quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Coreia do Norte acredita que Japão se prepara para a invadir de novo

A agência oficial de notícias norte-coreana, KCNA, publicou um comentário devastador sobre a recente decisão do Japão de aumentar as suas capacidades de defesa através da aquisição de mais armamentos.

Neste dezembro, o governo japonês aprovou o novo orçamento de defesa, que alcançou o montante recorde de 46 bilhões de dólares (152 bilhões de reais). Em particular, anunciou planos de converter porta-helicópteros em porta-aviões e adquirir mísseis de cruzeiro de até 900 quilômetros de alcance, o que provocou críticas, incluindo dentro do país, para não falar de Pequim e Pyongyang, comunica o jornal The Japan Times.
Após a derrota na Segunda Guerra Mundial, o Japão não possui oficialmente forças armadas, mas dispõe as forças de autodefesa, cujas capacidades o governo de Shinzo Abe busca aumentar sob o pretexto de uma alegada ameaça proveniente da Rússia, China e Coreia do Norte. "É um mau costume do Japão depositar a culpa em outros enquanto persegue os seus próprios interesses", afirmou a KCNA.
Segundo a agência, Japão, definido como um "Estado criminoso de guerra", está procurando um pretexto para se converter de país que não tem direito de ter forças militares em um Estado capaz de desencadear uma guerra.
A Coreia e a China têm uma história conturbada de relações com o Japão, já que viveram sob a ocupação japonesa antes de as forças nipônicas serem derrotadas em 1945. Por isso, a KCNA qualifica a retórica japonesa como "prelúdio para uma invasão".

Morte branca: camuflagem genial dos batedores e tanquistas russos (VÍDEO

Nesta semana, batedores militares de reconhecimento da base militar russa de Gyumri deram início aos exercícios de inverno.

Os treinos pouco diferem do reide real contra a retaguarda do inimigo: assim como na guerra, os soldados não devem ser notados, movendo-se sem fazer barulho e usando efetivamente o terreno para ganhar vantagens.
O mascaramento sempre foi um dos lados mais fortes do soldado russo. Durante décadas, os militares inventaram e aplicaram na prática muitas técnicas engenhosas que permitem enganar o adversário e surpreendê-lo.
Técnica combinada
Uma das instruções mais abrangentes dos soldados continua sendo o Manual de 1985, publicado pela editora militar do Ministério da Defesa russo, Voenizdat. Segundo estas instruções, inverno é o período do ano mais difícil para mascaramento de tropas.
O fundo da neve, por causa da homogeneidade da superfície, dificulta o mascaramento, pois na neve são bem visíveis os vestígios da atividade das tropas e objetos militares, em especial se monitorados do ar. Ao mesmo tempo, a neve é um material em livre acesso, e as nevadas ajudam a esconder objetos e vestígios.
No inverno, o atributo de mascaramento principal é um roupão especial coberto de tinta de proteção branca. Em um campo cheio de neve, o soldado será invisível ao inimigo caso não haja plantas ou buracos. Se a neve estiver um pouco derretida, o roupão é coberto por manchas escuras. Muitos dos roupões são produzidos em dupla face para dar a chance de o militar trocá-lo pelo avesso.
Faixas e 'trombas'
Para disfarçar o rosto, oficiais de inteligência vestem máscaras de tecido com pequenas aberturas nas regiões dos olhos, nariz e boca. As máscaras podem vir com uma tromba para que o ar condensado não seja liberado e percebido pelo inimigo. Além disso, a tromba ajuda a conservar o calor.
Quanto às armas, elas podem ser facilmente disfarçadas com faixas brancas do kit de primeiros socorros individual.
Os batedores prestam atenção especial à neutralização do barulho. Por exemplo, durante a Grande Guerra pela Pátria, soldados antes de pisar na neve jogavam casacos de pele pelo solo para abafar barulho das pegadas sem deixar vestígio algum.
Rede e jornais
A coisa mais difícil é saber esconder os equipamentos militares por causa dos seus tamanhos e formas geométricas. O manual estipula ser completamente proibido posicionar equipamentos e armas militares sem camuflagem de inverno. Eles devem ser enterrados em buracos de terra para contrastar com a neve.
A coisa mais difícil é esconder equipamento no período entre as estações de ano quando a cor branca não é predominante. Neste caso, todos os equipamentos são pintados em três cores. Com a chegada da neve, são repintados de branco.
Para lidar com formas geométricas diferentes, as partes sobressalientes normalmente são mais escuras, e as encurvadas são mais claras.
Se for necessário usar em combate as reservas blindadas que não foram disfarçadas por falta de tempo, os soldados dão um jeito de camuflá-las. Por exemplo, usam uma rede branca. Ela esconde as formas dos equipamentos militares.
Por exemplo, em fevereiro de 2017, tanquistas bielorrussos acordados por sinal de emergência, literalmente, em meia-hora conseguiram "pintar" seus veículos militares na cor do inverno. Eles encontraram em algum lugar jornais velhos, molharam as folhas e cobriram o equipamento. O frio somente ajudou a fixar as folhas ao ferro dos equipamentos. Assim, mais uma vez os tanquistas provaram que a sagacidade dos soldados não tem limites.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

