domingo, 8 de abril de 2018

NASA conseguiu detectar Cavaleiro Negro, satélite de origem extraterrestre?

Os astronautas da NASA conseguiram alegadamente detectar um objeto não identificado de forma redonda. Assim, uma suposta "nave alienígena" cruzou o céu.
A gravação do misterioso objeto redondo foi postada na conta do YouTube UFO Today especializada em tais incidentes. O gerente da página sugeriu que o show poderia estar relacionado ao chamado Cavaleiro Negro — um satélite inexplicável que alguns acreditam ter origem extraterrestre.
Porém, de acordo com os céticos, o suposto OVNI poderia ser nada mais que lixo espacial, em particular, um fragmento do escudo térmico que escapou aos astronautas ao repararem a Estação Espacial Internacional. Mas entre outras opiniões, há sempre quem ache que a NASA esconde algo.

Manda este lixo janela abaixo', teria dito operador de voo que levou Lula (ÁUDIO

Vazou neste domingo (8) o áudio do voo que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Curitiba, revelando ofensas antipetistas por parte de suposto operador de voo.
"Leva e não traz nunca mais", afirmou um possível operador de voo ao piloto da aeronave da Polícia Federal que conduziu Lula. 
Em seguida, uma outra voz pede que a comunicação trate apenas do necessário. "Vamos tratar só do necessário. Vamos respeitar o nosso trabalho aqui", diz a voz.   
"Eu respeito mas manda este lixo janela abaixo aí", respondeu a voz de um homem. 
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que a conversa ocorreu antes da decolagem do avião da Polícia Federal que levou Lula a Curitiba. A gravação foi divulgada pelo portal R7. 
"Podemos assegurar que a observação ao final do áudio em questão não foi feita pelo controlador de tráfego aéreo. Ressalva-se que a frequência utilizada para essas comunicações aeronáuticas é aberta, por isso quem estiver conectado pode ouvir e falar. Porém, as regras de tráfego aéreo orientam que os usuários se identifiquem, o que evidentemente não ocorreu neste caso", diz a nota da FAB. 

FT Sistemas FEEL SEE FLY

Documentário Militar - O Caminho do Tráfico de Armas no Brasil

Documentário Militar - Comandos Anfíbios da Marinha do Brasil

Documentário Militar - Tropa Especial De Caatinga Do Exército Brasileiro

Documentário Especial - Academi, Organização Militar Americana

Documentário Especial - Suécia, Indústria De Defesa

Outro ataque químico na Síria? E agora?

Os primeiros Fuzileiros Navais japoneses desde o fim da 2ª GM

Trump promete que culpados 'pagarão caro' pelo ataque químico na Síria

O presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu em seu Twitter que a área do alegado ataque está cercada pelo exército sírio, apelou ao seu desbloqueio imediato e atribuiu a responsabilidade pelo acontecido à Rússia e ao Irã.
"Muitos mortos, inclusive mulheres e crianças, em um ataque QUÍMICO insensato na Síria. A área das atrocidades está bloqueada e cercada pelo exército sírio, o que a torna completamente inacessível ao mundo exterior. O presidente Putin e o Irã são responsáveis por apoiar o animal Assad. Um grande preço a ser pago. Abram a área imediatamente para ajuda médica e verificação. Outro desastre humanitário que aconteceu por razão nenhuma. QUE DOENTIO!", escreveu o líder estadunidense na sua página.
Além disso, Trump não perdeu a oportunidade por culpar seu antecessor, Barack Obama, pela situação atual na Síria, afirmando que caso ele tivesse atravessado a sua linha vermelha na época, o "desastre sírio teria terminado há muito" e o "animal Assad já faria parte do passado".
Ao falar da linha vermelha, o atual chefe de Estado norte-americano provavelmente estaria falando do ataque maciço contra a Síria, em 2013, que Barack Obama prometeu efetuar caso as armas químicas fossem usadas no território deste país.
Mais cedo, um representante do Departamento de Estado dos EUA disse à Sputnik que Washington está acompanhando a situação do alegado uso de armas químicas na cidade síria de Douma, onde poderiam ter morrido 40 pessoas.
O alto responsável oficial respondeu à pergunta se o mundo deve estar esperando novo ataque aéreo dos EUA, como aconteceu na base aérea de Shayrat no ano passado quando 59 mísseis Tomahawk foram lançados contra a respectiva instalação pelos militares estadunidenses.
"Não descartaria nada. São fotos terríveis. Estamos analisando o ataque. Ontem, o Departamento de Estado emitiu um comunicado. Os membros mais destacados da equipe do presidente para a segurança nacional têm estado discutindo isso com ele e uns com os outros durante toda a noite e toda a manhã", disse.
O Centro Russo para Reconciliação na Síria, por sua vez, refutou os relatos sobre o alegado ataque com cloro em Douma, frisando que está pronto para enviar especialistas neste campo para recolherem os dados necessários e, na sequência, "reconhecerem que as declarações não passam de uma fabricação".
A chancelaria russa realçou que o objetivo de tais provocações é defender os terroristas, impedindo sua saída, e justificar possíveis ações militares contra o território sírio.

