terça-feira, 24 de outubro de 2017

Batalha do século: F-22 vs Su-57, qual tem mais chances de vencer?

Ambos os aviões de combate possuem características e armamento que lhes dão vantagem em certas áreas, informa o RT.
O aumento de tensões entre os EUA e a OTAN por um lado e a Rússia por outro, provoca uma questão sobre como seria um combate entre o caça estadunidense da quinta geração F-22 Raptor e seu homólogo russo Su-57 (PAK-FA), se questiona o The National Interest, citado pelo RT.
De acordo com a publicação, a característica fundamental do F-22 é o uso máximo da tecnologia sigilosa, que o torna "invisível" para o radar inimigo. Ao mesmo tempo destaca a alta manobrabilidade deste caça e a excelente visibilidade a partir da cabine do piloto: uma combinação que permite detectar as ameaças de alcance visual e reagir rapidamente. 
O F-22 alcança uma velocidade de Mach 1.4 (1,5 mil km/h) e é equipado com um radar que permite classificar as ameaças antes que o inimigo o detecte. O Raptor pode utilizar um míssil aéreo AIM-9M/X de curto alcance e ao mesmo tempo mísseis aéreos com o alcance de até 104 km guiados por radares.
Caça norte-americano F-22
© AFP 2017/ STEVEN R. SCHAEFER
Caça norte-americano F-22
Além do mais, a aeronave pode transportar as bombas de queda livre JDAM guiadas por satélite ou 4 tanques de combustível com cerca de 2,2 mil litros. O F-22 também possui uma metralhadora automática rotativa M61A2 de seis canhões de 20 mm com a munição suficiente para aproximadamente 5 segundos de disparo contínuo.
Su-57
Embora muitos detalhes do Su-57 permaneçam desconhecidos, o The National Interestinforma que o caça russo da quinta geração difere significativamente do F-22. Se o Raptor se destaca em manobrabilidade e sigilo, o Su-57 se destaca pela velocidade. "O caça russo é muito mais manobrável em velocidades supersônicas do que qualquer outro avião", enfatiza o The National Interest. 
Sukhoi PAK FA T-50
© SPUTNIK/ MAXIM BLINOV
Sukhoi PAK FA T-50
O T-50 pode ultrapassar a velocidade de Mach 1,5 (1,6 mil km/h) e graças ao seu radar Belka, seus sistemas eletrônicos e dispositivos eletro-ópticos são capazes de detectar aviões "invisíveis" e atacá-los com misseis guiados por infravermelhos.  
A publicação afirma que o caça russo possui 2 grandes compartimentos, cada um dos quais pode ser dotado de 4 mísseis guiados por um radar que podem atacar alvos a uma distância de até 160 km. Além do mais, o caça é dotado de mísseis guiados por infravermelhos de curto alcance K-74M2.
De acordo com o The National Interest, tanto o caça dos EUA como o russo possuem van
tagens em diferentes categorias. "As características e o armamento do Su-57 permitem que ele detecte e elimine as ameaças a longas distâncias. Sua velocidade o permite responder rapidamente às ameaças ou recuar rapidamente em uma batalha onde estiver em desvantagem. Além do mais, a combinação de manobrabilidade e sua capacidade de busca por infravermelhos o fazem um oponente letal", acrescentou o autor do The National Interest. 
Quem seria vencedor?
O F-22 por outro lado, se concentra no sigilo e na manobrabilidade e também pode detectar os adversários a longas distâncias e sempre que detecta o radar inimigo, monta uma emboscada, antes que o inimigo perceba que se encontra na mira. 
"É difícil saber quem prevalecerá, já que não sabemos a manobrabilidade do Su-57, mas o seu sistema de busca e rastreamento por infravermelho é algo que o caça 'invisível' norte-americano não possui e esta é a grande vantagem de combate da aeronave russa", adiantou a publicação. 
A edição destaca que se um dia o F-22 e o Su-57 se enfrentarem em um combate, será a "batalha do século e o mundo estará em grande perigo".

