terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Qualificação Estrutural do Sara Suborbital



Visando o vôo do veículo VS-40/Sara Suborbital a ser realizado em finais de 2012, a Divisão de Integração e Ensaios do IAE (AIE) realizou o ensaio dinâmico da estrutura completa do Sara Suborbital entre os dias 22 e 26 de novembro de 2011. O ensaio foi acompanhado pelo Grupo de Projeto do Sara, pertencente á Divisão de Sistemas Espaciais (ASE).

No ensaio, depois de realizadas as assinaturas, foram aplicadas as cargas de qualificação estrutural no regime senoidal e no regime aleatório. Segundo o gerente do projeto, Luís Loures, os resultados foram satisfatórios: “- Estamos 95% satisfeitos com os resultados do ensaio, pois o comportamento geral do veículo SARA foi muito bom, correspondendo aos nossos cálculos teóricos, restando apenas alguns pequenos ajustes em problemas pontuais encontrados”. Na opinião do Dr. Loures, nada que preocupe: “- De fato, ensaios de qualificação servem para isso mesmo, ou seja, para garantir que o projeto possa convergir para uma solução confiável e segura”. 

Na seqüência do desenvolvimento, o modelo de qualificação do SARA deverá sofrer ainda outro ensaio de vibração, agora com a eletrônica “viva”. “- O próximo passo só poderia ser realizado depois que tivéssemos a certeza de que não ocorreriam problemas estruturais que pudessem danificar a eletrônica embarcada e essa certeza foi alcançada com o ensaio realizado”.

Planeta é achado em zona habitável a 600 anos-luz


IRENE KLOTZ - REUTERS
Cientistas anunciaram na segunda-feira a descoberta do planeta mais parecido com a Terra que já foi visto, orbitando uma estrela a 600 anos-luz daqui.
O Kepler-22b entra para uma lista de mais de 500 planetas orbitando estrelas que não o Sol. Mas, entre todos, ele é o menor e o mais bem posicionado para ter água líquida em sua superfície - o que é considerado um pré-requisito para abrigar a vida tal qual a conhecemos.
"Estamos de olho em planetas realmente habitáveis, do tamanho da Terra", disse Nathalie Batalha, chefe-adjunta da equipe científica do Telescópio Espacial Kepler, da Nasa, responsável pela descoberta.
O telescópio orbital, lançado há três anos, examina cerca de 150 mil estrelas nas constelações de Cygnus e Lyra, registrando ínfimas oscilações no brilho desses astros quando um planeta passa à sua frente.
Os resultados podem ser extrapolados num cálculo sobre o percentual de estrelas da Via Láctea que pode ter planetas habitáveis, de tamanho semelhante ao da Terra. A descoberta será publicada na revista The Astrophysical Journal.
O Kepler-22b está a cerca de 600 anos-luz da Terra. Cada ano-luz mede cerca de 600 trilhões de quilômetros.
Estando mais ou menos à mesma distância da sua estrela do que a Terra em relação ao Sol, o Kepler-22b tem uma translação (o ano) semelhante ao do nosso planeta. Os cientistas querem observar pelo menos mais três translações para determinar se pode haver outras explicações para as oscilações na luz da estrela, como a presença de estrelas "acompanhantes". Os resultados também serão verificados por outros telescópios, instalados na Terra e no espaço.
Também estão sendo feitos estudos complementares para determinar se o planeta recém-descoberto, que tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra, é sólido ou, como Netuno, quase todo gasoso.
"Não sabemos nada sobre os planetas entre o tamanho da Terra e o tamanho de Netuno, porque no nosso sistema solar não temos exemplos desses planetas. Não sabemos qual fração será rochosa, qual fração serão mundos aquáticos, e qual fração são mundos gelados.
Não temos ideia algum até medirmos e vermos", disse Batalha em entrevista coletiva no Centro de Pesquisas Ames, na Nasa, em Moffet Field, na Califórnia.
Se o Kepler-22b tiver uma superfície e uma atmosfera semelhantes à da Terra, sua temperatura média deve ser de 22 graus Celsius - agradável para os padrões humanos.
Entre os 2.326 planetas candidatos encontrados pela equipe do telescópio Kepler, apenas dez têm tamanho semelhante ao da Terra e orbitam nas zonas habitáveis das suas respectivas estrelas.
(Reportagem adicional de Debby Zabarenko em Washington) 

