quinta-feira, 8 de março de 2018

O que significa acordo marítimo sem precedentes entre Austrália e Timor-Leste?

A história do pequeno estado na região asiática, Timor-Leste, tem sido marcada pela luta constante na segunda metade do século XX. Porém, parece que apenas hoje as exigências e necessidades deste país lusófono começaram a ser ouvidas pelos seus vizinhos. A Sputnik explica como Díli conseguiu vencer na dolorosa disputa territorial com a Austrália.

O recente acordo assinado entre Timor-Leste, vítima de longa ocupação estrangeira e guerra civil, mergulhada em litígios marítimos com seus vizinhos gigantes, como a Austrália, foi uma surpresa para muitos, pois finalmente falou a favor das reclamações timorenses. Propomos fazer uma breve retrospectiva do conflito e analisar as perspectivas da realização do documento celebrado.
Uma das nações independentes mais jovens no mundo
De fato, Timor-Leste é um dos Estados mais novos no globo por ter obtido sua independência apenas no século corrente, em 2002. O caminho da luta nacional pelas suas terras, recursos e poder soberano tem sido tão espinhoso que levou até a um inédito genocídio que durou por mais de duas décadas.
Por mais de 100 anos, o país esteve sob domínio português na sequência de longas disputas dos portugueses com os holandeses por territórios coloniais na Ásia. Na época, Timor-Leste era a região mais atrasada de todos os territórios possuídos por Lisboa, o que influiu, em grande parte, no seu futuro pós-colonial.
Entretanto, vale ressaltar que na história timorense existiram outras "metrópoles", ou, mais corretamente dito, potências "ocupantes", como são chamadas pelos residentes locais. Assim, ainda em 1941, Timor-Leste foi ocupado pelas tropas australianas sob pretexto de o defenderem da invasão japonesa (foi, contudo, devolvido ao governo de Salazar após o fim da Segunda Guerra Mundial), enquanto a Indonésia recém-independente, que recebeu a parte ocidental de Timor, começou a se interessar pela parte restante da ilha, o que também influenciou sua consequente trajetória.
Após o triunfo da Revolução dos Cravos, Timor-Leste, da mesma forma que as colônias portuguesas na África, obteve a chance de construir seu próprio Estado soberano, porém, ainda tardou muito até que Díli o fizesse. O problema é que a Indonésia, que evidentemente não queria ver um regime nacionalista de esquerda no poder, logo iniciou a ocupação do país vizinho. Sua "vida" independente durou apenas 9 dias, até que as tropas indonésias se instalassem no território e o proclamassem como sua província.
Existem inúmeros fatos que apontam para as atrocidades cometidas contra a população local na parte oriental na ilha (foram mortos cerca de 20% dos habitantes), justificados pela chamada luta contra a "peste comunista", ou seja, o movimento de esquerda que defendia as ideias nacionalistas no país.
Deste modo, Timor Leste viveu a segunda época de colonização, muito mais esmagadora que a portuguesa e que alguns especialistas até comparam com o regime do Khmer Vermelho de Pol Pot no Camboja. Apenas em 2002, após um período transitório de vários anos, Díli finalmente ganhou sua independência. Entretanto, as disputas com os vizinhos continuavam pendentes…
Sem recursos para prosperar
Contudo, após ter obtido a independência, a luta timorense pelo seu bem-estar não acabou. Naturalmente, o país estava em uma condição muito vulnerável dadas as décadas de resistência; ademais, carecia de recursos naturais para incentivar um desenvolvimento econômico, ao menos a ritmos humildes.
E qual foi a razão para isso? Esta se enraíza, de novo, na concorrência das grandes potências vizinhas, nomeadamente a Austrália e Indonésia, pelas ricas jazidas de petróleo e gás no mar de Timor. Em resultado, as autoridades australianas formalmente reconheceram a autoridade timorense sobre a sua parte da plataforma continental para exploração, porém, descartaram seu direito, como Estado soberano, de definir o leque de parceiros internacionais neste processo.
Para mais, a Austrália fez questão de acordar que as partes não recorressem a instituições internacionais para resolver o litígio ao longo dos próximos 50 anos, o que, de fato, deixou Timor-Leste cara a cara com um gigante regional que possuía o pleno controle das questões críticas para a própria sobrevivência de Timor-Leste como Estado.
Passados vários anos, também marcados por tumultos nas camadas governantes timorenses, as duas partes finalmente conseguiram sentar-se à mesa de negociações, por mais inédito que pareça. O processo de divisão das fronteiras marítimas levou onze intensas rodadas de conversações durante 19 meses, mas acabou em 7 de março com um resultado inesperado para muitos céticos.
Avante para um futuro luminoso?
Pois, muitos achavam que tal acordo levaria ainda muitos anos para ser celebrado, se algum dia o fosse. Contudo, apesar de todas as dificuldades, o documento sobre a exploração da jazida Greater Sunrise acabou por ser assinado, prometendo um ímpeto forte para a frágil economia timorense.
Estima-se que o valor total da respectiva plataforma atinja os US$ 50 bilhões (mais R$ 160 bilhões).
O documento, celebrado na sede das Nações Unidas em Nova York pela chanceler australiana, Julie Bishop, e o vice-premiê timorense, Agio Pereira, já foi qualificado pelo secretário-geral da ONU, o português António Guterres, como um exemplo da "eficácia da lei internacional na resolução pacífica de disputas".
Vale ressaltar que se antes, quando obteve sua independência em 2002, Díli possuía apenas 18% das receitas da Greater Sunrise, na sequência do novo tratado sua parcela pode se elevar até 80%, o que certamente proporciona grandes esperanças para a prosperidade do povo timorense.
Na verdade, a parcela destinada a Díli em conformidade com o acordo não tem precedentes e, caso seja eficientemente realizada, garantirá o muito esperado "boom" econômico para um país mergulhado em conflitos internos e externos. Entretanto, ainda restam dúvidas e ameaças que poderão travar o tão desejado avanço.
Uma delas é a possível tentativa da Indonésia de intervir na inesperada divisão de fronteiras. Jacarta e Canberra sempre tiveram relações difíceis no que se trata do assunto e por muitas décadas tentaram evitar a revisão dos respectivos territórios, porém, alguns especialistas indicam que o recente acordo pode "fazer a bomba detonar".

