quinta-feira, 28 de maio de 2015

Construção do VLS deve ser abandonada por falta de verba

Um dos mais emblemáticos programas de desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, a construção do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite), deve ser abandonado. Segundo o vice-diretor do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica), Wander Golfetto, o programa pode não ser concluído por falta de verba, recursos humanos qualificados e dificuldades tecnológicas.
Em audiência pública na terça-feira (26) na Câmara dos Deputados, Golfetto afirmou que há descontinuidade de recursos para o VLS, previstos no Programa Nacional de Atividades Espaciais.
No total, o programa deveria receber cerca de R$ 155 milhões. Segundo ele, até o momento, foram executados R$ 108 milhões.
Segundo Golfetto, o Brasil já teria decidido tirar o pé mais uma vez do VLS. Em vez de mirar no mercado de lançadores de grandes satélites, a ordem agora seria focar no mercado de microssatélites.
“Chegamos à conclusão de que não vale a pena desenvolvermos no país um veículo para satélites geoestacionários. Existem vários concorrentes no mercado e o Brasil não lançará muitos equipamentos deste porte. Nosso foco está mais voltado para o VLM (Veículo Lançador de Microssatélites). É um foguete mais simples, para transportar satélites menores. Acreditamos que ele entra em um nicho de mercado onde não existem lançadores naquela categoria”, disse Golfetto.
O lançamento do VLS-1 passa por diversos percalços desde o acidente na base de Alcântara, no Maranhão, em 2003. A explosão matou 21 importantes técnicos, destruiu instalações e interrompeu o projeto do VLS. Na tentativa de recuperação da base e com o objetivo de explorar o mercado de lançadores de satélites, o Brasil optou por focar na construção de outro foguete, numa fracassada parceria com a Ucrânia, que custou 12 anos e R$ 1 bilhão (dividido entre os dois países). O chamado Cyclone 4 seria maior que o VLS, capaz de lançar cargas mais pesadas como de satélites de telecomunicações (de até 800 kg e numa órbita geoestacionária, a 36 mil quilômetros de distância).
O VLS foi mantido, mas deixado de lado. Estava previsto para 2013, depois 2014, 2015 e agora 2016. Mesmo assim, o teste será em apenas partes do foguete: ele não deve ficar totalmente pronto, segundo estimativas do DCTA.
“Temos o veículo todo reprojetado. Estamos trabalhando em um lançamento de um voo tecnológico, que visa testar a parte baixa do VLS, onde tivemos algumas dificuldades no acendimento do segundo estágio e na separação dos estágios. A análise servirá também para avaliar o sistema de navegação inercial que foi desenvolvido dentro do DCTA. Ele é baseado em fibra óptica. Já foi testado em aviões, no solo, agora precisamos fazer um voo espacial para certificar este veículo”, explicou Golfetto.
O passo seguinte, que serviria para fazer com que o VLS colocasse um satélite em órbita, está impossibilitado. Além da falta de recursos, existem dificuldades técnicas no desenvolvimento de componentes para completar o foguete. Há também, segundo ele, a falta de mão de obra especializada.
“Se não houver reposição do quadro, em 2020, o DCTA terá uma redução de 44% da sua equipe em relação a 2011, em virtude do processo de aposentadoria. Há pouco tempo, foi autorizado concurso e pudemos contratar mais de 200 profissionais. No entanto, isto está aquém do necessário”, alertou o vice-diretor.
Novo foco
O Brasil nunca construiu um foguete capaz de decolar para além das zonas suborbitais. O país tem mesmo mais capacidade de reinar no mercado de lançamento de microssatélites, inclusive diversos foguetes seus são utilizados na Europa para lançar cargas carregando experimentos científicos e tecnológicos.
Há êxitos com os lançadores da família Sonda e dos veículos de sondagem VSB-30, VS-30 e VS-40. O VSB-30, por exemplo, abastece o programa europeu de microgravidade.
O processo de construção do VLM se dá em cooperação com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR). Porém novamente a descontinuidade de recursos pode atrapalhar este projeto, que tinha previsão inicial de conclusão para este ano e foi reprogramado para 2017. Estimado em R$ 126,9 milhões, até o momento o programa recebeu R$ 10 milhões, segundo  ele.
O setor no Brasil
Em termos de percentual relativo do PIB, o Programa Espacial Brasileiro destina dez vezes menos recursos que a Índia e 30 vezes menos que os Estados Unidos. Os norte-americanos detêm 41% do mercado global de satélites, enquanto a participação brasileira é de 1,9%, segundo um estudo feito pela Câmara dos Deputados.
No Brasil, os investimentos governamentais a partir do fim da Segunda Guerra Mundial priorizaram setores de infraestrutura e indústria pesada e de bens de produção como mineração e petróleo. Nos últimos dez anos houve um aumento do interesse político no setor espacial, porém há diversas críticas em relação às constantes mudanças políticas, acidentes, atrasos e gasto maior que o planejado.
FONTE: BOL
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NOTA DO BLOG
BOA NOITE ...mais uma vez nos brasileiros estamos com vergonha de homem que pensam pequeno ..o brasil  já deveria  estar subdesenvolvendo  um grande lançador de satélite   mais como nosso políticos  não tem visão para o futuro .o brasil só patina na lama poderia ir para frente mais esta indo para trás no meu ver falta coragem para os militar brasileiro falta patriotismo.. veja a china a índia  a africa do sul,  é ate o irã com projetos .  bem sucedidos.. pq são nações  seris com políticos;  honesto que não desfalca o pais deles  não posso pensar pequeno um dia o brasil vai lançar  seu foquete   de grante   porte 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Novo míssil terrestre entra em serviço das forças armadas da Índia