Mísseis intercontinentais dos EUA podem atingir Pyongyang mais rápido do que você imagina

Muito se fala do avanço da Coreia do Norte no desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs, na sigla em inglês). Mas poucos sabem o quão rápido dos Estados Unidos poderia lançar os seus mísseis de longa distância contra Pyongyang.
Parte dessa curiosidade foi esclarecida na última segunda-feira pelo ministro da Defesa sul-coreano, Song Young-moo. Ele respondeu a perguntas sobre a possibilidade dos EUA enviarem a Seul "armas nucleares táticas", dizendo que não considera necessário hoje.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, Song destacou que os EUA têm ICBMs no Estado de Montana que podem chegar a Pyongyang em cerca de meia hora – embora o ministro não tenha mencionado, tais mísseis poderiam levar cargas nucleares.
Além disso, as aeronaves de bombardeiro e os aviões de combate avançados estacionados em Guam ou no Japão também podem ser mobilizados rapidamente em caso de emergência. Song ainda mencionou que Seul segue estudando a opção de adquirir submarinos nucleares.
Essas e outras estratégias serão discutidas entre Song e o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, que desembarca na Coreia do Sul nesta sexta-feira. Os dois representantes poderão usar uniformes militares como estratégia de alerta para Pyongyang – o tema ainda está sendo debatido entre as duas delegações.
Uma primeira conversa entre os dois aconteceu na segunda-feira, nas conversações trilaterais realizadas com o ministro japonês da Defesa, Itsunori Onodera. Os três países irão iniciar em breve uma nova série de exercícios militares na região.
A empresa russa de segurança cibernética Kaspersky Lab emitiu uma declaração sobre as recentes alegações feitas pelo governo dos EUA, acusando a empresa de espionagem.

A Kaspersky Lab anunciou que vai seu código-fonte para uma revisão independente dentro de uma nova política de transparência de informações para garantir a confiança de seus clientes, informou a empresa nesta segunda-feira em um comunicado.

A Kaspersky Lab está anunciando o lançamento de sua Iniciativa de Transparência Global como parte de seu compromisso contínuo de proteger os clientes contra ameaças cibernéticas, independentemente de sua origem ou finalidade. Como parte da iniciativa, a empresa pretende fornecer o código-fonte do seu software — incluindo atualizações de software e atualizações de regras de detecção de ameaças — para revisão e avaliação independentes ", a declaração é lida.

A empresa de segurança cibernética planeja contratar uma empresa reconhecida internacionalmente para revisar o código-fonte da Kaspersky Lab a partir do primeiro trimestre de 2018. Três centros de transparência serão instalados até 2020 nos Estados Unidos, Europa e Ásia, o primeiro a abrir suas portas já em 2018, a declaração acrescenta.
A revisão do processo interno visa verificar a "integridade de nossas soluções e processos", especificou a Kaspersky Lab. A empresa também prometeu aumentar sua recompensa por relatar um erro de código até US $ 100.000.
O anúncio ocorre semanas depois que a Secretária de Segurança Interna dos EUA, Elaine Duke, ordenou que todos os departamentos e agências federais do país deixassem de usar os produtos da Kaspersky Lab nos próximos 90 dias, dizendo que os produtos da empresa supostamente representavam uma ameaça à segurança.
O CEO da Kaspersky Lab, Eugene Kaspersky, refutou todas as alegações divulgadas pelos meios de comunicação sobre o envolvimento da empresa de segurança cibernética russa em espionar os usuários dos EUA através de seus produtos, chamando tais alegações infundadas e paranoicas.
A Kaspersky Lab é uma das maiores empresas privadas de segurança cibernética do mundo, que atua no campo desde 1997. As tecnologias da empresa protegem mais de 400 milhões de usuários e 270 mil clientes corporativos. A Kaspersky Lab trabalha em quase 200 países e territórios e possui 37 sedes em 32 países.

Por que sistemas Iskander-M russos são tão perigosos para seus inimigos? (VÍDEO

O Iskander-M é um sistema sem precedentes que pode deter um ataque em grande escala do inimigo e que, segundo opinam de especialistas militares "não tem análogos no mundo".

Em 23 de outubro, as Forças Armadas da Rússia realizaram vários lançamentos de mísseis a partir dos sistemas táticos Iskander-M.
Na região russa de Oremburgo, os militares russos realizaram um ataque massivo contra o inimigo virtual e destruíram um posto de comunicações terrestre e uma fábrica que produz explosivos, informa o canal de televisão Zvezda.
Mas o momento mais interessante destas manobras é que o sistema Iskander-M precisa de apenas alguns minutos para ser completamente preparado para combate.
Os treinamentos táticos foram efetuados com a participação de 500 militares e 60 unidades de material bélico.
O Iskander é um sistema operacional-táctico designado para destruir os sistemas de defesa antiaéreo e antimíssil, bem como as principais instalações que os protegem.