Kalashnikov testa seus robôs de combate (VÍDEO

O consórcio russo Kalashnikov realizou testes de seus inovadores sistemas robotizados em condições de baixas temperaturas. As "estrelas" dos ensaios foram os robôs de combate Soratnik e Nakhlebnik, mas das manobras participaram outros produtos da empresa.
O vídeo das manobras publicado pelo consórcio mostra diferentes cenários de uso do equipamento especial em situações de caráter antiterrorista. Trata-se de assaltos contra edifícios ocupados por supostos "terroristas".
O robô Soratnik foi projetado como um veículo de apoio terrestre e também como sistema de reconhecimento, transporte e até evacuação. Com um peso de sete toneladas, o aparelho é capaz de acelerar até 40 quilômetros por hora.
O sistema de combate do robô é modular, por isso pode albergar diferentes tipos de armamento, nomeadamente metralhadores e lança-granadas de diferentes calibres.
No início de 2017, a empresa Kalashnikov apresentou pela primeira vez um companheiro para o Soratnik: o protótipo do robô Nakhlebnik, equipado com meios de detecção e vigilância e armado com uma metralhadora. O peso e a potência do robô são inferiores aos do Soratnik, portanto, ele vai desempenhar um papel de apoio no combate. Por exemplo, para proteger o "irmão mais velho" da infantaria inimiga.

quarta-feira, 7 de março de 2018

GRUMEC - Elite Brasileira os Navy Seals do Brasil

Torpedo F21, O novo torpedo pesado da Marine Nationale e da Marinha do Brasil

Os F-14 iranianos

Quais são as razões reais dos ataques aéreos de Israel contra Síria?

