domingo, 8 de maio de 2016

Submarino russo testa mísseis de cruzeiro Kalil no Mar de Barents

O submarino de ataque diesel-elétrico russo Stary Oskol, do projeto 636,3 Varshavianka, lançou mísseis de cruzeiro do sistema Kalibr-NK no Mar de Barents como parte do programa de testes das armas da embarcação, segundo disse o porta-voz da Frota do Norte da Rússia, capitão Vadim Serga, nesta sexta-feira (6).

De acordo com a declaração oficial, o Stary Oskol superou "uma série de provas na Frota do Norte" e lançou “com êxito” um míssil de cruzeiro Kalibr "contra um alvo na costa".

O texto explica que "o lançamento foi feito em imersão" contra um alvo "localizado no polígono de Chizha" – uma das instalações de treinamento no mar de Barents, no Oceano Glacial Ártico –, que recebeu "um impacto com precisão programada".sul), os sistemas navais de lançamento Kalibr-NK ganharam fama internacional depois que navios e submarinos de guerra russos os usaram para destruir alvos terroristas na Síria a uma distância de 1.500 quilômetros.
O Stary Oskol, por sua vez, foi lançado nos estaleiros de São Petersburgo para integrar a frota russa do Mar Negro, mas agora realiza testes e exercícios de treinamento de tripulação na base de Poliarni (Murmansk, noroeste do país) da Frota do Norte da Rússia.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Centro de Lançamento Barreira do Inferno sedia Operação Astros do Exército Brasileiro.

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado em Parnamirim (RN), sediou a segunda fase da Operação ASTROS 2020/2016, no período de 25 a 28 de abril. A operação está prevista no cronograma de desenvolvimento de sistemas e equipamentos em desenvolvimento da empresa brasileira AVIBRAS, dentro do Projeto Estratégico do Exército Brasileiro ASTROS 2020 (PEE ASTROS 2020).
O Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (CTEX), responsável por buscar o domínio e o desenvolvimento de tecnologias de interesse da Defesa Nacional, acompanhou os ensaios e testes que permitem avaliar elevação de performance e desempenho do conjunto de equipamentos e sistemas que compõem os produtos de defesa sob execução da empresa contratada AVIBRAS. “O apoio e a capacidade operacional do CLBI são fatores importantes para que a empresa integradora do projeto possa, com segurança, dar prosseguimento às pesquisas e ao desenvolvimento tecnológico que possibilitará à Força Terrestre contribuir com a dissuasão extrarregional para a defesa do Brasil”, declarou o Gerente do Projeto Estratégico pelo Exército Brasileiro, General de Brigada José Júlio Dias Barreto.
Essa fase da operação contou com a participação da Marinha do Brasil,Distrito Naval, que levou os Navios Patrulha Goiana e Graúna, além do Rebocador de Alto Mar Triunfo, lotados na Base Naval de Natal. Eles auxiliaram na vigilância e remoção das embarcações nas proximidades dos possíveis impactos dos artefatos lançados, o que promoveu um desempenho diferenciado na cadência de lançamentos.
De acordo com o Vice-Presidente da AVIBRAS, Flávio Cunha, o CLBI é o cenário ideal para o exercício das equipagens do PEE ASTROS 2020. “O incondicional profissionalismo, amparado pela capacidade técnica dos servidores do CLBI, aliado às condições de segurança, facilidade logística e disponibilidade de meios operacionais são elementos balizadores para o sucesso da parceria bem como das operações”, avaliou.
A primeira fase foi realizada no período de 22 a 26 de fevereiro e há a previsão de mais duas fases ainda este ano. O Diretor do CLBI, Coronel Aviador Paulo Junzo Hirasawa, destacou a importância da parceria com a AVIBRAS. “Inserida no calendário operacional do CLBI, a Operação ASTROS 2020, que se encontra na décima terceira fase e com planejamento de operações até, no mínimo, dezembro de 2018, faz com que a cadência de atividades operacionais se torne mais elevada, proporcionando uma contínua e adequada capacitação de recursos humanos e materiais para campanhas de veículos espaciais, atividade-fim da unidade, pois são envolvidos todos os meios de preparação, lançamento e rastreio, similar a uma operação de lançamento de foguetes suborbitais”, afirmou.
Debriefing da Operação Astros CLBIAVIBRAS – Fundada em 1961 por um grupo de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Avibras é uma empresa privada de engenharia, genuinamente brasileira, com mais de 50 anos de atuação. Detentora de know-how consagrado, a empresa desenvolve tecnologia trazendo soluções inovadoras para as áreas de Defesa e Civil.
A organização ocupa um lugar de destaque na história do setor aeroespacial, como uma das pioneiras no Brasil em construção de aeronaves, desenvolvimento e fabricação de veículos espaciais para fins civis e militares. Também se destaca no desenvolvimento e na industrialização de diferentes motores foguetes para a Marinha do Brasil e para a Força Aérea Brasileira (FAB); sistemas fixos ou móveis de C4ISTAR (Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvo e Reconhecimento) e Aeronave Remotamente Pilotada (ARP).
FONTE: CLBI, via FAB

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Avibras lança viatura Guará 4WS na LAAD Security

Reconhecida mundialmente pela excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas de defesa, a Avibras Indústria Aeroespacial fará apresentação oficial do protótipo da viatura Guará 4WS 4X4, versão para emprego policial, na LAAD Security (Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa) de 12 a 14 de abril, no Riocentro – Exhibition & Convention Center, no Rio de Janeiro.