Planilha mostra R$ 1 milhão que teria sido pago pela JBS a Temer, diz revista

O presidente Michel Temer (PMDB) teria recebido um repasse de R$ 1 milhão em setembro de 2014, conforme aponta uma planilha detalhada que foi apreendida na sede da JBS, em São Paulo, de acordo com informações publicadas nesta segunda-feira pela revista Época.
De acordo com a publicação, a planilha até então desconhecida dos investigadores apontaria a existência de uma conta-corrente aberta especificamente para o pagamento de partidos e políticos. No total, 64 nomes são mencionados, um deles supostamente sendo o de Temer.
O atual presidente da República teria recebido um "crédito" de R$ 1 milhão no dia 2 de setembro de 2014, segundo anotações da planilha publicadas pela Época. O documento estava em uma das pastas do empresário Wesley Batista, um dos donos da JBS, apreendida em 11 de maio deste ano.
Transações como essa já haviam sido relatadas pelos irmão Joesley e Wesley Batista e pelo executivo da JBS, Ricardo Saud, em suas delações premiadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) – homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A revista mencionou que a conta-corrente citada na planilha teria recebido um aporte total de R$ 56 milhões, e que a origem do dinheiro seria o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No trecho do documento publicado pela Época, aparecem ainda nomes que seriam de políticos tanto da base de Temer quanto da oposição.

Cientista: na Terra há pessoas com implantes extraterrestres

Erich von Daniken, famoso cientista suíço e autor da hipótese de que o homem primitivo foi visitado por seres extraterrestres, falou com a Sputnik Alemanha sobre a sua teoria da influência dos extraterrestres na origem da humanidade.
Von Daniken é um escritor prolífico, cujos livros chegaram aos milhões de exemplares vendidos e foram traduzidos para dezenas de idiomas. Entre as suas obras está o famoso livro "Eram os Deuses Astronautas?", publicado pela primeira vez em 1968.
Em entrevista com à Sputnik Alemanha, Von Daniken contou mais detalhes sobre sua teoria, que postula que seres alienígenas desempenharam um papel importante na origem e desenvolvimento da humanidade e falou sobre o interesse dos serviços da segurança governamentais pelas suas pesquisas.
A teoria de Von Daniken sugere que, há muitos milhares de anos atrás, a Terra foi visitada pelos extraterrestres. Nossos antepassados da Idade da Pedra não entendiam o que se passava e acreditaram erradamente que esses seres extraterrestres eras deuses, que, segundo o cientista, não existem.
Os chamados 'deuses' estudaram algumas tribos, aprenderam algumas línguas, deram alguns conselhos, e em algum momento eles se despediram e prometeram voltar no futuro distante", explicou o escritor.
Ao ser perguntado sobre quando os alienígenas volverão à Terra, o cientista declarou que ninguém o sabe, mas não deve ser excluída a possibilidade de eles já estarem aqui. Entretanto, Von Daniken sublinhou que "esse é um tema distinto".
Comentando as acusações de muitas pessoas de que suas teorias não são nada mais que invenções, Von Daniken disse que aceita as críticas. Entretanto, o cientista mencionou que, em seu campo profissional, ele sabe muito mais do que aqueles que o criticam. 
"Existem evidências inequívocas. O que resta é uma questão de interpretação de cada uma", disse ele.
Ao responder a pergunta sobre o interesse das organizações governamentais pelo seu trabalho, o cientista primeiro abordou o tema de abduções extraterrestres. Von Daniken disse que costumava rir do assunto até que conheceu o psiquiatra John E. Mack, professor da faculdade de medicina da Universidade de Harvard e vencedor do prêmio Pulitzer. Segundo Daniken, o professor lhe assegurou ter sido implantado com um dispositivo alienígena de observação.
"As pessoas com implantes realmente existem. Evidentemente, então a pergunta é: que eles podem ser? Alguém analisou isso? Sem dúvidas, eles analisaram. Quimicamente, fisicamente, mas não entendemos de que se trata", disse o escritor.
Von Daniken disse que as pessoas que trabalham para o governo queriam falar com ele para saber mais detalhes sobre os alienígenas.
"O governo quer saber se existe alguma ameaça potencial para a humanidade? Ou se tudo isso é uma tolice? Não tenho uma resposta.  Pessoalmente, eu ainda não vi OVNI algum e não falei com ninguém extraterrestre. Mas há pessoas com implantes extraterrestres", disse ele.
Von Daniken assegurou que, se um dia os extraterrestres voltarem à Terra, não é necessário se preocupar porque chegarão com intenções pacíficas.
"Isso será algo como um salto evolutivo que vem do exterior. Temos evolução, somos produtos da evolução, mas não unicamente dela. A Terra nunca foi um sistema fechado. As interferências externas sempre têm existido", concluiu Von Daniken.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Tanques nascidos na Rússia (E5) A namorada de Kirill revela seu maior segredo

A proteção balística do futuro

EUA se preparam para usar bombardeiros nucleares pela primeira vez desde Guerra Fria

A Força Aérea dos EUA está se preparando para colocar sua frota de bombardeiros B-52 com armas nucleares em estado de alerta de 24 horas pela primeira vez desde 1991, frente às tensões crescentes entre Washington e Pyongyang, disse o chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, general David Goldfein, em um relatório da Defense One.