As razões publicamente declaradas pelas autoridades israelenses não são o motivo real da escalada dos ataques aéreos israelenses e operações de combate terrestre na Síria, afirmou o historiador e periodista norte-americano Gareth Porter, em seu artigo no portal Antiwar.
Em 10 de fevereiro, as Forças de Defesa de Israel (IDF) levaram a cabo uma das operações mais agressivas de sempre na Síria. Através de bombardeamento de vários "alvos iranianos" em resposta a uma suposta incursão de um drone iraniano, Israel retaliou e, após o derrube de um dos seus aviões de combate, atacou 12 alvos, incluindo três sistemas antiaéreos e "quatro instalações que fazem parte da presença do Irã na Síria".
Porter lembrou que Israel tem estado preparando o terreno político para uma escalada militar na Síria desde meados de 2017. Nessa altura, as autoridades israelenses começaram a repetir dois temas políticos relacionados entre si: que se deve impedir que o Irã estabeleça bases permanentes e implante as suas forças nas Colinas de Golã sírias, e que o Irã construa fábricas secretas na Síria e no Líbano para fornecer ao Hezbollah mísseis de precisão.
Entretanto, o autor observa que não há prova alguma de que haja fábricas de armas iranianas no Líbano ou na Síria.
O analista está certo de que estes pretextos não têm nada a ver com as razões reais da escalada dos ataques israelenses na Síria.
"As razões declaradas publicamente pelas autoridades israelenses não são o motivo real da escalada dos ataques aéreos israelenses e operações de combate terrestre na Síria", sublinhou ele.
Segundo o analista, Israel teme que os movimentos recentes na Síria ameacem a ocupação israelense nas Colinas de Golã. Gadi Eizenkot, chefe do Estado-Maior das IDF, declarou em janeiro que Israel "não pode ignorar o fato de que o Hezbollah, as milícias xiitas e o Irã se consideram vencedores na Síria, juntamente com Bashar Assad [presidente sírio], e partilham o desejo de retornar às Colinas de Golã".
"As autoridades israelenses expressaram sua intenção de estabelecer o controle sobre a chamada 'zona segura', que cobre grande parte das Colinas de Golã sírias. Sem dúvida, essa zona exigirá um número crescente de operações militares israelenses para fazer retroceder os sírios e xiitas nessa zona", comentou Porter.
Além disso, "as ambições israelenses não se limitam às Colinas de Golã sírias", acrescentou ele. A IDF está determinada a penetrar mais profundamente na Síria para limitar as ações do Irã e do Hezbollah.
Segundo Eizenkot, o objetivo militar de longo prazo é “empurrar os iranianos de volta ao Irã”. Mais concretamente, as autoridades israelenses se comprometeram a impedir que o Irã estabeleça um corredor terrestre conectando Teerã com o Líbano e Mediterrâneo através do Iraque e da Síria, explicou o jornalista.
Esse objetivo já levou a pelo menos 100 ataques aéreos israelenses contra centenas de alvos na Síria desde janeiro de 2013, sublinhou o autor.
De acordo com o especialista, "os altos funcionários israelenses se recusam a reconhecer que o objetivo do Irã de desenvolver e melhorar a potência dos mísseis do Hezbollah está sempre relacionado com a dissuasão de um ataque militar de Israel ou dos EUA contra o Irã ou de um ataque israelense contra o Hezbollah". Segundo Porter, as autoridades iranianas começaram a fornecer mísseis ao Hezbollah para reforçar a sua própria capacidade de dissuasão.
Embora Israel nunca o admita oficialmente, o Hezbollah estabeleceu uma paz relativamente estável com Israel durante mais de uma década, construindo um arsenal de mísseis potente”, opinou o autor.
Ele citou Seth Cropsey, do Instituto Hudson, que reconhece que "o Hezbollah é a única força que enfrenta Israel e que provoca um impasse operacional e estratégico com as FDI".
A guerra que Israel está planejando na Síria é, pelo menos em parte, uma resposta à sua incapacidade de utilizar a força contra o Hezbollah no Líbano, concluiu ele.

Nesta madrugada, Terra consegue escapar por pouco de gigantesco perigo espacial

Enquanto a maioria das pessoas aproveita a vida e está ocupada com seus próprios negócios, um corpo celeste gigantesco passava significativamente próximo de nosso planeta.
O asteroide 2017 VR12 foi detectado, pela primeira vez, em novembro do ano passado. Segundo revelam estimativas da NASA, o corpo celeste se dirigia em direção à Terra.
Asteroide 2017 VR12 de 230-510 metros de diâmetro aproximou-se em 7 de março da Terra e pôde ser visto
Na madrugada de quarta-feira (7), foi possível observá-lo, pois estava a 3,7 de distâncias lunares do nosso planeta.
Segundo indica o Centro de Planetas Menores, o corpo é considerado como "potencialmente perigoso". Não obstante, não colidiu com a Terra, sendo que voou à distância de 1,5 milhão de quilômetros.
Não se sabe nada sobre as caraterísticas físicas do 2017 VR12, exceto a magnitude absoluta de 20,5. Isso significa que o corpo celeste deveria possuir diâmetro de 250 metros, explicam cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.
No entanto, outros astrônomos estimam que seu diâmetro possa ser maior e superar a altura do Empire State Building de Nova York. Por exemplo, os astrônomos do observatório Northolt Branch (Londres, Reino Unido), calculam que seu diâmetro poderia atingir 510 metros.

