A utilização de porta-aviões em caso de um potencial conflito no mar pode resultar em grandes perdas para a Marinha dos EUA.
A Rússia e a China já têm há muito armas capazes de superar os navios inimigos, informa a revista The National Interest.
De acordo com a publicação, a Rússia e a China podem usar torpedos clássicos destinados a destruir alvos na superfície do mar. "Ninguém sabe a quantos choques poderá resistir um porta-aviões moderno antes de se afundar, mas há que admitir que um único torpedo pode dificultar de modo significativo a realização de missões de combate", diz o artigo.
O maior perigo para os porta-aviões americanos são os mísseis de cruzeiro de alta precisão, que tanto a China, quanto a Rússia possuem. O autor sublinha que este tipo de arma priva o porta-aviões da possibilidade de manobra de desvio. E o impacto direto do míssil no casco de navio levará à perda total da capacidade de combate, escreve o autor do artigo.
A verdade é que os modernos mísseis balísticos antinavio podem danificar seriamente os navios americanos, pois o seu sistema de defesa aérea não tem potencial suficiente para destruir alvos com trajetória de voo balística, afirma Robert Farley no seu artigo para The National Interest.
Além disso, Farley presta atenção aos altos custos dos porta-aviões americanos e ao receio de perdê-los, diretamente ligado ao seu preço exorbitante.
A Rússia e a China não precisam de destruir os porta-aviões americanos para levar este tipo de navios à extinção. Basta desenvolver armas que façam qualquer uso de destes navios ultra pesados 'arriscado' e 'infundado'", concluiu analista militar.