sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Por mais quanto tempo dólar dominará o mundo?

O secretário do Tesouro dos EUA apelou ao Congresso para elevar o teto da dívida pública. Essa questão é muito importante, pois outros países são obrigados a seguir evolução dos assuntos internos norte-americanos. Por mais quanto tempo dólar dominará o mundo?
Esta pergunta foi feita pelo cientista político Anton Krylov em artigo para o jornal russo Vzglyad.
"A maior economia do mundo, que tem a classificação de crédito mais alta, enfrenta ameaça de entrar em falência mais uma vez. É claro que caso os EUA não cumpram o teto da dívida essa falência será apenas técnica […] Mas é evidente que quando a dívida pública da principal economia mundial supera seu PIB e continua crescendo, a situação não é normal. Embora a maioria de economistas insista que assim tem que ser", disse ele.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, pediu para que os republicanos do Congresso aumentem o teto da dívida até 28 de fevereiro; processo que se repetiu 80 vezes desde 1960. Agora a dívida dos EUA é de 20,5 trilhões de dólares (R$ 66 trilhões), que constitui 105% do PIB do país. Há dez anos, o valor correspondia a 10,8 trilhões (R$ 35 trilhões). 
Krylov lembra que em 2013 os serviços públicos do país não funcionaram por duas semanas devido aos debates sobre o orçamento. 
"Há uma situação estranha. Por um lado, os EUA são devedores em quem se pode confiar e que obedecem cuidadosamente sua dívida, por isso tanto a Rússia, como a China e outros países que não aprovam a política externa dos EUA mantêm dinheiro nos seus títulos de dívida pública. Por outro lado, a dívida que supera 100% do PIB é uma ameaça para qualquer outro país independentemente da potência da sua economia. Qualquer força maior pode fazer com que EUA entrem em falência – primeiro tecnicamente e depois realmente − e todos os países terão grandes problemas", advertiu Krylov.
Precisamente devido à dependência da economia mundial a Washington, as agências de classificação de riscos, Standard & Poor's e Fitch, avisam que os EUA evitam problemas com sua dívida pública.
"Investidores são pessoas que se assustam facilmente", recorda o especialista. Por isso qualquer dúvida sobre a capacidade dos EUA de pagar suas dívidas pode levar o mundo à nova crise econômica, pior que a de 2008.
"Geralmente, todo o mundo é um refém econômico dos EUA e tendo em consideração o poder militar desse país, seria muito difícil mudar essa situação sem derramamento de sangue", declarou o autor.
Em 2011, a situação da dívida norte-americana piorou. Os EUA se prepararam seriamente para enfrentar uma situação de "déficit da tesouraria": quando o Tesouro não tem suficiente dinheiro para cobrir todas as despesas. Naquela época, o serviço da dívida se tornou prioridade absoluta. Mas ninguém pode prever o que fará Washington quando seu dinheiro acabar mais uma vez, concluiu Krylov.

Washington está cada vez mais apavorado com avanço chinês no espaço

O crescimento dos investimentos chineses na produção e pesquisas relacionadas com a tecnologia espacial não pode ficar sem resposta por parte das autoridades estadunidenses, afirmaram vários congressistas e especialistas durante uma reunião do Comitê para as Forças Armadas da Câmara dos Representantes dos EUA.
Deste modo, o congressista Doug Lamborn afirmou que o ramo de satélites chinês está crescendo a "ritmos temíveis", sendo que ao longo dos últimos 2 anos as empresas do país produziram 40 aparelhos espaciais, comunica o portal Space News
.De acordo com o analista do Centro de Estudos Asiáticos, Dean Cheng, Pequim está ocupando ativamente o nicho de satélites baratos. Em resultado disso, tais países como a Nigéria, a Bolívia ou a Venezuela podem comprar os produtos chineses a preços baixos, preços que nenhum outro produtor pode propor. Isto, por sua vez, ameaça as posições da empresa norte-americana Boeing no mercado internacional de comunicações por satélite, acredita o especialista.
Ademais, Cheng frisa que antigamente a China se focava na compra legal e ilegal de tecnologias, enquanto hoje em dia Pequim está investindo ativamente em suas próprias pesquisas. Isto, na opinião do especialista, não só permitirá ao país diminuir seu atraso em relação aos concorrentes ocidentais, mas também oferecerá uma oportunidade para "definir o tom da corrida tecnológica".
Ao mesmo tempo, a congressista Elise Stefanik destacou que hoje em dia ainda não se pode dizer que o domínio tecnológico da China está decidido. Entretanto, para ela, os avanços de Pequim exigem um aumento das despesas militares por parte dos EUA.
Mais cedo, foi comunicado que, até 2020, a China planeja concluir o seu sistema de navegação global Beidou-3, constituído por 35 satélites, se tornando no 3º país, além da Rússia e EUA, a desfrutar de tal sistema. Em 2018, a China planeja lançar ao espaço mais de 10 satélites Beidou-3.