O general e outros altos funcionários da defesa sublinharam que a ordem de alerta ainda não foi dada, mas que os preparativos estão em curso. O estado de alerta de 24 horas para os B-52 terminou há 26 anos, nos últimos dias da Guerra Fria.

"Este é mais um passo para garantir que estamos preparados", explicouGoldfein. "Não vejo isso como um planejamento para um evento específico, mas sim como uma realidade da situação global em que nos encontramos e como nos asseguramos de estar preparados para continuar avançando", acrescentou ele.

Goldfein explicou que em um mundo onde "temos pessoas que falam abertamente sobre o uso de armas nucleares", é importante estar em alerta e pensar em novas formas de preparação.
"Já não é um mundo bipolar onde somos apenas nós e a União Soviética. Temos outros jogadores que têm capacidades nucleares. Nunca foi tão importante assegurarmos que fazemos bem esta missão", concluiu ele.
A base da Força Aérea de Barksdale, em Louisiana, que administra os serviços nucleares, está sendo renovada para que os B-52 estejam prontos para decolar em qualquer momento.
Os aviões B-52, que podem voar à altitude de 15 quilômetros a velocidades supersônicas, têm capacidade de lançar vários mísseis, bem como bombas de fragmentação, bombas aéreas e mísseis de precisão.

EUA e Rússia 'brincam de gato e rato' no mar Mediterrâneo

O novo submarino russo Krasnodar e um porta-aviões norte-americano "jogaram ao gato e ao rato" no Mediterrâneo, escreve Julian E. Barnes. A Marinha dos EUA precisa de desenvolver a tecnologia de guerra antissubmarino, devido ao aumento da frota submarina russa, observa jornalista.
No final de maio, o submarino russo Krasnodar deixou a costa da Líbia e mergulhou na água "quieto como um rato". Logo apareceu na costa da Síria e lançou uma chuva de mísseis de cruzeiro contra os terroristas do Daesh, grupo terrorista proibido na Rússia.
O ataque com mísseis na Síria promoveu um dos primeiros esforços dos EUA de espiar um submarino russo desde a Guerra Fria, observa o autor do artigo do jornal norte-americano The Wall Street Journal.
Nos dias posteriores, o porta-aviões USS George H. W. Bush, com cinco navios de guerra acompanhantes, alguns helicópteros Seahawk MH-60R e alguns aviões antisubmarino P-8 Poseidon, seguiram o submarino russo, que se dirigiu para sua base no mar Negro.
O porta-aviões seguiu o submarino para obter informações sobre suas táticas e características técnicas.
Durante várias semanas, o submarino russo conseguiu várias vezes escapar da "pesca submarina", que se tornou um verdadeiro desafio para os aliados ocidentais na nova era de guerra naval, diz o artigo.
O ressurgimento inesperado do desenvolvimento dos submarinos russos, após a desintegração da União Soviética, tornou a despertar a rivalidade submarina da Guerra Fria", diz Barnes.
De acordo com o comandante do esquadrão 70 de helicópteros navais de ataque dos EUA, Edward Fossati, os submarinos russos se tornaram mais silenciosos, mas o jogo do gato e do rato continua em condições de igualdade, devido ao desenvolvimento de tecnologias de deteção.
O autor acrescenta que a tripulação americana dispõe de um computador, que analisa o fundo do mar. Além disso, a bordo do navio havia três oceanógrafos que utilizam a última localização conhecida do submarino e os dados do computador para apontar no mapa os lugares onde o submarino se podia esconder.
Graças às suas características, o Krasnodar é muito difícil de detectar, tendo sido por isso batizado de Buraco No pelos EUA e seus aliados.
Embora os submarinos como o Krasnodar estejam armados apenas com torpedos e mísseis de cruzeiro convencionais, representam uma ameaça significativa para porta-aviões americanos: a ferramenta mais importante dos Estados Unidos para demonstrar o poder militar de Washington em todo o mundo, ressalta o colunista.
O apoio do presidente sírio, Bashar Assad, por parte da Rússia deu ao presidente russo Vladimir Putin a oportunidade de testar mísseis de cruzeiro a bordo dos novos submarinos nos últimos dois anos e elevou as apostas para os EUA e seus aliados, assegura o autor.
Os altos funcionários da OTAN dizem que a Aliança deve considerar novos investimentos na frota submarina e a tecnologia de "caça" debaixo do mar. Portanto, "as conclusões de um estudo realizado este ano pelo Centro para uma Nova Segurança Americana chamaram a atenção dos principais líderes da OTAN: os EUA e seus aliados estão preparados para um conflito submarino com a Rússia", declara o jornalista.
O general Curtis Scaparrotti, alto comandante dos EUA e da OTAN na Europa, afirmou, por sua parte, que os EUA "continuam dominando o mundo submarino", mas "também devem se focar na modernização dos equipamentos e melhorar as capacidades".
Além disso, os Estados Unidos têm que levar em conta que a Rússia também vende seus submarinos para a China, Índia e outros países, acrescenta o autor.
Em 30 de julho, o Krasnodar voltou a sair para a superfície, no Mediterrâneo, e entrou no porto de Tartus. "A missão do submarino acabou por ser um sucesso: Moscou provou que é capaz de realizar ataques sem obstáculos na Síria com sua crescente frota de submarinos", resume Julian E. Barnes.