terça-feira, 6 de março de 2018

Força Aeroespacial da Rússia para obter helicópteros de ataque mais avançados até o final do ano

Entendendo o conflito na Síria. Quem luta contra quem e como tudo aquilo começou?

Fevereiro, as Forças de Operações Especiais da Rússia celebram seu feriado profissional.

Imagens fortes: exército norte-americano sofre as maiores perdas em 25 anos (VÍDEO

Uma gravação que acaba de aparecer na rede mostra um suposto ataque do Estado Islâmico, grupo terrorista proscrito na Rússia e em outros países, contra uma patrulha conjunta nigerina e norte-americana no Níger. O vídeo foi transmitido no canal Telegram Directorate 4, que informa sobre conflitos militares.
O ataque aconteceu em outubro do ano passado, quando 11 militares dos EUA e 30 do Níger patrulhavam as regiões de Tillabéri e Tahoua, no sudoeste do país, na fronteira com o Mali. O comboio foi atacado pelos jihadistas depois de uma emboscada, relata a CBS.
O vídeo, supostamente gravado com a câmera de um militar norte-americano, mostra os militares se escondendo atrás de um veículo SUV e respondendo aos terroristas com tiros. Eles também usaram várias granadas de fumaça. Entretanto, um dos membros das forças especiais dos EUA foi gravemente ferido, enquanto dois morreram quando tentavam escapar dos terroristas.
No total, os terroristas mataram 4 militares norte-americanos, 4 do Níger e um intérprete. Segundo o Directorate 4, essas perdas dos EUA foram as maiores na África desde 1993, quando dois helicópteros Sikorsky Black Hawk foram derrubados durante um conflito armado na Somália.
Até o momento, a Sputnik não conseguiu verificar a autenticidade do vídeo.

Estados Unidos estão se preparando para guerra nuclear com China?

Enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, apresenta armas inovadoras, a China continua fortalecendo silenciosamente suas forças estratégicas nucleares, afirma um artigo da revista Asia Times, sublinhando que o crescimento militar chinês é um enigma para o resto do mundo

O caráter secreto das forças nucleares chinesas e seu possível uso foram os temas principais da nova estratégia nuclear recentemente adotada pelo Pentágono, que traçou uma nova política de "dissuasão adaptada" para a China. O novo plano tem por objetivo persuadir os líderes chineses a evitarem passos militares errados que possam resultar rapidamente em um conflito nuclear, segundo opina o autor do artigo, Bill Gertz. Entre tais passos estão possíveis ações provocadoras no mar do Sul da China ou atividades hostis relacionadas a Taiwan ou o Japão, detalha o autor, citado pelo RT
O documento leva em consideração o principal risco que poderia desencadear uma guerra nuclear entre os EUA e a China: um confronto militar que escale até um conflito regional resultando na utilização de mísseis chineses com cargas nucleares.
Nossa estratégia adotada em relação à China é elaborada para evitar que Pequim chegue à conclusão que poderia tirar vantagem através de uso limitado de suas capacidades nucleares, ou achar que qualquer uso de armas nucleares, mesmo limitado, seja aceitável", diz o documento.
Posição de Pequim
Bill Gertz recorda que um dos problemas para Washington é o fato de Pequim recusar participar de conversações oficiais que poderiam esclarecer os objetivos desta "dissuasão adaptada" por parte dos EUA. A China, por sua vez, argumenta que qualquer discussão sobre suas capacidades estratégicas nucleares e não nucleares mina a dissuasão nuclear.
Segundo o jornalista, em 2008, durante negociações bilaterais em Pequim, funcionários estadunidenses insistiram que a China fosse mais aberta quanto às suas capacidades nucleares. Em resposta, o então vice-ministro das Relações Exteriores chinês, He Yafei, declarou que as forças nucleares de seu país são um "tema delicado" e que nem sequer os altos funcionários chineses conheciam o tamanho de seu arsenal nuclear.
Mantendo seu poderio militar nuclear e não nuclear em segredo, a China supõe que os EUA não correrão o risco de um conflito armado sem saber ao certo que tipo de armas Pequim poderia usar. No entanto, a chamada Revisão da Postura Nuclear do Pentágono parece tomar em conta o segredo estratégico chinês, opina Bill Gertz.
Pentágono amplia condições para usar armas nucleares
Enquanto a China continua desenvolvendo novas capacidades, ameaçando os interesses dos Estados Unidos e de seus aliados, o Pentágono está ampliando os limites das condições para utilizar suas próprias forças nucleares em resposta a ataques não nucleares, tais como a destruição de satélites ou ciberataques a redes de energia.
"Os Estados Unidos estão preparados para responder decididamente a uma agressão chinesa nuclear ou não nuclear", aponta o documento.
De acordo com a estratégia do Pentágono, os EUA continuarão buscando o diálogo com a China, utilizando ao mesmo tempo exercícios militares que demonstram suas capacidades nucleares, e aumentando o leque de "opções graduais de resposta nuclear disponíveis ao presidente", conclui Bill Gertz.