AMAZUL - Vídeo institucional 2017

Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro - AMRJ

Vida de Marinheiro no navio 'cão de guarda da Amazônia Azul'

O PODER DAS FORÇAS ARMADAS DA COREIA DO SUL - SERÁ SUFICIENTE!

Twitter é a rede social dos 'esquerdopatas', diz Bolsonaro

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou que o Twitter é a rede social dos "esquerdopatas" e que suas ideias "precisam ser combatidas por todos os campos".

"O terreno onde há mais esquerdopatas em ação é o twitter. Pessoas com pensamentos diferente deles, têm que se mobilizar e os contrapor com a verdade também nesta rede social. Suas ideias precisam ser combatidas por todos os campos. Certo que o jogo vai virando e logo chegarão lá!", escreveu Bolsonaro no Twitter.

O deputado federal de 62 anos não esconde suas intenções de concorrer à presidência da República em 2018 e é o segundo nome nas pesquisas de intenção de voto, atrás apenas do ex-presidente Lula. 
Ainda não está definido, contudo, o partido pelo qual Bolsonaro participará do pleito. Até o momento, o favorito é o PEN — que aceitou alterar seu nome para Patriotas — mas o PSL e o PR também participam da disputa.

A Embraer é a nossa Petrobras dos ares

O presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, em artigo especial, comprara os 48 anos de existência da Embraer às da Petrobras, Eletrobras e Embratel como símbolo da capacidade criadora do povo brasileiro. Para ele, vende o fruto do idealismo de gerações de oficiais da Força Aérea seria um atentado ao interesse nacional.


