A corporação norte-americana Sierra Nevada (CSN) entregou à NASA o primeiro modelo da nave espacial promissora Dream Chaser, informou o portal Defense Aerospace.
A agência vai realizar ensaios em grande escala da nova nave, que pode ser tripulada ou não, após os quais o aparelho será usado para entrega de mercadorias e alimentos na Estação Espacial Internacional (EEI).
Atualmente, a entrega de bens e tripulações na EEI se efetua por meio de naves espaciais de carga e tripuladas via veículos de lançamento. Este tipo de entrega de mercadorias exige muita preparação e é relativamente longo. Além disso, o custo é alto: de US $ 2.500 a 5.000 por kg.
Segundo o acordo atual entre a NASA e a CSN, a nova máquina irá realizar seu primeiro voo espacial em 2019. Está previsto que até 2024 o Dream Chaser faça seis voos.
A Marinha do Brasil pretende substituir as fragatas da armada por corvetas classe Tamandaré, revelou o diretor de Engenharia Naval, Contra-Almirante Ivan Taveira Martins, em entrevista exclusiva ao ID&S. A Marinha possui hoje oito fragatas – seis classe Niterói e duas classe Greenhalgh -, que devem chegar ao final do seu ciclo de vida no início da próxima década. De acordo com o Almirante Taveira, a Força Naval não avalia hoje a modernização dessas embarcações.
O estudo, encabeçado por ele, busca substituir as fragatas por corvetas classe Tamandaré, uma “evolução comedida” da corveta Barroso (incorporada à Marinha em agosto de 2008). “Não se tem nenhuma previsão de modernização (das fragatas). Elas já foram modernizadas no passado. Acho que elas estão chegando ao final da vida útil mesmo”, disse.
O Almirante trabalha hoje na elaboração das especificações técnicas para a licitação das corvetas classe Tamandaré. De acordo com ele, o processo de licitação deve ser aberto ainda neste ano e o contrato assinado em 2018.
O primeiro lote, que contará com quatro corvetas, tem estimativa de construção em torno de oito anos. “Dependendo do sucesso dessa substituição (fragatas por corvetas), poderemos ter outros lotes. Mas essa é uma decisão que vai ficar mais para frente”, explicou.
Sobre o modelo de negócio, o Almirante contou que a pretensão da Marinha é que a base da corveta seja feita por uma empresa privada e só a finalização do projeto é que ficará a cargo do Arsenal da Marinha. “Eu imagino que um projeto dessa grandeza deva atrair empresas renomadas do exterior, que venham aqui e se associem a estaleiros nacionais ou criem filiais”.
Mas, o Almirante garantiu que a licitação terá uma preocupação com o nível de nacionalização das corvetas. De acordo com ele, a expectativa é de que a plataforma do navio tenha 60% de itens nacionais. “A nacionalização é uma preocupação histórica da Marinha”, garantiu.
Segundo o Almirante, o custo estimado para a construção de uma corveta é de cerca de US$ 400 milhões. O sistema de armas ainda não está definido e a equipe do almirante trabalha hoje nas especificações técnicas. Mas ele adiantou que a corveta terá: canhão de proa de 76 mm, canhão auxiliar de 40 mm, lançadores de torpedo médio, metralhadoras para ameaças assimétricas, míssil nacional MAN-SUP e despistador de míssil.
COMPRA DE NOVOS NAVIOS DE GUERRA No ano passado, o Almirante Ivan Taveira visitou a Itália para avaliar a compra de navios de guerra. Ao ID&S, ele contou que a Força Naval não estuda, no momento, compra de novas embarcações. “Não houve uma negociação. Simplesmente avaliamos, como estamos sempre abertos a fazer. Apesar dos navios estarem em bom estado, eles precisariam de um investimento grande de nossa parte no sistema de armas, ou seja, não ficavam tão atrativos assim”, explicou.
ENTENDA Corveta é a menor classe de navios de guerra. O deslocamento desse tipo de navio é tipicamente da ordem de 1 mil a 2 mil toneladas, embora haja projetos que se aproximam de 3 mil, tornando a corveta uma pequena fragata.
Segundo a Marinha, a corveta Tamandaré é uma evolução do projeto da corveta Barroso, com atualização dos parâmetros do casco, dos equipamentos e sensores, dos sistemas de Comando e Controle e Armas, buscando um índice cada vez maior de nacionalização. A Tamandaré é mais estável que a Barroso em todos os parâmetros: curva de estabilidade estática (CEE); guinada brusca (alta velocidade); e critério de vento.