Pentágono se prepara para enfrentar 'terabyte de morte

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos assegurou que está se preparando para repelir o maior ciberataque da história, denominado 'terabyte de morte'.
"O 'terabyte de morte' está à porta e estamos preparados para isso porque sabemos que ocorrerá", declarou o porta-voz do Pentágono, Alan Lynn. Ele lembrou que há alguns anos atrás um ataque de um ou dois gigabytes foi considerado como algo enorme.
Atualmente enfrentamos ataques de 600 gigabytes na Internet", disse ele.
O Pentágono sublinhou que agora está preparado para ciberataques de maior escala contra seus sistemas, que contam com 3,2 milhões de usurários.
Lynn se absteve de mencionar os países de onde vêm ou poderiam vir os ataques informáticos.
Em dezembro passado o governo dos EUA declarou que a Coreia do Norte é "diretamente responsável" pelo chamado vírus "WannaCry" que atacou centenas de milhares de computadores por todo o mundo. Pyongyang negou as acusações e exigiu que Washington apresentasse  provas.
Segundo o Europol, mais de 200 mil usuários foram afetados pelo ataque cibernético de 12 de maio de 2017, durante o qual o programa malicioso WanaCrypt0r 2.0 bloqueou computadores em 150 países. Os responsáveis pelo ciberataque exigiam um resgate em bitcoins para liberar dados roubados dos comutadores. Posteriormente foi revelado que os piratas informáticos  se apoderaram de várias ferramentas que a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) usava em seus programas secretos de espionagem eletrônica.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Marinha Indiana - Indian Navy - Em ação - 2018(HD).

Panzerkeil, a tática dos panzers alemães na Frente Oriental

2.525 km de fronteira - veja como foi a atuação do Comando Militar do Oeste em 2017

Base naval dos EUA na Ucrânia?

Para que Washington reduz potência das armas nucleares?

Os submarinos de mísseis estratégicos Ohio dos EUA serão equipados com ogivas nucleares táticas, como prevê a nova estratégia nuclear dos EUA.
Segundo o ex-diretor de não-proliferação do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Jon Wolfsthal, em breve será iniciado o desenvolvimento de ogivas nucleares de pequena potência para os mísseis intercontinentais de baseamento naval Trident II. Washington está convencida que as cargas pequenas vão conter a Rússia de usar armas nucleares táticas na Europa.
Um absurdo de mísseis
Do ponto de vista técnico, a ideia de transformar os mísseis Trident em um meio de transporte de armas táticas é absurda. O Trident II foi criado para efetuar ataques incapacitantes contra o inimigo em caso de conflito nuclear global. Em particular, os mísseis de tal classe garantiam a destruição de mísseis estratégicos soviéticos de baseamento em silos.
O coronel-general russo Leonid Ivashov considera que, além disso, a proposta de usar tais mísseis potentes como meio de transporte de ogivas pouco potentes é absurda por outra razão: "Quando um míssil Trident é lançado de um submarino, o inimigo não sabe que ogivas ele está portando, estratégicas ou táticas. Claro que vai atacar em resposta, e isto levará a uma guerra nuclear em grande escala."
Contudo, Ivashov não descarta que haja uma certa lógica nos planos dos EUA. No início dos anos 2000, os EUA perceberam que os mísseis estratégicos com ogivas potentes nunca serão usados, pois isto iria acarretar graves consequências para todas as partes beligerantes. Por isso, os norte-americanos elaboraram a estratégia do Ataque Global Imediato Convencional com armas de alta precisão. Mais tarde, sob pressão dos generais, decidiram que as armas nucleares não seriam demais e a estratégia foi transformada em apenas de Ataque Global Imediato. Mas se tratava das ogivas de pequena potência.
Além das novas ogivas para o Trident, os norte-americanos estão apostando na bomba nuclear B61 de 12ª modificação, explica à Sputnik o vice-diretor do Instituto da Análise Política e Militar, Ivan Konovalov. Esta bomba pode ser instalada em qualquer plataforma de aviação, incluindo nos aviões de assalto A-10.
"É um grande erro considerar que tais armas não vão causar danos muito graves, como acham os políticos e militares norte-americanos", conclui Konovalov.
Aviso norte-americano
Na opinião dos analistas, as consequências podem ser catastróficas, porque tal abordagem reduz o limite da tomada de decisão sobre o uso de armas nucleares.
Leonid Ivashov opina que atrás desses vazamentos se esconde uma tentativa de pressão política e militar sobre a Rússia. "Nós estamos criando ativamente mísseis de cruzeiro e balísticos que contornam facilmente o sistema de defesa antimíssil dos EUA, e do outro lado do oceano entraram em pânico. Talvez assim eles queiram nos enviar uma espécie de aviso."
Por sua vez, Ivashov concluiu que a Rússia hoje em dia tem bastante recursos para responder ao aumento dos arsenais norte-americanos de armas nucleares táticas e meios para seu transporte, por isso nem é necessário mencionar que a criação de novas ogivas pelos norte-americanos pode envolver a Rússia em uma corrida armamentista.