Fruto do idealismo de gerações de oficiais da nossa Força Aérea, entre eles o Marechal do Ar Casimiro Montenegro, o Ministro Osiris Silva e o Brigadeiro Sergio Ferolla, a EMBRAER, ao longo dos seus 48 anos de existência, firmou-se, tal como a PETROBRÁS, a ELETROBRÁS e a EMBRATEL, como símbolo da capacidade criadora do povo brasileiro. Ancora hoje no vale do Paraíba inúmeras indústrias metal-mecânicas e eletro-eletrônicas nacionais e estrangeiras, emprega diretamente 18.000 pessoas, das quais 7.000 engenheiros, sendo que mais de 5.000 ligados à produção e à inovação.
Para sobreviver em mercado dominado por gigantes da indústria aeronáutica, com bases industrial e tecnológica muito mais avançadas, a EMBRAER buscou nichos de mercado: na aviação civil, aeronaves de pequeno e de médio porte para atender à aviação executiva e regional, de crescente importância não só aqui no Brasil, como em países com grande território e população, como os EUA, Rússia, China e Índia, e na aviação militar com aeronaves Tucano de treinamento básico, Super Tucano de treinamento avançado e ataque leve, e AMX de ataque. Em uma aposta ousada, em parceria com a Força Aérea, desenvolveu um avião de transporte e tanque, o KC-390, destinado a substituir o legendário C-130, Hércules, empregado há mais de 60 anos. Essa exitosa estratégia fez com que detenha hoje mais de 50% do mercado mundial de aviões de médio porte, os de até 130 lugares, o que lhe dá robustez financeira para os investimentos na área de defesa.
BOEING, americana, e AIRBUS, multinacional europeia, são hoje as maiores empresas do setor, concentradas nos aviões de maior porte.
A principal concorrente da EMBRAER é a canadense BOMBARDIER. A EMBRAER colocará no mercado nos próximos meses a Série E2, seus novos modelos de médio porte, enquanto a BOMBARDIER se encontra em dificuldade para lançar a Série C, seus novos modelos similares, pressionada por poucas encomendas e pelas pesadas sobretaxas impostas àquela Série no mercado americano, a partir de questionamento da BOEING.
Os demais concorrentes da EMBRAER, todos com projeção de vendas crescentes nos próximos anos a partir do atendimento aos seus próprios mercados domésticos, são a indústria aeronáutica russa, que disputa o mercado com um modelo de médio porte, o SU-100 e o MC 21, este na faixa do Boeing 737 e do Airbus 320, a indústria chinesa, com o C-919 na mesma faixa, e a japonesa com os Mitsubishi MRJ 70 e MRJ 90 na faixa de médio porte.
Sem alternativa, recentemente a BOMBARDIER vendeu 51% do programa da Série C à AIRBUS, dando a esta a possibilidade de oferecer ao mercado uma série de produtos mais completa que a da BOEING. A Série E2 da EMBRAER passará, então, a concorrer com aviões da AIRBUS, uma marca muito mais forte.
É, pois, compreensível o movimento da BOEING e da EMBRAER, de buscarem algum tipo de associação entre elas.
Nesse quadro, qual a melhor linha de ação para a EMBRAER? As hipóteses aventadas são as seguintes:
1. Venda do controle à BOEING – impensável, pois implicará o desmonte do esforço tecnológico acumulado nas últimas 6 décadas, levando à desativação de inúmeras indústrias e ao desemprego de milhares de profissionais qualificados;
2. Venda da divisão comercial, preservando a EDS, unidade da área de defesa – não se sustenta, pois uma das fontes de financiamento da EDS, as vendas de aeronaves comerciais, deixaria de existir; ademais, o programa do novo caça da Força Aérea, o Gripen, seria prejudicado, pois a SAAB sueca tem acordo de transferência de tecnologia com cláusula de confidencialidade com a EMBRAER, e não com a BOEING;
3. Parceria tecnológica e comercial com a BOEING – é a união da panela de barro com a panela de ferro, o que levará a EMBRAER a ser inexoravelmente absorvida pela BOEING em pouco tempo, a menos que sejam garantidas salvaguardas muito restritivas e não passíveis de desbordamento.
Nenhuma delas atende ao interesse nacional. A EMBRAER, pelo papel que desempenha em nossa economia, é estratégica para o país, e tem plenas condições de enfrentar qualquer concorrente, se puder colocar os seus produtos com as mesmas taxas de financiamento que as suas rivais oferecem, apoiadas que são pelos bancos de fomento dos seus respectivos países. Para tanto, é indispensável a ampliação de linhas de crédito do BNDES às suas vendas e, em particular, para que a renovação da frota comercial de atendimento ao mercado doméstico também possa ser feita com aeronaves da empresa. Não há outra razão plausível para que o nosso mercado, a menos da operadora Azul, seja atendido apenas por aeronaves produzidas pela BOEING e pela AIRBUS, o que acarreta desnecessário dispêndio de divisas com contratos de leasing internacionais. A s operadoras aéreas devem, portanto, ser incentivadas a adquirir aeronaves da EMBRAER, o que é facilmente justificado pela excelência de seus produtos mundialmente reconhecida.
Parceria comercial e tecnológica com a BOEING ou outra grande empresa da indústria aeronáutica pode até ser feita, desde que não implique cessão acionária que repercuta no desenvolvimento da empresa. É oportuno relembrar que a EMBRAER, no passado, teve a francesa DASSAULT como sócia e, enquanto durou aquela participação, a DASSAULT tentou impedir o ingresso da EMBRAER no mercado da aviação executiva, por temê-la como concorrente.
*Pedro Celestino é presidente do Clube de Engenharia.

As Aeronaves da Marinha do Brasil que vão operar no HMS Ocean (L12)

Boeing EA-18G Growler, o "rosnador" eletrônico da Marinha dos EUA

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

The Walking Dead: Pentágono está se preparando para 'apocalipse zumbi'

Recentemente, o Pentágono desclassificou materiais sobre o programa de pesquisa de OVNIs. Porém, esta não é a única ameaça extraordinária que pretende combater o órgão militar. Segundo documentos recém-publicados, os militares norte-americanos criaram também um plano de luta contra zumbis.