Brasil terá nova política espacial para estimular a produção de satélites


BRASÍLIA - O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) já acertou o modelo da nova política espacial que visa estimular a produção nacional de satélites e o domínio de tecnologias consideradas críticas pelo governo para o desenvolvimento de satélites de comunicações, de observação espacial e de meteorologia. A nova política estará na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que a presidenta Dilma Rousseff lançará ainda este mês.

A proposta ainda inclui a criação do Conselho Nacional de Política Espacial, vinculado à Presidência da República, e um novo do modelo de governança para projetos de satélite. A ideia é replicar a forma de gestão do programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) - em que um comitê diretor (no caso, composto pelo MCTI, Ministério da Defesa, Ministério das Comunicações e Telebras) aprova planos, orçamentos, cronogramas para a construção do equipamento e é o responsável final pela operação do sistema.

O SGB, criado para atender demandas militares, e o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) serão construídos em parceria entre a Telebras e a Embraer. No começo do mês passado, as duas empresas assinaram um memorando de entendimento para constituição de sociedade (com participação de 51% da Embraer e 49% da Telebras).

“A escolha da Embraer como parceira da empresa que ficará responsável pela construção do satélite vai permitir a formação de um consórcio maior de empresas dispostas a investir em um projeto que é caro e demanda recursos intensivos”, afirmou Marco Antonio Raupp, presidente da AEB, em audiência pública na semana passada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) no Senado Federal.

O desenho de governança do projeto da SGB esvaziou as participações do Instituto Nacional de Políticas Espaciais (Inpe) e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) na antiga política espacial e criou um arranjo institucional, com a participação da iniciativa privada, o que pode, segundo Raupp, dar mais agilidade à indústria nacional.

“Isso é um corolário da nossa política de incrementar o número de projetos e passar esses projetos para as empresas, não ficar nas mãos exclusivas dos institutos de governo. Por que esses institutos de governo estão sob o regime legal que atrapalha demais a condução de um projeto industrial. Não é o universo legal adequado para a execução de um projeto. É o óbvio ululante, mas tem que dizer”, defendeu o presidente da AEB, Marco Antonio Raupp, em entrevista à Agência Brasil após a audiência.

A preocupação do presidente da agência é “criar carga para a indústria para que ela tenha condições de investir em capacitação”. A falta de continuidade das encomendas do programa espacial brasileiro é apontada por especialistas como um dos entraves para o estabelecimento, no Brasil, de uma indústria no setor.

Membro da CCT, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) defendeu a parceria público-privada entre a Telebras e a Embraer. “É uma parceria importante. Cabe ao governo brasileiro um controle maior para que esse investimento possa ser feito e que a gente possa ter domínio sobre a operação, a destinação e o uso do satélite.”
Agência Brasil

Op Ágata 3 - Exército faz controle fluvial no Rio Guaporé

Acompanhe, neste vídeo, os meios terrestres, aéreos e fluviais empregados pelo Exército Brasileiro durante a Operação Ágata 3, especialmente o Posto de Bloqueio e Controle Fluvial em Mato Grosso.

