terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Especialista fica surpreendido com divulgação de informação confidencial pelos EUA

Um especialista comenta o relatório publicado na semana passada pelo diretor da Inteligência Nacional dos EUA, Dan Coats, relatando uma ameaça com "satélites assassinos" russos.
Segundo o relatório publicado, Rússia e China estão desenvolvendo uma arma antissatélite capaz de desativar os satélites militares e comerciais americanos. Os especialistas norte-americanos estão receosos que a situação no espaço possa se tornar mais tensa. De acordo com eles, Rússia e China podem usar tal arma contra os EUA em futuros conflitos. Considerando isso, os Estados Unidos têm a intenção de aumentar a proteção dos satélites comerciais, civis e militares.
O especialista espacial Nathan Eismont deu sua opinião ao serviço russo da Rádio Sputnik sobre o motivo dessa informação estar sendo divulgada desse modo.
"Uma informação desse tipo é extremamente confidencial tanto na Rússia e na China quanto nos EUA. É estranho que essas informações sejam publicadas pelo Serviço de Inteligência. Os objetivos reais das publicações devem ser outros. A publicação dessas matérias incentiva investimentos direcionados para esses desenvolvimentos. Esta é a primeira coisa que me vem à mente quando surgem tais mensagens", opina Nathan
Além disso, o especialista enfatizou que não é nenhum segredo de que é possível desenvolver armas antissatélite.
"Esse tipo de armamento é capaz de agir sobre alvos no espaço com a ajuda de poderosos pulsos eletromagnéticos que podem tanto interromper o funcionamento de dispositivos radioelétricos instalados em satélites como desativá-los completamente. Se esse tipo de trabalho está sendo executado em algum lugar, não há nada de surpreendente nisso […] No entanto, não se pode afirmar que alguém já começou a desenvolver essa arma", ponderou Nathan Eismont.

Opinião: EUA estavam buscando pretexto para estar no mar Negro e o encontraram

Os EUA estão fortalecendo sua presença no mar Negro para "se opor ao aumento das forças russas nesta região", afirma mídia. Aleksandr Asafov, cientista político, explica quais podem ser as motivações dos Estados Unidos neste caso.
As afirmações dos EUA sobre a Rússia estar aumentando as suas forças militares no mar Negro são uma "clara mentira", declarou o primeiro vice-presidente do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação russo, Yevgeny Serebrennikov.
Ultimamente por parte dos EUA tem havido uma série de acusações em relação à Rússia: sobre reforço do potencial nuclear, sobre o aumento do número das armas nucleares, agora falam do aumento da presença no mar Negro", comentou Serebrennikov.
Segundo o senador, tais acusações são uma tentativa de desviar a atenção do próprio aumento dos armamentos e da presença militar norte-americana. Serebrennikov destacou que Washington busca "usar esta mentira para efetuar pressão política sobre a Rússia". O senador frisou que estas tentativas não terão sucesso.
Aleksandr Asafov, falando com o serviço russo da Rádio Sputnik, destacou que os EUA simplesmente estão buscando um pretexto para justificar suas ações.
Durante sua campanha eleitoral [o presidente dos EUA, Donald] Trump falava da diminuição dos gastos do orçamento, inclusive os da indústria militar. Mas estamos vendo que, ao chegar ao poder, ele está aumentando o orçamento militar e, para explicar isso, são necessárias razões. A Coreia do Norte não parece ser uma boa razão. A Rússia virou essa razão. Todos os gastos, o rearmamento, a nova doutrina nuclear, tudo isso é explicado pela "ameaça" por parte da Rússia", explica.
O cientista político expressou a certeza de que este tipo de ações continuará até o restabelecimento das relações russo-americanas. Mas levando em consideração a política do mundo unipolar que os EUA continuam a querer implementar, isso está ainda muito longe de acontecer, resumiu Asafov.
No domingo, 18 de fevereiro, o destróier USS Carney entrou nas águas do mar Negro, se juntando ao USS Ross, que já estava presente na área. A mídia, se referindo a uma fonte no Pentágono, informou que Washington tinha reforçado a presença no mar Negro para "se opor ao aumento das forças russas nesta região"
O USS Ross pertence à classe Arleigh Burke e é equipado com mísseis de cruzeiro Tomahawk, mísseis antiaéreos e mísseis antissubmarino. O USS Carney está entre os navios de guerra de maior envergadura e poder de fogo construídos nos EUA. Eles estão ainda armados com dois lançadores do sistema Aegis, capazes de lançar até 56 mísseis de cruzeiro Tomahawk.