Primeiramente encontraram 'megacidade' na Antártida e agora nave espacial? (VÍDEO

Um grupo que investiga supostas formas de vida alienígena assegura que um objeto não identificado detectado em uma ilha no oceano Atlântico é uma aeronave espacial.
O objeto não identificado foi achado na ilha Geórgia do Sul, ao norte da Antártida, com a ajuda do serviço de mapas Google Earth, segundo mostra a gravação publicada no YouTube por Secureteam10, em 3 de março.
Esse canal é especializado na busca e investigação de casos sobre OVNIs, suposta vida alienígena e outros fenômenos não explicados. Desta vez, gravou um objeto voador que deixou traços do seu deslizamento na neve. Assim, é possível supor que se trate de uma nave espacial que caiu na superfície da ilha.
No entanto, diversos especialistas excluíram essa opção enquanto alguns internautas asseguraram de maneira irônica que poderia ser qualquer rocha que caiu da montanha ou mesmo uma avalanche.
Na semana passada, um grupo internacional de cientistas assegurou ter descoberto uma "megacidade" com 1,5 milhões de "habitantes" no centro da Antártida, que resultou a ser uma das maiores colônias de pinguins no mundo.

segunda-feira, 5 de março de 2018

A China e o seu orçamento militar de 175 bilhões. Onde gastarão tanto dinheiro?

'Se quer paz, prepare-se para a guerra': analista comenta novo orçamento militar da China

O aumento do orçamento militar chinês em 2018 reflete a reação de Pequim à situação na região Ásia-Pacífico, afirma Yuri Tavrovsky, especialista em estudos orientais, professor da Universidade da Amizade dos Povos (Moscou).
De acordo com projeto de orçamento que recentemente virou público, os gastos da China aumentarão em 8,1%, para 175 bilhões de dólares (R$ 630 bilhões).
Como Yuri Tavrovsky explicou para a Sputnik, este passo de Pequim é uma reação à situação que está sendo criada em torno da China na região Ásia-Pacífico.
"O aumento dos gastos militares é uma reação bem realista ao que está acontecendo em torno da China nesta região", destacou.
Segundo ele, na China vivem pessoas com "boa visão e audição", que ouvem e veem tudo que acontece, por exemplo, em Washington. Vale lembrar que, há pouco tempo, os EUA chamaram Moscou e Pequim de principais rivais estratégicos de Washington.
Para Tavrovsky, os norte-americanos mantêm uma situação de alta tensão na península coreana e também tentam criar o assim chamado "quadrado" de quatro países — EUA, Japão, Austrália e Índia para conter a China na região, por onde são transportadas 90% das exportações e importações chinesas.
"Tudo isso, claro, leva a China a agir. A famosa sabedoria diz que "se quer paz, prepare-se para a guerra". Acredito que aqui não tem nada de extraordinário. O aumento [do orçamento militar] não é assim tão grande. Ao mesmo tempo, isso deverá conter os concorrentes da China", explicou o professor.
Ele também lembrou o assunto de Taiwan, destacando que nessa área crescem os ânimos separatistas. Tudo se complica com as declarações dos EUA sobre entregas de armas para Taiwan.
Para o professor, um possível conflito na região pode começar não na península da Coreia, mas no estreio de Taiwan, e tal possibilidade preocupa os chineses.
Os dados do orçamento de 2018 foram divulgados nesta segunda-feira, antes da abertura da sessão do 13º Congresso Nacional do Povo, no qual deverá ser discutido o valor, que corresponde, aproximadamente, a 175 bilhões de dólares (R$ 630 bilhões).