Depois de mais de três décadas desde o início do projeto, o exército indiano anunciou terça-feira a introdução do míssil supersônico Akash, por si só, capaz de atingir alvos a 25 quilômetros de fabricação, a agência de notícias PTI informou.
"Este sistema de mísseis irão garantir a protecção dos nossos sites vulneráveis. Akash representa um passo para a independência", disse o chefe do Exército, general Dalbir Singh Suhag na cerimônia dos mísseis.
O Akash, cujo nome significa "céu", em sânscrito, é um sistema de mísseis anti-aeronaves supersônicas com a capacidade de atingir vários tipos de ameaças aéreas, tais como aviões, helicópteros e drones, dentro de um raio de 25 km e uma altura máxima de 20 km.
Este novo sistema irá substituir os mísseis em serviço desde 1970 e foi concebido sob os auspícios da DRDO, a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa.
Da Índia Bharat Dynamics Limited foi contratada para construir este sistema e usados ​​fabricados por outras empresas indianas, como BEL, ECIL, HAL, Tata Power SED e partidos
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RUSSIAN Т-14 ARMATA


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Novo carro de combate russo Armata deixará seus análogos ocidentais para trás

Especialistas militares russos e alguns do Ocidente dizem que o novo tanque russo T-14 Armata superará seus concorrentes ocidentais, escreveu nesta segunda-feira (4) a agência Associated Press.
Anteriormente, antes do ensaio principal para a parada em Moscou, o novo tanque T-14 Armata foi mostrado ao público com a torre coberta com tecido. Esta sexta-feira (4) foi o primeiro dia em que o Armata foi exibido completamente sem cobertura.
Este tanque será a estrela da Parada da Vitória em Moscou em 9 de maio. No total, 16,500 militares e cerca de 200 peças de equipamento militar participarão do evento.
Segundo o programa de modernização militar, o exército russo deve receber 2,300 destes tanques até o ano 2020.A principal característica do Armata é a torre ser operada remotamente a partir de uma cápsula blindada e isolada. O tanque possui um sistema de radar único que pode rastrear, simultaneamente, até 40 alvos no solo e 25 no ar em um raio de 98 quilômetros.

O tanque possui um canhão com calibre de 125 milímetros, opera com projéteis de mais diversos tipos e supera em potência um dos melhores tanques do mundo, o alemão Leopard 2. O Armata também possuiu um canhão automático com calibre de 30 milímetros, que pode ser utilizado como elemento antiaéreo. Para combate com unidades menores, a torre está equipada com uma metralhadora com calibre de 12,7 milímetros.
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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Saab upturns fighter jet market


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Integrated Air & Missile Defense Solutions


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Sistema antiaéreo que o Exército brasileiro vistoriou (mas não comprou) ganhou melhorias

O Exército russo colocou em operação o TOR-M2U, a versão mais atualizada do conhecido sistema missilístico de defesa antiaérea de curta distância TOR-M2.
O modelo M2U foi dotado de um novo equipamento para o disparo de mísseis no campo de batalha, orientado por algoritmos aperfeiçoados, que reconhecem, classificam e priorizam alvos. Além de adotar todos esses procedimentos, o M2U ainda é capaz de engajar quatro targets simultaneamente.
O TOR-M2U foi concebido para proteger obras de infraestrutura, áreas militares e prédios civis de ataques aéreos efetivados por meio de aviões, helicópteros, mísseis de cruzeiro, veículos aéreos não-tripulados (VANTs), mísseis guiados e diferentes tipos de bombas (guiadas e não-guiadas).
No segundo semestre de 2009, o Exército brasileiro, que já estudava um planejamento – mais tarde denominado PROTEGER – de defesa da infraestrutura nacional, enviou alguns oficiais para conhecer o equipamento na Rússia, montado sobre uma viatura 6 x 6 blindada 9A331ME.
Mais tarde, oficiais da força terrestre brasileira receberam, no país, representantes da Almaz Antey – fabricante do TOR – e da agência russa de exportações de armamentos Rosorobonexport, para discutir as propriedades do sistema russo.Custos – Além de prover a defesa de áreas construídas, o TOR tem a capacidade de, por sua mobilidade – provida por veículos sobre esteiras ou sobre rodas –, executar a defesa de colunas militares e frações de tropa, o que pareceu especialmente interessante ao Exército brasileiro, que desativara o seu antiquado sistema missilístico Roland.
Os custos de aquisição do TOR-M2 pareceram, entretanto, proibitivos.
Ainda em 2009, o ForTe reproduziu reportagem do repórter Igor Gielow, do jornal Folha de S. Paulo (leia texto intitulado Brasil negocia a compra de sistema antiaéreo da Rússia), que informava o interesse dos brasileiros pelo TOR M2E:
“O Tor é uma arma cara”, dizia Gielow. “Uma bateria completa, com quatro lançadores, um veículo de comando, carros de apoio, logística e mísseis não sai por menos de US 300 milhões (R$ 520 milhões). Mas como a tradicional anemia orçamentária militar brasileira está numa fase de reversão, envolvidos no processo acreditam que o dinheiro poderá aparecer via créditos adicionais ou financiamentos de longo prazo a serem incluídos no Orçamento. No projeto de lei do Orçamento enviado ao Congresso, só R$ 640 milhões dos R$ 24 bilhões destinados ao Comando do Exército são para investimentos”.
A força terrestre da Rússia exibiu um protótipo do TOR-M2U na Parada da Vitória (na 2ª Guerra Mundial), em 9 de maio de 2014.
O primeiro modelo de série foi entregue ao comando da Defesa Antiaérea russa há quatro meses, com a expectativa de que, no final deste ano, após uma longa série de testes, os operadores do sistema estejam plenamente capacitados a operá-lo.
Evolução – A primeira versão do sistema TOR – 9K330 – apareceu em 1983, operando mísseis 9M330, com um alcance mínimo informado (ostensivamente) de dois quilômetros.
Oito anos mais tarde os russos começaram a receber a versão TOR-M1 9K331, com míssil de precisão melhorada. Esse sistema já era capaz de trackear e enfrentar dois alvos simultaneamente. O vetor em si tinha alcance mínimo de 1,5 km e, para ser disparado, requeria que o alvo se deslocasse a, pelo menos, 100 metros do solo.
O modelo M2 9K332 entrou em operação em 2007, com proteção anti-jamming (contra a interferência eletrônica do inimigo), capacidade de engajar até quatro alvos simultaneamente e tempo de reação (automática) reduzido para sete segundos.
O TOR M2E 9K332ME foi entregue à Defesa Antiaérea da Rússia montado sobre uma viatura blindada 9A331ME e dotado de contêineres 9M334, que disparavam, cada um, quatro mísseis guiados 9M9331. A arma, completamente automatizada, requeria uma tripulação de apenas dois homens.
No fim dos anos de 2000, a empresa MZKT – uma fabricante de veículos off-road pesados (tratores e caminhões) da cidade de Minsk, na Bielorússia – desenvolveu um novo chassis para a viatura TOR, com tração 6 x 6. Essa versão foi batizada de 9M332MK.
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domingo, 19 de abril de 2015