Japão cria tropas anfíbias para defender ilhas disputadas com China

A cerimônia solene de instalação do primeiro destacamento de tropas anfíbias das Forças de Autodefesa do Japão aconteceu neste sábado (7) na ilha de Kyushu.
De acordo com a agência Kyodo, a chamada Brigada de Instalação Rápida das Forças Anfíbias conta com 2.100 efetivos. No futuro, se planeja que este número seja aumentado para 3 mil soldados.
Os objetivos do novo destacamento incluem a vigilância das ilhas distantes no mar da China Oriental, inclusive as ilhas Senkaku (conhecidas na China como Diaoyu), que são objeto de uma longa disputa territorial entre Tóquio e Pequim.
Além disso, não se descarta que, no futuro, as operações venham a contar com 52 veículos anfíbios e 17 convertiplanos Osprey CV-22.
Tal passo por parte de Tóquio pode ser visto como controverso, pois, de acordo com a Constituição adotada após a Segunda Guerra Mundial, o país se comprometeu a nunca manter "forças terrestres, marítimas ou aéreas" e "abdicar para sempre da guerra como um direito soberano de uma nação e a ameaça ou uso da força como medida de resolução de disputas internacionais".

Moscou: acusações de ataques químicos na Síria visam justificar intervenção militar

As falsas denúncias de ataques químicos visam proteger os terroristas e justificar uma intervenção militar estrangeira na Síria, declara um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
"Continuam os ataques informativos sobre o uso de cloro ou outras substâncias tóxicas pelas forças governamentais. Mais uma história forjada sobre um alegado ataque químico contra Douma apareceu ontem. Entretanto, são feitas referências à famigerada organização não governamental Capacetes Brancos, que reiteradamente fez conluios com os terroristas, e a outras chamadas organizações humanitárias baseadas no Reino Unido e nos EUA", lê-se no comunicado.
Segundo a chancelaria russa, nos últimos tempos a Rússia advertiu repetidamente sobre essas provocações perigosas.
"O objetivo dessas invenções mentirosas, que não têm nada a ver com a realidade, é proteger os terroristas e a oposição radical inflexível, que recusa uma solução política, ao mesmo tempo tentando justificar possíveis ataques do exterior", declara o comunicado.
É necessário avisar mais uma vez que uma intervenção militar com os pretextos falsos e forjados na Síria, onde a pedido do governo legitimo há militares russos, é totalmente inaceitável e pode levar às mais graves consequências", concluiu o comunicado.
A organização Capacetes Brancos, cujos voluntários se dedicam ao resgate de vítimas em zonas controladas por grupos rebeldes na Síria, denunciou que um helicóptero lançou um barril com uma substancia química na noite de 7 de abril causando dezenas de mortos e centenas de feridos.
A agência síria SANA comunicou, citando uma fonte governamental, que o grupo Jaysh al-Islam está divulgando notícias falsas sobre um suposto ataque químico em Douma para deter a ofensiva bem-sucedida do exército sírio.