Su-35 completa 10 anos: até onde chegou 'predador celestial' russo? (VÍDEO

O Su-35S é o avião de combate mais poderoso e avançado em serviço ativo da Força Aeroespacial russa. Desde seu primeiro voo, o caça pesado russo passou por vários aperfeiçoamentos para manter-se atualizado para um possível encontro com seu principal "rival", o F-22 norte-americano, comunicou o portal do canal russo Zvezda.
O desenvolvimento do Su-35 começou em 2005. Desde o início, o avião teve como objetivo "contrabalançar" as aeronaves da 5º geração dos EUA, particularmente o F-22A Raptor, segundo a Zvezda
.Embora do ponto de vista formal, os Su-35 pertencem à 4º geração (mais precisamente, 4++), atualmente é o único sistema de armas testado e incorporado em um exército capaz de conter os F-22A.
Isso se tornou possível graças aos êxitos atingidos após a conclusão do programa Raptor nos EUA: o Su-35 voou pela primeira vez quando a maior parte dos F-22 já havia sido fabricada. Durante o desenvolvimento e modificações, o caça russo recebeu equipamentos projetados posteriormente a seus análogos no Raptor. Sendo assim, hoje, o Su-35S possui sistemas mais avançados do que seu principal rival.
Interesse imediato da China
O conceito do Su-35 provocou interesse não somente por parte da Defesa russa, mas também da China, assinalou a publicação.
A Força Aérea de Pequim esteve estudando a possível compra do caça russo desde a apresentação aérea internacional Airshow China 2008, atraída por sua ideia de um "caçador de Raptores" e suas grandes reservas de combustível, adequadas para longas missões de patrulhamento em alto mar em condições de vastas fronteiras marítimas.
Além disso, o Su-35 é capaz de lançar mísseis modernos com um alcance superior a 285 quilômetros. Isso permite aos pilotos atacarem alvos marítimos sem entrar na zona de defesa aérea dos navios inimigos. Para um país que considera uma possível guerra com uma potência marítima, essa habilidade do caça russo é extremamente importante.
O interesse por parte da China resultou eventualmente em um contrato de exportações. Em 2015, Pequim concordou com Moscou no fornecimento de 24 aviões, voltando assim a comprar aviões russos após uma pausa de 12 anos.
Radar 'omnividente'
Os sistemas mais importantes do Su-35 são seus radares. O radar principal, com um alcance de 400 metros, é um radar passivo de escaneamento eletrônico (PESA) Irbis-E, capaz de acompanhar simultaneamente até 30 alvos aéreos, enquanto continua buscando por novos. Hoje, este radar é considerado um dos mais avançados do mundo.
Em combinação com o sistema de localização ótica, o Su-35 é capaz de detectar um avião furtivo a uma distância de cerca de 90 quilômetros caso o alvo esteja se aproximando diretamente, e até maior se o alvo estiver manobrando e assim aumentando a superfície de reflexão de ondas de rádio.
Enquanto os radares ativos deste tipo (AESA) são considerados mais potentes, sua fabricação é mais sofisticada e mais cara. A indústria russa construiu os radares AESA para o caça Su-57 da 5º geração e o caça ligeiro MiG-35, que também pode ser instalado para o Su-35.
A falta de um radar AESA e de tecnologias furtivas em sua construção é a única coisa que "separa" o Su-35 de uma aeronave da 5º geração em termos de características quantificáveis.
Principais características 
Nunca foi um segredo que o Su-35 é uma versão modernizada do Su-27, incorporado nas Forças Armadas da URSS no início dos anos 80. No entanto, o número de diferenças é muito importante, frisou Zvezda numerando várias delas:
  • Radar muito mais potente;
  • Capacidade de utilizar vários tipos de armamento, incluindo mísseis de longo alcance guiados por radar;
  • Capacidade de voo supersônico;
  • Interface de cabine avançado;
  • Utilização de equipamentos de guerra radioeletrônicos;
  • Novos sensores óticos;
  • Aerodinâmica e sistema de controle mais avançados;
  • Raio de alcance consideravelmente maior;
  • Alta durabilidade e custo menor de manutenção.
  • O Su-35S tornou-se o possível final da evolução do Su-27 como um caça da 4º geração.
    Sua alta eficácia comprovada durante a operação antiterrorista na Síria, assim como o destino bem-sucedido nas exportações para a China e, mais recentemente com a Indonésia, podem atrair outros clientes familiarizados com os caças de combate Sukhoi e preocupar-se com o possível surgimento de um F-22 ou F-35 em seu céu.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