Agência de notícias diz que Exército não comprará agora o Pantsir S-1 russo

Um despacho da agência de notícias espanhola EFE, datado desta quarta-feira, 15 de abril (reproduzido no dia seguinte pelo site da Revista Exame), informa que, por enquanto, o Ministério da Defesa do Brasil pretende apenas alugar algumas baterias do sistema de defesa antiaéreo russo Pantsir S-1 – que o governo de Moscou insiste, há quase três anos, em vender ao Exército brasileiro.
O Pantsir integrará o esquema de proteção das Olimpíadas do Rio de Janeiro, que acontecerão dentro de, aproximadamente, 500 dias.
Segundo a EFE, a informação foi dada pelo próprio titular da Pasta da Defesa, ministro Jaques Wagner, que alegou “questões orçamentárias” para justificar a solução do aluguel – acordo, segundo ele, “semelhante” ao obtido pelo Comando da Aeronáutica para ter cerca de uma dezena de caças Gripen C, enquanto suas unidades aguardam a chegada de 36 aeronaves versão NG (28 monoplaces e oito biplaces) .
De acordo com a agência espanhola, “as negociações para a compra de três baterias Pantsir-S1 e duas do tipo Igla [mísseis de ombro] se iniciaram em 2012 e foram ratificadas em 2014, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff a Moscou”.
A compra desse conjunto de armas antiaéreas custaria cerca de 1 bilhão de dólares ao governo brasileiro.
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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Força Aérea dos EUA fecha contrato de US$ 91,5 milhões com a Raytheon para o MALD-J

Tucson, Arizona, 31 de marco de 2015 – A Raytheon Company recebeu uma modificação de contrato com a USAF no valor de US$ 91,5 milhões para o míssil Miniature Air Launched Decoy Jammer (MALD-J). A modificação do contrato é para o lote 8.
O trabalho será realizado em Tucson e está previsto para ser concluído até junho de 2017. Este contrato foi registrado no primeiro trimestre de 2015.
Sobre MALD e MALD-J
O MALD é um veículo aéreo modular dispensável no estado-da-arte, lançado do ar e programável. Ele pesa menos de 300 libras (136 kg) e tem um alcance de cerca de 500 milhas náuticas. O MALD-J adiciona capacidade de bloqueio de radar (“jamming”) para a plataforma básica MALD.
O MALD confunde as defesas aéreas inimigas duplicando perfis de voo e assinaturas de radar de aeronaves amigas. O MALD-J mantém todas as capacidades do MALD e adiciona capacidades de bloqueio eletrônico. A Raytheon começou a entrega de MALD-Js no outono de 2012.
Veja no vídeo abaixo o MALD sendo utilizado para enganar as defesas antiaéreas inimigas, simulando alvos falsos.
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MBT Armata consagra habitáculo para tripulantes longe da torre

Nos próximos cinco anos o Exército russo deve receber até 2.300 carros de combate pesados T-14 Armata, de 48 toneladas e canhão de 125mm.
Os primeiros 20 já foram distribuídos a algumas unidades da força terrestre, para que os tanquistas se familiarizem com o novo equipamento e manifestem, acerca dele, as suas primeiras impressões.
Representantes da indústria UVZ (Uralvagonzavod), da cidade de Nizhny  Tagil (Rússia Oriental), afirmaram à agência de notícias Sputnik Russo que têm condições de produzir 500 desses novos blindados ao ano.
O projeto do T-14 consagra o desenho de um habitáculo para a tripulação – que os projetistas chamam de “cápsula” – na parte dianteira da viatura, deixando à torre as funções de uma estrutura robotizada: portadora de sistemas de armas e de sensores controlados remotamente.
A “cápsula” deve funcionar como uma célula de sobrevivência.
Ela possui blindagem especial e dispõe de sistemas autônomos alimentadores de oxigênio e de energia elétrica, bem como de um equipamento anti-incêndio. Os tripulantes visualizam o que acontece à sua volta por meio de três sistemas de câmeras de alta resolução situados na parte fronteira do chassis, na torre e à ré.
A principal arma da viatura é um canhão 2A82-1, de 125mm e cadência de disparo entre 10 e 12 acionamentos por minuto. A peça de artilharia tem capacidade de abrir fogo com pontaria estabilizada, mesmo que o veículo se encontre em movimento.Afganit - Entre as várias informações sobre o programa T-14 ainda mantidas em segredo, estão aquelas relativas ao sistema de propulsão da viatura.
Calcula-se que o T-14 tenha sido equipado com um motor a diesel de potência entre 1.200 hp e 2.000 hp. A expectativa é de que a equação formada por maior potência aliada a um menor peso (os tanques de batalha ocidentais e de Israel deslocam entre 50 e 60 toneladas, ou mais) tenha produzido um carro de surpreendente mobilidade.
A velocidade do veículo em rodovia foi estimada em 85 km/h. Seu ritmo de deslocamento em terrenos não preparados é outro dos dados confidenciais, mas especialistas da Europa Ocidental calculam que ele não deva ser inferior a 30-40 km/h.
Outro ponto que chama a atenção no projeto é a promessa de uma viatura blindada com altas chances de resistir a armadilhas no solo e a postos de atiradores emboscados.
Os veículos Armata dispõem de defesa anti-minas e de um inovador sistema batizado deAfganit, que, havendo identificado – por meio de sensor próprio – a aproximação de um míssil antitanque, dispara foguetes capazes de interceptar o vetor atacante.
Também na torre está instalada uma metralhadora calibre 7,62mm, de operação igualmente remota.
Os T-14 serão apresentados oficialmente a 9 de maio próximo, durante a grande parada militar que acontecerá na Praça Vermelha em homenagem ao Dia da Vitória das tropas russas na 2ª Guerra Mundial.
Nas atuais circunstâncias de forte confrontação entre a Rússia e as potências ocidentais, por causa da política hostil de Moscou em relação à Ucrânia, espera-se uma apresentação das forças militares russas com magnitude nunca vista.
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quarta-feira, 11 de março de 2015