O documento CONPLAN 8888 foi elaborado pelo Comando Estratégico das Forças Armadas dos EUA. O documento em questão contém informações sobre a luta contra "multidões de mortos-vivos" para proteger população, informa a emissora ABC News.
No entanto, se o programa de OVNIs era desenvolvido para prever uma suposta ameaça, CONPLAN 8888 não passa de um manual que serve para que os estudantes analisem os conceitos básicos de planejamento militar.
O especialista militar, John Pike, opina que o Pentágono utilizou a ameaça de zumbi como um exemplo para não mencionar países reais que poderiam representar um perigo para os EUA, como por exemplo a Coreia do Norte e a China.
No entanto, Pike afirmou que o Pentágono possui um verdadeiro plano de luta contra os sistemas robóticos e autônomos.
"Robôs de combate são extremamente valentes. Eles nunca têm piedade e sempre seguem as instruções. Vão apontar e atirar no inimigo. Humanos apenas atiram em direção geral dos alvos com medo de afetar pessoas. Robôs atiram para matar", advertiu o analista militar.
Neste dezembro, o Pentágono revelou que tinha um programa dedicado a pesquisas sobre OVNIs em que foram gastos, segundo informações, mais de 20 milhões de dólares.

O Javelin para a Ucrânia

FGM 148 Javelin Em Ação: Míssil Antitanque Portátil




Conflito ucraniano poderá virar guerra de franco-atiradores?

A Rússia está decepcionada com a decisão dos EUA de entregar fuzis de precisão de grande calibre para Ucrânia, declarou a chancelaria russa. Para o cientista político russo, com tal passo os EUA levam crise na Ucrânia para outro nível de confrontação militar.
Comentando o assunto para o serviço russo da Rádio Sputnik, o cientista político Aleksei Podberezkin opinou que as ações dos EUA são bem previsíveis, pois se enquadram muito bem na sua estratégia de longo prazo: usar Kiev para aumentar a pressão sobre a Rússia.
É uma direção muito importante para Washington que deve gradualmente virar um fator de força militar para influenciar a Rússia. Os EUA continuarão aumentando os elementos de pressão de força de modo progressivo e muito rapidamente. Eles precisam de acrescentar sempre aspectos negativos às relações entre Kiev e Moscou", destaca.
O que está acontecendo hoje, continuou, toda esta situação com armamentos mostra que os EUA se estão tornando um dos lados do conflito militar. O fornecimento destas armas significa que a profundidade do contato entre as milícias de Donbass e os militares ucranianos está aumentando e que o conflito armado pode se transformar em uma guerra de franco-atiradores, opinou o analista.
"Os EUA empreendem este passo conscientemente, porque nesta fase do conflito eles têm que prosseguir acentuando o reforço da intervenção militar", sublinhou.
A mesma coisa, segundo analista, está passando com o fornecimento de sistemas de mísseis Javelin. Com suas ações os EUA tentam levar o conflito a um novo nível, o que reflete sua estratégia quanto à Rússia.
Em 20 de dezembro, o Departamento de Estado norte-americano confirmou a aprovação pela primeira vez de uma licença comercial para que os EUA forneçam armas letais à Ucrânia.

Exoesqueleto e microdrones: Rússia revela seus planos para equipamento militar Ratnik-3

A terceira geração do equipamento de combate russo Ratnik incluirá um exoesqueleto para aumentar a força e a dureza, bem como utilizará microdrones para vigilância e tarefas especiais.
"O Ratnik será equipado com exoesqueletos, microrrobôs e veículos aéreos não tripulados. As unidades dotadas com o Ratnik-3 gozarão de independência, autonomia e autossuficiência na hora de realizar diferentes missões em quaisquer condições", lê-se em um comunicado publicado pelo Ministério da Defesa russo.
Segundo o comunicado, o equipamento também terá a possibilidade de integrar-se nos sistemas de reconhecimento e combate existentes.
O sistema de combate de infantaria Ratnik (Guerreiro) é na realidade um sistema de diferentes equipamentos modernos. Além do próprio colete à prova de bala, o sistema possui vários tipos de armamento, como fuzis de assalto, lança-granadas, fuzis de precisão, bem como uma grande variedade de equipamentos projetados para aumentar as capacidades de seus usuários.
A mensagem do ministério destaca como vantagens indiscutíveis do projeto "sua dureza perante os disparos e a eficácia de seus equipamentos óptico-eletrônicos".
Pelo menos uma parte dessa declaração já tinha sido confirmada: em setembro passado a empresa publicou os resultados dos testes da segunda geração do equipamento militar Ratnik.
Segundo um dos seus principais construtores, o Ratnik-2 é capaz de proteger de balas de 7,62 mm disparadas de um fuzil de precisão Dragunov a uma distância de 10 metros e as consequências do impacto não impedirão que o soldado continue plenamente operativo.
Além disso, os equipamentos militares do soldado do futuro Ratnik 1 e 2 foram usados em condições reais na Síria, onde já salvaram vidas de militares russos em várias ocasiões.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Assassino submarino P-8 Poseidon dos Estados Unidos: o avião da Coréia do Norte, da Rússia e da China odeia

Napoleão

Napoleão Império - History Channel

A versão coreana do S-350 S-350 "Vityaz" ("Cheolmae-2")

Lançamentos práticos do equipamento do complexo de mísseis antiaéreo S-300 para alvos aéreos

Poderia Coreia do Norte realizar ataque durante Jogos Olímpicos de 2018?