Porta-aviões “Almirante Kuznetsov” zarpa para a Síria

Espera-se que o Admiral Kuznetsov e seus navios de escolta cheguem ao porto de Tartus na primavera de 2012. Os militares russos negam qualquer ligação entre a viagem do porta-aviões à Síria e a presente situação político-militar naquele país, enquanto os peritos a encaram como fator de dissuasão de um eventual conflito armado na Síria.Porta-aviões “Almirante Kuznetsov” zarpa para a Síria
“A presença de qualquer força militar nessa região, menos aquela da OTAN, seria muito útil e permitiria evitar um conflito armado”, disse ao jornal “Izvéstia”, o ex-Chefe do Estado Maior da Marinha russa, almirante Víktor Krávchenko, recordando a esse respeito que a URSS mantinha no Mediterrâneo uma esquadra especial, a 5ª Esquadra do Mediterrâneo, cuja missão era conter as ambições militares dos países ocidentais. Para a  manutenção e abastecimento dessa flotilha, a URSS instalou no porto sírio de Tartus uma base naval, utilizada atualmente para o atendimento aos navios da esquadra do Mar Negro. Ali os navios se submetem a pequenos reparos e se abastecem de combustível, água doce e frutas. A base conta com cerca de 600 funcionários militares e civis russos e não abriga atualmente nenhum navio: a oficina flutuante da esquadra do Mar Negro, PM-138, saiu do porto de Tartus no início deste ano e nenhum outro navio chegou para substitui-la.

Enquanto isso, nas águas próximas da Síria, surgiu uma força tarefa dos EUA composta pelo porta-aviões nuclear George Bush, dois cruzadores porta-mísseis e dois destróieres de mísseis.

“Claro que as potencialidades dos navios russos são incomparáveis ao potencial da 6ª Esquadra Operacional dos EUA do Mediterrâneo, que integra um ou dois porta-aviões e vários navios de escolta. Mas hoje ninguém fala sobre um eventual confronto entre os navios russos e americanos, pois um ataque a qualquer navio russo será tomado como declaração de guerra com todas as conseqüências daí decorrentes”, disse o almirante.

Os militares russos insistem que a viagem da esquadra russa foi programada ainda em 2010, quando a situação na Síria era calma, e não encontram razões para cancelá-la ou adiá-la, disse uma fonte do Estado Maior da Marinha russa ao “Izvéstia”.

O Admiral Kuznetsov e seus navios de escolta deverão visitar também o porto libanês de Beirute, Gênova, na Itália, e Chipre. A expedição começará no início de dezembro no mar de Barents e integra, além do Admiral Kuznetsov, o navio de luta antisubmarina oceânico Admiral  Chabanenko. Os dois navios irão contornar o continente europeu pelo oeste e entrarão pelo Estreito de Gibraltar no Mar Mediterrâneo, onde ficarão aguardando pelo navio de patrulha Ládni, que virá ao seu encontro do Mar Negro, devendo visitar primeiro o porto de La Valeta, em Malta.

O Admiral Kuznetsov aloja a bordo oito caças navais Su-33 e vários novos caças MiG-29K, construídos para a Índia e levados para testes para uma viagem marítima de longo curso, assim como dois helicópteros de luta antisubmarina Ka-27. Todas as aeronaves irão realizar voos de treino em alto-mar, longe da costa síria.

O Admiral Kuznetsov leva 12 lançadores de mísseis anti-navios Granit, um sistema de defesa antiaéreo Kinjal, oito lançadores de mísseis antiaéreos Kórtik, seis canhões com seis canos de 30 mm AK-630m, dois  lançadores de foguetes RBU-12 000 Udav e outras armas.

O Admiral Kuznetsov não vai entrar no porto de Tartus devido a seu grande calado e permanecerá no ancoradouro, cabendo as funções de abastecimento da flotilha aos navios Admiral Chabanenko e Ládni.

O cruzador porta-aviões Admiral Kuznetsov é a quinta embarcação do projeto 1143,5 e a única do gênero em serviço da Marinha russa, tendo em seu currículo quatro viagens de longo curso no Mediterrâneo e no nordeste do Atlântico. Sofreu três grandes reparações com uma duração total de seis anos. Após a presente viagem, será novamente submetido às obras de reparação.

Seus congêneres, os cruzadores Variag e Admiral Gorchkov, foram vendidos à China e à Índia, respectivamente. O cruzador indiano está em obras de reconstrução na fábrica de construção naval Sevmach, na Rússia, e será armado com os aviões MiG-29K (versão naval do MiG-29), que serão testados durante a viagem do Admiral Kuznetsov à Síria.