FORÇA DE SUBMARINOS TUPI S 30 ( HISTÓRIAS & CURIOSIDADES NO MUNDO MILITAR

Fragata FREMM italiana, uma das candidatas ao programa PROSUPER da MB

Fragata FREMM italiana

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil (MB) definiu que a década de 2020 será a do recebimento dos quatro submarinos diesel-elétricos tipo Scorpene – em construção no estaleiro de Itaguaí (RJ) –, a da incorporação de quatro fragatas leves classe Tamandaré – se tudo der certo, entre os anos de 2023 e 2027 –, e da importação do primeiro lote de navios de contra-medidas de minagem.
Mas ainda mais importantes serão os anos de 2030.
Neles a MB espera colocar em operação o Álvaro Alberto, a ser lançado em 2027, primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, e dar início à construção do seu próximo navio-aeródromo – uma plataforma que poderá chegar a 45.000 toneladas de deslocamento, apta a transportar pouco mais de 30 aeronaves, entre caças, aviões de alarme aéreo antecipado e helicópteros.
Entretanto, o Poder Naval apurou que os planos para a crucial década de 2030 não param por aí.
A Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM) já tem definido, para os próximos anos, ao lado do trabalhoso desenvolvimento das embarcações classe Tamandaré, um estudo de “exequibilidade” da construção, no país, de escoltas de maior deslocamento que os navios Tamandaré.
Trata-se, nesse caso, como o leitor atento pode perceber, de examinar com objetividade a capacidade da indústria naval brasileira para produzir as fragatas de 6.000 toneladas previstas no PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície) – iniciativa que a então presidenta Dilma Roussef congelou, em 2014, após dar sinais de que autorizaria a contratação desses navios mais pesados à indústria italiana.
Entre os anos de 2011 e 2012, em consequência de uma manobra que revelava a preferência do Ministério da Defesa, o grupo Fincantieri chegou, efetivamente, perto da vitória no PROSUPER. Chegou perto, mas sem alcançar o sucesso
Defesa Aérea – As circunstâncias atuais são diferentes.
Em primeiro lugar porque, no horizonte dos problemas a serem equacionados pelo Almirantado (principal órgão assessor das decisões do Comandante da Marinha), existe não apenas a questão da capacidade da MB de alavancar os recursos necessários aos seus programas, mas também a interrogação acerca da disponibilidade – ou capacidade – da indústria naval brasileira para arcar com todos os desafios impostos pelos planos da Força Naval.
Nos anos de 2020, os estudos de exequibilidade da construção no país das fragatas do PROSUPER, precisarão, forçosamente, dividir a atenção dos chefes navais com a demanda da Esquadra por um possível segundo lote de navios classe Tamandaré. Pouca gente sabe, ou se lembra disso.
De resto, é preciso ter em conta que os estudos de exequibilidade levarão fortemente em consideração a experiência obtida pela MB e pela indústria naval na produção da classe Tamandaré.
Não que o vencedor da concorrência para esta série de embarcações possa comemorar sua escolha para assistir a Marinha na produção das cinco fragatas de 6.000 toneladas, mas a análise da eficácia das providências para a fabricação dos navios classe Tamandaré terá, claro, forte influência sobre o programa de construção das fragatas maiores.
Nesse exame técnico, algumas indagações precisarão ser respondidas:
  • O estaleiro escolhido para os navios Tamandaré estará apto a construir as fragatas mais pesadas?
  • O quanto da experiência acumulada (e da tecnologia recebida) pela Marinha e pela iniciativa privada será útil no empreendimento das fragatas maiores?
  • Qual será o custo do investimento (tecnológico e em recursos humanos) que os navios mais pesados vão requerer?
Nesse novo momento de decisão, embalado por conquistas alcançadas na gestão do almirante Eduardo Leal Ferreira à frente da Marinha, será preciso que o Estado-Maior da Armada – ouvido o Comando de Operações Navais –, defina também a função dos escoltas mais pesados.
A previsão adotada no fim da década de 2000 foi de que as “fragatonas” devem ser de tipo polivalente, projetadas para as guerras antissubmarina e anti-superfície, mas a recente aquisição do porta-helicópteros britânico Ocean pode levar a uma mudança: a encomenda de, ao menos, duas fragatas de Defesa Aérea.
Também será preciso levar em conta que os navios de 6.000 toneladas definidos pelo PROSUPER, poderão, agora, em uma etapa com mais tempo de análise das classes disponíveis (e dos recursos tecnológicos existentes no Brasil, que servem ao barateamento da construção), ser projetados com deslocamento significativamente maior, na faixa das 7.000 ou 8.000 toneladas.