Assim será a maior ponte marítima do mundo (VÍDEO

Confira a obra de infraestrutura que possui 55 km de comprimento e custo de 12 bilhões de libras (R$ 50, 496 bilhões) aos seus criadores!
A maior parte da ponte foi construída em julho deste ano. Agora a China toma os últimos passos para concluir a construção da ponte que será a mais longa do mundo.
A construção ligará as cidades de Hong Kong, Macau e Zhuhai. Além disso, como anteriormente informado, esse projeto inclui também duas ilhas artificiais e um túnel submarino.
Em 13 de outubro, os engenheiros iniciaram a pavimentação da superfície do túnel submarino, que conta com 6,7 km e se situa 40 metros abaixo do nível de mar. Espera-se que os trabalhos ligados com o túnel terminarão em novembro, informou o jornal The Daily Mail.
O majestoso vídeo dessa obra ambiciosa e extremamente cara:
Apesar da construção dessa única obra ter demorado sete anos, espera-se que o projeto seja concluído até o fim do ano.

domingo, 22 de outubro de 2017

Homenagem à participação brasileira em Missão de Paz

 300 boinas azuis* da Marinha, do Exército e da Aeronáutica se reuniram no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (MNMSGM), no Rio de Janeiro (RJ), em cerimônia realizada pelo Ministério da Defesa e as Forças Armadas. O evento marcou o término da participação brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH) e homenageou os mais de 37,5 mil militares que atuaram ao longo de 13 anos no país caribenho.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, presidiu a cerimônia e falou sobre o importante papel da participação brasileira na Missão. “A MINUSTAH foi emblemática e está em ponta de linha com o nosso papel, enquanto provedores de paz”. Ele lembrou ainda que, em 24 de outubro próximo, a Organização das Nações Unidas (ONU) estará comemorando os 72 anos de sua criação. “Em todos esses anos, participamos de 50 missões de Paz. Hoje, estamos a participar, de forma individual ou coletiva, de 13 missões em todo globo. Destaco aqui, a Força Marítima no Líbano, coordenada pela Marinha do Brasil”, ressaltou.

Durante a cerimônia, o toque de silêncio e uma salva de quinze tiros executada pelo navio patrulha Gurupi, da Marinha, lembrou os 26 brasileiros que morreram no cumprimento do dever no Haiti, 24 militares e dois civis, sendo 18 militares, devido ao terremoto que atingiu o país em 2010.

Jungmann falou do orgulho de todo o povo brasileiro e dos desafios enfrentados pelos 26 Contingentes que foram desdobrados ao longo desses 13 anos, 4.745 dias. “Enfrentamos lá dias difíceis. Inicialmente, o desafio de Cité Soleil, numa demonstração do nosso profissionalismo, da nossa capacidade, do preparo de nossas tropas. Superamos, e de forma absolutamente reconhecida”, disse.

Os ex-Force Commanders do componente militar, ex-comandantes da Brigada de Força de Paz e das tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, que integraram o Contingente Brasileiro, também foram homenageados. Receberam das mãos do ministro Jungmann e de autoridades do Ministério da Defesa um diploma de reconhecimento pela missão cumprida em prol da paz mundial.

