizáveis a partir dos novos AGOSTA-90B da marinha paquistanesa.Seja como for, a verdade é que o primeiro ensaio do míssil constituiu uma ‘autêntica’ surpresa.



Antiga potência nuclear, a África do Sul desenvolveu uma gama completa de armamento, permitindo-lhe contornar os efeitos do embargo durante o período do ‘apartheid’.Varios mísseis guiados foram desenvolvidos neste âmbito, entre os quais o MUPSOW(multi purpose standoff weapon) que veio a dar origem ao Denel TORGOS(missil de 300kms alcance) e proposto a exportação.Dispõe de imagem IR optimizada para utilização em ambientes’quentes’ e portanto com muito bom contraste.Este míssil disporia também de capacidade automática de reconhecimento do alvo (ATR).Mas na verdade, e até agora, apesar das ‘promessas’ deste sistema, os únicos compradores tem sido …os sul-africanos !



CONVITE À PRUDÊNCIA



Se até agora foram essencialmente os americanos a utilizar o mísseis de cruzeiro em operações, a verdade é que os iraquianos, em 2003, dispararam 5 HY-2 contra o Koweit.

Verdade que estes ataques não fizeram grandes estragos…mas também é certo que não foram então detectados !! mesmo se (derivados dos velhos STYX) eram considerados como muito vulneráveis em relação a novas gerações de engenhos.

De resto este tipo de mísseis são hoje relativamente abordáveis financeiramente.

Os peritos americanos pensam que 50 milhoes de USD permitem comprar 15 mísseis balísticos…ou 1000 mísseis de cruzeiro.Um engenho como o SS-N-2/SSC-3(versão defesa costeira do STYX anti-navio) seria facilmente convertivel num LACM ‘rústico’-nomeadamente com integração de receptores GPS civis, mas também com a disponibilizaçao de…Google Earth.

A precisão será muito diferente de um Tomahawk, mas uma ECP de 30 a 40 metros pode ser atingida fácilmente.O baixo custo dos engenhos permite, além disso, lançar tiros de saturação quando a precisão nao seja uma variável significativa.

A precisão é um ‘luxo’ das forças armadas do Ocidente, graças a relação especial que estas tem com a ética… relação esta que não é universal como sabemos !

Alguns observadores notam também que seria suicida da parte de muitas forças aéreas inimigas afrontar as suas equivalentes ocidentais, que possuem caças de 5° geraçao. E neste cenário, o míssil de cruzeiro oferece uma boa capacidade de ataque.

Retomemos os custos acima…50 milhões de USDolares permitem a um Estado, comprar, no máximo, 2 caças de 4°geração.Face aos caças actuais, eles nunca poderão vir a ‘bater’ os 70 ou 80 alvos dos 100 mísseis de cruzeiro ‘rústicos’ e que, como acima ficou descrito seriam comprados por identico valor.

De facto, até 2015 o mercado das LACM, representaria, fora a China, Rússia e USA, cerca de 6 a 7000 engenhos.Cerca de vinte países dispõem de STYX, enquanto outros 70 dispõem de 70 000 misseis anti-navio que os especialistas consideram como, em graus diversos, mais ou menos convertíveis em mísseis de ataque terrestre.

Convém não ser demasiado alarmista…se o Paquistão tem a capacidade e a vontade, já se imagina difícilmente que seja esse o caso da Finlândia ou do Brunei.

Prudência pois com os números..mesmo se… parece claro que o míssil de cruzeiro pode vir a ser uma séria ameaça no futuro.Seria o caso de algumas potências emergentes em que o míssil de cruzeiro poderia conhecer gerações sucessivas, cada vez mais difíceis de destruir rápidamente.

A ÍNDIA ao desenvolver o BRAHMOS e propondo-o a exportação é um caso típico, tendo uma boa experiência aeronáutica e desenvolvendo sectores de pesquisa conseguiu construir um engenho com fraco SER(surface equivalent radar) contra o qual a defesa sera difícil, e que aliàs está prestes a ser comprado pela Malásia.



Factor de prestígio para alguns Estados, símbolo de modernidade militar para outros, o LACM está em vias de se transformar também num instrumento de eficiência militar para muitos outros.
AVIBRAS S300 MATADOR

O que, em retorno, põe a questão de uma defesa adaptada e que pode vir a contribuir para a legitimação da 5° geração de ‘caças’.Estes mesmos que são tantas vezes criticados pelos seus custos ‘excessivos’ ( e falamos de aparelhos como Rafale, F-22,Typhoon ou o Grippen) poderiam tornar-se uma componente essencial na protecção das forças expedicionárias, não apenas contra forças aéreas hostis mas também contra…mísseis de cruzeiro de que seriam alvo.