UCRÂNIA - A GUERRA DE DRONES DO AMANHÃ ACONTECE HOJE

Por Patrick Tucker – Texto do Defense One
Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel

 
Em 19 de janeiro deste ano, no aeroporto de Donetsk, um punhado de militares ucranianos já vinha combatendo tropas da República Popular de Donetsk (RPD) apoiadas pela Rússia havia meses. A maior parte da estrutura do local já havia sido destruída. A pista antes perfeita agora parecia a superfície da lua, com escombros, crateras e marcas de explosão. Um pequeno drone de oito hélices levantou voo das ruínas e subiu em direção ao campo de batalha – ele transportava videos em tempo real das posições de artilharia dos rebeldes para serem entregues ao comando das forças ucranianas.

Com base nesses dados, um tanque inimigo foi selecionado como alvo. Os homens do projeto Aerorozvidka de reconhecimento aéreo, que pilotavam o drone a partir de local próximo à cidade de Debalcevo, assistiram enquanto um míssil voava em direção ao blindado como uma bola de futebol em direção à rede. “Precisamos de um gol! Precisamos de um gol!”, eles gritavam e comemoravam enquanto o míssis acabava com o alvo em uma bola de fogo.

Por mais que as aeronaves não tripuladas sejam parte das guerras americanas há quase dez anos, o conflito no Leste Europeu representa o uso mais significante desse tipo de equipamento em combate nos dois lados do campo.

Grupos como a RPD usam drones sofisticados de fabricação russa para coletar dados que orientam mísseis e artilharia – e isso se mostrou uma vantagem enorme em batalha. Quando Steven Pifer, ex-embaixador americano na Ucrânia, visitou a linha de frente acompanhado de uma delegação, comandantes ucranianos pediram equipamentos para burlar o radar e interceptar melhor os VANTs russos. Também pediram aeronaves de fabricação americana, como os Reapers (apesar de não pedirem que viessem necessariamente armados).

Mesmo que o governo Obama decida fornecer esses drones às Forças Armadas ucranianas, os EUA já não vêm conseguindo enviar a tempo e de forma consistente o auxílio que já foi aprovado para o Leste Europeu. A guerra não quis esperar. Então, em garagens, laboratórios e bunkers de Kiev a Debalcevo, soldados ucranianos tentam trazer drones militares às linhas de frente.

O projeto Aerorozvidka é um exemplo do que se pode chamar de startup. Natan Chazin, um comandante de batalhão ucraniano, fundou a iniciativa em maio de 2014 junto com outros três homens. Seu pequeno time cresceu para mais de 20 pessoas, e hoje conta com uma unidade tática equipada com vans blindadas e 16 drones operados com dois dos sistemas operacionais mais conhecidos – o NAZA ou o Pixhawk, desenvolvido pela 3D Robotics (agora mantinda pela Fundação Linux).

As máquinas são, basicamente, drones recreativos que foram desmontados e reconfigurados para realizar missões de inteligência. O Aerorozvidka também produz seus próprios mísseis, que o grupo trabalha para incorporar aos VANTs. As forças adversárias já abateram três aeronaves. Quanto ao recente cessar-fogo estabelecido em negociações entre Rússia e Alemanha, Chazin diz que, em sua opinião, a medida não alterou muito a realidade do conflito.

Para os combatentes ucranianos, manter esses veículos no ar é um desafio cada vez maior. As milícias apoiadas pela Rússia têm acesso às tecnologias mais avançadas de GPS e para burlar radares fornecidas por instituições como a Radio-Electronic Technologies Corporation de Moscou, além de baterias antiaéreas como a Krasuha 2.

O VANT mais sofisticado no lado ucraniano desde o começo do conflito é chamado PD-1, do inventor Igor Korolenko. O veículo tem envergadura de 3 metros e autonomia para até cinco horas de voo, além de carregar sensores eletro-óticos e infravermelhos, bem como uma câmera de vídeo para transmissão em um canal criptografado de 128 bits. O componente mais importante no drone é o software de piloto automático que lhe permite retornar à base caso o sistema de posicionamento global seja comprometido ou perdido.

A coleta de dados baseada em aeronaves não tripuladas é frequentemente mostrada como livre de riscos em comparação com avições piloados, mas, segundo Korolenko, se o drone não é seguro ou se tem uma assinatura muito óbvia, ocusto humano das operações pode ser bastante alto.