A feira reúne empresas nacionais e internacionais que fornecem tecnologias, equipamentos e serviços para Segurança Pública, Forças Policiais, Forças Especiais, Forças Armadas, Law Enforcement, Homeland Security e gestores de segurança de grandes corporações, concessionárias de serviços e infraestrutura crítica do Brasil e América Latina. 


Esta é a primeira vez que a Avibras participa da LAAD Security e considera o momento ideal para empregar toda a sua experiência de mais de 50 anos de atuação no mercado de Defesa e na área de Segurança. O objetivo da empresa é diversificar e preencher nichos de mercado, que hoje estão ocupados por fornecedores externos, com equipamentos no limiar da tecnologia, concebidos, desenvolvidos e testados no Brasil. 

O protótipo da nova viatura Guará 4WS 4X4 ficará em destaque no estande da Avibras, localizado no Hall 4 (área A-30). A viatura, que foi inteiramente projetada pela Avibras, traz incorporada toda a tecnologia aplicada pela empresa em seus projetos de emprego militar de reconhecido sucesso. O resultado é um veículo com excelente nível de proteção balística e com a capacidade de rápido aumento ou redução dessa proteção em função da concepção modular que foi aplicada no projeto. A elevada agilidade e extrema mobilidade com tração 4x4 e direção nas quatro rodas são características diferencias da viatura e fundamentais para operação no cenário urbano e rural. 

Essas qualidades somam-se ao elevado índice de nacionalização dos componentes, que inclui os chassis de projeto Avibras e fabricação nacional, que contribuem para um produto de ótimo custo, além da garantia de fornecimento e suporte pós-venda de uma empresa 100% brasileira. 

Versatilidade - Com capacidade para cinco tripulantes devidamente equipados, a viatura é destinada ao emprego tático em operações especiais de forças de segurança em área urbana: combate ao crime organizado, a assalto a bancos e carros-fortes e ao tráfico de drogas. Versátil, pode ser utilizada em áreas rurais no combate aos conflitos armados. Também está disponível na versão transporte de pessoal com capacidade para 10 tripulantes e na versão apropriada para Defesa Civil e Polícia Florestal. 

Além do Guará, a Avibras também apresentará na LAAD Security os conceitos de emprego de tecnologias de Comando e Controle (C²) para viaturas policiais, bem como tecnologias relativas à digitalização do policial em ações táticas. 

Vigilância - Outro produto da Avibras, que estará em destaque na LAAD é o Falcão – Aeronave Remotamente Pilotada (ARP). Com tecnologia para aplicações civis e militares, o Falcão é a primeira ARP nacional na classe de 800 quilos e atende plenamente os requisitos das Forças Armadas do Brasil. 

A aeronave pode ser utilizada para a vigilância de fronteiras, vigilância marítima, combate ao tráfico de drogas, combate a crimes ambientais, controle de queimadas, gerenciamento de crises e segurança de grandes eventos e em missões de busca e salvamento em áreas afetadas por calamidades.

A plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço disponível para que ele possa carregar mais combustível e sensores. Com mais de 16 horas de autonomia, o Falcão está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico (que fotografa e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto a noite), um radar de detecção de alvos móveis no solo ou no mar e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km. 

O Falcão é a única ARP na classe de 800 quilos capaz de levar essa carga útil, de aproximadamente 150 quilos. A eletrônica de bordo, assim como a parte de sistemas de navegação e controle, a plataforma e a integração dos sistemas de missão da aeronave são 100% nacionais


quinta-feira, 31 de março de 2016

Computador impede teste de artilharia do Exército americano

O Exército dos Estados Unidos pensou que havia chegado a hora do esperado teste de seu Sistema de Artilharia de Foguetes de Alta Mobilidade (HIMARS, na sigla em inglês) na Base Conjunta Lewis-McChord (JBLM), mas o sistema de computadores impediu o exercício.

O teste tinha o objetivo de medir o nível de barulho nas comunidades próximas à JBLM, um centro de treinamento e mobilização localizado ao sul de Tacoma, no estado de Washington. É lá que o Exército pretende realizar o treinamento do HIMARS a partir de agora. 

Um terreno de mais de quatro mil metros quadrados teve todas árvores derrubadas antes do teste previsto para durar três dias, mas o computador não permitiu.
“Durante o ensaio, o computador de controle de disparos do HIMARS indicou que mais espaço livre (de árvores) pode ser necessário para garantir que os foguetes possam ser disparados com segurança e precisão”, disse o oficial de relações públicas da JBLM em comunicado.se testes semelhantes podem ser realizados, mas nenhuma decisão foi tomada até agora. Se houver aprovação, os exercícios não serão iniciados antes de 22 de março.
Pode, contudo, haver um desafio adicional. A tribo indígena Nisqually se opõe aos testes do HIMARS até que um grande estudo ambiental seja realizado. Os nativos também estão preocupados com os níveis de barulho durante os testes.
A tribo decidiu enviar suas crianças e seus idosos para um retiro durante o período marcado para o teste, gastando cerca de US$ 76 mil. O chefe tribal, Farron McCloud, está convencido de que a JBLM vai cobrir os gastos, segundo relata o jornal News Tribune.

SNB