Foi um inferno': passageiros filmam passagem de cruzeiro por 'ciclone bomba' (VÍDEOS

Passageiros do cruzeiro Norwegian Breakaway, que partiu de Nova York a Bahamas em 29 de dezembro, provavelmente tiveram a pior viagem de sua vida. Na semana passada, a costa dos Estados Unidos foi abalada por um fortíssimo "ciclone bomba". Passageiros do navio partilharam nas redes vídeos da assustadora tormenta.
Os vídeos gravados pelos turistas mostram ondas gigantescas, forte vento, o interior caótico da embarcação com corredores inundados e objetos se movendo.
Uma das passageiras, Christina Méndez, comentou para a CBS que "foi um inferno" e que as notificações do capitão foram ocasionais e pouco precisas.
Nunca nos disse onde estávamos, o quão longe de Nova York, a quantas milhas por hora íamos", sublinhou a mulher citada pelo RT.
Agora, Méndez, assim como outros passageiros do cruzeiro, planejam processar a companhia Norwegian Cruise Line (NCL) por ter ignorado o perigo, continuando a viagem por não querer perder o dinheiro dos clientes da viagem seguinte.
Ciclone bomba é um fenômeno natural quando uma tormenta aumenta significativamente em 24 horas devido a uma forte baixa da pressão atmosférica. Segundo o portal norte-americano Mashable, o navio poderia ter evitado o ciclone, mas o capitão insistiu em manter o mesmo curso.
O cruzeiro voltou a Nova York em 5 de janeiro sem sofrer incidentes graves.

Pentágono mente sobre submarinos de nova geração?

O órgão responsável pela auditoria, avaliações e investigações do Congresso dos Estados Unidos (Government Accountability Office, GAO) declarou que o Pentágono subestimou os riscos ligados às tecnologias usadas nos submarinos de nova geração da classe Columbia, o que foi negado pela instituição militar, comunica o portal Warrior Maven.

Nota-se que o GAO publicou o relatório em que põe em dúvida as declarações do Pentágono sobre as características técnicas dos submarinos desta classe, bem como o custo da sua produção e prazos da sua entrada em serviço. Em particular, o GAO tem dúvidas de que o novo navio seja "bastante maduro" tecnologicamente e possa corresponder aos padrões técnicos e científicos.

"Atualmente não se sabe se eles [os submarinos] vão funcionar como o previsto, se estão atrasados [no seu desenvolvimento] ou se irão custar mais do que o esperado", indica o documento
.O Pentágono respondeu às reclamações do GAO, declarando que a Marinha dos EUA controla as despesas do programa Columbia, o calendário da sua implementação e as características dos submarinos, incluindo os riscos ligados a seu funcionamento.
O programa dos submarinos da classe Columbia é capaz de demonstrar as capacidades técnicas necessárias a um preço acessível e em correspondência com as necessidades estratégicas", declarou o representante do comando dos sistemas marítimos da Marinha norte-americana, William Couch.
Estes submarinos vão substituir os da classe Ohio. De acordo com as características declaradas, seu comprimento será de cerca de 170 metros. Os submarinos deverão ser equipados com 16 mísseis balísticos de três etapas Trident II em tubos de lançamento verticais.
No total, os EUA panejam construir 12 submarinos da classe Columbia, e o primeiro deve ser produzido já em 2028. Planeja-se que os submarinos ficarão em serviço até os anos 2080.