 “Às vezes as forças russas localizam as estações de controle em terra”, escreveu em e-mail ao Defense One. “Sendo assim, os esquadrões que operam os veículos precisam seguir certas medidas de segurança – trocar de localização com frequência, deslocar as antenas e operar dentro de abrigos, etc. Até onde eu sei, dois membros de esquadrões de VANTs foram mortos em ataques com morteiros após suas posições terem sido rastreadas pelo equipamento eletrônico russo”, descreve.

Korolenko projetou e modificou diversos drones para ajudar no esforço de guerra. Ele é parte de um grupo de voluntários chamado People’s Project – uma espécie de incubadora tecnológica baseada principalmente em Kiev. Com um website elegante e foco nos projetos, a iniciativa tem muito em comum com as típicas startups do Vale do Silício, mas em vez de produzir aplicativos para e-commerce, eles constroem equipamentos para serem enviados ao front o mais rápido possível. O inventor descreve o modelo de negócio como “um tipo de financiamento coletivo em tempos de guerra”. Um kickstarter para o conflito.

A dependência de crowdfunding é uma necessidade desagradável para parte das forças ucranianas. Os Ministérios da Defesa e do Interior do país ganharam reputação entre alguns trabalhadores de organizações não- governamentais como ineptos na melhor da hipóteses, ou absolutamente corrompidos e infiltrados pelos russos no pior dos casos. ONGs e grupos voluntários deram muito mais ímpeto operacional aos soldados no front do que é de praxe para esses atores.

Conforme a jornalista Oriana Pawlyk relata em reportagem para o Air Force Times, as doações incluem até mesmo os tão necessários drones. Um grupo chamado Chicago Automadin vem enviando modelos Phantom 2 de prateleira, e trabalha para tornar seus sistemas de radar mais resistentes a jamming.

Soluções vindas direto das prateleiras não irão deter as forças pressionando da Rússia em direção ao oeste. Mesmo que os Estados Unidos forneçam auxílio letal na forma de lançadores de mísseis portáteis, radares e drones, o vácuo em capacidades básicas e no reabastecimento pode persistir no campo de batalha. Os combatentes da República de Donetsk e outros grupos militares pró-Rússia têm um fornecedor mais disposto e vias ininterruptas de abastecimento até o front. “Ninguém pensa que o Exército Ucraniano vai vencer os russos”, disse o embaixador Steven Pifer ao Defense One.

A crise no leste da Ucrânia nos dá um relance não só de como as guerras futuras serão combatidas, mas também financiadas. Trata-se também de uma lição em tempo real sobre a velocidade com que a guerra altera a tecnologia, e vice-versa.

O que Korolenko, Chazin e outros podem fazer é diminuir as perdas em seu lado da batalha e tornar o conflito mais custoso para o inimigo. Eles podem ganhar tempo
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Ensayo primer modelo de Vehículo Aéreo No Tripulado (VANT) INVAP


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terça-feira, 10 de março de 2015

,,UFO OVNI NA CIDADE DE OSASCO

,,UFO OVNI objetos não.. identificado na forma de charuto veja isso e uma coisa para ufologia ,,UFO OVNI
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,UFO OVNI.... Em Osasco


Boa noite,  eu só agora. percebi nesta foto que tirei do arco iris, que  mostra diversas, ,,, capsulas objetos não.. identificado na forma de charuto veja isso e uma coisa para ufologia ,,UFO OVNI
veja a foto na parte de baixo 

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

GOVERNO MINIMIZA AMEAÇA DA INDONÉSIA DE SUSPENDER COMPRA DE AVIÕES DA EMBRAER

O governo brasileiro minimizou a ameaça da Indonésia de suspender a compra de 16 aviões Super Tucano da Embraer em represália à negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indicado para o Brasil, Toto Ryianto.

Apesar das declarações inflamadas dos líderes indonésios, nos bastidores o governo brasileiro afirma que o diálogo entre os dois países continua e não há interesse, em nenhum dos lados, em aumentar a crise já existente.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, tentou baixar o tom da polêmica dizendo que "não acredita que em médio prazo a questão vá afetar o negócio". De acordo com o ministro, "já houve uma manifestação da área militar da Indonésia apontando para a separação, que nunca é total, da relação entre as nossas forças armadas e as forças da Indonésia" sugerindo que contratos comerciais não seriam atingidos por questões políticas. "Não há uma crise instalada. É um momento de trauma, mas isso vai ser superado", afirmou.
O Itamaraty tem se recusado a comentar as declarações do presidente da Indonésia, Joko Widodo, sobre o abalo nas relações entre os dois países, e do vice-presidente, Jusuf Kalla, que falou na possibilidade de cancelar a compra. No governo brasileiro, existe a compreensão de que as declarações são para o público interno, uma amostra de que o país está reagindo ao que soou como uma afronta diplomática, com a negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indonésio.
Apesar da visão otimista do governo brasileiro, a questão é muito delicada. A Embraer negociou um contrato com a Indonésia para a venda de 16 aviões de treinamento e ataque Super Tucano em dois lotes.

Oito já foram entregues e outros oito ainda não estariam fechados e a venda pode não se concretizar se o governo indonésio resolver levar adiante a ameaça. O problema pode ainda crescer, já que a Indonésia é um país que tem grande influência na região e a negociação estava sendo tratada como uma mola propulsora de vários negócios, em diferentes segmentos.
Após insistir que não há crise entre os dois países, o ministro da Defesa reconheceu que "foi uma coincidência que não foi boa logo depois do episódio (fuzilamento do brasileiro) ter apresentação de um novo embaixador". E emendou: "Mas acho que isso logo vai ser superado".
Ainda não há previsão da volta do embaixador indonésio ao Brasil. A Indonésia estipulou como condição a marcação de uma nova data para apresentação das credenciais, o que dificilmente acontecerá antes do próximo semestre - o governo brasileiro não costuma fazer cerimônias individuais para os embaixadores.