Especialistas analisaram as medidas que poderiam ser tomadas para garantir a paz na península coreana durante os Jogos Olímpicos de 2018, que serão realizadas na Coreia do Sul.
De acordo com Tom Collina e Catherine Killough, autores de artigo publicado pela Foreign Policy sobre os Jogos Olímpicos em Pyeongchang de 2018 e as tensões entre os EUA, a Coreia do Sul e Coreia do Norte, embora não seja uma guerra, existem inúmeras maneiras da nação de Kim Jong-un de afetar a realização do evento esportivo. Uma bomba aérea, intoxicação alimentar ou ameaças de bomba são apenas alguns dos exemplos mencionados pelos especialistas.
No entanto, a situação potencialmente perigosa pode ser também "uma oportunidade para fazer avançar a paz, se Seul, Washington e Pyongyang desempenharem bem suas cartas". De acordo com Collina e Killough, os próximos Jogos Olímpicos de Inverno "seriam desculpa necessária" para que todos os países se reúnam.
A Coreia do Sul convidou seu vizinho do Norte para participar das competições. De acordo com Moon Jae-in, presidente sul-coreano, a participação da Coreia do Norte nos Jogos Olímpicos seria "uma grande oportunidade para enviar uma mensagem de reconciliação e paz para o mundo", lembraram os autores do artigo.
Não obstante, é pouco provável que a Coreia do Norte envie atletas a Pyeongchang se os exercícios militares conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul forem levados a cabo em fevereiro e março, de acordo com o planejado, apontaram os especialistas.
No entanto, a situação potencialmente perigosa pode ser também "uma oportunidade para fazer avançar a paz, se Seul, Washington e Pyongyang desempenharem bem suas cartas". De acordo com Collina e Killough, os próximos Jogos Olímpicos de Inverno "seriam desculpa necessária" para que todos os países se reúnam.
A Coreia do Sul convidou seu vizinho do Norte para participar das competições. De acordo com Moon Jae-in, presidente sul-coreano, a participação da Coreia do Norte nos Jogos Olímpicos seria "uma grande oportunidade para enviar uma mensagem de reconciliação e paz para o mundo", lembraram os autores do artigo.
Não obstante, é pouco provável que a Coreia do Norte envie atletas a Pyeongchang se os exercícios militares conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul forem levados a cabo em fevereiro e março, de acordo com o planejado, apontaram os especialistas.
Para resolver esse problema, Seul e Washington devem reagendar os exercícios, não só para reduzir as chances de que a Coreia do Norte cause transtornos durante os Jogos Olímpicos, mas também para dar a ambos uma abertura diplomática", escreveram Collina e Killough.
Os autores do texto consideraram que a diplomacia seja a chave para reduzir as tensões e para parar o programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte, já que "as sanções não funcionaram" e não há opções militares limitadas que não terminem em "catástrofe".
"Os próximos Jogos Olímpicos oferecem a oportunidade perfeita para que os Estados Unidos e a Coreia do Norte se sentem e conversem. Washington pode oferecer suspensão dos exercícios militares e, em troca, Pyongyang poderia oferecer interrupção de seus testes nucleares e de mísseis. O Norte poderia enviar seus atletas e manter a paz. Então, [Donald] Trump, Moon e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, podem se tornar líderes que fazem o que é certo para proteger a bela história dos jogos e os atletas", expressaram os especialistas.
Um acordo assim seria coerente com a recente resolução da Assembleia Geral da ONU, que pede "trégua olímpica durante os Jogos de Inverno". De acordo com o Comitê Olímpico Internacional, o cessar de hostilidades garantiria o passo seguro para os atletas e suas famílias e para os Jogos Olímpicos.
Os autores do artigo lembram que a Coreia do Sul já deu o primeiro passo para garantir que os Jogos Olímpicos continuem sendo pacíficos ao pedir para que os Estados Unidos adiem os exercícios conjuntos. Por sua vez, Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA, disse não saber de plano algum para alterar exercícios militares.
Collina e Killough salientam que os Jogos Olímpicos seriam uma oportunidade para que os Estados Unidos diminuam a crise diplomática "através do poderoso meio dos esportes", uma vez que a diplomacia esportiva já conseguiu construir muitas pontes entre adversários ao longo da história.
"Com tão poucas opções diplomáticas disponíveis, Estados Unidos devem aproveitar este momento olímpico para estabelecer as bases do diálogo. O mundo inteiro estará assistindo issp", concluem os especialistas.
Os XXIII Jogos Olímpicos de Inverno serão realizados na cidade sul-coreana de Pyeongchang, entre 9 e 25 de fevereiro de 2018. Por sua parte, os Jogos Paraolímpicos de Pyeongchang 2018 serão realizados de 9 a 18 de março de 2018.