Abrigo para 'escolhidos': para quem é o bunker mais profundo do mundo? (FOTO)

Localiza-se em áreas subterrâneas em espaço protegido e com a finalidade de proteger pessoas em caso de um ataque nuclear.
Construído para salvar os altos comandantes da China, junto a seus conselheiros e tropas em caso de uma catástrofe mundial, o bunker nuclear localiza-se no parque nacional sob as montanhas Western Hills, a 20 quilômetros de Pequim.
Encontra-se em cavernas cársticas consideradas as mais profundas do mundo e tem capacidade de abrigar um milhão de pessoas.
As cavernas cársticas dessa cordilheira se estendem por mais de dois quilômetros abaixo da terra, informou o cientista Qin Dajun, do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia de Ciências da China, que estuda essa área.
Sabemos que são as cavernas mais profundas do mundo", declarou o pesquisador, citado pelo jornal South China Morning Post
No topo localiza-se uma grossa camada de rocha que inclui granito — um dos materiais mais duros e densos na natureza.
Além disso, a recente pesquisa governamental mostra que a zona possui reservas suficientes de águas subterrâneas para abastecer as necessidades de um milhão de pessoas.
O bunker faz parte do Centro de Comando de Batalha Conjunto da Comissão Militar Central. A existência do bunker surgiu em 2016, quando a mídia local cobria a visita do presidente chinês, Xi Jinping, às instalações. No entanto, até o momento é desconhecida a profundidade que se localiza o refúgio e quando foi construído.
Ao mesmo tempo, a mídia governamental informou que os trabalhos de construção começaram há dezenas de anos.

De acordo com os especialistas na área nuclear, para resistir a um ataque nuclear, o bunker deve estar rodeado por rochas de mais de 100 metros de densidade.

Nas cavernas há espaço suficiente para abrigar uma cidade pequena e abastecimento estável de água potável, ainda que alguns especialistas questionem a possibilidade de utilizá-la em caso de ataque nuclear.
Por exemplo, o cientista da Universidade do Sul da China, Liu Yong, destacou que as partículas radioativas permanecem na água e no solo durante um período de tempo mais longo do que no ar e podem também penetrar em lagos e rios subterrâneos. Por esta razão será necessário purificar a água antes de utilizá-la. Nessa conexão, o especialista assegurou que a China conta com tecnologias e equipamentos necessários para isso.



Conheça tanque norte-americano que quer desafiar seu concorrente russo

Nos próximos anos, Estados Unidos planejam produzir um protótipo do veículo blindado ligeiro móvel de apoio de fogo (MPF) que não só poderá concorrer com os tanques russos 2S25 Sprut-SD, mas também vai alterar o desenvolvimento das ações militares no terreno, escreve a revista National Interest.
Os militares norte-americanos, segundo nota a edição, ressaltaram necessidade de escudo de fogo para a infantaria móvel dos EUA em caso de ataque do inimigo.
"O MPF vai ajudar a infantaria quando não houver estradas. A mobilidade de tais veículos vai garantir o apoio de fogo e proteção, podendo atacar inimigo antes de ele interromper avanço", declarou o subcomandante do Estado-Maior das Forças Terrestres, Rickey Smith.
Ele não designou o peso exato do veículo em elaboração, mas afirmou que os militares tentarão atingir combinação melhor de potência, mobilidade e durabilidade do equipamento militar na criação do novo tanque. Segundo chefes militares dos EUA, este protótipo vai superar os análogos russos, até mesmo na durabilidade.
A National Interest escreveu que teria sido decidido elaborar novo protótipo devido ao reconhecimento dos militares dos EUA que o M1 Abrams, tanque principal de combate, não é sempre capaz de garantir o apoio de fogo da infantaria por ser pesado demais e por possuir limitações de mobilidade.
Para os militares norte-americanos, uma das caraterísticas principais do veículo militar deve ser capacidade de deslocamento rápido.
Deslocamento rápido é muito importante na região europeia, onde as tropas russas, por exemplo, podem estar perto das forças da OTAN", escreve a revista.
O novo veículo militar, que entra na categoria de tanques ligeiros, conforme os militares norte-americanos, vai superar o tanque ligeiro transportável russo 2S25 Sprut-SD de 25 toneladas e equipado com canhão antitanque de 125 milímetros.
Espera-se que os contratos de elaboração dos protótipos sejam concluídos em 2019, e os primeiros modelos sejam criados nos próximos 14 meses depois da conclusão dos contratos.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