O capitão de Mar e Guerra, fuzileiro naval Alexandre José Gomes Doria, foi o comandante do 26º Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais e um dos homenageados. “Nós sentimos a missão muito bem cumprida, deixando no Haiti um legado muito importante, que foi a ajuda humanitária e a segurança que nós devolvemos ao país. Esse diploma representa o reconhecimento não só do Brasil, mas também das Nações Unidas perante a missão realizada”, disse o comandante Doria.


Após a entrega dos diplomas aos homenageados, ao som de “Barão do Rio Branco”, “Fibra de Heróis” e da canção de cada uma das Forças, os boinas azuis desfilaram em continência ao ministro da Defesa.
Em seguida, a aeronave C-130 Hércules, da Força Aérea Brasileira, realizou um desfile aéreo. O Brasil foi o único país que utilizou suas próprias aeronaves para transportar e suprir sua tropa no Haiti. Ao longo da missão foram utilizados também o KC-137, o C-105 Amazonas, o C-99 e, a partir de 2016, o C-767.
Ainda abrilhantou o evento a Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais, que, em sua apresentação, escreveu os nomes “Haiti” e “Brasil”, durante as execuções de seus 96 integrantes.
Para encerrar, o ministro Jungmann solicitou uma salva de palmas para a tropa presente, em demonstração de respeito e orgulho por todos que participaram da MINUSTAH.
Estavam ao lado do ministro da Defesa no evento o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general José Elito Siqueira; o diretor-geral do Pessoal da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior, como comandante interino da Marinha; o comandante do Exército, general Eduardo Dias Da Costa Villas Boas; o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho; o ex- comandante do Exército, general Enzo Martins Peri; o diretor geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, brigadeiro Jeferson Domingues de Freitas, representando o comandante da Aeronáutica; o primeiro Force Commander da MINUSTAH, general Heleno Ribeiro Pereira.
Participaram também do evento os demais Force Commanders, membros do almirantado, do Alto Comando do Exército e da Aeronáutica, do Corpo Diplomático, Secretários do Ministério da Defesa, oficiais generais das Forças, representantes do Legislativo, do Executivo e do Judiciário, adidos estrangeiros, ex-combatentes e militares integrantes dos Contingentes.
Bon Bagay, Missão Cumprida!
O cessar das operações do Brasil no Haiti e o processo de desmobilização, coordenado pelo Ministério da Defesa, foi iniciado em agosto deste ano, em Porto Príncipe, e concluído no dia 15 de outubro, quando se encerraram as medidas de repatriação de pessoal e material.
Realizar a etapa de desmobilização com a magnitude de materiais a serem repatriados possibilitou as Forças Armadas brasileiras adquirirem uma experiência na parte logística que poderá ser levada para as próximas missões”, explicou o comandante do último Batalhão de Infantaria de Força de Paz (26º BRABAT), coronel do Exército, Alexandre Cantanhede, sobre o trabalho da tropa ao deixar o Haiti.
Esse trabalho é reconhecido pelo povo haitiano, que, em diversas situações, se referiu aos brasileiros como “bon bagay" (boa gente, em creole), e por autoridades internacionais pela capacidade de alinhar funções militares às atividades de cunho humanitário.
O principal objetivo do CONTBRAS foi contribuir com o Componente Militar da MINUSTAH na manutenção do ambiente seguro e estável no Haiti, apoiar as atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais, e realizar operações militares de manutenção da paz na sua área de responsabilidade.
Para o encerramento da MINUSTAH, o 26º CONTBRAS foi composto por 970 homens e mulheres, sendo 120 da Companhia de Engenharia do Exército Brasileiro e 850 do Batalhão Brasileiro (181 da Marinha, 639 do Exército e 30 da Força Aérea), que desenvolveram suas atividades no país até o cessar das operações.
Com a retirada do Componente Militar do Haiti, a missão prossegue tendo como foco o ambiente político e jurídico, bem como a finalização da formação da Polícia Nacional Haitiana, sob a égide da ONU, sendo ativada a Missão das Nações Unidas para Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH).
Moção de Louvor
A Câmara dos Deputados, por intermédio da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), nos termos do artigo 117, do seu Regimento Interno, manifestou, em 5 de setembro de 2017, voto de louvor aos militares brasileiros que integraram a MINUSTAH, em razão do trabalho desempenhado.
O requerimento sobre a Moção de Louvor foi aprovado por unanimidade e destaca o empenho e a excelência profissional das tropas, principalmente na ocasião dos desastres naturais vividos pelo Haiti.
Novas Missões
O Brasil permanecerá com suas Forças Armadas em condições de enviar efetivos para atuarem no exterior, especificamente em Missões de Paz sob o comando das Nações Unidas.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, sinalizou a preparação da tropa brasileira para uma próxima missão. “Seja onde for, tenho certeza que esse profissionalismo, a nossa cultura democrática e respeito ao outro serão levados aos outros cantos do mundo. As Forças Armadas do Brasil entendem que nós precisamos mais de missões de Paz e muito menos de guerra e de conflitos. Por isso, seja na República Centro Africana, seja em qualquer outro país, lá estaremos, em nome do entendimento, enfim, da paz mundial”, afirmou o ministro.