Feliz Natal!



FELIZ NATAL PARA TODOS  OS AMIGOS 
DO BLOG
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

Ameaça mortal portátil: do que é capaz o novo sistema de mísseis russos

Um cano de 1,5 metros de cor caqui parece ser à primeira vista um dispositivo simples. No entanto, ele contém em si uma ameaça mortal para os pilotos dos aviões e helicópteros que atuam a alturas de menos de 4,5 mil metros.
Quase não se pode escapar a um míssil lançado do sistema portátil russo mais recente 9K333 Verba. Ele não reage a contramedidas térmicas outras ciladas e tem apenas um objetivo: encontrar o alvo e eliminá-lo. A Sputnik revela as capacidades desta nova arma potente.
Sistema de defesa antiaérea de bolso
Os primeiros sistemas de defesa antiaérea transportáveis surgiram nos anos de 1960 e logo viraram o inimigo número um para os pilotos que aprenderam a voar em baixa altitude se escondendo dos mísseis de longo alcance. O "homem com o tubo" vestido de camuflado é quase invisível para os pilotos. Um tiro preciso desta arma pode "fazer aterrissar" aeronaves, até mesmo as bem grandes.
Os construtores soviéticos conseguiram um êxito especial com a criação desta arma, muito moderna para aquela época. Foi ordenado para que em prazos bastante curtos eles criassem um sistema compacto e barato ao máximo para tropas terrestres: o sistema tinha que ser capaz de atingir todos os tipos de objetivos aéreos em altitudes de até 1,5 km e a distâncias de até 3 km. A exigência principal era que o sistema fosse usado por uma só pessoa a partir de uma posição despreparada.
Assim nasceu o primeiro sistema de defesa antiaérea portátil 9K32 Strela-2, que revolucionou a produção de armas antiaéreas. O Strela-2 entrou no serviço das Forças Armadas soviéticas em 1967 e os primeiros que sentiram todo o poder destes mísseis foram os pilotos israelenses durante o conflito árabe-israelense. O primeiro ataque aéreo resultou na derrubada de 30% dos aviões.
Do Strela ao Verba
O Strela-2 foi modificado e depois substituído pelo sistema Igla que, por sua vez, será sucedido pelo Verba.
O sistema Verba é muito preciso e sabe separar os aviões "amigos" dos "inimigos" e atacá-los sem falhar e sem reagir às contramedidas e outras interferências. Com apenas um sistema deste tipo é possível abater diferentes tipos de aparelhos voadores, começando com helicópteros e aviões de assalto e terminando nos mísseis de cruzeiro.
Um míssil lançado com o Verba pode atingir alvos a altitudes de até 4,5 km e a distâncias de até 6,5 km. Na prática, estas caraterísticas cobrem completamente a faixa de atuação da aviação tática: aviões de assalto, bombardeiros táticos e helicópteros.
O sistema de guiamento automatizado leva em consideração a velocidade e direção do objetivo e os distribui entre os artilheiros antiaéreos segundo sua localização determinada pelos satélites GLONASS.
Uma ogiva escrupulosa
Os mísseis do Verba contam com uma ogiva de três feixes autoguiada que "vê" os objetivos nas faixas ultravioleta e infravermelhas próxima e média.
Tal como as outras armas deste tipo, o Verba pode ser usado não apenas como arma "de ombro", mas também como arma auxiliar em navios e helicópteros. O que distingue o novo sistema russo dos outros é o pouco tempo que demora desde o momento de detecção do alvo até ao disparo: apenas alguns segundos.
O Verba já está sendo entregue aos militares russos, que consideram que os novos sistemas garantirão uma cobertura segura dos destacamentos militares para protegê-los da aviação e dos ataques em massa de mísseis de cruzeiro.