Já Fragata é um navio leve com capacidade de missão múltiplas. São muito utilizadas para escolta de grandes unidades ou de comboios civis em tempos de guerra. O deslocamento é na faixa de 3.500 a 7 mil toneladas. As fragatas, que estão um nível acima das corvetas, são navios muito flexíveis, podendo ser empregados para guerras submarinas e de superfície. “Para esse tipo de serviço de escolta também se usa navios menores, como corvetas”, explica o Almirante.
Como é derivado da organização paramilitar judaica Haganá, o exército de Israel desenvolve desde 1920, armamento e poderio militar para proteger seus interesses. Desde então, invenções israelenses estão presentes nas linhas de defesa do mundo inteiro.
Confira a seleção das 10 criações mais incríveis de acordo com a lista produzida pela revista The National Interest.
Tanque Merkava
Um dos mais famosos couraçados do mundo, o Merkava é o principal veículo de combate de Israel e o único criado integralmente pelo país. O tanque é baixo, com uma arma poderosa e motor na traseira para fornecer maior proteção para a tripulação.
As versões mais antigas do Merkava, criado em 1978, usavam como arma primária um canhão estriado britânico M68 de 105 mm. As novas versões usam armas de cano liso de calibre 120 mm de produção própria israelense.
O Sistema de Mísseis Spike
O Spike é um míssil guiado israelense usado em diferentes situações graças a várias versões disponíveis.
O Spike SR (Short range, curto alcance) é uma versão descartável com uma faixa de 800 metros. O Spike-MR (Medium Range, de médio alcance) tem um alcance de 2.500 metros, enquanto que o LR (Large Range, de longo alcance) atinge 8.000 metros.
Os mísseis Spike são usados em vários veículos, a partir de helicópteros Apache para drones. Eles podem ser usados contra os tanques, veículos blindados, navios de guerra, aviões e alvos terroristas.
Veículo de combate de infantaria Namer
Este veículo foi criado com base em um modelo inicial do tanque Merkava com a torre e sua arma primária substituída por uma enorme quantidade de armadura adicionada. Desta forma, o transporte de tropas torna-se muito mais seguro.
Namer é controlado por uma tripulação de três pessoas e um motorista, um operador de controle remoto e um comandante e pode transportar até nove homens.
O fuzil de assalto Tavor TAR-21
Trata-se da segunda geração dos fuzis de assalto de Israel e é atualmente a principal arma do exército israelense.
É compacto, com calibre de 5,56 mm e tem o mecanismo de cabo e gatilho na frente da gaveta, o parafuso — inspirado no rifle soviético AK-47 — e o carregador dentro da cabeça do cilindro.
O lança-foguetes múltiplo com autopropulsão e blindado M270 MLRS, "o destruidor"
Ainda que o M270 MLRS seja de origem norte-americana, Israel decidiu dar-lhe um nome mais propício e o batizou de "O Destruidor".
Este lança-foguetes dispara mísseis de calibre 227mm com um raio de ação de 40 quilômetros. Israel atualmente conta com 48 sistemas desse tipo.
Caça tático F-15
Estes aviões de origem norte-americana se uniram a Israel pela primeira vez em 1976 e desde então, tem assegurado a superiodade aérea israelense no Oriente Médio. Não é a toa que durante a Guerra Civil Libanesa, entre 1976 e 1982, Israel derrubou 58 aeronaves inimigas com seus F-15 sem sofrer uma só perda.
O caça-bombardeiro F-15I Ra'am
A versão israelense do americano F-15E Strike Eagle é conhecido como F-15I Ra'am. Esta aeronave versátil é capaz de fornecer a superioridade aérea e realizar missões de ataque.
Em 1998, 25 aviões de combate Ra'am foram entregues ao Exército de Israel e desde então estão ao seu serviço. As aeronaves utilizam mísseis ar-ar e mísseis de curto alcance Python médias ar-ar e de longo alcance AIM-120 AMRAAM.
O caça polivalente F-16I Sufa
Esse caça de dois lugares de origem norte-americana é uma versão mais leve do Ra'am. A aeronave tem tanques de combustível adicionais para garantir maior tempo de vôo e alcance.
Ele também foi equipado com tecnologia de Israel, tais como sistemas de visualização 'head-up', comunicação por satélite e sistema de designação de alvos Lightning II.