A história dos espiões brasileiros

Aprovado o escudo antimíssil japonês

Armadilha militar: como inimigos trapaceiam uns aos outros em plena guerra

Desde a antiguidade, a habilidade de enganar o inimigo é considerada uma das principais qualidades de um bom comandante. É mais fácil vencer um inimigo ao deixar ele desorientado, desmoralizado e confuso.
Hoje em dia, esta regra continua sendo atual, o que já foi comprovado pela experiência de guerras e conflitos armados nos séculos XX-XXI. Nesta matéria, a Sputnik publicará exemplos particulares de artimanhas militares de várias épocas.
'Telefone sem fio'
Durante a Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial, compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945, e limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados) os serviços de inteligência soviéticos realizaram uma grande operação para desinformar o comando nazista, utilizando vários métodos, tais como o "telefone sem fio", ou seja, envio de informações falsas através de transmissores capturados do inimigo. 
Graças à técnica do "telefone sem fio", a contraespionagem soviética conseguiu deter mais de 400 agentes e funcionários de serviços secretos alemães, desorientar unidades das forças armadas nazistas e impedir planos estratégicos do inimigo. Várias vezes as tropas alemãs "caíram nas armadilhas", quando seus comandantes recebiam "ordens" pelo rádio.
Vale destacar a operação Berezino, iniciada em agosto de 1944. Os serviços de inteligência soviéticos envolveram nela o tenente-coronel então prisioneiro soviético, Heinrich Scherhorn. Ele desempenhava o papel de comandante de uma unidade mítica do exército alemão que aparentemente se escondia nas florestas da Bielorrússia, na área do rio Berezina. "Unidade" não tinha contato com o comando, tampouco munições, comida e medicamentos. O comande nazista acreditou.
A operação Berezino durou até o fim da guerra. Para a unidade de Scherhorn, que durante a operação foi promovido pelo comando alemão à posição de coronel, enviavam armas, comida e dinheiro. Todos os soldados enviados para ajudar foram imediatamente detidos, por conseguinte, uma parte deles passou a servir para a inteligência da URSS, e se envolveu no jogo.
A operação acabou em 5 de maio de 1945, quando Scherhorn recebeu a última mensagem de rádio de Berlim sobre os "guerrilheiros" terem que resolver seus problemas por conta própria devido a uma situação complicada na Alemanha. Comandantes do exército alemão nunca chegaram a desconfiar que por todo este tempo soldados soviéticos os trapacearam.
Bombardeiro 'fantasma'
A aviação norte-americana começou a bombear o Vietnã do Norte em março de 1965, e, inicialmente, quase não encontrou resistência. Os bombardeiros F-105 Thunderchief voaram a altitudes inacessíveis para armas inimigas. 
Contudo, em 1966 a República Democrática do Vietnã passou a contar com seus primeiros caças soviéticos MiG-21. Depois de vários meses "intactos", norte-americanos começaram a sofrer suas primeiras perdas. Bombardeiros estadunidenses voavam protegidos pelos interceptores F-104 Starfighter, contudo, os MiG-21, sendo mais manobráveis, evitavam qualquer contato com eles e posicionavam sua mira nos Thunderchiefs.
Caça F-4 Phantom II
Caça F-4 Phantom II
No outono de 1966, o coronel Robert Olds se tornou comandante da 8ª Asa Tática da Força Aérea dos EUA. Ele elaborou a operação Bolo, visando assegurar condições desfavoráveis para a aviação inimiga. Para alcançar seu objetivo, o coronel utilizou caças F-4 Phantom II que deveriam "passar" por bombardeiros.
