terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Astrium coloca seis satélites em órbita
A Astrium, líder europeu do setor espacial, é o principal contratante dos seis satélites que foram lançados no último dia 16, no segundo voo do foguete Soyuz que partiu da base de Kourou, na Guiana Francesa. Foi a primeira vez na história em que seis satélites construídos pela Astrium foram colocados em órbita ao mesmo tempo, utilizando um dispensador também desenvolvido pela empresa.
O satélite de observação da Terra Pléiades 1a é o primeiro de uma constelação de dois satélites de alta resolução, voltado para aplicações civis e militares. Tanto ele quanto o Pléiades 1b - previsto para ser lançado dentro de aproximadamente um ano - foram construídos pela Astrium para a Agência Espacial Francesa a partir de sua planta sediada em Toulouse.
Uma vez em órbita, Pléiades 1a será capaz de observar qualquer ponto do planeta com revisita diária. Seus principais diferenciais são agilidade (uma vez que ele pode ser rapidamente direcionado para qualquer ponto dentro de um raio de 1500 km de sua posição), acessibilidade (potencial de captar diariamente até 450 imagens ou uma área de 180.000 km2, equivalente à metade da região da França) e precisão (geração de imagens com 70 cm de resolução espacial, podendo chegar a uma resolução de 50 cm por reamostragem).
O satélite de observação da Terra Pléiades 1a é o primeiro de uma constelação de dois satélites de alta resolução, voltado para aplicações civis e militares. Tanto ele quanto o Pléiades 1b - previsto para ser lançado dentro de aproximadamente um ano - foram construídos pela Astrium para a Agência Espacial Francesa a partir de sua planta sediada em Toulouse.
Uma vez em órbita, Pléiades 1a será capaz de observar qualquer ponto do planeta com revisita diária. Seus principais diferenciais são agilidade (uma vez que ele pode ser rapidamente direcionado para qualquer ponto dentro de um raio de 1500 km de sua posição), acessibilidade (potencial de captar diariamente até 450 imagens ou uma área de 180.000 km2, equivalente à metade da região da França) e precisão (geração de imagens com 70 cm de resolução espacial, podendo chegar a uma resolução de 50 cm por reamostragem).
MANSUP segue em frente
A Marinha do Brasil assinou os últimos contratos que cobrem os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento do programa MANSUP (Míssil Anti-Navio de Superfície), que está programado para entrar em serviço no final desta década.
Além da Atech, cuja atuação será a de gerenciamento complementar, e da Omnisys, responsável pelo buscador de alvos (auto-diretor) do equipamento, Avibras e Mectron foram contratadas para fornecer o propulsor de combustível sólido e construir o protótipo, respectivamente. As duas empresas já estão envolvidas no programa de modernização dos MBDA MM40 Exocet Block II da MB, sendo que o primeiro foi entregue em outubro passado.
A Marinha do Brasil irá coordenar o programa de desenvolvimento, cujo objetivo é criar um substituto para os MM40. Segundo fontes classificadas o MANSUP consumirá inicialmente US$ 50 milhões.
Projetado para alcançar alvos a 70 quilômetros de distância, o MANSUP será guiado na fase final de aproximação do alvo por um buscador de radar ativo.
Além da Atech, cuja atuação será a de gerenciamento complementar, e da Omnisys, responsável pelo buscador de alvos (auto-diretor) do equipamento, Avibras e Mectron foram contratadas para fornecer o propulsor de combustível sólido e construir o protótipo, respectivamente. As duas empresas já estão envolvidas no programa de modernização dos MBDA MM40 Exocet Block II da MB, sendo que o primeiro foi entregue em outubro passado.
A Marinha do Brasil irá coordenar o programa de desenvolvimento, cujo objetivo é criar um substituto para os MM40. Segundo fontes classificadas o MANSUP consumirá inicialmente US$ 50 milhões.
Projetado para alcançar alvos a 70 quilômetros de distância, o MANSUP será guiado na fase final de aproximação do alvo por um buscador de radar ativo.
Navio-aeródromo São Paulo é requalificado para operações aéreas noturnas
Durante os trabalhos de condução da Inspeção Operativa (Programa de Adestramento da Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento PAD-CIASA fase mar), o navio-aeródromo (NAe) São Paulo, da Marinha do Brasil (MB), recuperou sua qualificação para operações aéreas noturnas. Essa condição foi alcançada mediante o processo de aceitação da modernização do sistema Óptico de Pouso (SOP).
O SOP é importante para orientação do piloto nos procedimentos de aproximação e pouso de aeronaves de asas rotativas voando por instrumentos e vital no caso de aeronaves de asas fixas operando no convés de voo do navio.
Desde o dia 23 de novembro, o NAe São Paulo voltou a operar com voos no período noturno, e como parte dessa recapacitação, pilotos do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) foram qualificados para conduzir aeronaves UH-14 Super Puma à noite.
O SOP é importante para orientação do piloto nos procedimentos de aproximação e pouso de aeronaves de asas rotativas voando por instrumentos e vital no caso de aeronaves de asas fixas operando no convés de voo do navio.
Desde o dia 23 de novembro, o NAe São Paulo voltou a operar com voos no período noturno, e como parte dessa recapacitação, pilotos do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) foram qualificados para conduzir aeronaves UH-14 Super Puma à noite.