Helicóptero de ataque AH-64 Seraph
O AH-64 Seraph é um helicóptero de ataque de origem americana da família dos Apaches. O Exército israelense começou a receber essas aeronaves no final dos anos 80 e tem atualmente 25 AH-64A Apache.
Este veículo foi usado em anti-terrorismo e campanhas militares nas guerras recentes e tem provado ser uma ótima ferramenta de vigilância durante a execução de ataques contra tropas.
O sistema de mísseis balísticos intercontinentais Jericho III
Jericho III é o nome de uma família de mísseis balísticos intercontinentais instalados em Israel e usado para dissuadir seus inimigos de ataques nucleares.
Os mísseis Jericho III têm um raio de ataque entre 4.800 e 6.000 quilômetros de ataque, capaz de transportar uma ogiva de até 1.000 quilogramas. Em outras palavras, esses mísseis podem chegar facilmente a China.
A potência precisa dos mísseis Jericho III já com as ojivas nucleares é desconhecida, mas estima-se que pode chegar a 20 kilotons. Para efeito de comparação, a bomba lançada em Hiroshima tinha 16 kilotons.
Toda a Marinha russa será dotada de sistemas de mísseis de proteção costeira Bastion, anunciou o diretor executivo da empresa NPO Machinostroenia, Aleksander Leonov.
Entretanto, o Ministério russo da Defesa anunciou que toda a Marinha da Rússia vai receber os sistemas Bastion até 2021.
Em novembro de 2016 uma fonte militar anunciou que os Bastion iriam ser deslocados para a região do Kaliningrado.
O complexo de baterias Bastion consiste de 12 lançadores instalados sobre uma plataforma MZKT-7930, fabricada na Bielorrússia, cujo corpo aloja dois contentores de transporte e de lançamento com mísseis de cruzeiro supersónicos antinavio Onyx.
Recentemente, a mídia chinesa publicou fotos de treinamentos da Força Aérea do Exército Popular de Libertação que mostram um caça J-11B armado com um míssil invulgarmente grande de classe ar-ar.
Provavelmente podemos estar falando da entrada em serviço do míssil de alcance muito longo da classe ar-ar, por vezes chamado de PL-15, que já se esperava há muito tempo, nota o especialista militar russo Vasily Kashin.
Antes, as imagens de testes desse míssil foram por várias vezes publicadas na Internet e sua maqueta foi exposta na exibição aeroespacial em Zhuhai. Logo no início ele atraiu muitas atenções por parte dos especialistas.
Ainda em 2015, o general Herbert Carlisle, que chefia o comando de combate aéreo da Força Aérea dos EUA, apontou o PL-15 como uma ameaça significativa para a Força Aérea dos EUA. Esse míssil tem um alcance maior do que do que os principais mísseis de combate aéreo de longo alcance AMRAAM americanos. O general americano avisou que é necessário desenvolver novos mísseis de longo alcance. A modificação mais avançada do AMRAAM, o AIM-120D, tem um alcance de 160 quilômetros.
Quanto ao avanço tecnológico russo, o míssil principal é o RVV-SD que se destina a equipar os caças russos de novos tipos. Esse míssil é usado pelos aviões que patrulham o céu na Síria e tem um alcance de 110 quilômetros. Entretanto, a Rússia também possui os mísseis Vympel R-33 e R-37 com 160 e 300 quilômetros de alcance respectivamente. Seus transportadores principais são os caças MiG-31. Se o míssil PL-15 ainda não entrou em serviço, o Vympel R-37 é o míssil ar-ar com maior alcance no mundo, se já entrou, é provável que o Vympel R-37 já não ocupe o primeiro lugar. No entanto, com base no míssil Vympel R-37, a Rússia está criando o míssil RVV-BD.
Mas há limites para o uso de mísseis de aviação ar-ar de longo alcance. Ele só é possível se houver uma afinada troca de informações entre aviões de diferentes tipos e postos de radar terrestres. O radar do avião-transportador pode não ter capacidade suficiente. Tais mísseis são extremamente caros. Ataques de grande distância contra alvos móveis rápidos são dificultados. Os alvos principais desses mísseis serão aviões equipados com o Sistema Aéreo de Alerta e Controle (AWACS), aviões de inteligência radiotécnica e guerra eletrônica, aviões de transporte militares e bombardeiros estratégicos.
A probabilidade de acertar num caça tático a longa distância será pequena. Contudo, a entrada em serviço de um míssil semelhante será um grande êxito para a indústria de defesa chinesa e obrigará a uma reação por parte dos EUA.