segunda-feira, 15 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
Venezuela
Chávez recebe aviões chineses portadores
de mísseis, foguetes e bombas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, liderou neste sábado o ato de entrega dos quatro primeiros dos 18 aviões K-8W adquiridos na China para treinamento militar, que chegaram dotados de mísseis ar-terra, bombas e foguetes.
Em ato transmitido pela televisão a partir de uma base militar no estado de Lara (noroeste), Chávez compareceu vestido com o uniforme de comandante-em-chefe da Força Armada Bolivariana (FAB) e disse que a chegada das aeronaves transforma "este 13 de março em um dia histórico para a Força Aérea Bolivariana e anti-imperialista".
Com este armamento, aumenta a capacidade militar para "defender a soberania desta terra sagrada e desta revolução", ressaltou.
O preço dos aviões, comprados da Corporação da Indústria de Aviação Chinesa e da Corporação Nacional Chinesa de Aerotecnologia, Importação e Exportação (Catic), não foi revelado.
O vice-presidente da Catic, Yang Ying, declarou em Caracas em meados do ano passado que o acordo de compra e venda incluía "um pacote logístico de apoio de três anos a partir da entrega", além da garantia de um ano e os serviços técnicos durante toda a vida útil dos aviões.
Antes, em fevereiro de 2009, durante uma visita a Caracas do vice-presidente chinês, Xi Jinping, Chávez disse que compraria da China uma rede de radares que, segundo o então chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO), general Jesús González, "aumentarão a efetividade" da luta antidrogas.
González mencionou nessa ocasião os "obstáculos enfrentados pela Venezuela" em suas tentativas de adquirir equipamentos aéreos de Brasil e Espanha, diante da proibição dos Estados Unidos de permitir a venda de equipes com componentes ou patentes americanas.
Em 2006, o Governo Chávez comprou da Rússia 24 caças Sukhoi-30, 50 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103 por US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.
Durante uma visita feita a Moscou no ano passado, Chávez disse que a Rússia tinha aprovado um financiamento de US$ 2,2 bilhões para compras de armamento pela Venezuela, o que "tornou viável" a compra do sistema antiaéreo portátil Igla-S e de 92 tanques T-72
Chávez recebe aviões chineses portadores
de mísseis, foguetes e bombas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, liderou neste sábado o ato de entrega dos quatro primeiros dos 18 aviões K-8W adquiridos na China para treinamento militar, que chegaram dotados de mísseis ar-terra, bombas e foguetes.
Em ato transmitido pela televisão a partir de uma base militar no estado de Lara (noroeste), Chávez compareceu vestido com o uniforme de comandante-em-chefe da Força Armada Bolivariana (FAB) e disse que a chegada das aeronaves transforma "este 13 de março em um dia histórico para a Força Aérea Bolivariana e anti-imperialista".
Com este armamento, aumenta a capacidade militar para "defender a soberania desta terra sagrada e desta revolução", ressaltou.
O preço dos aviões, comprados da Corporação da Indústria de Aviação Chinesa e da Corporação Nacional Chinesa de Aerotecnologia, Importação e Exportação (Catic), não foi revelado.
O vice-presidente da Catic, Yang Ying, declarou em Caracas em meados do ano passado que o acordo de compra e venda incluía "um pacote logístico de apoio de três anos a partir da entrega", além da garantia de um ano e os serviços técnicos durante toda a vida útil dos aviões.
Antes, em fevereiro de 2009, durante uma visita a Caracas do vice-presidente chinês, Xi Jinping, Chávez disse que compraria da China uma rede de radares que, segundo o então chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO), general Jesús González, "aumentarão a efetividade" da luta antidrogas.
González mencionou nessa ocasião os "obstáculos enfrentados pela Venezuela" em suas tentativas de adquirir equipamentos aéreos de Brasil e Espanha, diante da proibição dos Estados Unidos de permitir a venda de equipes com componentes ou patentes americanas.