Subsecretário argentino é encontrado morto no Uruguai
MARINA GUIMARÃES, ENVIADA ESPECIAL - Agência Estado
O subsecretário de Comércio Exterior da Argentina, Ivan Heyn, foi encontrado morto há pouco, no hotel onde se hospeda a delegação argentina na capital uruguaia, onde se realiza a 42ª Cúpula do Mercosul.
A informação foi confirmada pelas secretarias de Comunicação da Argentina e do Uruguai aos jornalistas que cobrem a reunião em Montevidéu. As informações das secretarias de Comunicação dos dois países são de que Heyn teria se enforcado no quarto do hotel.
A presidente Cristina Kirchner sofreu uma aparente crise nervosa e teve de sair da sala de reunião de presidentes para ser atendida por seu médico pessoal.
Militares argentinos invadem empresa do grupo Clarín, diz jornal
BUENOS AIRES - Reportagem publicada nesta terça-feira, 20, no site do jornal argentino El Clarín afirma que as Forças de Segurança Militares do país ocuparam a sede da Cablevisión, empresa de televisão a cabo que pertence ao grupo Clarín. A operação foi conduzida por policiais militares argentinos, a chamada Gendarmería.
Cerca de 50 militares, segundo a AFP, chegaram à sede da Cablevisión no bairro de Barracas, acompanhados de funcionários da Justiça argentina e de câmeras de TV do programa oficial do canal estatal. De acordo com a Reuters, a Cablevisión lidera o mercado local de TV por assinatura e internet.
A medida teria sido tomada, seundo o Clarín, devido a uma ordem emitida pela Justiça de Mendonza, localidade na qual o grupo de comunicação não possui operações. A operação durou três horas - entre 10h e 13h desta terça.
Denúncia
O juiz que permitiu a ação, Walter Bento, designou um interventor para a emissora de televisão por assinatura. A ordem de invasão teria sido motivada por uma denúncia do grupo Vila-Manzano, alinhado com o governo de Cristina Kirchner e que na segunda-feira expressou seu apoio ao projeto para controlar o papel de imprensa.
O site não revela os motivos da denúncia, mas o promotor de Justiça Ricardo Mastronardi disse, em uma coletiva de imprensa, que se trataria de suspeita de "concorrência desleal".
Além da invasão, os militares estariam solicitando, segundo o jornal, todo o tipo de documentação aos executivos da companhia e revisando as bolsas das pessoas que entravam na sede do grupo.
Papel jornal
A ação, que marca um sério agravamento dos ataques do governo argentino, é mais um episódio na escalada das disputas entre o governo e as empresas de comunicação que publicam os jornair Clarín e La Nación, por causa do fornecimento de papel jornal.
O governo usa sua participação acionária na Papel Prensa, única fornecedora de papel jornal do país, para tentar dominar a oposição do Clarín e do La Nación, maiores jornais do país.
Com Reuters
Avibras recontrata funcionários após fechar contrato com as Forças Armadas
Funcionários demitidos no início do ano pela Avibras, em São José dos Campos, vivem na expectativa. A empresa fechou um contrato com as Forças Armadas e está recontratando esses trabalhadores.
Marcelo é um dos 150 demitidos pela fábrica durante a crise no início deste ano. Mesmo sendo uma mão de obra especializada, o montador de mísseis teve que se virar com outro emprego. “Dessa última vez que eu saí, é a quinta vez que estou aqui, estava trabalhando como montador de móveis”, conta o operador de produção, Marcelo Campos Mota.
Agora, dez meses depois da dispensa, ele foi chamado de volta, está em um grupo de 20 recontratados. O primeiro sinal de que as coisas estão melhorando para a Avibras, empresa de São José dos Campos especializada na fabricação de mísseis, plataformas de lançamento e blindados para uso militar. O Sindicato dos Metalúrgicos acredita que a unidade deva voltar a ganhar destaque como geradora de empregos na região.
“A Avibras que era que era retaguarda do processo, hoje a médio-longo prazo é o melhor cenário para a região e para os trabalhadores”, afirma Donizete de Almeida do Sindicato dos Metalúrgicos.O projeto do míssil Astro 2020 é a esperança da fábrica, tem como alvo a defesa do território nacional. Ao todo os novos contratos deverão chegar a um bilhão de reais. 45 milhões já foram liberados pelo governo federal, e parte desse dinheiro será usada para resolver acertos trabalhistas.
“A utilização desse dinheiro é fundamentalmente para que a gente acerte os salários de final de ano e comece a liquidar os salários atrasados”, explica o presidente da Avibras, Sami Youssef Hassuani.
Os contratos de exportação de produtos militares prometem ajudar, mas a recuperação da Avibras agora está apoiada sobre as encomendas das Forças Armadas Brasileiras. A expectativa é de que já no ano que vem os investimentos do Governo Federal recuperem toda a força de produção da fábrica.
“Temos alguns contratos com a Marinha do Brasil, também muito importante para a empresa, com a Aeronáutica do Brasil. Acreditamos que só com esses contratos poderemos continuar recontratando no inicio do ano, numa faixa de até 50 novos empregos. Nossa expectativa é de criarmos até 300 novos empregos em 2012”, afirma o presidente da Avibras.
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