sábado, 6 de março de 2010

Versões Nave




A Roskosmos previu diversos modelos diferentes da nave baseados num modelo básico:




Uma das versões é considerada para efetuar seu trabalho na órbita terrestre, a orbitar por 30 dias em missões autônomas, ou um ano em missões longas, enquanto estiver acoplada à ISS em órbita com inclinação de 51,6 graus, e para a futura estação espacial russa lançada apartir do novo cosmódromo de Vostochny órbita de 51,8 graus.


OLHA OS LANSADOR PARACE O VLS B1 BRASILEIRO versão lunar poderia voar em missões de 14 dias para orbitar ao redor da Lua, ou ficar acoplada à estação orbital lunar, LOS, por até 200 dias. (Este requisito foi uma condição imperativa exigida pela agência espacial russa para exploração lunar). A nave poderia servir como um posto de veículo de transporte, ou como uma nave de carga não tripulada.



Órbita terrestre (estação) Versão órbita lunar Órbita terrestre (missão autónoma) Cargo version Versão Cargo

Número de tripulantes 6 4 4 0

Cargo (entrega e devolução) 500 kg 100 kg ? ? 2,000 kg acima; 500 kg baixo

Duração do voo Autónoma 5 dias 14 dias 30 dias - –

duração, quando acoplado à estação 365 dias 200 dias - – - –

Peso 12 toneladas 16,5 toneladas - – - –



A Roskosmos também solicitou à indústria uma avaliação da possibilidade de lançamento da nave apartir de uma nova base de lançamento na órbita quase polar com inclinação de 73,2 graus em direção ao Equador.



A agência especificou que a nova nave necessite apenas de um cosmonauta para poder efetuar todas as operações de voo, entretanto esta estará equipada com mais duas estações de trabalho equipadas disponíveis para o controle do veículo.



Inserção em órbita nominal 4,0

Nominal de reentrada na atmosfera da Terra 3,0

Durante a descida, com a manobra lateral máximo 5,0

Durante o acionamento do sistema de evacuação de emergência após uma falha do veículo de lançamento 7,0

Durante a reentrada na atmosfera após o disparo do sistema de evacuação de emergência 12.0 12,0



A agência também especificou que a carga-G sobre a tripulação não deve exceder os seguintes parâmetros:



A cápsula da tripulação tinha que ter a capacidade de realizar uma volta de emergência para a Terra, ou durante um vôo motorizado à órbita, com a capacidade de pousar a qualquer tempo em qualquer parte do planeta até emsmo em pistas despreparadas ou mesmo no mar.





Fuga de Emergência e capacidades de aterragem estavam prevista para cada fase da missão e tinham que fornecer a capacidade de sobrevivência da tripulação até a chegada das equipes de salvamento e recuperação.

sexta-feira, 5 de março de 2010

A Agência Espacial Brasileira e a Agência Federal Espacial,




GUIADAS pelo Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia de Cooperação na Exploração e Uso do Espaço Exterior com Fins Pacíficos, assinado em 21 de novembro de 1997;




LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia sobre Proteção Mútua de Tecnologias Associadas à Cooperação na Exploração do Espaço Exterior para Fins Pacíficos, assinado em 14 de dezembro de 2006, e



CONSIDERANDO o desejo recíproco de ampliar a cooperação no campo do desenvolvimento e utilização da navegação por satélite e das aplicações práticas das tecnologias de navegação por satélite, empregando o Sistema Global de Navegação por Satélite russo GLONASS (doravante chamado sistema GLONASS),



Convieram o que se segue:



1. Explorar as possibilidades de criar condições de cooperação mutuamente vantajosa para o desenvolvimento e a utilização do sistema GLONASS.

2. Buscar desenvolver projetos conjuntos relativos ao desenvolvimento e utilização do sistema GLONASS.

3. Intercambiar especialistas para participar em estudos e atividades conjuntos.

4. Promover contatos entre instituições e indústrias envolvidos no setor espacial.

5. Criar um Grupo de Trabalho Conjunto, até o final do ano de 2008, para implementar o presente Programa.

6. Cada Agência será responsável pelo financiamento dos trabalhos e atividades a ela cometidos.



7. As Agências deverão realizar consultas recíprocas, em caso de necessidade, sobre assuntos de interesse comum na implementação do presente Programa.