Além disso, a própria presidente condicionou a recepção a uma solução para o caso de Rodrigo Gularte, condenado à morte por tráfico de drogas. Até agora não houve resposta sobre o pedido de transferência do brasileiro para um hospital psiquiátrico. Gularte foi diagnosticado com esquizofrenia.
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NOTA DO BLOG SNB.
 presidente Dilma Rousseff,  esta sem plano. de governo sem dialoga, diplomatístico  sem estrategia. para lidar com os o;; bijetivos nacional  ,ela esta defendendo traficante de. droga;ela... deve defende é a industria nacional, bélica   o trafico só trás prejuízo para o brasil,,,,,,Pedro j silva    

MECTRON - COMPUTADOR DE MISSÃO EMBARCADO - TECNOLOGIA INÉDITA NO BRASIL

MECTRON, subsidiária da Odebrecht Defesa e Tecnologia, concluiu o projeto de um Computador de Missão utilizando a arquitetura OpenVPX, tecnologia considerada “estado-da-arte” em módulos eletrônicos embarcados, caracterizada por sua versatilidade, compactação e operação em ambientes críticos em plataformas do setor defesa e aeronáutico como aeronaves (tripuladas ou não), veículos blindados, armamentos inteligentes e outras.

Computadores de Missão são assim chamados por serem utilizados para gerenciamento dedicado e independente de diversos subsistemas das plataformas onde estão instalados. Por exemplo, numa aeronave, diferentes computadores de missão controlam independentemente cada um de seus subsistemas: de navegação, de comunicação, de armamentos etc.

O modelo funcional do Computador de Missão projetado pela MECTRON engloba tanto a parte de hardware como de software, sendo composto por:
· Um SBC (Single Board Computer), computador numa única placa eletrônica, com alta capacidade de processamento e memória, para aplicações embarcadas;
· Um módulo DIM (Módulo de Interface Digital), placa de interfaces digitais;
·  Um módulo AIM (Módulo de Interface Analógica), placa de interfaces analógicas, e,
·  Aplicativo de missão Moving Map.
 
SBC possui processador quad-core de 1,5 GHz, 2 GB de memória RAM DDR3, 8 GB de memória flash SATA, barramentos PCI Express 2.0 e interface ethernet, entre outras interfaces. Provendo grande modularidade e versatilidade, os módulos desenvolvidos dispõem de barramentos e interfaces comuns em aeronaves, resultando num computador de missão para uso geral, facilmente configurável para uso em diferentes tipos de plataformas.

Para atendimento aos requisitos desta tecnologia inédita no país, foi fundamental firmar parcerias estratégicas com fornecedores, fortalecendo a qualificação e o desenvolvimento tecnológico do segmento.

Uma parcela deste projeto, o primeiro desenvolvido no Brasil com esta tecnologia, contou com apoio da FINEP - Inovação e Pesquisa, empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Também foi desenvolvido pela Mectron um equipamento para simulação do ambiente operacional de aeronaves, também conhecido como “Rig de Aviônicos”.

Com o sucesso alcançado nos testes funcionais dos modelos de engenharia desteComputador de Missão Embarcado, a MECTRON busca agora viabilizar a realização de ensaios ambientais para qualificação do equipamento, processo no qual a empresa possui ampla capacidade técnica.
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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Projeto de foguete em parceria com Ucrânia ruma ao fracasso