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Mísseis táticos russos Iskander-M destroem 'instalações inimigas'

Na província de Astrakhan, no sudoeste da Rússia, foram efetuadas manobras com recurso aos sistemas de lançamento de mísseis táticos Iskander-M.

Uma brigada de mísseis do Distrito Militar Ocidental da Rússia levou a cabo exercícios táticos no polígono de Kapustin Yar, na província de Astrakhan no sudoeste da Rússia. No âmbito das manobras foi realizado com êxito o lançamento do míssil balístico Iskander-M contra os alvos simulando importantes instalações terrestres de um hipotético inimigo.

O míssil foi lançado a uma distância de mais de 100 quilômetros contra um alvo que simulava o posto de comando do suposto inimigo. O alvo foi alcançado com grande precisão. As ações dos efetivos durante a preparação para o lançamento e os resultados de alcance do alvo foram qualificadas como excelentes", diz-se no comunicado ministerial.


Os especialistas confirmaram também o funcionamento conjunto dos sistemas de controlo e de manutenção técnica, bem como os sistemas de lançamento de mísseis e veículos de transporte.



Os exercícios das tropas de mísseis e artilharia do Distrito Militar Ocidental russo começarma em 1 de março e, além de Astrakhan, foram efetuados nos polígonos especializados das províncias de Moscou, São Petersburgo, Nizhny Novgorod, Tambov, Voronezh e Kaliningrado.
Esse lançamento constitui a etapa final dos exercícios táticos. Agora as unidades serão transportadas em plataformas ferroviárias até aos locais de posicionamento permanente.


Caixão de ferro': conheça o trágico fim do submarino secreto norte-coreano (VÍDEO

Apesar de parecer um submarino de brinquedo – de cor vermelha e verde e muito pequeno – esta embarcação norte-coreana ainda hoje lembra a tragédia que aconteceu com seus tripulantes.
Rodeado de muitos bunkers de concreto e emaranhados de arame farpado, o submarino da classe Sango está em uma zona estratégica da Coreia do Sul, a apenas 30 quilômetros da cidade de Gangneung, que sediou os eventos das últimas Olimpíadas de Inverno.
A embarcação norte-coreana é o símbolo do incidente de Gangneung de 1996, quando a Coreia do Norte enviou nela um grupo de comandos ao país vizinho.
Na hora de retirar seus agentes, o submarino encalhou. Para que o inimigo não capturasse a embarcação, os norte-coreanos puseram fogo ao submarino e tentaram voltar à pátria por terra, mas acabaram fracassando. A Coreia do Sul enviou mais de 40 mil soldados, incluindo forças especiais de elite, para seguir os diversionistas. Como resultado do incidente, 24 dos 26 membros da tripulação do navio foram mortos, um se entregou à polícia local e outro nunca foi encontrado.
Vale destacar que onze dos norte-coreanos teriam sido mortos por seus próprios colegas, pois nos corpos não havia sinais de resistência.

Mais tarde, a Coreia do Norte admitiu o incidente de 1996 em Gangneungde, qualificando-o de uma operação de treinamento malsucedida. Como resultado da admissão por Pyongyang, os restos mortais dos agentes foram devolvidos à Coreia do Norte, mas não o submarino. Em 2001, este foi transformado em um museu a céu aberto.
Marinheiros alemães que serviram nos submarinos tipo U-Boot da época da Primeira Guerra Mundial, batizaram suas embarcações de "caixões de ferro", mas, segundo aponta o artigo do National Interest, o infame submarino norte-coreano tem apenas 35 metros de comprimento e menos de quatro metros de boca, sendo assim ainda menor que as embarcações alemãs.
Segundo detalha a revista norte-americana, o interior do barco norte-coreano é extremamente apertado.
"Os três compartimentos são revestidos com uma mistura de tubos, válvulas e equipamento de comunicação; na torre de comando pode ser visto o dano causado pelo fogo. O único objeto de saneamento no submarino é uma pia."
Apenas imaginar os 26 homens, junto com seus equipamentos de mergulho e armas, tentando caber neste espaço reduzido, é um pesadelo para quem sofre de claustrofobia, acrescenta National Interest.
Mesmo assim, apesar das muitas evidências indicando que o exército da Coreia do Norte está mal equipado e tem escassez de alimentos e medicamentos básicos, "não há dúvidas que as forças especiais norte-coreanas representam uma ameaça potencial", afirma o artigo.
Em operações repetidas, de 1968 e 1969 e incursões submarinas, as tropas do país lutaram até à morte, matando até seus colegas ou a eles próprios para evitar serem capturados.
"O equipamento deles pode ser primitivo, mas seu treinamento e motivação são verdadeiramente superiores", resume o artigo.

