sexta-feira, 3 de março de 2017

Como novo drone poderá ajudar China a conquistar mercados militares internacionais?

A China espera aumentar cada vez mais a sua presença no mercado de armas do Oriente Médio e Ásia Central.

O país acabou de realizar um voo de teste do seu novo drone de nova geração produzido pela corporação industrial CAIG.
Vasily Kashin, especialista russo em questões militares, comentou à Sputnik China que a China é o segundo país, após os EUA, que é capaz de produzir uma grande variedade de drones de média altitude e longa duração de voo (medium altitude long endurance – MALE).
Por agora os drones americanos da classe MALE ultrapassam seus rivais chineses em termos técnicos. Mas há condições que limitam a sua exportação, já que o comprador de armas americanas deve sempre corresponder a certas exigências políticas e até ideológicas.
É por isso que um número cada vez maior de países do Oriente Médio, África e Ásia Central preferem drones chineses aos seus análogos americanos, considera o especialista. A China já se consolidou nos mercados do Uzbequistão, Cazaquistão, Turcomenistão, Iraque e de vários outros países. No entanto, a China deverá seguir aumentando o nível tecnológico dos seus drones.
O drone Wing Loong II é um grande passo em frente na comparação com sua versão anterior Wing Loong I, pois o aparelho possui uma capacidade de carga útil superior em 200 quilos, uma reserva de combustível de mais 300 litros e dispõe de equipamentos eletrônicos avançados. Porém, até agora o modelo não consegue alcançar o nível do seu análogo americano MQ-9, acredita Kashin.
Segundo ele, o Wing Loong II é capaz de portar até 480 quilos de armas com uma altitude máxima de 9 mil metros e duração de voo de 20 horas à velocidade de 370 quilômetros por hora. Já o MQ-9 possui uma massa de carga útil equivalente a 1.700 quilos, altitude de voo de 15 mil metros e duração de voo de 24 horas, destaca Kashin.
Assim, a China ainda precisa de realizar um trabalho bem considerável para aumentar o nível de seus drones e se aproximar dos EUA. Mas a China também tem um lado forte, porque o país é capaz de oferecer para os aparelhos uma vasta escolha de meios aéreos de destruição e de reconhecimento, conclui o especialista russo.

Sérvia apresenta novo míssil com potência suficiente para reduzir cidades a cinzas (VÍDEO

A Sérvia apresentou um míssil comparado ao chinês WS-2 e se tornou a principal produtora de armas no sudeste da Europa.

Eis o que contou Miroslav Lazanski, especialista sérvio em questões militares, ao jornal Politika, de Belgrado, ao resumir os resultados da exposição militar em Abu Dhabi.Em entrevista à Sputnik Sérvia, Lazanski comentou que, "se alguém tivesse a ideia louca de conceder espaço aéreo de outro país para atacar a Sérvia, o país dispõe de um míssil capaz de responder aos alvos estratégicos da região, ou seja, atingir todas as grandes cidades ao redor"
Além do míssil, a Sérvia pode oferecer a clientes estrangeiros um vasto leque de produtos militares, inclusive drones, veículos blindados e artilharia, destacou Lazanski.
Na opinião do especialista, trata-se de uma espécie de 'comeback' do complexo militar-industrial sérvio depois de 1999, depois de tudo o que a OTAN fez ao bombardear a Jugoslávia.
Durante a exposição, o míssil Sumadija atraiu muito a atenção dos visitantes. O míssil pertence à classe terra-terra e possui raio de alcance de até 300 quilômetros.
O míssil á capaz de funcionar em temperaturas entre 30 e 50 graus e pode portar uma ogiva nuclear de fragmentação ou termobárica. O tempo necessário para preparo de lançamento é de 12 minutos. Pela sua ficha técnica, o Sumadija é comparado ao chinês WS-2.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Cohete Espacial Argentino

Misil argentino martin pescador CITEFA MP1000

Destróier russo vai de férias para o Índico

O contratorpedeiro de mísseis Severomorsk da Frota do Norte russa, que cumpre uma missão no Índico, atravessou o equador e chegou às Seychelles, após a participação dos exercícios navais internacionais Aman-2017.A tripulação do contratorpedeiro Severomorsk, da Frota do Norte, que executa uma missão no Índico, atravessou o equador e chegou às Seychelles", declarou a jornalistas o capitão Andrei Luzik, chefe interino do serviço de imprensa da Frota do Norte.