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Avanço histórico: pilotos russos efetuam 1º reabastecimento de caças Su-30SM (VÍDEO

Os pilotos da Aeronáutica da Rússia conseguiram com êxito pela primeira vez reabastecer caças Su-30SM em pleno voo, o que aumenta drasticamente a amplitude de ações destas aeronaves de dois lugares.

Pela primeira vez na história da Rússia moderna, os pilotos da Aviação Naval realizaram o reabastecimento em voo de aviões Su-30SM", anunciou o comunicado oficial do Ministério da Defesa russo citado pelo jornal Krasnaya Zvezda.
O documento indica que o reabastecimento foi realizado durante treinamentos efetuados na cidade russa de Eisk, na região de Krasnodar, no sul do país.


Das manobras participaram os pilotos de caças Su-30SM e de bombardeiros táticos Su-24M da Marinha russa e das Frotas do Báltico e do mar Negro. Eles conseguiram aproximar-se do avião cisterna Il-78 mais de 100 vezes e realizar o reabastecimento bem-sucedido.
A manobra realizada permite expandir a amplitude de ações efetuadas a velocidades de cruzeiro de caças Su-30SM, alcançando assim autonomia de voo de 5,2 mil quilômetros, ou seja, dez horas de voo em grandes altitudes.
Os caças-bombardeiros de dois lugares Su-30SM se caracterizam por ter "supermanobrabilidade" graças a seus motores de propulsão vetorial. Além disso, estão equipados com radares AESA e podem usar uma vasta gama de mísseis ar-ar e ar-terra.