O Admiral Kuznetsov esteve em Tartus duas vezes, em 1995 e 2007, durante suas viagens ao Mediterrâneo e ao Atlântico.

Rússia terá setor de defesa aeroespacial

O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa da Rússia, Anatóli Serdiukov, em uma reunião do alto oficialato russo. De acordo com o ministro, as novas tropas permitirão juntar as potencialidades dos sistemas de defesa antiaérea e antimíssil e dos sistemas de aviso prévio contra mísseis e de controle do espaço.Rússia terá setor de defesa aeroespacial
Sala de controle de defesa antimíssil Foto: TASS
“Essa mescla dos sistemas permitirá combater com êxito quaisquer alvos aéreos e espaciais velozes, inclusive hipersônicos”, disse o governante russo,destacando a necessidade de concluir os trabalhos para a criação do novo braço das Forças Armadas até o dia 1 de dezembro deste ano.

Ao referir-se aos alvos hipersônicos, o ministro fez uma alusão clara ao planador hipersônico norte-americano AHW (Advanced Hypersonic Weapon), que fez o primeiro teste bem-sucedido em meados de novembro, após dois testes anteriores abortados. O ministério da Defesa dos EUA anunciou que iria utilizar os resultados obtidos com o programa AHW para a construção do sistema “Ataque Global Imediato Convencional” (Conventional Prompt Global Strike, CPGS). O plano CPGS prevê a criação de armas convencionais capazes de atingir qualquer lugar do mundo em poucas horas após receber o respectivo comando.

A pressa com que foi anunciada a criação da Defesa Aeroespacial (ASD, na sigla em inglês) na Rússia e as declarações do ministro sobre a disponibilidade das tropas de lutar contra as armas norte-americanas, ainda em fase de projeto, evidenciam o nervosismo em altos círculos militares da Rússia, que tentam manter uma aparência de igualdade com os EUA. O novo setor também tem como objetivo adaptar as Forças Armadas russas às novas condições tecnológicas da guerra. A questão é saber o que está por trás das palavras do ministro e se as novas tropas poderão fazer frente às ameaças reais.

A Defesa Antiaérea russa não está em seu melhor estado, segundo os generais que respondem ou já responderam pela defesa do espaço aéreo russo. Em 2008, o comandante-chefe da Força Aérea, Aleksánder Zélin, qualificou de crítico o estado da Defesa Antiaérea nacional. Em meados de maio passado, o antecessor do general Zélin, Anatóli Kornukóv, anunciou aos jornalistas que a defesa antiaérea russa está longe de ser perfeita.

“Somos capazes de repelir parcialmente um ataque com a ajuda de nossos caças e mísseis. Mas duvido que sejamos capazes de fazer frente aos mísseis tático-operacionais lançados contra a Rússia”, disse o general.

Por outro lado, as doutrinas defensivas dos maiores países do mundo não excluem o emprego de armas espaciais. As órbitas circunterrestres alojam dezenas de satélites ligados sob diferentes formas a programas militares. Num futuro próximo, serão instaladas no espaço armas capazes de atingir alvos terrestres. Também se prevê que a maior parte das armas antimísseis seja instalada no espaço.

Nesse contexto, a criação de um sistema de defesa aeroespacial integrado  não é um desafio do futuro, é um desafio do presente. Ainda assim, a direção político-militar da Rússia estende a conclusão da construção da ASD até 2020.

O objetivo de criar tropas de defesa eficazes com base em um programa especial com duração até 2016 foi fixado pelo presidente Vladímir Pútin já em 2006.

No entanto, os cinco anos passados foram perdidos na luta entre diversos departamentos para decidir quem iria comandar as novas tropas.  Como a Força Aérea tem sob seu comando a defesa antiaérea, ela queria também tomar sob seu controle a futura Defesa Aeroespacial. Mas o elemento-chave da Defesa Aeroespacial é um escudo antimísisil e antiespacial, estrutura que não se enquadra em nenhum dos ramos das Forças Armadas existentes.