 O primeiro é cilíndrico e repousa em solo ucraniano. O Cyclone-4 é revestido por uma vasta carcaça metálica de 40 metros de comprimento e, teoricamente, seria capaz de levar satélites de quase quatro toneladas a cerca de 400 quilômetros da superfície da Terra. O segundo adormece no Maranhão. Não menos imponente, o canteiro de obras, encravado em uma área cedida pela Aeronáutica no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), serviria de base para que o foguete europeu rompesse a barreira atmosférica e completasse sua missão no espaço.
A dupla, fruto de uma parceria entre Brasil e Ucrânia, já consumiu, entre 2007 e 2014, R$ 477 milhões do contribuinte brasileiro e atingiu um impasse crítico, que reúne todos os elementos para transformá-la no maior esqueleto da história do Programa Espacial Brasileiro. Oficialmente, o governo nega que tenha jogado a toalha, mas dá pistas de que o fracasso é iminente.
Para que fosse viável comercialmente, o projeto, liderado pela binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), deveria ser lucrativo desde 2010, com o lançamento de satélites produzidos nos cinco continentes, ao preço unitário de US$ 50 milhões. Porém, passados cinco anos, o foguete nunca saiu da fábrica. Ainda não rendeu um tostão.
OBRAS PARADAS HÁ PELO MENOS UM ANO
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) reconhece que a empreitada requer “investimentos adicionais que alteram profundamente os custos iniciais”. E informa que “não há previsão” sequer para conclusão das obras em Alcântara. Muito menos para o primeiro lançamento.
As obras do complexo espacial de Alcântara estão paradas há pelo menos um ano, quando o Palácio do Planalto travou a liberação de dinheiro para o consórcio constituído por Odebrecht e Camargo Corrêa, que ganhou o contrato em 2010, sem licitação. Muitos operários já abandonaram a cidade, descrentes da conclusão do empreendimento, que chegou a reunir, ao mesmo tempo, cerca de dois mil trabalhadores.
Já o foguete está com cerca de 87% de desenvolvimento; entretanto, sua conclusão depende da evolução da contraparte brasileira – e dos ajustes que serão necessários para que ele possa disputar uma fatia do mercado. Hoje, não há mercado para o Cyclone-4. A comunidade espacial da Ucrânia, que já apostou alto no projeto, agora desdenha da parceria com o Brasil.
Há seis meses, a partir de um diagnóstico devastador apresentado pelo ex-ministro Marco Antônio Raupp, o Planalto criou uma comissão interministerial para salvar o projeto. Mas fontes indicam que não há solução à vista.
Pelo contrário: o MCTI não tem dinheiro reservado para o projeto Cyclone este ano. O orçamento na área espacial está dedicado ao monitoramento da Terra, dado o impacto dos efeitos da estiagem que assola o Sudeste. Isso sem contar que o Brasil ainda não firmou o acordo com os Estados Unidos para que componentes tecnológicos americanos sejam operados no Brasil.
Apesar do naufrágio lento e gradual da missão Cyclone, sua concepção continua sangrando os cofres públicos, quase ao largo da fiscalização estatal. Em 2014, nenhum centavo entrou para pagar as empreiteiras, embora R$ 13 milhões tenham irrigado o pagamento de diretores, de conselheiros, de funcionários e de encargos administrativos.
Em parecer emitido em 9 de julho de 2014, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), ao manifestar-se sobre pontos que seriam discutidos na assembleia geral da ACS, salienta aspectos curiosos das contas da binacional, relacionados à remuneração de funcionários e às obras em Alcântara.
Em 31 de dezembro de 2013, a ACS acusou a Agência Espacial Brasileira de não repassar R$ 132,6 milhões para pagar gastos assumidos na base de lançamento, teoricamente, sob responsabilidade do Brasil. Porém, a auditoria independente contratada para analisar as contas daquele ano apontou que Brasil e Ucrânia sequer haviam definido o tamanho da responsabilidade brasileira no projeto, ou dos custos e o retorno financeiro na empreitada.
“Não obtivemos evidências totais sobre definição técnica, acerca dos orçamentos da origem financeira e de capital suficiente para retomada e conclusão das obras. Em vista disso, não temos como opinar, como não opinamos, sobre o referido saldo, sobre os efeitos que a incerteza poderá ocasionar na capacidade de continuidade operacional da Binacional, devido à falta de definição da retomada das obras, dos recursos totais necessários para realização do projeto, do orçamento do fluxo de caixa e, consequentemente, sobre o retorno dos investimentos realizados, podendo ocasionar reduções relevantes no ativo e no resultado da Binacional”, diz a auditoria.
No que diz respeito ao pagamento de honorários, a PGFN concluiu que, em 2013, a ACS superou em R$ 12 mil o limite de R$ 4,49 milhões com o pagamento de 22 diretores e conselheiros, fiscais e de administração, dos quais metade é brasileira e a outra, ucraniana. Nesse parecer, a PGFN explicou que os administradores da ACS recebem gratificação natalina, adicional de férias, seguro saúde e auxílio moradia.
No parecer, é citada a necessidade de “fixar em um décimo da remuneração média” dos dirigentes os honorários pagos aos conselheiros, bem como de “vedar o pagamento de qualquer item de remuneração não liberado” pela assembleia geral. A PGFN não detalha a razão dessas observações. Ainda frisou que a remuneração do atual exercício foi apresentada sem “manifestação favorável do Ministério Supervisor nem do Conselho de Administração”.
O GLOBO procurou o MCTI, a PGFN e a Controladoria Geral da União (CGU) para saber quem fiscaliza os gastos da ACS. A CGU e a PGFN asseguraram, por escrito, que não têm mandato para fiscalizar a empresa. O MCTI não respondeu quem fiscaliza a ACS. Também não se manifestou sobre como avalia a eficiência e o controle dos recursos públicos usados no projeto.
Nenhum representante da política espacial aceitou falar sobre os desdobramentos do projeto Cyclone-4 e o que pode ser feito para salvá-lo.
FONTE: O Globo
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Entrega do submarino ‘Riachuelo’ (S40) ao setor operativo da Marinha passou para 2018

A Marinha do Brasil e a Itaguaí Construções Navais (ICN) – sociedade formada pela empresa brasileira Odebrecht Defesa e pelo estaleiro francês DCNS – acertaram uma alteração no cronograma de construção do primeiro submarino brasileiro da classe Scorpène (S-BR), o “Riachuelo” (S40).
De acordo com esse ajuste, o navio dará início às provas de mar por volta do mês de julho de 2017, o que adiará sua entrega ao setor operativo da Marinha para o segundo trimestre de 2018.
Na metade final de 2009, a previsão da Diretoria-Geral de Material da Marinha (DGMM) era de que o SBR-1 ficasse pronto em 2015 (veja a reportagem “Cronograma das entregas de submarinos e helicópteros EC725” , publicada pelo Poder Naval em 3 de setembro de 2009). Mais tarde, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha teve o seu desdobramento modificado. Segundo a nova previsão, o “Riachuelo”, primeiro dos quatro submarinos convencionais a serem construídos, estaria pronto em 2016 e, após a realização dos testes de cais e de mar, seria entregue à MB em meados de 2017.
Segundo o Poder Naval pode apurar, nesse momento a ICN e a Marinha examinam a elaboração de um termo aditivo ao contrato de construção dos submarinos que especifique o novo cronograma de fabricação do SBR-1, porque isso envolve diversas alterações em prazos, tanto os relativos às metas técnicas que devem ser alcançadas, quanto à sequência de desembolsos financeiros.
A expectativa sobre o funcionamento do navio segue, entretanto, num patamar bastante positivo.
Um dos pontos que mais chama a atenção dos brasileiros diz respeito às soluções adotadas pelos projetistas e fabricantes franceses, no sentido de garantir um padrão de operação silenciosa ao navio.
Isso importa dizer que foram encontrados recursos técnicos capazes de reduzir as vibrações e ruídos produzidos naturalmente pelo submarino em seu deslocamento. Um conjunto de expedientes que vai desde o trabalho dos calços especiais das tubulações presas às paredes internas do barco, até a adequada ejeção de fluxos gordurosos.
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TCD SIROCO