Em 2 de janeiro de 1967, 28 "fantasmas" decolaram do aeroporto. Os aviões seguiram a rota habitual dos Thunderchiefs, estruturados do mesmo jeito que aqueles, e mantendo sua velocidade e altitude. Os pilotos trocavam informações através de termos específicos para pilotos de bombardeiros. Os vietnamitas "morderam a isca".
Para interceptar o inimigo foram envolvidos todos os MiG-21. Na curta luta aérea, os norte-americanos derrubaram sete aviões vietnamitas e danificaram dois em apenas oito minutos. Neste sentido, a subtaneidade e vantagem numérica foram cruciais. No total, em apenas uma missão, norte-americanos puseram fora de combate metade dos MiG-21 do Vietnã do Norte.
Plena embromação 
A operação militar, realizada pelos países da OTAN, contra a Iugoslávia em 1999 não conseguiu esmagar o exército sérvio e privar seu potencial de combate.  
Como resultado dos ataques norte-americanos, mais de 900 alvos no território da Sérvia e Montenegro foram atingidos, aproximadamente 200 instalações industriais, armazéns de petróleo, instalações energéticas, bem como infraestrutura civil, incluindo 82 pontes e estradas que foram completamente destruídas ou seriamente danificadas. Enquanto isso, o exército sérvio, cuja maior parte estava instalada no território do Kosovo, praticamente não sofreu perdas. 
Iugoslávia durante bombardeio da OTAN, 1999
Iugoslávia durante bombardeio da OTAN, 1999
No fim de 1999, os EUA relataram sobre a eliminação de 120 tanques do inimigo, 220 veículos de combate de infantaria e 450 canhões. Contudo, uma comissão norte-americana especial enviada ao Kosovo no ano seguinte, reportou outros números.
Foi revelado que os bombardeios dos EUA eliminaram somente 20 tanques, 18 veículos de combate de infantaria e 20 canhões. A maior parte dos mísseis guiados ar-terra (cada um custava mais de US$ 1 milhão) atingiu balões de ar parecidos com equipamento bélico, que sérvios instalaram por todos os lugares. 
A armadilha funcionou, o exército da Sérvia conseguiu preservar a maior parte de suas forças. A falha abriu os olhos da Aliança Atlântica para não realizar operação terrestre no Kosovo.
Assustar inimigo 
A história militar conta com muitos exemplos sobre exército conseguir vencer o inimigo que possuía uma vantagem numérica, simplesmente assustando-o. 
Em 9 de agosto de 2008, quatro tanques russos T-72 entraram em Tskhinval, cidade da Ossétia do Sul, ao enfrentar a guerra contra a Geórgia e então ocupada pelas tropas georgianas. Os tanques russos deveriam quebrar o cerco e libertar pacificadores presos na cidade. Eles conseguiram se aproximar das posições do batalhão de pacificadores, contudo, georgianos cortaram tanques das tropas da infantaria mecanizada ao seguir junto com veículos blindados.
A tripulação de um taque T-72, comandado pelo sargento Sergei Mylnikov, eliminou naquele combate dois tanques e três veículos blindados ligeiros, contudo, ataques à guarnição não pararam. Então, a tripulação decidiu abrir passagem da cidade diante das tropas russas. O único tanque salvo do sargento Mylnikov, ao gastar todas as munições, foi atacar as posições inimigas a uma velocidade máxima. 
A infantaria georgiana se assustou e recuou, temendo o T-72 ameaçador (mas completamente vazio naquele momento). Este rodeio fez com que o batalhão de pacificadores saísse da cidade, levando mortos e feridos junto.