Revelados novos detalhes desconhecidos sobre ARA San Juan

O portal argentino Infobae revelou novos detalhes sobre o submarino desaparecido ARA San Juan. Segundo os documentos recém-descobertos, o navio não estava em condições de navegar.
Esses documentos deveriam impedir que o submarino zarpasse da base naval em 20 de outubro porque o sumário interno indicava que existiam certas anomalias por entrada de água no navio. Além disso, durante a sua viagem anterior de julho de 2017 o submarino já navegou com múltiplos defeitos, informou o colunista Andrés Klipphan.
Entretanto, essas observações, assim como depoimentos de testemunhas que certificam a entrada de água através do snorkel, são, em princípio, contrárias às supostas conclusões da comissão investigadora.
Essa comissão foi composta pelos almirantes Adolfo Trama, Alejandro Kenny e o capitão de navio Jorge Bergallo, pai de um dos 44 marinheiros do submarino desaparecido. Os três membros da comissão asseguraram que não encontraram falhas técnicas e mais tarde descartaram possíveis falhas de manutenção.
Enquanto isso, em 14 agosto de 2017 – 91 dias antes da tragédia – quando o comandante do navio, Pedro Martín Fernández, registrou supostamente os problemas com o navio e informou seu chefe que era perigoso para o ARA San Juan cumprir sua missão se aproximando dos barcos de pesca para realizar reconhecimentos fotográficos.
O marinheiro aludiu aos problemas que a tripulação teve durante sua operação anterior. Apesar dos avisos, a Marinha e o Ministério da Defesa supostamente autorizaram a missão seguinte do navio, que resultou ser a última para ele, sublinha o artigo.
Em seu relatório, o comandante Fernández indicou que o submarino sofreu uma falha total do sistema de propulsão. Além disso, durante a navegação, a água do mar entrou no ventilador através do snorkel.
Entre outras infrações, o colunista do Infobae nomeou o fato de que a bordo havia um tripulante que carecia de preparação necessária. Era Damián Enrique Castillo, um representante da inteligência naval, responsável pela identificação das embarcações de pesca estrangeiras ou navios e aviões que poderiam operar nas ilhas Malvinas.
Segundo Klipphan, Castillo, supostamente, nem sequer tinha realizado o curso de submarinista.
Quanto aos problemas técnicos, mais uma prova das falhas mencionadas aparece nos testemunhos de Humberto René Vilte e Juan Gabriel Viana – dois tripulantes do ARA San Juan que foram obrigados a abandonar o navio no porto de Ushuaia e assim conseguiram salvar suas vidas.
Ambos os tripulantes destacaram os mesmos problemas que surgiram no relatório do comandante do navio, Pedro Martín Fernández, e as testemunhas provam que, mesmo detectadas, as falhas não foram resolvidas.
Juan Gabriel Viana concluiu que a tragédia se deveu a vários erros que poderiam ser tanto humanos como técnicos.

Como o comandante do Exército brasileiro — que postou tuítes bombásticos às vésperas do julgamento da prisão de Lula — descobriu a doença que está tirando seus movimentos