Urgente Entrada de tropas sírias em Afrin causará uma catástrofe, diz vice-ministro turco

O vice-ministro das Relações Exteriores da Turquia, Bekir Bozdag, comentou durante uma coletiva de imprensa os relatórios sobre o possível uso de tropas do governo sírio em Afrin, na Síria.
"A notícia do acordo entre o YPG [milícia curda] e o governo sírio para que estes últimos enviem tropas para Afrin apareceu hoje. Estamos seguindo esses relatórios. A informação não nos foi confirmada por meio de canais oficiais. Até onde a gente sabe, ninguém está falando sobre o envio das forças do governo sírio no momento ", disse Bozdag a jornalistas.De acordo com Bozdag, Ankara não acredita nesses relatórios, acrescentando que o país ainda não tinha nenhuma informação sobre o assunto.
No entanto, como afirmou vice-ministro, se as forças armadas sírias entrassem em Afrin para apoiar militantes curdos, isso levaria a uma catástrofe, dando luz verde à divisão do país.
Se o governo sírio entrar [Afrin] para apoiar o YPG, ele abrirá caminho para uma catástrofe", disse Bozdag.
Falando sobre o curso da operação militar da Turquia na área denominada de Olive Branch, o político afirmou que o avanço continuaria conforme o planejado.
Sobre a possibilidade de um impasse com as forças curdas apoiadas pelos EUA no terreno, ele espera que não seja necessário estender a ofensiva a Manbij, pois todas as questões existentes poderiam ser resolvidas através do diálogo.
No entanto, esta informação foi refutada pelo representante do YPG em Afrin Brusk Haseke, que os chamou de notícias falsas em sua entrevista ao Sputnik.
Dirigindo-se à questão no início do dia, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, afirmou que, no caso de as tropas entrarem na cidade para apoiar os terroristas (referindo-se às forças do YPG), "ninguém vai parar" o exército turco.

Ancara: Ninguém impedirá Turquia se exército sírio entrar em Afrin para proteger curdos

O ministro das Relações Exteriores da Turquia comentou as recentes comunicações da mídia estatal síria que as forças pró-governamentais sírias vão entrar em Afrin em "poucas horas".
"Nós iniciamos a operação em Afrin para nos livrarmos da ameaça à nossa segurança. Nós ainda insistimos nisso. Agora a questão é – as forças do regime [do presidente sírio Bashar Assad] vão entrar em Afrin ou não? Caso elas entrem, qual será seu propósito?", perguntou o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, durante uma emissão do canal turco NTV.
Caso elas entrem para eliminar as Unidades de Proteção Popular (YPG), não tem problema. Caso eles apoiem os terroristas, ninguém vai nos impedir. Isso é válido para Afrin, Manbij e o leste do Eufrates", afirmou.
A afirmação foi feita depois de, mais cedo no mesmo dia, um alto funcionário curdo, Badran Jia Kurd, ter declarado à agência Reuters que as forças curdas sírias e o governo do país concordaram em instalar tropas do exército sírio ao longo das posições fronteiriças na área de Afrin a fim de conter a operação turca e que os militares entrariam na cidade cercada de Afrin nos próximos dois dias.
Contudo, essa informação foi desmentida pelo representante das YPG em Afrin, Brusk Haseke, que em entrevista à Sputnik a qualificou como notícia falsa, frisando que as forças governamentais sírias não vão entrar em Afrin.
De acordo com o que ele explicou, devido às informações falsas, os civis em Afrin e em Aleppo estão erroneamente acreditando que o exército sírio entrou na cidade, mas se tratou apenas de ônibus civis.
Haseke especificou que se o exército sírio entrar em Afrin, as YPG não vão esconder essa informação da opinião pública.
Em 20 de janeiro, a Turquia iniciou em Afrin a operação militar Ramo de Oliveira, tendo como objetivo eliminar forças das YPG, alegadamente relacionadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que Ancara considera como grupo terrorista. Damasco condenou firmemente a operação militar turca, qualificando-a como violação da soberania do país.