Hmeymim pouco protegida: o que drones terroristas podem causar?

O Ministério da Defesa da Rússia acredita ser necessário ter um bom diploma de engenharia de um dos países mais desenvolvidos do mundo para programar controladores de drones e lançamento de projéteis.
Ao mesmo tempo, Pentágono declarou que todo o necessário para produção de drones pode ser comprado na Internet.
Drones feitos à mão
Hoje em dia, é muito fácil construir um aparelho que consiga voar 50 quilômetros, basta contar com peças e experiência necessárias.
O presidente da Federação de Aviões Esportivos da Rússia, Yuri Vaschuk, ressalta que a distância de voo de drones contemporâneos é limitada apenas pela capacidade de baterias e quantidade de combustível. Vale destacar, acrescenta ele, que no início deste século, o leque de design de aviões foi aberto e ampliado.
Por exemplo, drones com sistema GPS e sensores de velocidade e de altitude são capazes de voar por uma trajetória programada e voltar para casa de forma independente. Pilotos automáticos para drones podem ser comprados por seis mil a 20 mil rublos (de 342 a 1.141 mil reais).
Especialistas notam que drones não profissionais, em comparação com os militares, possuem uma série de desvantagens que minimizam sua utilidade prática. Em particular, em caso de conflito militar, os sensores GPS "civis" são completamente inúteis, pois é pouco provável que consiga atingir uma base militar. Militares criam obstáculos através de sinais de satélites ao redor de suas instalações e pontos 
importantes.
Além disso, há sistemas de luta eletrônica que facilmente interceptam equipamentos tais como drones a 20 ou 30 quilômetros de distância.
Pequeno, mas poderoso
Mesmo assim, há quem acredite que tais drones possam representar uma ameaça. Praticamente todos os meios de defesa antiaérea foram criados para combater grandes alvos aéreos, e por isso estes "pequeninos" podem se tornar invulneráveis para eles.
Terroristas aperfeiçoam seu arsenal constantemente. Já usaram multicópteros, mas agora decidiram pôr em ação e aperfeiçoar drones.
O tamanho modesto e a grande quantidade de materiais imperceptíveis às ondas de rádio em sua estrutura obstaculizam a sua detecção e destruição pela defesa antiaérea, contou à Sputnik o especialista em drones Denis Fedutinov.
De acordo com representante da comunidade de designer de avião, há alguns anos, as forças especiais da Rússia perceberam possível interesse dos terroristas no uso de modelos de aviões guiados por rádio. A conclusão dos designers de drones foi a seguinte: se a instalação ou ponto estiver protegido dos sinais de GPS, a máxima distância do ataque não supera um ou dois quilômetros, sendo esta a distância de ataque dos drones mais avançados da atualidade.

Ministério da Defesa russo divulga FOTO de drones que atacaram suas bases na Síria

O Ministério da Defesa da Rússia publicou uma nova fotografia dos drones usados por terroristas, que tentaram atacar as bases militares russas em Hmeymim e Tartus.

A imagem mostra três drones não danificados de produção manual que foram construídos com placas de madeira compensada.
Além disso, é possível observar fragmentos de mais três veículos aéreos.
Na noite de 6 de janeiro, as bases militares de Hmeymim e de Tartus, na Síria, ambas sob administração russa, repeliram um ataque massivo de drones contra suas instalações.
Para realizar um ataque, os jihadistas utilizaram 13 veículos aéreos não tripulados (VANT): dez foram enviados a Hmeymim, enquanto três outros — a Tartus.
Sete deles foram eliminados pelos sistemas de defesa aérea Pantsir-S. Além disso, os militares russos conseguiram retomar o controle de seis outros drones.
No entanto, segundo afirma o Ministério da Defesa russo, só os países tecnologicamente desenvolvidos possuem meios que foram usados no decurso do ataque.
Em resposta, o Pentágono declarou que veículos parecidos estão em "acesso livre" no mercado internacional.
Apesar dos recentes eventos, o Kremlin afirmou que as bases russas na Síria dispõem de todas as capacidades necessárias para combater "ataques terroristas" semelhantes, que continuarão.

parelhos espaciais da Rússia ampliarão o que sabemos sobre Marte

No segundo trimestre de 2018, o módulo orbital TGO (Trace Gas Orbiter) do projeto ExoMars-2016, iniciará sua missão científica na atmosfera de Marte. O aparelho espacial contará com dois dispositivos de fabricação russa, ACS e FREND. A corporação espacial russa Roscosmos revelou suas características.
O objetivo principal do aparelho e da missão em geral é a exploração da atmosfera e do clima marciano.
Para isso, o módulo orbital realizará dois tipos de análises utilizando o equipamento ACS: a observação de gases atmosféricos durante as eclipses solares e monitoramento do estado da atmosfera do zênite, orientando-se perpendicularmente à superfície do planeta.
Os dados do ACS permitirão aos pesquisadores se aproximarem da solução de um grande número de problemas globais relacionados a Marte. No entanto, o principal objetivo do sistema é a busca de metano e outros componentes gasosos na atmosfera do planeta vermelho, segundo explicou a Roscosmos.
O metano – um dos gases do efeito estufa e um possível marcador de atividade biológica – foi encontrado na atmosfera marciana, contudo, sua concentração variava consideravelmente em zonas diferentes. No momento, os cientistas pretendem revelar a origem deste gás.
Outro dispositivo científico, o FREND, é destinado para observar o fluxo de nêutrons que saem da superfície do planeta, e tem como objetivo detectar se Marte possui uma camada de água subterrânea.
As informações obtidas pelo módulo orbital vão abrir caminho para futuras expedições e contribuirão para entender se existe vida em Marte.
ExoMars é o projeto conjunto da Roscosmos e da Agência Espacial Europeia (ESA). Em 2016, no âmbito do projeto, as duas empresas lançaram uma missão com dois aparelhos espaciais: TGO (Trace Gas Orbiter) e o módulo de descida Schiaparelli.
O satélite TGO atingiu a órbita destinada, mas o Schiaparelli acabou colidindo com o planeta vermelho, servindo, no entanto, como fonte de dados para aperfeiçoar o sistema de pouso. Para a próxima missão, cabe aos engenheiros russos garantir o "desembarque" do módulo.