Em 2006, o Governo Chávez comprou da Rússia 24 caças Sukhoi-30, 50 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103 por US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.
Durante uma visita feita a Moscou no ano passado, Chávez disse que a Rússia tinha aprovado um financiamento de US$ 2,2 bilhões para compras de armamento pela Venezuela, o que "tornou viável" a compra do sistema antiaéreo portátil Igla-S e de 92 tanques T-72
sexta-feira, 12 de março de 2010
De olho em contratos bilionários e no maior mercado importador de armas do mundo, o Brasil defende uma “parceria estratégica” com o setor militar indiano. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, iniciou quatro dias de conversas com autoridades da Índia para desbloquear a venda de aviões brasileiros ao país, fechar acordo para a construção de um radar e, ainda, atuar no monitoramento do território indiano.A Índia é hoje o país que mais gasta recursos públicos com a importação de material bélico e estratégico. Na próxima década, vai aplicar US$ 100 bilhões em armamentos.
Com conflitos em suas fronteiras, uma região ainda sob questionamento do Paquistão e insurgentes domésticos, a Índia aumenta a cada ano seus gastos militares. Dados oficiais apontam que o país gasta 2,5% do PIB em armas, mais de duas vezes o que destina para saúde.
Como não tem ainda uma produção local de armas e equipamentos, Nova Délhi vem optando por importar equipamentos – 70% dos armamentos usados vêm de fora. Hoje, por exemplo, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, aterrissa na Índia também com o objetivo de ampliar suas vendas de caças e outros produtos do setor bélico.
O Brasil também quer tirar proveito desse mercado. “Vamos propor uma parceria estratégica entre os dois países”, afirmou o ministro da Defesa.
A aproximação, porém, não é das mais fáceis. A Embraer já fechou um acordo para a venda de aviões, mas os indianos querem garantias de que 30% da produção do jato ocorra em fábricas do país e com transferência de tecnologia. Já a Embraer quer vender os aviões, mas não necessariamente repassar informação e tecnologia.
Hoje, Jobim estará na cidade de Bangalore tratando exatamente do acordo entre a Embraer e o governo local. “Queremos acelerar esse acordo.”
ADIDOS
Ontem, na capital indiana, Jobim inaugurou na Embaixada do Brasil um departamento de adidos militares, sinal de que o País não quer apenas uma aproximação comercial com o governo indiano.
Ao longo da viagem de Jobim, será também discutida a criação de um sistema alternativo ao GPS, desenvolvido pelos americanos. Outro ponto de negociação é o desenvolvimento pelos indianos de radares com uma capacidade mais sofisticada que a do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).
“Queremos uma parceria nesse tema”, disse Jobim. “O objetivo do Brasil é dar um salto em relação a esse tema”, explicou. Hoje, o radar que equipa aviões da Embraer no Sivam é de fabricação sueca.
CAÇAS
Na entrevista, o ministro ainda confirmou que anunciará o seu parecer em relação à compra de caças para as Força Aérea Brasileira (FAB) na semana do dia 5 de abril. O governo já teria optado pelo modelo francês, o Rafale, da empresa Dassault – preterido pelos militares. O ministro insistiu, porém, que ainda não pode anunciar oficialmente a decisão.
Fonte: O Estado de São Paulo via CCOMSEX
quinta-feira, 11 de março de 2010
Acidente com helicóptero do Exército deixa quatro mortos em Corumbá (MS)
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da Folha Online
A queda de um helicóptero causou a morte de quatro militares do Exército, por volta das 21h50 de quarta-feira (10), em Corumbá (MS). Nesta quinta, o Exército informou que o acidente ocorreu durante um exercício e que as causas serão investigadas.
Morreram dois capitães, um sargento e um cabo. A aeronave --modelo Esquilo-- pertencia ao Destacamento do 3º Batalhão de Aviação do Exército (Dst Av Ex), sediado em Campo Grande.