O apartamento na Asa Sul, bairro de Brasília, voltara a ficar cheio. Os irmãos Ticiana, de 39 anos, Marcelo, de 38, e Adriana, de 32, reuniram-se na casa dos pais, Eduardo Villas Bôas e Maria Aparecida Villas Bôas. Com eles, genros e noras haviam ido comemorar com o casal as festas de fim de ano. Faltavam poucos dias para a ceia do Natal de 2016. Casa decorada, comida fervendo no fogão, geladeira abarrotada e a agitação típica de uma família comunicativa. O patriarca serviu-se de uma bebida e caminhou até a cozinha para devolvê-la ao freezer, a fim de evitar que o verão roubasse o frescor da garrafa ainda cheia. Com a mão esquerda, abriu a portinhola mais alta do refrigerador. Com a direita, quis elevar a garrafa e encaixá-la entre os produtos congelados. A mão desobedeceu. Tentou algumas vezes, sem sucesso. Surpreendeu-se com a rebeldia do próprio corpo. O general quatro estrelas, comandante do Exército brasileiro, liderança inconteste de 229 mil homens e subordinados, acabara de ser traído pela habilidosamão direita. A mesma que fizera centenas de gols, durante a juventude, em jogos de polo aquático.
Na ocasião, ele não deu muita importância ao episódio. Atribuiu a falha à sequela de um acidente de motocicleta. Depois que os filhos cresceram, ele convencera a mulher de que estava na hora de retomar a antiga paixão de fazer passeios de motocicleta. Montado numa moto, deixava as armas de lado e transpassava sobre o peito a alça de viola caipira. Com o instrumento colado às costas, saía para tomar aulas de ponteio com um professor particular e reproduzir as canções de alguns de seus ídolos, como a cantora Inezita Barroso (1925-2015). No início de 2012, em um dos seus passeios sobre duas rodas, tomou um tombo feio. Foi operado e incorporou ao corpo placas e pinos.
A fadiga daquela véspera de Natal, no entanto, persistiu. Com o apoio da família, começou uma jornada angustiante de visitas a especialistas, laboratórios e hospitais — primeiro em Brasília, depois em São Paulo. O general não conseguia identificar e explicar aos médicos quando exatamente surgiram os primeiros sinais de fraqueza. Observava, no entanto, que as dificuldades estavam avançando a uma velocidade impressionante. Em um das dezenas de consultórios pelos quais passou, foi atendido por uma especialista. Sentados numa sala gélida, a médica lhe disse que ele estava sofrendo de uma neuropatia: uma doença que afetava de modo irremediável os neurônios ligados à coordenação motora. Ele ainda tentava processar a informação que lhe fora jogada ao colo com o peso de uma bigorna quando a doutora, sem rodeios, achou por bem compartilhar outra informação, polêmica para o momento: “Tive aqui um paciente com essa mesma patologia. Em quatro anos, ele mexia apenas o olho”.
O efeito foi devastador. Quando chegou em sua casa e contou à filha caçula, Adriana, sobre o diagnóstico e sobre o comentário da médica, porém, saiu-se com uma troça: “Uma pena que você não estava comigo na consulta. Na hora, eu só pensava que, se você estivesse comigo, com certeza você iria virar para ela e perguntar: ‘Mas, doutora, ele mexia só um ou os dois olhos?’”. Ambos caíram na gargalhada na tentativa de começar a juntar os cacos.
Até hoje, VB, como o general é chamado pelos amigos, não tem um diagnóstico fechado sobre sua doença. Sabe que a manifestação e as consequências são muito parecidas com as da esclerose lateral amiotrófica (ELA). A família Villas Bôas recebeu a notícia da enfermidade justamente na época em que a patologia passou a ser mais conhecida na sociedade por conta do lançamento do filme A teoria de tudo, sobre a vida do físico Stephen Hawking, e da campanha internacional do balde de gelo que levantou fundos para pesquisas de tratamento da doença.
Os familiares já lidavam com um diagnóstico havia mais de uma década de uma doença rara e incurável da caçula Adriana, portadora de espondilite anquilosante, uma inflamação crônica que causa dores constantes nas articulações — especialmente da coluna vertebral. O diagnóstico de Adriana preparara os parentes para a adversidade. Mas o do general teve um impacto ainda mais arrasador porque, segundo a literatura médica sobre doenças desse tipo, a expectativa de vida gira entre dois e quatro anos.
Ainda que de maneira discreta, já que apenas as pessoas mais próximas foram informadas, o comandante do Exército começou um tratamento intenso na capital paulista, com a patologista e neurologista Beny Schmidt, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e uma das maiores autoridades no assunto no Brasil. Com disciplina, o militar passou a trabalhar pesadamente o corpo com musculação e a subir correndo 20 andares pelas escadas. Mais que avanços na área física, o tratamento devolveu o brilho à vida da família e do paciente. “Não era sobre viver mais. Era sobre viver”, disse a filha Adriana ao relembrar o período em que Schmidt ajudou na preparação inclusive emocional para o que viria pela frente.
