Uruguai, uma nação de 3,3 milhões de pessoas que mistura tradição com uma economia incipiente indústria de tecnologia agrícola, lançado em órbita seu primeiro satélite em 2014 para entrar no mercado espacial internacional e promover a formação de pessoal uruguaio no setor.
O satélite, chamado Antelsat, é um modelo de dimensões reduzidas (10x10x20 centímetros), conhecido como "cubesat" e foi desenvolvido por alunos da Faculdade de Engenharia da Universidade do (UDELAR) profissionais República e do Estado- telecomunicações Antel.
A idéia de criá-lo surgiu em 2006, na UDELAR quando um grupo de professores foi convidado o Professor John Pechiar por que não construir um satélite.
"Não é uma idéia louca. Há muitos precedentes de satélites desenvolvidos por universidades de todo o mundo ", disse à Efe Pechiar, que coordena o projeto da UDELAR.
Com grande entusiasmo e sem orçamento, estudantes de engenharia foram colocados para trabalhar em desenvolvimento balões, um objeto que tem muitos elementos em comum com o satélite.
"O balão é mais de 30.000 metros de altura, e na estratosfera, e ele trava uma equipe formada por estudantes.Como um satélite, uma tão longa e não pode falhar, você pode ir para 'mudar as baterias'. Se algo der errado, só tem que sobreviver ", disse ele.
Os testes de balões foram desenvolvidos entre 2007 e 2010, como uma forma de aprendizagem "bastante barato e
divertido", brincou Pechiar.
Professor da Faculdade de Engenharia da Universidade da República (UDELAR) Juan Pechiar (d) eo satélite coordenador do projeto Antel-Sat Enrique Maciel (i), falando durante uma entrevista, em Montevidéu (Uruguai). EFE / Ivan Franco
Mas mudar definitivamente o projeto em 2010, quando Antel conhece e estava interessado nele. Um ano depois, foi assinado um acordo entre a faculdade ea empresa, pelo qual Antel financiou o projeto com $ 695.000 (cerca de EUR 537,5 mil).
O satélite pesa cerca de dois quilos e é movido a energia solar através de painéis.
Ele também tem uma câmera para tirar fotos em cor e uma no infravermelho, a fim de ver as imagens e as superfícies da Terra, especialmente do Uruguai, disse Antel gerente e coordenador do projeto com Pechiar, Enrique Maciel.
Ele explicou que, com Antelsat pode obter "informações úteis para a meteorologia e agronomia, ou seja, a temperatura da superfície, nebulosidade, se uma plantação está em bom estado ou precisa de mais água, mesmo que o risco de incêndio em qualquer área."
Em setembro, o satélite será entregue a uma empresa americana, que vai lidar com o seu set-up para o lançamento, que "certamente irá fazer no próximo ano na Rússia", disse Pechiar.
O satélite vai orbitar a cerca de 600 quilômetros acima da Terra e deverá continuar operando pelo menos um ano no espaço.
O especialista salientou que o objetivo é criar "capacidades locais, o fato de criar um satélite capaz de voar significa uma capacidade de geração no país."
Como muitos outros países latino-americanos, que têm por anos com satélites ou como Equador, acabaram de lançar o primeiro deste ano ou irá fazer nos próximos meses, como a Bolívia, o Uruguai quer o seu salto para o espaço ter um efeito boomerang e ser um incentivo para melhorar o setor de tecnologia.
"Estamos projetando tudo do zero. O software deve ser projetado de modo que não importa o que acontece lá em cima, o satélite continua a operar. E o objetivo do projeto é simplesmente aumentar a capacidade e as linhas de trabalho que transcendem o lançamento do satélite ", disse ele.
Enquanto isso, Maciel disse que o satélite "é um primeiro passo importante" para o início de uma "maior presença Uruguai no espaço" e trabalhar com outros países.
"É um grande passo para entrar no setor de espaço e estar gerando tecnologia", acrescentou Pechiar. EFE
FLC / rac / mmg
SNB
comentario Comentário: Pois é leitor, essa é mais uma nação sulamericana que começa entender a importância de se investir no espaço. Enquanto isso, continuamos investindo em futebol e em programa populistas desse governo desastroso que entrará para história pela estupidez de sua PresidentA e dos seus “Companheiros” de plantão. Note quanta demanda de pequenos satélites a America do Sul tem Brasil produzido nos últimos três anos que poderia está sendo lançados pelo Brasil se tivéssemos já o VLS-1 ou o VLM-1 disponíveis no mercado. É extremamente triste estarmos aqui impotentes observando toda essa movimentação acontecendo em torno da gente sem que esses energúmenos se quer observem o grande erro estratégico que estão cometendo. As notícias que chegam da Argentina é que o projeto do Tronador II tem avançado, e que no final do ano deverão realizar o teste quente do motor do foguete, tendo como meta fazer o primeiro lançamento desse foguete com um satélite a bordo no final de 2014. Será que eles conseguirão realizar essa meta vivendo a Argentina hoje uma crise financeira estrema? Não sei, mas caso sim, o Brasil ficará mais uma vez vendo a banda passar e assistindo até mesmo no futebol sermos superados por nações que já estarão tecnologicamente quase cem anos a nossa frente. Enquanto isso na insignificância do blog não conseguimos se quer emplacar nossas campanhas em prol do PEB (Petição da ACS e a Petição da Missão VLM-1/ITASAT-1), que infelizmente continuam tendo resistência até mesmo de nossos leitores. É lamentável e desestimulante. Gostaríamos de agradecer ao leitor paulista José Ildefonso pelo envio dessa matéria.....