quinta-feira, 12 de julho de 2012

França considera 'provável' uma intervenção militar no Mali


estadão.com.br
PARIS - O ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, disse nesta quinta-feira, 12, ser "provável" uma intervenção militar no Mali para encerrar a instabilidade na nação do oeste africano. Após um golpe de Estado, militantes da Al-Qaeda controlaram parte do território, causando caos no país.
Imagem mostra milícia em região norte do Mali - AFP
AFP
Imagem mostra milícia em região norte do Mali

"Em um momento ou outro provavelmente haverá o uso da força", afirmou Fabius, informando que a intervenção seria liderada por nações africanas, mas teria o apoio de forças internacionais. Os governos regionais e ocidentais compararam a situação no Mali com a do Afeganistão.
No início do mês, o Conselho de Segurança da ONU afirmou não estar pronto para apoiar uma força de intervenção no Mali. A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, disse querer enviar 3 mil soldados ao local, mas um diplomata da ONU respondeu ser necessário haver mais detalhes sobre o plano de envio dos soldados e o objetivo da operação.
A milícia que teria ligação com a Al-Qaeda tomou o controle da cidade em abril e já destruiu vários templos, afirmando que as construções vão contra as interpretações mais severas do Islã. A Unesco e o governo do Mali já pediram o fim da destruição.
Com Reuters 
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Programa espacial deve focar em menos atividades, dizem estudiosos


Agência Brasil
O Programa Espacial Brasileiro deveria tentar fazer menos atividades para ter mais resultados. Essa é a sugestão de Flávia de Holanda Schimdt, técnica de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) defendida nesta quarta, 11, no lançamento de estudo sobre os desafios e oportunidades para a indústria espacial nacional.Na opinião da pesquisadora, o programa espacial brasileiro, que já tem 50 anos (inaugurado à época da corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética, na Guerra Fria), não conseguiu obter resultados em cinco décadas. “Temos meio satélite e 0,4 de um foguete lançador”, criticou. Para ela, “o escopo” do programa não é bem definido. “Talvez a gente possa fazer uma coisa menor com mais sucesso”, ponderou.
“Eleger um nicho pode ser uma possibilidade para ser bom e competitivo em alguma coisa”, recomendou em entrevista à Agência Brasil. Um dos nichos que o país já demostrou grande capacidade, segundo Flávia Schimdt, é o lançamento do veículo suborbital para transporte de experimento científico, como o recente do foguete brasileiro VS-40M, lançado da Noruega no final de junho para transportar experimento do Centro Espacial Alemão (DLR).
A opinião da pesquisadora é compartilhada por especialistas como Geovany Araújo Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB), e Carlos Alberto Gurgel Veras do Departamento de Engenharia Mecânica também da UnB.
“Mal conseguimos ter nossos satélites”, lembrou Borges após a apresentação no Ipea. “O mercado [da indústria espacial] está em mudança de paradigma”, disse Veras ao defender a focalização como aconteceu no caso da Embraer, empresa nacional especializada em aviões para voos regionais.
A restrição das atividades do programa espacial contraria, no entanto, a Estratégia Nacional de Defesa (END) que defende o “domínio completo” dos ciclos de produção de satélite, lançamento e comunicação e o Plano Plurianual (PPA 2012/2015) que prevê o desenvolvimento de oito satélites e o lançamento de 40 foguetes suborbitais e de treinamento.
Além da falta de foco, o Programa Espacial Brasileiro padece com a descontinuidade de recursos, desestimulando o interesse de fornecedores. “Para permanecer no setor, essas empresas têm que ver um horizonte, uma demanda contínua para as atividades dela. O ambiente tem que ser favorável”, disse a pesquisadora, salientando que os planos, programas e estratégias do governo precisam ser executados. “Não basta ser uma declaração de intenções”.
Flávia Schimdt recomenda que o Estado, as empresas e a comunidade científica “se articulem melhor” e “organizem a demanda” para o programa espacial, vinculando as iniciativas às atividades de urgência social (como fornecimento de internet banda larga em áreas sem cabeamento ótico, teleducação e telemedicina) e de grande potencial econômico (como agronegócio, energia e construção civil).
Esse foi o caminho, por exemplo, seguido pela Índia e China que “enraizaram” seus programas espaciais dentro dos projetos de desenvolvimento econômico e, apesar de terem iniciado depois do Brasil, têm hoje programas espaciais mais exitosos.
Pouco mais de uma dezena de países têm experiência com projetos espaciais e o Brasil ocupa a última posição no ranking mundial de competitividade espacial, segundo Futron's 2009 Space Competitiveness Index, levantamento internacional citado no estudo do Ipea . “A gente está no clube. Resta a nós subir posições”, ponderou a técnica do Ipea.
Conforme a pesquisa do instituto, o Brasil tem 177 empresas fornecedoras de serviços e peças para a área espacial, sendo 71 indústrias de transformação que concentram 79% dos trabalhadores do setor. Quase 78% das empresas estão instaladas no estado de São Paulo, principalmente em São José dos Campos.
O cruzamento com dados do Ministério do Trabalho indica que existem mais de 43 mil empregados no setor, o equivalente a 278 pessoas por empresa. A escolaridade média no setor é 11,6 anos de estudo e 37% da mão de obra têm nível superior (8,7% são engenheiros). A renda média dos trabalhadores é R$ 2.566,12. As empresas têm, em média, 18,3 anos de funcionamento. Um quarto delas exporta produtos, enquanto a metade importa componentes. 
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Guerrilheiros das Farc derrubam Super Tucano