E o que veio e continua vindo não está sendo fácil. A vida do general mudou rapidamente. As viagens recorrentes a São Paulo geraram comentários dentro da corporação, que começou a desconfiar que algo não corria bem com o comandante. Em conjunto com sua equipe de comunicação e chefia de gabinete, ele tomou então a decisão de anunciar em uma entrevista para o site do Exército seu diagnóstico de doença neuromuscular. Soltou a bomba e esperou a repercussão. Ficou surpreso e ao mesmo tempo tocado. Passou a ser abordado por gente de alta e baixa patentes, por civis e por políticos que reiteravam o apoio para que ele continuasse no comando da corporação.
O dia mais difícil, uma prova de fogo, foi o 19 de abril de 2017, em que foi comemorada a data do Exército Brasileiro com uma solenidade com a presença do presidente da República Michel Temer, do ministro da Defesa, Raul Jungmann, milhares de soldados e autoridades das Forças Armadas e toda a imprensa nacional. Semanas antes, Villas Bôas começara um intenso treinamento com uma equipe de fisioterapeutas e treinadores. Ele tinha se dado a missão de se levantar da cadeira, caminhar até o púlpito, ler seu discurso em pé e voltar caminhando a seu lugar. A essa altura, ele já passava boa parte do tempo na cadeira de rodas, mas ainda conseguia andar. Fez e refez com sua equipe exaustivamente esse roteiro. A família e auxiliares mais próximos ficaram contra. Mas respeitaram a decisão.
No dia da solenidade, o comandante do Exército foi chamado ao púlpito. Lentamente, levantou-se da cadeira. Equilibrou-se sobre as pernas. E caminhou até o parlatório. A equipe e a família suavam. Com a voz emitindo sinais de fraqueza e de respiração ofegante, conseguiu ler seu discurso em pé, como se propusera. Ao fim da última palavra, uma sensação de alívio percorreu o Quartel-General do Exército em Brasília. Mas, ao se virar para descer, as pernas não responderam. Villas Bôas caiu na frente de todos. Foi rapidamente amparado por auxiliares que o levaram de volta à cadeira. Mesmo sem expressão de choro, as lágrimas brotaram espontaneamente de seus olhos. Rolaram sobre suas bochechas, que ardiam vermelhas. Michel Temer, a seu lado, inclinou-se para o comandante e comentou: “Comandante, belíssimo seu discurso hoje, não é mesmo?”. Depois desse episódio, relatou aos mais próximos que guardara a noção da deferência e do respeito por sua pessoa, a despeito da doença que passava a portar.
Hoje, está com movimentos cada vez mais prejudicados. Não consegue mais levar um copo à boca e usa canudo para beber. Para saudar as pessoas, pega a mão esquerda e tenta elevar o braço direito à altura do cumprimento. Evita agendas longas e viagens. Quando pega avião, precisa de equipamento de respiração para auxiliá-lo. Entre uma audiência e outra, uma equipe de fisioterapia faz exercícios com ele para abrir o tórax e facilitar a passagem de ar. A mente continua intacta. Sua principal diversão é reunir-se com a família em torno da mesa, para beber alguma dose de sua coleção de cachaças. Ele adora as preciosidades que ganha em suas andanças pelo país, como pingas acondicionadas em garrafas PET de plástico. Acha que cai bem com uma comida encharcada com tempero de limão.
Continua trabalhando, distribuindo ordens e ativo no Twitter. Na terça-feira, dia 4, na véspera do julgamento do habeas corpus para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, escreveu uma mensagem de “repúdio à impunidade”. “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente pensa no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais”, disse Villas Bôas em sua conta no Twitter. Na mesma mensagem, reiterou que o Exército está atento ao respeito à Constituição e a suas “missões institucionais”. Os tuítes causaram polêmica e foram interpretados como uma pressão indevida do Exército sobre o STF e uma intromissão incabível dos militares em assuntos políticos que não lhes cabem. O Ministério da Defesa, em nota, refutou essas interpretações e disse que a manifestação de Villas Bôas foi uma “mensagem de confiança e estímulo à concórdia”, na qual ele “mantém a coerência e o equilíbrio demonstrados em toda a sua gestão”. Num país que viveu sob uma ditadura por 21 anos, os tuítes deixaram, porém, mais um sinal de inquietação em uma longa crise política.

