domingo, 5 de fevereiro de 2017
Mídia revela vulnerabilidade de destroieres britânicos perante submarinos russos
O Ministério da Defesa britânico cometeu erros consideráveis no desenvolvimento dos destroieres do projeto 45, o que os tornou vulneráveis para os submarinos russos.
Os novos destroieres podem ser detectados por submarinos à distância de mais de 185 quilômetros. Os navios produzem um ruído tão forte debaixo de água como se fossem "caixas com chaves de parafuso", informou o jornal citando o contra-almirante britânico Chris Perry.
Segundo ele, o Ministério da Defesa do Reino Unido investiu no desenvolvimento de sistemas de defesa antiaérea e antimíssil, mas não prestou a devida atenção à defesa contra submarinos. Cada destroier do projeto 45 custou aos cofres britânicos cerca de 1,25 bilhão de dólares.
A Rússia dispõe de submarinos que os especialistas ocidentais batizaram de "buracos negros", por serem furtivos. Um exemplo é o submarino do projeto 636 Varshavyanka.
Os novos destroieres britânicos, equipados com mísseis guiados, estão sendo construídos no Reino Unido desde 2003. Atualmente seis navios deste tipo estão já em
FONTE Sunday Times.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Embalada por produção recorde, Petrobras tem um mar de oportunidades pela frente
Apesar dos problemas financeiros e de alguns revezes que vem sofrendo na Justiça por conta da proibição da venda de ativos, dentro do plano de desinvestimento anunciado para os próximos anos, a Petrobras tem um cenário de resultados mais otimistas a partir deste ano na avaliação de especialistas da área de petróleo e gás.
As boas perspectivas são fundamentadas em novos recordes de produção que vêm sendo exibidos pela empresa. Em dezembro de 2016, por exemplo, a produção média de petróleo ultrapassou os recordes históricos diário e mensal, atingindo pela primeira vez 2,3 milhões de barris/dia, 3% acima do registrado em dezembro de 2016. Só em dezembro, a produção do dia 28 alcançou 2,4 milhões de barris de óleo, enquanto a de gás subiu 2,6%,ou 81,8 milhões de m³.
A média anual de produção do pré-sal no ano passado também foi a maior da história da companhia, com 1,02 milhão de barris/óleo por dia, superando em 33% a produção de 2015. Os principais destaques foram os expressivos crescimentos da produção no Campo de Lula, nos FPOs Cidade de Itaguaí e Cidade de Mangaratiba e no Campo de Sapinhoá, na Bacia de Santos. Os FPOs — as chamadas Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência — são os navios da Petrobras encarregados da produção e estocagem de petróleo e gás.
O aumento contínuo da produção da empresa é fruto da retomada da normalidade de seus investimentos e da sua operação, na avaliação de Rivaldo Neto, gerente da Gas Energy, uma das maiorias consultorias brasileiras na área de petróleo e gás.
O aumento da produção também se deve ao fato de que em 2016, apenas no Campo de Lula, entraram em funcionamento as produções dos FPOs Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema, permitindo uma elevação sensível na produção.
"Quando você tem uma plataforma dessas entrando em operação, se pode atingir até 150 mil barris/dia a mais e de 5 a 6 milhões de m³ de gás por dia. Talvez este ano se veja o Campo de Lula produzindo ainda mais. Esses recordes vêm na esteira da normalidade operacional da Petrobras, que começa a colocar em operação os sistemas prometidos. O que houve foi um acúmulo de projetos que não conseguiram entrar em operação de 2014 a 2016", diz o gerente da Gas Energy.
Com relação à autosuficiência do Brasil em petróleo e gás, Rivaldo Neto diz que a possibilidade se mantém, embora tenha sido vendida muito precocemente.
"Agora com a Petrobras se reorganizando e passando a cumprir com suas metas internas, a gente pode começar a imaginar que isso vá acontecer. Você tem algumas evoluções regulatórias importantes, como retirar a obrigatoriedade de participação da Petrobras em todos os campos do pré-sal, o que deve atrair investimentos de outras grandes empresas privadas do mundo que deixaram de investir no Brasil na medida em que você não poderia investir sem que tivessem a Petrobras como parceira. Se você tem essa organização e maior capital privado, com certeza, no longo prazo, poderemos vislumbrar um cenário de autosuficiência. A Petrobras precisa produzir mais independente do preço internacional", diz Rivaldo Neto.
Para o especialista, contudo, as recentes decisões que têm sido tomadas pela Justiça, impedindo a venda de ativos da empresa, não ajudam. Segundo ele, o principal fator de atratividade, principalmente na área de exploração e produção de petróleo no Brasil — objeto fim dos leilões que o governo já anunciou que vão acontecer neste ano e no próprio pré-sal — foi a retirada da obrigatoriedade da Petrobras de operar todos os campos.
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