Em nota, o Exército lamentou a queda do helicóptero e informou que "está empenhado em prestar todo o apoio necessário às famílias dos militares vitimados pelo acidente".
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da Folha Online
A queda de um helicóptero causou a morte de quatro militares do Exército, por volta das 21h50 de quarta-feira (10), em Corumbá (MS). Nesta quinta, o Exército informou que o acidente ocorreu durante um exercício e que as causas serão investigadas.
Morreram dois capitães, um sargento e um cabo. A aeronave --modelo Esquilo-- pertencia ao Destacamento do 3º Batalhão de Aviação do Exército (Dst Av Ex), sediado em Campo Grande.
Em nota, o Exército lamentou a queda do helicóptero e informou que "está empenhado em prestar todo o apoio necessário às famílias dos militares vitimados pelo acidente".
A agência de notícias russa Interfax noticiou hoje (10) que a companhia ucraniana OJSC Azovobschemash, parte do grupo Azovmash, assinou um contrato para o fornecimento de equipamentos para o lançador Cyclone 4, a ser operado pela binancional ucraniano-brasileira Alcântara Cyclone Space (ACS).
De acordo com a notícia, os equipamentos, que não foram melhor descritos, serão fornecidos num período de 14 a 18 meses a contar do recebimento dos pagamentos previstos no contrato, cujo valor também não foi divulgado. A primeira parcela já teria sido paga, afirmou a companhia ucraniana.
A indústria Azovobschemash é especializada em materiais de transporte terrestre, o que permite a suposição de que os equipamentos a serem fornecidos para o Cyclone 4 na realidade são para o segmento terrestre de operação do foguete, provavelmente o sistema de transporte até a plataforma.
De acordo com a notícia, os equipamentos, que não foram melhor descritos, serão fornecidos num período de 14 a 18 meses a contar do recebimento dos pagamentos previstos no contrato, cujo valor também não foi divulgado. A primeira parcela já teria sido paga, afirmou a companhia ucraniana.
A indústria Azovobschemash é especializada em materiais de transporte terrestre, o que permite a suposição de que os equipamentos a serem fornecidos para o Cyclone 4 na realidade são para o segmento terrestre de operação do foguete, provavelmente o sistema de transporte até a plataforma.
China pretende lançar em 2013 a nave “Chang’e-3″, seu terceiro módulo lunar e o primeiro aparelho do programa aeroespacial chinês que deve pousar na superfície da Lua.
A agência oficial “Xinhua” informou hoje que a “Chang’e-3″ – que leva o nome de uma deusa lendária chinesa – fará uma alunissagem controlada sem tripulação e liberará um veículo motorizado que percorrerá a superfície lunar.
O projetista-chefe do primeiro satélite lunar chinês, Ye Peijian, assegurou que a missão está fazendo “bons progressos” com o desenho de um protótipo que atualmente está em fase de desenvolvimento.
No entanto, antes do lançamento da “Chang’e-3″, a China ainda tem pela frente o envio de sua segunda sonda, a “Chang’e-2″, previsto para outubro deste ano.
Este satélite estudará as condições da Lua e fará fotos de alta resolução do local onde a China quer que sua missão seguinte pouse.
O programa espacial chinês se desenvolve principalmente em duas ramificações. Uma cuida de missões tripuladas para o estabelecimento de uma estação espacial permanente, e a outra, do estudo da Lua.
Esta última começou em outubro de 2007 com o lançamento da primeira sonda, a “Chang’e-1″, que fez um mapa tridimensional da Lua.
A agência oficial “Xinhua” informou hoje que a “Chang’e-3″ – que leva o nome de uma deusa lendária chinesa – fará uma alunissagem controlada sem tripulação e liberará um veículo motorizado que percorrerá a superfície lunar.