EXCLUSIVO: Está difícil, para a MB, manter o radar Artisan a bordo do ex-HMS Ocean

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil (MB) está enfrentado dificuldades para manter o radar Tipo 997 Artisan (Advanced Radar Target Indication Situational Awareness and Navigation) a bordo do ex-porta-helicópteros britânico HMS Ocean, que a Força comprou a 19 de fevereiro último.
A questão ainda está em discussão mas manifestações da Marinha Real indicam que a MB pode não ser autorizada a operar um radar de funções e préstimos tão sofisticados.
O assunto, apurado com exclusividade pelo Poder Naval, é considerado sigiloso na Diretorial Geral do Material da Marinha, no Rio.
O Artisan é um moderno radar tridimensional de vigilância aérea e de superfície, de médio alcance – até 110 milhas náuticas (ou 203,72 km) –, concebido e construído pelo grupo britânico BAE Systems para a Marinha Real.
Os detalhes de funcionamento do radar são classificados como confidenciais, mas ele, supostamente, é capaz de rastrear e vigiar mais de 900 alvos simultaneamente – e de fazer esse trabalho de monitoramento com boa resistência aos mais complexos jammers conhecidos internacionalmente.
Pernambuco – Segundo o que o Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, confidenciou a colegas de sua corporação, o navio passará a se chamar Pernambuco, em atenção a um pedido do ex-ministro da Defesa – e atual ministro da Segurança Pública – Raul Jungmann, que é pernambucano.
A outra denominação que vinha sendo considerada para a unidade era Atlântico.
Refit – Mas, no caso do porta-helicópteros, o Comandante da MB também tem tido motivos para satisfação.
Os relatórios que ele recebe dos oficiais brasileiros que se encontram fazendo vistorias a bordo do ex-HMS Ocean, são altamente elogiosos à qualidade do refit realizado no navio pela Royal Navy (RN), durante o ano de 2014.
Essas informações ressaltam: em certos compartimentos, a embarcação parece completamente nova, como se tivesse começado a operar quatro anos atrás, e não em 1998.
Por tudo isso, a venda do ex-HMS Ocean enfrenta, até hoje, intensas críticas de parte do Parlamento britânico – reclamações que têm origem na pressão de militares da reserva da RN para que o navio não fosse transferido para a Marinha do Brasil.
Na Esquadra brasileira, o novo Pernambuco, de 21.500 toneladas, representará uma pequena revolução, por sua modernidade (estrutural e de sistemas), capacidade de transportar aeronaves (18) e disponibilidade para operar como navio de assalto anfíbio e de controle de área maritima.
Na Royal Navy o Ocean era o capitânia. Suas acomodações permitiam que ele abrigasse, a um só tempo, os estados-maiores do Comandante da Força Anfíbia e do Comandante da Força de Desembarque do Reino Unido.