O Ministério da Defesa e o Ministério das Relações Exteriores ainda avaliam as demandas internacionais que possam implicar o envio de tropas de paz para outros países e ainda o interesse nacional em atender à solicitação.
*Boinas azuis: assim são conhecidos os militares integrantes das missões da ONU.
Por Sylvia Martins
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

NOTA ,,SNB ,, Caro  Leitor da para ver na cara dos nossos militar uma tremenda  tristeza 
mais o que vale mesmo e nossos soldado que fez bonito no Haiti Parabéns guerreiros 
BRASIL BRASIL

EUA: corrupção nas Forças Armadas torna-se recorrente

De Nova York
Pagamento de propina para a concessão de contratos, pedidos de material faturados e jamais entregues, esquema de corrupção com alcance internacional que chega, por vias indiretas, ao quintal do governo federal dos EUA. De novembro de 2005 a setembro de 2014, o Departamento de Justiça americano, equivalente ao Ministério da Justiça no Brasil, iniciou 237 processos de corrupção relacionados exclusivamente, para se usar o termo imortalizado pelo presidente Dwight Eisenhower, ao complexo militar-industrial da maior economia do planeta.
A comissão criada no Capitólio em 2008 para investigar os contratos realizados por Washington por conta das invasões e ocupações do Iraque e do Afeganistão estima que pelo menos 31 bilhões de dólares foram desviados em operações fraudulentas e malversações do dinheiro público no mesmo período. Em entrevista à agência de notícias Associated Press, a comandante da divisão criminal da Procuradoria-Geral da República americana, Leslie Caldwell, afirmou que os esquemas vão de pequenas quantias pagas a atravessadores no Afeganistão a centenas de milhares de dólares lucrados por grupos privados em contratos garantidos por meio de propina, e afirmou que a única maneira de combater o problema é a tolerância zero com a corrupção.
Um outro diretor da Procuradoria-Geral, Jack Smith, cujo departamento é focado no combate a casos de corrupção envolvendo políticos, afirmou à AP que há paralelos claros entre o que acontece no mundo dos representantes eleitos pela população e o universo militar americano. Nos EUA, os deputados federais e estaduais disputam eleições a cada dois anos, transformando a permanência no cargo em uma tarefa de tempo integral.
O financiamento privado de candidaturas (especialmente depois de duas decisões da Suprema Corte, de maioria conservadora, em janeiro de 2010 e em abril de 2014), jogaram por terra limites impostos em 1974 depois do escândalo de Watergate e ajudaram a aumentar o poder de fogo de corporações e milionários interessados em ajudar a eleger candidatos afinados com seus interesses. O lobby no âmbito militar lida com uma hierarquia muito mais rígida, cujo funcionamento pouco se alterou, de acordo com os processos citados pelos procuradores, na Washington dominada pelos republicanos até 2008 e pelos democratas a partir de janeiro de 2009. “Nos dois casos, o assaltado, obviamente, é o contribuinte. Não creio que ninguém se sentirá ofendido com essa comparação”, afirmou Smith.
Os casos de corrupção envolvendo as Forças Armadas americanas são, de acordo com os procuradores, desgraçadamente recorrentes. No mês passado, o capitão reformado Fabian Barrera foi condenado a três anos de confinamento depois de levar dos cofres públicos 181 mil dólares pelo recrutamento de mais de uma centena de cidadãos que jamais se integraram ao setor militar. O escândalo foi um dos responsáveis pela suspensão, há dois anos, do Programa de Assistência de Alistamento (G-RAP, na sigla em inglês), criado no governo Bush, que previa bônus de até 7,5 mil dólares para cada novo soldado alistado para a Guarda Nacional. Cerca de 200 oficiais e outros 1.200 civis foram implicados no esquema.
Em outubro, um oficial e outros quatro reformados da Guarda Nacional, incluindo um coronel, foram presos depois da descoberta de um esquema de propina para a contratação de material de propaganda no valor de 188 milhões de dólares. Nem o esquadrão de helicópteros que serve a Casa Branca escapou da onda de corrupção, com dois ex-fuzileiros navais e um civil acusados de fraudar a concorrência para a manutenção das unidades dedicadas a transportar o presidente Barack Obama, o vice Joe Biden e suas respectivas famílias.
Há um ano, um fornecedor destacado do sistema de defesa militar americano, o executivo Leonard Glenn Francis, do Glenn Marine Group, cuja sede é em Singapura, foi acusado de aumentar o valor de serviços prestados à Marinha americana em 10 milhões de dólares com a complacência de oficiais do próprio serviço de investigação criminal da força militar. De acordo com os procuradores, a corrupção não se deu apenas com a caixinha assegurada pelos militares. O agradecimento foi pago com a contratação de prostitutas e viagens em primeira classe para hotéis de luxo.
O montante desviado dos cofres públicos – em malversações realizadas tanto no exterior quanto no núcleo da burocracia militar americana – e a impressionante sequência de casos revelam, para a professora Laura Dickinson, da Universidade George Washington, especializada em legislação de segurança nacional, a falta de preparo dos EUA para monitorar a administração pública. Ao mesmo tempo, ela afirmou à AP, há uma clara ausência de mecanismos de punição severos o suficiente para coibir a corrupção nos mais variados setores da administração pública.
Reproduzida com destaque esta semana nos principais órgãos de imprensa dos EUA, a reportagem da AP também ofereceu combustível aos grupos à direita que pregam a diminuição do tamanho do Estado. Um dos nomes que se posicionam para a sucessão de Obama em 2016 no flanco republicano, o senador Rand Paul, favorito da ala autodenominada "libertária" da oposição, é um dos maiores defensores de cortes radicais no orçamento das Forças Armadas americanas como antídoto para a diminuição da corrupção no setor. O Departamento de Defesa informou que na última década tomou ciência da multiplicação de casos de corrupção nas Forças Armadas mais poderosas do planeta e investiu em mais treinamento de pessoal e no acompanhamento mais detalhado dos contratos firmados com prestadores de serviço.