O projetista-chefe do primeiro satélite lunar chinês, Ye Peijian, assegurou que a missão está fazendo “bons progressos” com o desenho de um protótipo que atualmente está em fase de desenvolvimento.
No entanto, antes do lançamento da “Chang’e-3″, a China ainda tem pela frente o envio de sua segunda sonda, a “Chang’e-2″, previsto para outubro deste ano.
Este satélite estudará as condições da Lua e fará fotos de alta resolução do local onde a China quer que sua missão seguinte pouse.
O programa espacial chinês se desenvolve principalmente em duas ramificações. Uma cuida de missões tripuladas para o estabelecimento de uma estação espacial permanente, e a outra, do estudo da Lua.
Esta última começou em outubro de 2007 com o lançamento da primeira sonda, a “Chang’e-1″, que fez um mapa tridimensional da Lua.
Teerã, 9 mar – A Marinha iraniana lançou com sucesso um míssil a partir do destróier “Jamaran”, a primeira embarcação de guerra com essas características construída integralmente no país.
O teste foi realizado em um ponto não determinado do Golfo Pérsico, segundo informações da televisão estatal. O míssil de superfície, batizado de Nour, atingiu o alvo situado a 100 quilômetros de distância.
Fontes militares revelaram que o objetivo é fabricar um projétil mais avançado, capaz de alcançar alvos a 300 quilômetros de distância.
O “Jamaran” é considerado um dos navios de guerra mais modernos da Marinha iraniana e foi inaugurado em fevereiro pelo líder supremo da Revolução, aiatolá Ali Khamenei.
A embarcação pode deslocar até 1.420 toneladas e é equipada com plataformas de lançamento de mísseis, radares e outros instrumentos para a guerra eletrônica.
O Exército iraniano pretende incorporar outro destróier à sua frota em dois anos.
Embora sofra um embargo internacional imposto pelos Estados Unidos e outros países desde a guerra contra o Iraque, nos anos 1980, o Irã iniciou um programa nacional de desenvolvimento bélico em 1992 e hoje conta com um arsenal modernizado, que inclui mísseis de médio alcance capazes de voar mais de 2 mil quilômetros antes de atingir o alvo.
NOTA DO EDITOR: O Irã continua a fazer propaganda dos seus avanços na área militar. O “destróier” em questão, como já esclarecemos antes, na verdade é uma fragata leve ou corveta da classe Vosper Mk.5 modificada. O míssil que é visto na foto sendo disparado é baseado no C-802 de fabricação chinesa.
O teste foi realizado em um ponto não determinado do Golfo Pérsico, segundo informações da televisão estatal. O míssil de superfície, batizado de Nour, atingiu o alvo situado a 100 quilômetros de distância.
Fontes militares revelaram que o objetivo é fabricar um projétil mais avançado, capaz de alcançar alvos a 300 quilômetros de distância.
O “Jamaran” é considerado um dos navios de guerra mais modernos da Marinha iraniana e foi inaugurado em fevereiro pelo líder supremo da Revolução, aiatolá Ali Khamenei.
A embarcação pode deslocar até 1.420 toneladas e é equipada com plataformas de lançamento de mísseis, radares e outros instrumentos para a guerra eletrônica.
O Exército iraniano pretende incorporar outro destróier à sua frota em dois anos.
Embora sofra um embargo internacional imposto pelos Estados Unidos e outros países desde a guerra contra o Iraque, nos anos 1980, o Irã iniciou um programa nacional de desenvolvimento bélico em 1992 e hoje conta com um arsenal modernizado, que inclui mísseis de médio alcance capazes de voar mais de 2 mil quilômetros antes de atingir o alvo.
NOTA DO EDITOR: O Irã continua a fazer propaganda dos seus avanços na área militar. O “destróier” em questão, como já esclarecemos antes, na verdade é uma fragata leve ou corveta da classe Vosper Mk.5 modificada. O míssil que é visto na foto sendo disparado é baseado no C-802 de fabricação chinesa.
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