Robô Sophia que prometeu eliminar humanidade dá seus primeiros passos (VÍDEO)

O robô humanoide Sophia, que uma vez prometeu destruir a humanidade, assim como se casar e reproduzir, entre outros objetivos, finalmente deu seus primeiros passos, um grande avanço para a inteligência artificial, informa o RT.
O robô, desenvolvido pela empresa Hanson Robotics, com sede em Hong Kong, ficou famoso pelas suas habilidades humanas. O robô simula mais de 60 expressões faciais diferentes, localiza e reconhece rostos, olha nos olhos das pessoas e mantém conversações naturais. Sophia parece ainda mais humana graças a um material que imita a musculatura e a pele. 
Anteriormente, a androide declarou que "destruiria os humanos", mas depois afirmou que era apenas uma brincadeira.
Atualmente, a empresa produtora de Sophia está colaborando com especialistas da Universidade de Las Vegas para desenvolver no robô a capacidade de caminhar. O anuncio sobre seus primeiros passos foi feito no âmbito da feira de eletrônica de consumo (CES, na sigla em inglês), realizada anualmente em Las Vegas, EUA.
Além disso, durante o evento, que decorrerá até 12 de janeiro, Hanson Robotics informou ter dotado Sophia de um corpo DRC-HUBO, que lhe permitirá caminhar.
Segundo o chefe cientista da empresa, Ben Goertzel, citado pelo RT, dar a Sophia "uma encarnação mais completa e sólida" é parte-chave do projeto "para dar para ela e outros robôs inteligência geral a nível humano".
"Um corpo [robótico] que lhe permitirá caminhar [a Sophia] vai completar sua forma física para que possa ter acesso a toda a gama de experiências humanas, o que a ajudará a aprender a viver e a caminhar entre nós", ressaltou a empresa produtora do robô.

A UVision demonstrou com sucesso o sistema de locação alargado Hero-400EC para um "cliente estratégico".

A demonstração, que ocorreu no sul de Israel em dezembro de 2017, provou que as capacidades de rastreamento e bloqueio do sistema usando um veículo em movimento e um alvo humano em vários cenários operacionais, bem como suas capacidades de aborto missionário, dizem a empresa.
De acordo com Noam Levitt, CEO da UVision:
"A demonstração que realizamos recentemente para um cliente estratégico provou as capacidades notáveis ​​do nosso sistema Hero-400EC. Este sistema incorpora um alto nível de ataques de precisão e capacidades ISR. O sistema é simples de operar e permite que as forças de campo respondam rapidamente com a capacidade de eliminar qualquer ameaça imediata que surgir ".
Segundo a empresa:
"O Hero-400EC possui um novo motor elétrico que oferece trânsito de alta velocidade e passeios de baixa velocidade com assinaturas acústicas e térmicas muito menores, melhorando assim o sigilo. O exclusivo design cruciforme aerodinâmico oferece precisão de engate de terminal de alta precisão contra alvos e alvos estáticos e móveis em ambientes urbanos confinados, reduzindo assim os danos colaterais. O Hero-400EC é otimizado para o papel de munição loitering, onde as asas implementáveis ​​permitem qualquer ângulo de ataque e oferece recursos de ataque crítico de nível de mísseis. A cabeça nuclear de 10 kg (tandem, high explosive) permite o engajamento de uma ampla gama de alvos, incluindo posições fortificadas e tanques de batalha principais ".