De 9 a 15 de fevereiro o navio participou dos exercícios navais internacionais Aman-2017, que se realizam em duas etapas: a primeira etapa decorreu na base da Marinha do Paquistão e a segunda no mar Arábico. Os exercícios, que se realizam sob o lema “Juntos Pela Paz” tiveram por objetivo lutar contra a pirataria e proteger o comércio internacional.
Os marinheiros russos efetuaram uma visita ao porto de Salah (Omã) e ao porto de Karachi (Paquistão). 
O Severomorsk se encontra em missão desde novembro de 2016. Na primeira etapa o navio apoiou o grupo aeronaval da Frota do Norte do porta-aviões Admiral Kuznetsov durante a operação militar antiterrorista na região da Síria. 
Durante a navegação, a tripulação do navio tomou parte de vários exercícios navais e cumpriu missões de defesa antiaérea e de defesa antissubmarino. 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Robô russo vai substituir soldados

Forças de Operações Especiais são as primeiras unidades a receber as armas mais avançadas. São elas que testam os novos equipamentos e armamentos, que, em seguida, obtêm recomendações seu aperfeiçoamento para posterior utilização por outras unidades.

O especialista militar russo Oleg Martyanov disse, em uma entrevista à Sputnik, que tecnologias avançadas criam novas oportunidades para estudar o inimigo à distância — com novos meios técnicos que permitem estudar os possíveis locais de ação no espaço virtual. Para isso, já hoje se utiliza uma vasta gama de equipamentos e tecnologias: por exemplo, o software que permite modelar e analisar dados obtidos de diferentes fontes com alta velocidade.
Além disso, está sendo aperfeiçoada a tecnologia de controle remoto do armamento. Os desenvolvimentos nesta área são relevantes, tanto para armas individuais de precisão, como para munições de aviação: quanto mais precisa é a arma, tanto melhor se pode calcular a quantidade de munição necessária.
Novos materiais desenvolvidos para proteção individual
No desenvolvimento de equipamentos de proteção individual hoje em dia se utilizam novos materiais que melhoram a eficiência do equipamento. Por exemplo, estão sendo ativamente desenvolvidas as tecnologias de aplicação de polietileno de ultra alto peso molecular na produção de novos elementos de proteção corporal — eles permitem tornar o equipamento mais leve, mais eficaz e resistente a influências externas agressivas.
Soldado do futuro
Está em andamento um trabalho ativo para integrar em um único sistema os sistemas de visão diurna e noturna, comunicações, abastecimento de energia e a proteção corporal individual. Falamos da aplicação em um único produto, por exemplo, no colete a prova de balas, de várias funções. Este colete não só poderá realizar a sua tarefa principal, mas também funcionar como bateria, sistema de camuflagem e antena transceptora. Tais desenvolvimentos também estão sendo realizados no âmbito da Fundação de Estudos Avançados "Defensor do futuro". Alguns desses desenvolvimentos serão utilizados no decurso da modernização do complexo russo Ratnik — este equipamento individual de combate combina proteção, armas individuais, meios de comunicação e inteligência e outros subsistemas, diz o especialista.
As ideias para novas tecnologias vêm também dos esportes extremos. Em regra, após a utilização com sucesso no decurso de operações especiais, tais tecnologias são melhoradas e adaptadas para aplicação em massa, acrescenta.
Será que no futuro os robôs poderão substituir forças especiais?
As novas tecnologias estão se desenvolvendo rapidamente e requerem aperfeiçoamento das competências para usá-las. Apesar do fato de o equipamento moderno ser concebido de modo a ser o mais fácil possível de usar, a participação em operações especiais exigirá não só coragem e resistência pessoal, mas também conhecimentos técnicos:
O homem vai continuar sendo o centro de um sistema integrado, no qual ele interage e controla sistemas robóticos e novos tipos de armas. Por mais avançados que sejam os meios modernos, eles podem ser postos fora de serviço, poderão ser desenvolvidos meios para os neutralizar, eles podem ser submetidos a ações desfavoráveis. As tecnologias vão ajudar a salvar a vida do ser humano e a tornar suas ações mais eficazes, mas nunca poderão substituí-lo completamente no campo de batalha", conclui.