Fonte: exército turco começa bombardeio de artilharia em grande escala de Afrin

Exército turco começou o bombardeio de Afrin para impedir a entrada das tropas sírias, informa o portal libanês Al-Masdar News.
Por sua vez, o canal libanês Al-Mayadeen também comunicou sobre o incidente citando seu correspondente presente no local. De acordo com Al Mayadeen, pelo menos oito pessoas resultaram feridas neste ataque. No entanto, nenhuma das partes do conflito confirmou estas informações.
Segundo canal CNN Turk, o presidente Erdogan, em conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o governo sírio enfrentará consequências se fizer um acordo com as milícias YPG. 
Uma fonte no gabinete de Erdogan destacou que os líderes tiveram esta conversa mais cedo na segunda feira (19) e discutiram o desenvolvimento da situação em Afrin e Idlib.
"As partes confirmaram a intensão de coordenar suas ações na luta antiterrorista e também abordaram a questão da implementação de postos de observação perto da zona de desescalada em Idlib", acrescentou a fonte.
Assessoria de imprensa do Kremlin, comentando o assunto, também sublinha que durante a conversa a operação turca foi uma questão abordada especificamente.
Em 20 de janeiro, a Turquia iniciou em Afrin a operação militar Ramo de Oliveira, tendo como objetivo eliminar forças das YPG, alegadamente relacionadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que Ancara considera como grupo terrorista. Damasco condenou firmemente a operação militar turca, qualificando-a como violação da soberania do país.

Mídia: Forças pró-Síria entrarão em Afrin em 'poucas horas

Enquanto Damasco ainda não comentou as informações, um representante oficial das Unidades de Proteção Popular (YPG) desmentiu anteriormente notícias sobre o exército sírio estar se preparando para entrar em Afrin.
O canal estatal sírio Ikhbariya noticiou que as forças pró-Síria vão entrar na cidade de Afrin em "poucas horas".
Forças populares entrarão em Afrin em poucas horas", afirmou Ikhbariya, citando o próprio correspondente.
Mais cedo no mesmo dia, o oficial de alto escalão curdo, Badran Jia Kurd, afirmou à agência Reuters que as forças curdas sírias e o governo do país concordaram instalar tropas do exército sírio ao longo das posições fronteiriças na área de Afrin a fim de conter operação turca, e que os militares pretendem entrar em Afrin depois de dois dias de instalados.
"Nós podemos cooperar com qualquer lado que nos ofereça uma mão à luz dos crimes bárbaros e silêncio internacional", assinalou Jia Kurd.
Ele enfatizou também que o acordo firmado é plenamente militar e não inclui medidas políticas quaisquer.
No que se refere a assuntos políticos e administrativos da região, serão concordados com Damasco em estágios posteriores por meio de negociações diretas ou discussões", acrescentou.
Na semana passada, o comandante das YPG em Afrin, Rojhat Roj, desmentiu as notícias de que os combatentes curdos teriam firmado acordo com Damasco para instalar tropas sírias na região a fim de repelir forças turcas.
Enquanto isso, outro comandante das YPG, Sipan Hemo, declarou que o exército sírio deveria tomar mais responsabilidade pela defesa de Afrin contra ações da Turquia, descritas como "invasão", ao apelar para Damasco "enviar imediatamente forças adicionais às regiões fronteiriças com a Turquia".
Uma fonte familiar da situação comentou à Sputnik que as Forças Armadas sírias entrarão no território fronteiriço com a Turquia na área de Afrin nos próximos dias.
Em 20 de janeiro, a Turquia iniciou em Afrin a operação militar Ramo de Oliveira, tendo como objetivo eliminar forças das YPG, alegadamente relacionadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que Ancara considera como grupo terrorista. Damasco condenou firmemente a operação militar turca, qualificando-a como violação da soberania do país.