Feito em 26 de novembro de 2008, na cidade do Rio de Janeiro, em dois exemplares originais em Português, Russo e Inglês, sendo todos os textos igualmente autênticos.



quinta-feira, 4 de março de 2010

Sistema Anti Aereo SS-400 Russia

BRASIL ESTAR PARA CONTRUIR SISTEMA ANTI AEREO NACIONALESTER SISTEMA SERIA UMA MARAVILHA PARA O PRÊ SAL O BRASIL ESTARIA DESINVOlVENDO ACORDO COM A RUSSIA SERIA MUITO BOM ???
ALFA;




BETA;



GAMA;



DELTA; e



EPSILON.



Com o objetivo de transmitir aos seus leitores uma "fotografia" atual sobre o que se planeja no Brasil na área de lançadores espaciais, a reportagem de Tecnologia & Defesa entrou em contato com Paulo Moraes Jr., coordenador do Programa de Veículos Lançadores Cruzeiro do Sul, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), para uma entrevista sobre os projetos atuais e planos futuros na área.




O IAE é o centro de pesquisas do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), localizado em São José dos Campos (SP), responsável pelo segmento de lançadores do Programa Espacial Brasileiro.







Foram abordados temas como o VLS-1, o Programa Cruzeiro do Sul e uma possível parceria com empresas estrangeiras para o desenvolvimento de um foguete lançador comercial de microssatélites, projetos e iniciativas que, em maior ou menor intensidade, estão inter-relacionados.



VLS-1



O projeto VLS, hoje conhecido por seu modelo VLS-1, atualmente passa por uma revisão técnica e deve ser lançado entre 2011 e 2012. O primeiro lançamento, denominado XVT 01, deverá ser feito com o funcionamento apenas da parte baixa do lançador, isto é, de seu primeiro estágio, constituído por quatro propulsores, e do segundo estágio. Haverá a separação entre o segundo e o terceiro estágios, mas este e o quarto estágio não serão propulsados. Basicamente, o objetivo da missão XVT 01 será o de qualificar a parte baixa do veículo, especialmente após as modificações inseridas para uma maior segurança operacional.


A previsão é que após o voo do VLS-1 XVT-01, e a depender da conclusão de estudos em andamento sobre o que virá após a qualificação da parte baixa do foguete, ocorra o lançamento de um modelo completo, com todas as partes propulsadas, denominado XVT 02. Caso haja sucesso nas duas missões, o VLS-1 estaria pronto para o lançamento ao espaço de pequenas cargas úteis.




VLS “híbrido”





Não é segredo o interesse brasileiro em também dominar a tecnologia de propulsores a propelente líquido, e o IAE é um dos centros-chave do governo na busca desse domínio. Uma vez qualificado o VLS-1, o passo natural seria o desenvolvimento de uma versão “híbrida” do foguete brasileiro, num misto de estágios com propulsores de propelentes sólidos e líquidos.




Basicamente, o VLS "híbrido" planejado pelo IAE é um veículo constituído pelo primeiro e segundo estágios do VLS-1, e um terceiro estágio com propulsor a propelente líquido, que substituiria o terceiro e quarto estágios, sólidos, atualmente usados pelo VLS-1.




Inicialmente, dentro do contexto de desenvolvimento do VLS Alfa, que seria o primeiro foguete da família do Programa Cruzeiro do Sul, planejava-se adquirir o propulsor a propelente líquido de uma empresa russa, com posterior desenvolvimento da tecnologia no País, pelo próprio IAE. O motor teria um empuxo de 75 kN e seria propulsado com o par de LOx (oxigênio líquido) e querosene. Este plano, no entanto, está sendo reconsiderado. “Atualmente, analisa-se a possibilidade de fazer uso de algum outro motor de porte similar em uma parceria para desenvolvimento conjunto de um veículo com configuração próxima a do VLS Alfa”, diz Paulo Moraes.




Programa Cruzeiro do Sul



Em outubro de 2005, foi apresentado oficialmente o Programa Cruzeiro do Sul, plano do governo para dotar o País de completa auto-suficiência no acesso ao espaço. O programa envolveria o desenvolvimento de uma família completa de lançadores até 2022, a um custo estimado, divulgado na época, de R$ 700 milhões. Seriam ao todo cinco foguetes de portes e capacidades crescentes: Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon.