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Governo brasileiro testa sistema de acesso gratuíto à internet


O governo brasileiro começará a testar, no próximo sábado, uma tecnologia que permite que os usuários de telefones celulares e tablets acessem por banda larga páginas especiais da internet sem pagar pelo serviço, anunciou nesta quinta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informa a Efe.
O custo da conexão será financiado pelo proprietário do domínio da internet que o internauta acessa - inicialmente órgãos governamentais que oferecem serviços públicos, mas a tecnologia será oferecida a bancos e lojas interessados em atrair clientes.
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Israel criará tanque com canhão a laser


O comando do TZAHAL (Exército de Defesa da Israel) pretende desenvolver até 2020 um novo carro de combate principal que substituirá o Merkava.

Segundo informa The Jerusalem Post, o novo tanque poderá ser dotado com um canhão eletromagnético ou a laser. A verificar-se, isto marcará um grande avança visto que as atuais armas eletromagnéticas e a laser possuem dimensões muito grandes para serem utilizadas em carros de combate.
Para além do canhão eletromagnético ou a laser, o novo tanque deverá possuir um grupo propulsor híbrido. Graças à utilização de potentes pilhas recarregáveis, a autonomia do novo tanque será largamente superior à dos modelos existentes. Ao que tudo indica, a blindagem será relativamente leve. A função protetora será atribuída, principalmente, aos sistemas de defesa ativa do tanque.
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EUA têm medo de pequenos submarinos iranianos


Os submarinos iranianos de pequena tonelagem representam um substancial perigo para a marinha estadunidense, no Golfo Pérsico, falou ao jornal “The Christian Science Monitor” o comandante Christopher Harmer, quem de 2008 a 2009 foi diretor do centro de planejamento das operações da Quinta Esquadra da Marinha de Guerra estadunidense.

O oficial explicou que os iranianos poderiam dispersar tais submarinos por todo o aquatório do Golfo Pérsico e Mar da Arábia, e seria muito difícil localizá-los. Mais ainda, eles poderiam ocultar-se, aguardando um bom momento para o ataque. Estes submarinos podem colocar, rapida e ocultamente, minas nas rotas de navios inimigos ou, por exemplo, petroleiros. Desta forma, em caso de guerra os iranianos poderão barrar rapidamente o Estreito de Ormuz.
O Irã produz estes submarinos em série. 19 deles já estão em serviço, e cada ano são botados na água 4 unidades novas.
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O desfile militar comemorativo aos 201 anos de Independência da Venezuela

Chávez busca afirmar-se para o embate eleitoral do dia 07 de Outubro. Uma das atenções do atual Presidente,  o Tenente-Coronel Hugo Chávez Frias, é de buscar apoio nas fontes castrenses ou a  Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB).
 
Para isto, nas últimas semanas, participou de inúmeras solenidades saudando os militares. E, ao mesmo tempo, afirmando que a oposição os desconsidera.
 
Durante a sessão solene do "Día de La Independencia", em  05JUL12, na  Assembléia Nacional, o presidente Chávez falou por meia hora. Em seu discurso afirmou, que a direita desprestigia os militares. A sessão foi transmitida em cadeia nacional de rádio e TV.
 
É um argumento já exposto no dia 24JUN12, durante a celebração do Día del Ejército. No mesmo evento Chávez anunciou que emissários estavam a caminho da Rússia para adquirir novos lotes de equipamentos militares, entre estes, um segundo lote de carros de combate T72B1. Seriam mais 100 carros de combate a serem adicionados aos 92 já recebidos da Rússia. Devem ser adquiridos com um crédito fornecido pela Rússia de U$ 4 Bilhões.

Na noite, de 03JUL12, Chávez promoveu 147 oficiais ao generalato nas três forças. Na oportunidade  Chávez afirmou: "los críticos insanos dicen que poner medallas aquí es populismo. No, ustedes se merecen estos ascensos, todos se los merecen. Lo que pasa es que la burguesía siempre ha aborrecido a los militares".
 
No próprio dia do Desfile da Independência Chávez discursou no início e no fim do desfile sobre a importância dos militares para a independência e o socialismo. E novamente falou que a oposição os desprestigia.
 
No Sábado (07JUL12) o Ministério de Defensa graduou a 627 novos Oficiais Técnicos, dos quais  obtiveram o posto de tenente  226 oficiais pertenecentes ao Exército, 205 da Aviação e 95 da Guardia Nacional.
 
E no Domingo ( 08JUL12)  aconteceu o ato de graduação de novos Oficiais de Comando da Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB), no pátio de  honra da Universidad Militar Bolivariana, em Caracas.
 
Se graduaram um total de 543 Tenentes e  Guardas-Marinha da FANB: 200 do Exército, 128 da Armada, 72 da Aviação, 103 da Guardia Nacional e um grupo de 40 oficiais formados em Belarus.
 
O desfile militar comemorativo aos 201 anos de Independência da Venezuela  tiveram a participação de 10.000 militares. Foram apresentados os  equipamentos que estão sendo recebidos da Rússia, em especial veículos blindados, carros de combate T72B1 e sistemas de defesa anti-aérea.

Notícias não confirmadas também indicam que um lote significativo de equipamentos militares foram adquiridos da China.
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