Lavrov: Moscou não aceitará declarações do Irã que exigem destruir Israel

Rússia não aceitará declarações do Irã segundo as quais Israel deve ser erradicado da face da Terra, avisou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Para Moscou, as intenções de destruir Israel são inaceitáveis, destacou Lavrov.
"Repetidamente alegamos que não podemos aceitar as declarações que exigem destruir Israel, erradicá-lo da face da Terra, por ser uma entidade sionista", lembrou.
Acho que esse é o caminho absolutamente incorreto para promover seus próprios interesses", disse.
Além disso, o ministro sublinhou que "não estamos [Rússia] de acordo com tentativas de considerar qualquer problema regional através de luta contra Irã".
Este mês, as Forças de Defesa de Israel alegadamente derrubaram um drone iraniano na Síria. Além disso, Israel realizou ataques contra baterias de defesa antiaérea sírias em resposta à queda de um caça israelense F-16 pelas forças sírias. 
Israel atacou 12 posições na Síria, entre as quais oito aviões sírios e três baterias antiaéreas. Após o incidente, o Ministério das Relações Exteriores iraniano desmentiu a presença militar de seu país na Síria, negando ter relação com o drone abatido.
Ademais, para esclarecer a situação com o acidente do drone, será possível somente com a ajuda de mecanismos da ONU, aconselhou.
O ministro confirmou que as relações entre Israel e Irã "se tornam cada vez mais tensas", mas isso provêm de razões históricas.
Nessa conexão, Lavrov lembrou que em 6 de dezembro de 2017, o presidente dos EUA declarou que seu país reconhece a cidade de Jerusalém como capital de Israel e anunciou a transferência da embaixada norte-americana, que atualmente se encontra em Tel Aviv.
Assim, destacou o alto diplomata, "tais ações aumentam o risco de agravar ainda mais a situação na região, que atualmente é deplorável"
Em sua opinião, tal passo também se baseia na política anti-iraniana.

OPERAÇÃO APOCALIPSE NO DESERTO - Treinamento do Corpo Fuzileiros dos EUA

PODER MILITAR DOS EUA - 2018

Por que a China J-20 não é páreo para o F-22 de F-35

Dos EUA para a China: "Não sairemos do Mar do Sul da China!"

domingo, 18 de fevereiro de 2018

EXCLUSIVO: Marinha considera auxílio francês no projeto do futuro porta-aviões brasileiro

Por Roberto Lopes*


Nem o descomissionamento do porta-aviões São Paulo (A-12) um ano atrás, nem a trágica perda no mar, em 2016, de um caça AF-1 do Esquadrão VF-1, nem a drástica redução do plano de modernizar os jatos Skyhawk A-4KU da Força Aeronaval – confirmada a este jornalista pelo próprio Comandante da Marinha, Leal Ferreira, em agosto passado –, nada disso pesa no sentido de amortizar, na cúpula da Marinha do Brasil (MB), sua determinação em possuir um novo navio-aeródromo – e, dessa vez, um fabricado no país.


Conforme resumiu, recentemente, o colaborador do Poder Naval, Luiz Monteiro, “a MB pretende manter sua aviação de asa-fixa. Lutou muito por isso e entende ser viável no planejamento de longo prazo”.
O programa do futuro porta-aviões brasileiro vem sendo delineado nas salas da Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM), sediada no Rio de Janeiro.
O momento atual é o de explorar ideias e possibilidades. Os chamados Requisitos de Estado Maior (REM) e Requisitos de Alto Nível de Sistemas (RANS) serão definidos posteriormente.
O almirante de esquadra Eduardo Leal Ferreira tem ouvido muitas sugestões dos seus especialistas, inclusive a de sua Força negociar uma participação da indústria naval francesa na empreitada.