Embora tenha sofrido alterações desde a sua oficialização, o programa de desenvolvimento de lançadores continua a existir. "Sua primeira ação dizia respeito ao desenvolvimento, aí sim, do projeto do primeiro veículo da família, denominado VLS Alfa. Essa ação foi descontinuada antes que o anteprojeto do veículo tivesse sido concluído, conjuntamente com um parceiro externo", detalha Moraes. “Hoje, a proposta de desenvolver um veículo lançador para transporte de micro e mini-satélites tornou-se atual e evidente, visto que há uma demanda considerável de lançamentos de pequenos satélites de toda e qualquer natureza. Dessa forma, o que foi previsto fazer como primeiro membro de uma família de lançadores de satélites, que era o conteúdo do Programa Cruzeiro do Sul, será feito”, acrescenta.




De acordo com Moraes, “o Programa de Veículos Lançadores Cruzeiro do Sul, manterá sempre uma estreita relação com tudo que venha a ser feito nos próximos anos no Brasil em termos de desenvolvimento de veículos lançadores, pois esse programa é abrangente e escalonado, partindo do necessário, passando pelo essencial e levando ao alcance do desejável, permitindo dessa forma que o país seja dotado de capacidade estratégica para atender toda e qualquer missão espacial não-tripulada."





Parceiro estrangeiro

                                                EPSILON.








A reportagem de T&D questionou Paulo Moraes Jr. acerca dos estudos do IAE sobre possíveis parcerias com empresas estrangeiras para o desenvolvimento de lançador espacial de pequeno porte com foco no mercado de lançamento de microssatélites, iniciativa noticiada pela primeira vez em julho desse ano, na coluna "Defesa & Negócios" da edição nº 118 de T&D. Segundo apurou a reportagem, o grupo europeu EADS e empresas russas e ucranianas demonstraram interesse no projeto.



                                                                   VLS Alfa.
Moraes afirmou que não existe nada de concreto sobre essas discussões que possa ser divulgado nesse momento. Fez, no entanto, considerações sobre a capacitação nacional na área de foguetes, adquirida pelo País ao longo dos últimos 40 anos, fundamental para o interesse de empresas estrangeiras em firmar parcerias com o Brasil.





"Apesar de não termos conseguido ainda lançar com sucesso absoluto um veículo lançador de satélites, desenvolvemos ao longo dos últimos 40 anos, capacitação, tecnologia, métodos, processos, enfim, uma razoável quantidade de itens inerentes ao domínio da tecnologia de lançadores. E isso não passa despercebido de nações que estão mais adiantadas nesse aspecto, ou seja, que pelo menos já completaram o ciclo", diz o engenheiro do IAE.




"O Brasil tem um programa espacial menor do que merece ter. E vem demorando em obter os avanços necessários que torne essa atividade consistente e transparente para a sociedade brasileira. Mas, eis que de repente, passamos a ser interessante para agências e empresas espaciais de fora, por termos, além de uma boa engenharia e de tecnologias, uma capacidade operacional já instalada, a qual com apenas um bom aporte de recursos certamente virá a gerar resultados adequados para o país e para o interessado externo", completa.




T&D agradece a atenção e tempo dedicados por Paulo Moraes Jr. e pela comunicação social do IAE para a elaboração desta reportagem.
A Lane Design Um dos melhores exemplos dessa fase é a Tectran (empresa subsidiária da Avibrás e fabricante do lançador de foguetes ASTROS), que embora tivesse sido duramente afetada pela crise do mercado de armamentos, tentava sobreviver desenvolvendo veículos especiais para o mercado civil. Como a empresa havia dispensado praticamente todo o seu pessoal de engenharia, o desenvolvimento desses novos produtos passou a ser feito exclusivamente pela Lane Design. Num período de seis anos, a Lane Design desenvolveu dezenas de veículos especiais para a Tectran. O Ônibus Rodoferroviário é provavelmente o mais famoso deles, tendo sido destaque nas mídias de todo o país na época do seu lançamento.




Outro bom exemplo é a Mectron, empresa que também atua no setor de defesa e que surgiu a partir do fechamento de uma outra empresa desse segmento (a Órbita, uma parceria da Embraer com a Engesa, a qual foi extinta em 1990 devido à crise que afetou as duas empresas). Fundada na mesma época que a Lane Design, em 1992 a Mectron precisava elaborar os manuais para o seu primeiro produto - um simulador de tiro para o exército Brasileiro - e contratou a Lane Design. Esse primeiro contato gerou uma parceria que continua até hoje. Atualmente, além das publicações técnicas para todos os produtos da Mectron, a Lane Design também é responsável por todos os trabalhos de ilustração e de concepção de novos produtos para apresentações e propostas comerciais.



Esses são apenas dois exemplos em que a atuação da Lane Design se mostrou fundamental para o sucesso comercial de seus clientes.