Bumerang de alta manobrabilidade: para que Rússia está desenvolvendo um novo tanque?

A Rússia iniciou os trabalhos para desenvolver um tanque em plataforma de rodas, segundo afirmou o diretor da empresa produtora VPK (Voyenno-Promyshlennaya Kompaniya), Aleksandr Krasovitsky. Analista militar aponta as perspectivas de tal veículo.

Segundo o diretor da empresa, o veículo será produzido já em breve.
O carro de combate deverá superar os atuais tanques de lagartas no que diz respeito à manobrabilidade e velocidade, assim como à capacidade de superar obstáculos e resistência de sua blindagem. Uma análise do canal RT aponta os detalhes deste blindado e as perspectivas de sua utilização em combate.
Cavalaria ligeira do século XXI
O Bumerang é uma plataforma anfíbia que serve de base para uma séria de veículos de nova geração. Atualmente, os testes do veículo blindado de transporte K-16 e de combate K-17 estão em sua etapa final.
Os tanques de rodas não são muito frequentes nos exércitos que, em geral, dispõem apenas de tanques convencionais de lagartas. Este tipo de tanques é utilizado nas forças armadas de tais países como a China, EUA, França, Itália, Japão, África do Sul ou Suíça.
A vantagem principal dos tanques de rodas é a sua maior manobrabilidade nas estradas ou relevos planos. Seu peso não excede as 20 toneladas (comparado com as 40-55 toneladas dos tanques de lagartas), enquanto sua velocidade em estrada varia entre 90 e 120 quilômetros por hora (frente a 45-55 km\h dos outros tanques). Além disso, os tanques de esteira costumam ser deslocados até à linha de combate por trem ou em caminhões, enquanto os blindados de rodas podem chegar ao lugar necessário por si próprios.
Ao mesmo tempo, os tanques de lagartas superam seus análogos de rodas no relevo acidentado, pantanoso ou arborizado. Também possuem maior poder de fogo e uma blindagem mais forte.
Fator sírio
O protótipo russo de um tanque de rodas baseado na plataforma Bumerang poderá estar pronto nos próximos dois ou três anos, afirmou o analista militar Vadim Koziulin ao canal RT. De acordo com ele, a Rússia tem todos os recursos materiais, científicos e tecnológicos para consegui-lo.
"Para o nosso país, colocar um tanque em rodas não é um problema. A Rússia é o líder mundial na área de construção de tanques. A tarefa é simplificada graças aos modernos módulos de combate, dispositivos robotizados e meios de proteção mais sofisticados, que podem diminuir os problemas ligados à fraca blindagem", sublinhou.
O especialista assinalou que a operação síria foi um dos fatores que estimulou o desenvolvimento de um tanque de rodas. Nas condições desérticas do Oriente Médio, os grupos armados com veículos de blindagem ligeira mostraram maior eficiência do que seus análogos mais pesados.
Os tanques, especialmente os sírios, eram alvos bastante fáceis para os grupos móveis de militantes. A caça aos Jeeps e jihad-mobiles dos terroristas é algo que continua a consumir muito tempo e esforços", comentou Koziulin.
O analista opina que os tanques de rodas poderiam ajudar a resolver muitos destes problemas na Síria, assim como os veículos blindados Terminator, mais rápidos e de maior manobrabilidade do que tanques convencionais.
Apesar da utilização de tanque de rodas ser limitado nas condições russas, o analista tem a certeza que estes poderiam ter uma grande procura nos países do Oriente Médio e Norte de África.