Assim sendo, não há garantias de que a declaração do ministro Serdiukov sobre a criação de um novo braço das Forças Armadas ponha termo à disputa pelo controle sobre a ASD.

Atualmente, só o sistema russo S-400 reúne um potencial mais ou menos adequado para fazer frente aos mísseis balísticos. Sua entrega às tropas só está começando.

“Além de atualizar o sistema A-135, foi fixado o objetivo de construir um sistema móvel, o S-500 (versão desenvolvida do S-400 – nota do autor),  que pudesse ser utilizado tanto na defesa de Moscou quanto na defesa de outras regiões do país ameaçadas. Com a construção do sistema S-500, será resolvido o problema da criação de um sistema de defesa antimíssil móvel  ou, pelo menos, transportável. O sistema deverá ficar pronto até 2015. Já está pronto um projeto preliminar e estão sendo elaboradas soluções técnicas”, disse o co-presidente do Conselho de peritos para a problemática da ASD, Ígor Achurbeili, que durante dez anos dirigiu os trabalhos de  desenvolvimento de novos sistemas de defesa antiaérea e antimíssil do país.

O comentário acima leva a crer que, apesar das perspectivas animadoras, hoje em dia a Rússia não tem sistemas de defesa antimíssil prontos. O escudo antimíssil de Moscou, A-135, mencionado por Ígor Achurbeili, entrou em serviço em 1995 e está desatualizado. Seus mísseis e radares devem ser modernizados. O complexo precisa também de novos mísseis interceptores transatmosféricos, pois os mísseis 51T6, construídos para o efeito em 2002, foram desmantelados e os mísseis 53T6, atualmente em serviço, só podem interceptar alvos atmosféricos. Outro desafio é instalar na Rússia uma produção nacional de sistemas de computação e de supercomputadores sem os quais um sistema antimíssil moderno não pode funcionar. A tentativa de resolver os problemas existentes com a ajuda de sistemas móveis parece promissora, mas esses sistemas só estão começando a entrar em serviço e chegam às tropas em pequenas quantidades. Além disso, as soluções tecnológicas neles utilizadas exigem ajustamentos.

Dito isto, podemos constatar que a criação de um braço das Forças Armadas separado é apenas o início de um difícil caminho rumo à construção de um sistema eficaz de defesa do espaço aéreo e exterior da Rússia. 

Avião perdido no Irã era usado pela CIA para espionagem, diz jornal


Um avião não-tripulado perdido pelos Estados Unidos no Irã era usado pela CIA (agência de inteligência americana) para missões secretas, informou nesta terça-feira o jornal "The Washington Post", que cita fontes governamentais.
No domingo, o Governo do Irã afirmou que suas defesas aéreas tinham derrubado um avião RQ170, um dos aparatos mais avançados da pequena frota aérea da CIA, na região fronteiriça com o Afeganistão.
Os Estados Unidos e a Otan admitiram que tinham perdido contato com um de seus aviões não tripulados, mas não deram mais detalhes sobre o modelo e a região onde ele teria se perdido.
"Os informantes disseram que aparentemente os militares do Irã têm agora em suas mãos um dos aparatos de espionagem mais avançados na pequena frota da CIA, um avião desenhado para evadir as defesas inimigas", publicou o jornal.
A CIA utilizou os aviões não tripulados RQ170 para missões clandestinas no espaço aéreo de outros países, inclusive a observação durante meses de um prédio no Paquistão onde estava escondido o chefe da Al Qaeda, Osama bin Laden.
Em maio, uma incursão de forças especiais americanas no Paquistão matou Bin Laden.
O jornal afirmou que uma porta-voz da CIA e um porta-voz do Pentágono evitaram responder se o aparelho perdido no Irã cumpria missões da CIA no momento.
Os aviões RQ170 têm um revestimento especial e estão moldados como um morcego, com uma forma desenhada para penetrar as defesas aéreas de outros países sem serem detectados.