A Lane Design possui um extenso histórico de serviços e, se incluirmos o currículo pessoal do seu fundador, são quase 30 anos de experiência na indústria de tecnologia.




O portifólio de clientes da Lane Design inclui empresas como a Embraer, Mectron, Avibrás-Tectran, INPE, Engesa, ACS Aviation, Fligh Solutions, Krauss Aeronáutica, Hangar-3 Aeronaves, Engespaço, Compsis, General Motors, Volkswagen, Fiat, Mercedes Benz, Sigma Motorworks, Panasonic, Clone, Pepsico (Elma Chips), Birco (McDonalds), DeLonghi, Refrex Brasil, Petrobrás, Trend Engenharia, ABM, Air Liquide, entre outras.



Infelizmente, grande parte dos serviços prestados aos nossos clientes é de caráter confidencial, de maneira que pouca coisa pode ser divulgada num site de acesso público. No entanto, disponibilizamos uma pequena amostra do nosso trabalho(*) nas seções específicas (menu ao lado). Para mais informações,
Pequim, 4 mar (EFE).- A China vai aumentar em 7,5% seu orçamento de defesa em 2010, anunciou o porta-voz da Assembleia Nacional Popular (ANP, Legislativo), uma alta menor que as dos anos anteriores, quando o aumento foi próximo de 15%.




A despesa total planejada é de US$ 78 bilhões, explicou o porta-voz Li Zhaoxing, no dia que antecede a sessão anual da ANP, na qual será debatido e aprovado o orçamento, além de outras linhas de atuação estatais, e que durará duas semanas.



É a primeira vez nos últimos anos que o aumento nos investimentos de defesa não supera 10%, destacou a agência "Xinhua". A despesa do setor vai representar em 2010 o mesmo percentual do gasto fiscal do ano passado (6,4%).



De acordo com Li, o aumento este ano será destinado ao apoio "à reforma das forças armadas chinesas e ao aumento de sua capacidade para enfrentar diferentes ameaças", assim como para melhorar o nível de vida dos soldados e outros efetivos do Exército.



O rápido aumento do orçamento militar de Pequim nos últimos anos sempre despertou desconfiança entre rivais estratégicos, como os Estados Unidos e o Japão, que consideram o Exército chinês como rival direto em médio prazo e um grande fator de desestabilização regional, devido ao conflito latente com Taiwan.



Li respondeu aos temores, afirmando que em relação à grande população chinesa, seu vasto território e sua longa costa, o orçamento militar é "comparativamente baixo", representando 1,4% do PIB, "contra 4% dos EUA ou mais de 2% de Reino Unido, França e Rússia".



A China tem o maior Exército do mundo em número de membros (mais de dois milhões), mas passa por um processo de reestruturação que inclui a redução do efetivo em troca de uma melhora na capacidade tecnológica e armamentista.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Avibras é montar o Falcão:

falcâoUm veículo aéreo não-tripulado está em desenvolvimento em São José dos Campos. É o primeiro do Brasil na categoria de reconhecimento e uso estratégico. O Vant, como é conhecido, é comandado por controle remoto e usado em sistemas de vigilância, espionagem e até em guerras.


scorpion


A equipe de 25 técnicos e engenheiros estuda sistemas norte-amoericanos da década de 90 para estudar a melhor forma de fazer o Vant brasileiro. A primeira etapa do projeto, em parceria com o CTA, começou em 2005 e foi até o início desse ano. Nesse tempo, foram definidos o sistema de navegação e de controle e o gasto foi de R$ 27 milhões.



Nessa segunda fase, o objetivo da Avibras é montar o Falcão: o primeiro veículo aéreo não tripulado brasileiro, para reconhecimento. Nele, serão instaladas câmeras e sensores. O Falcão voará a 180 km por hora, a 4,5 km de altura e poderá carregar até 150 quilos de carga. Ele terá o dobro do tamanho dos protótipos norte-americanos.



O Falcão está sendo desenvolvido para atender a Força Aérea Brasileira. A principal característica de um veículo aéreo não tripulado é justamente não ter que colocar pilotos em missões consideradas perigosas.



O primeiro voo de ensaio deve acontecer no meio do ano que vem. A segunda fase do projeto está orçada em R$ 17 milhões e será finalizada em 2011. Quando estiver concluído, o Falcão poderá ser comercializado e o preço de mercado deve ficar entre R$ 15 e R$ 20 milhões.