Esta presença se daria de duas formas (complementares): pela compra dos planos de construção (sem incluir as instalações nucleares) do NAe Charles De Gaulle, da Marine Nationale, e pela contratação de uma assessoria técnica, possivelmente da empresa Naval Group (antiga DCNS), que fabricou o navio.
Custo-benefício – A legislação francesa proíbe a transferência de equipamentos nucleares sensíveis (como o reator naval do Charles De Gaulle) para outros países, mas, segundo o Poder Naval pôde apurar, nem a ideia de um NAe brasileiro de propulsão nuclear está, nesse momento, liminarmente afastada. Até porque a MB se prepara para incorporar um submarino de propulsão nuclear.
Mas a definição acerca do tipo de propulsão não é assunto para agora. Possivelmente para daqui a dez anos, ou um pouquinho antes, em algum momento da metade final da década de 2020.
O que já se sabe: o custo de construção de um navio-aeródromo de propulsão nuclear costuma ser cerca de 50% maior do que o da fabricação de um de propulsão convencional.
O investimento em um navio desse tipo com propulsão convencional – como o Charles de Gaulle – é de cerca de 3,5 bilhões de dólares.
Já um navio-aeródromo de propulsão nuclear não sai por menos de uns 5,25 bilhões de dólares.
Um navio-aeródromo sem catapultas, dotado de rampa “ski-jump”, mas com aparelho de parada, custaria por volta de 2,8 bilhões.
O navio de assalto anfíbio da Classe Juan Carlos I (classificado como de Projeção Estratégica), de 27.000 toneladas, equipado com doca alagável, sai por cerca de 1,5 bilhão de dólares (preço pedido à MB pelo Naval Group para fazer a remotorização e algumas outras reformas do NAe São Paulo…).
Em termos de relação custo-benefício, o que se estima é que o investimento em um porta-aviões moderno precisa ser, forçosamente, diluído ao longo dos 55 anos previstos para a operação do navio.
Outra decisão que parece já agora bastante amadurecida na cúpula da MB: nosso próximo porta-aviões não precisará ser um monstrengo de 55.000 toneladas (mais de duas vezes o tamanho do porta-helicópteros Ocean, comprado pela MB), conforme o Naval Group já mencionou, de forma insistente, para os militares brasileiros.
A equipe da DGePEM calcula que a embarcação deverá ter suas dimensões mais próximas das medidas do De Gaulle: 261,5 m de comprimento (o Ocean tem 203,4 m), 64,3 m de boca (o Ocean tem 35 m), 9,43 m de calado (o do Ocean é de 6,5 m), e deslocamento de 42.500 toneladas (o do porta-helicópteros britânico é de 21.500).
Poder de combate – As fontes ouvidas pelo Poder Naval sobre o assunto indicam que o importante é que o NAe seja capaz de embarcar 24 aeronaves de alto desempenho, tais como o Boeing Super Hornet, o Dassault Rafale ou o Gripen Marine.
E que, de quebra, leve também um pequeno destacamento de alerta aéreo antecipado, configurado por até três E-2D Hawkeye ou outras aeronaves com essa capacidade.
Especialistas como o colaborador do Poder Naval Luiz Monteiro entendem que, mesmo sem porta-aviões, a MB não está impedida de já na próxima década, possuir aeronaves de alto desempenho, com capacidade de pouso e decolagem em navios.
De acordo com esse raciocínio, a princípio esses aviões da Força Aeronaval operariam em navios de outras marinhas, a fim de manter a capacitação dos pilotos. Até que seu futuro navio-aeródromo entre em operação, nos anos de 2030.
Monteiro, que é engenheiro naval, observa:
“Se os estudos de exequibilidade já iniciados definirem que o futuro navio-aeródromo da MB será de propósitos múltiplos, com doca alagável e capacidade de operar aeronaves de pouso vertical e decolagem curta [caso do espanhol Juan Carlos I], na década de 2020 deve começar a introduzir, aos poucos, aeronaves como o F-35B.
Na hipótese de concluir que o melhor seria operar um navio-aeródromo CATOBAR (Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery), deverá nos anos de 2020, introduzir aeronaves como o Rafale M, F/A-18 E/F, ou o Gripen M.
Isso permitirá que a MB possua aeronaves de alto desempenho, plenamente capazes de responder a qualquer conflito ou missão que venha a surgir, operando desde base em terra, até a incorporação do futuro NAe, cerca de uma década depois”.