Saiba como foi a catástrofe mais enigmática na história dos submarinos russos

Em 7 de abril, a Rússia recorda os marinheiros mortos devido a acidentes de submarinos. O acidente mais misterioso foi o sumiço do submarino S-117 (SCH-117) em dezembro de 1952. Até hoje, não foram revelados nem o local certo do acidente, nem seus motivos.
No decorrer da investigação, foram avançadas várias versões, até o rapto do submersível por forças estadunidenses. O colunista da Sputnik Vadim Saranov analisa a última missão do Schuka (como era conhecido) e o que poderia ter lhe sucedido.
Última comunicação
No início da década de 50, o S-117 já não era um navio jovem, pois tinha saído às águas do Pacífico ainda em 1934. Passados dois anos, a tripulação realizou uma missão recorde com autonomia de 40 dias, superando duas vezes o prazo normal.
Apesar da sua "idade avançada", o navio estava efetuando um serviço bastante intensivo para a época; por exemplo, no ano da catástrofe, a tripulação S-117 passara 72 dias no mar e efetuara 200 imersões.
Em meados de dezembro de 1952, a 90ª brigada de submarinos, que incluía o S-117, estava realizando manobras no mar de Okhotsk. O Schuka estava desempenhando o papel de navio "espião", tendo saído do porto soviético vários dias mais cedo que os outros, isto é, na manhã de 14 de dezembro. O último radiograma do navio foi recebido na noite de 14 para 15 de dezembro, quando o comandante comunicou sobre a ativação do segundo motor a diesel, que tinha deixado de funcionar várias horas antes.
A Marinha da URSS ficou em alerta apenas passado um dia, quando o navio não respondeu a várias solicitações do posto de controle costeiro. A operação de resgate contou com a participação de vários draga-minas e navios de resgate, tropas fronteiriças e outros efetivos.
Entretanto, nunca foram achados nem o submarino, nem o mínimo vestígio da catástrofe, como manchas de combustível na água ou outros.
Sumiço sem vestígios
Uma das principais versões sobre o naufrágio do Schuka é a sua colisão com um navio de superfície ou algum navio civil. Porém, a tripulação do navio Gornozavodsk que estava perto do suposto local da catástrofe refutou essa versão, enquanto a inspeção do navio também não providenciou nenhumas provas.
Outra teoria é uma falha técnica a bordo do Schuka. Sabe-se que ele tinha acabado de ser sujeito a reparações pouco tempo antes de iniciar a missão trágica, tendo o seu comandante Vasily Krasnikov apelado para não enviar o S-117 ao mar. O oficial não estava completamente certo das condições do submarino e parece que a intuição não o enganou.
Também foi considerada a versão da explosão de uma mina, detectada na região no primeiro dia de manobras. Entretanto, ninguém viu nem ouviu qualquer explosão. Além disso, neste caso o incidente teria deixado alguns destroços ou objetos, que nunca apareceram.
Claro que também se tomou em consideração o chamado "fator humano", ou seja, possíveis erros da tripulação durante a imersão e as manobras. Porém, segundo as avaliações do comando, o comandante Krasnikov e os outros oficiais do submarino estavam muito bem preparados para os treinamentos.
Sem americanos
A versão mais "exótica" que também foi considerada pela comissão foi o rapto deliberado do navio pelos EUA ou Japão. Vale ressaltar que as relações entre os EUA e a URSS na época eram bastante tensas. A península da Coreia estava mergulhada em guerra, os incidentes marítimos e aéreos envolvendo os dois países ocorriam com frequência.
Contudo, de acordo com os serviços secretos, não foram detectadas nenhumas atividades da Marinha dos EUA no mar de Okhotsk nesse período, enquanto o estado moral da tripulação soviética estava "a alto nível", resumiu a comissão.
A catástrofe do S-117 levou as vidas de 52 marinheiros. Ao analisar os resultados da investigação, Stalin se limitou a "repressões simbólicas", ressalta o autor, ou seja, ordenou várias demissões na elite militar do país. O mundo ocidental também registrou várias catástrofes do mesmo tipo. A mais recente delas foi o desaparecimento do submarino argentino ARA San Juan, cujas buscas continuam até hoje.

Lula desembarca em Curitiba e segue para sede da Policia Federal

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, por volta das 22h deste sábado (7), onde cumprirá a pena de 12 anos e um mês de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro.
Lula se apresentou com mais de um dia de atraso do prazo dado pelo juiz Sérgio Moro, que havia determinado que o ex-presidente comparecesse à sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba até às 17 horas da última sexta-feira.
Lula decidiu permanecer no sindicato e negociou com a PF que se apresentaria após a cerimônia ecumênica de um ano da morte da ex-primeira dama Marisa Letícia. O ex-presidente participou da cerimônia e fez um discurso em que anunciou que iria se apresentar à sede da Polícia Federal, em São Paulo.
"Eu não estou escondido, eu vou lá na barba deles, para eles saberem que eu não tenho medo, que não vou correr e para saberem que eu vou provar a minha inocência", afirmou o petista.
Ele seguiu para Superintendência da Polícia Federal de helicóptero e cumprirá a pena em uma cela especial.

MaduroFalando e declarando apoio a Lula"