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Marinha do Brasil Pretende Comprar Navio Siroco pertencente a Marine Nationale. Este navio é um LPD


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Marinha do Brasil Compra Mísseis


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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A-DARTER - NOVO MÍSSIL DA FAB ATINGE ALVO EM TESTE

Um avião de caça Gripen da Força Aérea da África do Sul realizou com sucesso na tarde desta segunda-feira (09/02) o lançamento real de um míssil A-Darter, um projeto binacional entre o Brasil e África do Sul.
O alvo, uma aeronave não tripulada, estava em uma rota a 90° da aeronave lançadora e se distanciava. Apesar disso, o sistema de mira do míssil conseguiu "travar" no alvo, que também estava em uma altitude 600 metros mais elevada.
De acordo com o gerente do projeto pelo Brasil, Coronel Aviador Júlio César Cardoso Tavares, da Força Aérea Brasileira, a principal característica dos mísseis de última geração é exatamente a capacidade de realizar manobras de alto desempenho. "O sensor de guiagem detecta o alvo e o míssil também calcula a melhor rota", explica o Coronel.Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o A-Darter se destaca pela ausência das pequenas asas usadas para as manobras. No lugar delas, o modelo tem capacidade de direcionar o empuxo do seu motor-foguete. Desse modo, consegue realizar manobras que o leva a sofrer até 100 vezes a força da gravidade (100 G). Os caças de combate mais modernos não passam de 9 G.
Guiado por calor, o A-Darter também consegue "enxergar" em mais de uma frequencia de infravermelho e desse modo evitar ser enganado por "flares", iscas incandescentes lançadas para confundir os mísseis. O alcance máximo é de 12 quilômetros.O sucesso da missão é uma das etapas finais do desenvolvimento do míssil. De acordo com o gerente do projeto pelo Brasil, com esse lançamento, A-Darter está mais de 90% concluído.

A previsão é de o projeto estar pronto no primeiro semestre de 2016 e possa futuramente equipar os caças Gripen NG da FAB. Trezentos milhões de reais foram investidos até agora, sendo a metade diretamente em empresas localizadas no País.
As empresas brasileiras Mectron, Avibras e Optoeletrônica já recebem tecnologia transferida pela Denel, da África do Sul. A parceria para o desenvolvimento começou em 2006 e o objetivo é que os dois países produzam componentes para futuras exportações. "No futuro, as vendas serão compartilhadas. Já há entendimento entre as empresas", explica o Coronel Tavares.

De acordo com ele, é possível perceber que algumas soluções tecnológicas desenvolvidas para o A-Darter já fazem parte de outros produtos criados pela indústria nacional. Ele lembra ainda que o papel do Brasil não foi apenas aprender com os sul africanos. "Os nossos técnicos participam das decisões", afirma. Os algoritmos de programação dos sistemas do míssil, por exemplo, foram desenvolvidos por um engenheiro militar da FAB. "O período dele na África do Sul iria acabar e eles solicitaram a prorrogação", conta o gerente do projeto.

Porém, o foco foi passar conhecimento para o parque industrial brasileiro. "Não fazia sentido a gente absorver conhecimento só para a FAB, e sim para as empresas também", explica.

A África do Sul, com experiência de desenvolvimento de mísseis desde a década de 60, buscou a parceria com o Brasil por conta da complexidade do projeto. "É um míssil de alta tecnologia", explica o Coronel Tavares. Segundo ele, o A-Darter tem inovações dominadas por poucos países do mundo e que não são transferidas quando há a compra de armamento. "Ninguém ensina a fazer isso", resume.
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Brasil busca helicópteros de última geração na Rússia

A aproximação entre Brasil e Rússia em estreita defesa. Por um lado, o país sul-americano vasculha os helicópteros de combate russos catalogar a um modelo que possa atender às suas necessidades. Além disso, ambos os países vão negociar um acordo de cooperação em que a Rússia e o Brasil iria fabricar a tecnologia em casa.
O embaixador do Brasil em Moscou, Antonio José Vallim Guerreiro, disse ontem em entrevista à RIA Novosti que uma delegação do "Departamento de Defesa visitou a Rússia para conhecer modelos helicópteros de última geração."Vallim destacou o "interesse" pela tecnologia brasileira russo e, aumentando a oferta de equipamentos começou em 2008 com a assinatura de um contrato de fornecimento de 12 helicópteros Mi-35 com a última entrega foi feita em dezembro de 2014.
Brasil e Rússia planejam uma grande parceria, cuja fundação foi colocada em dezembro passado em São Paulo, durante uma entrevista entre o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, que por sua vez é o co-presidente da Comissão Bilateral de Cooperação com os Rússia, e do vice-primeiro-ministro russo encarregado da Indústria da Defesa, Dmitry Rogozin.
Destinado a sociedade nos últimos anos
A colaboração entre os dois países, como Rogozin lembrou, é um fato de projetos de infraestrutura, como o chamado GLONASS posicionamento global. Quanto à possibilidade de novos acordos, o oficial russo deu não só os fatos, mas anunciou a próxima assinatura de diferentes "acordos de cooperação com o espaço, nuclear, aeroespacial, construção naval e de eletrônicos." Rogozin também deu o exemplo das possibilidades de cooperação entre a participação dos dois países em projetos como a criação de um centro de manutenção e reparação de helicópteros russos "em território brasileiro.
Neste sentido, o oficial russo ressaltou que o Brasil tem um grande interesse na tecnologia russa, apesar de que não adicionou apenas a aquisição de produtos, mas o seu desenvolvimento no seu território.
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