NOTA SNB,,Caro leitor tudo isto e normal nas forças militar do mundo tem EUA tem no Brasil também  E MUITO NORMAL MAIS NOS EUA TEM punição severos o suficiente para coibir a corrupção nos mais variados setores da administração pública.

As Forças Armadas de Portugal

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PM de SP soube de defeito em 6 mil metralhadoras dois anos após comprá-las

Informação está no documento oficial da corporação divulgado no site da Assembleia Legislativa. PM pagou R$ 30 milhões por armas compradas em 2011.

Por Kleber Tomaz, G1 SP, São Paulo
Polícia Militar (PM) de São Paulo soube do defeito no lote de 6 mil submetralhadoras Taurus somente em 2013, dois anos após comprá-las por R$ 30 milhões em 2011. A informação foi publicada recentemente na página da Assembleia Legislativa do Estado na internet em resposta a um pedido de informação de uma parlamentar.
“O defeito apresentado no armamento não foi constatado nos testes de recebimento do produto por tratar-se de vício redibitório, ou seja a administração pública tomou ciência do problema, oficialmente, em 2013, dois anos após a aquisição do armamento”, respondeu o major Miguel Pila, chefe de gabinete interino da PM em 28 de julho deste ano.
Segundo o oficial, as armas, modelo SMT-40, haviam sido compradas com “o objetivo de substituir e modernizar o equipamento em uso na Instituição Policial-Militar”. O novo armamento deveria ser utilizado basicamente pelo Policiamento de Choque e Força Tática.
O oficial estava respondendo a uma das perguntas feitas pela deputada estadual Marcia Lia (PT) sobre a compra das armas em agosto de 2011. Ela decidiu questionar a Secretaria da Segurança Pública (SSP) sobre a aquisição do armamento após a Folha de S.Paulo publicar, em junho de 2017, que as metralhadoras estavam sem uso, dentro de caixas, há cinco anos.
O jornal havia informado que as armas apresentavam “fissuras e rompimento de canos”, inviabilizando assim seu uso. Esse tipo de falha poderia levar à explosão e provocar ferimentos no atirador.
Testes concluíram que as armas estavam inaptas para utilização na atividade operacional”, informa o documento oficial da PM encaminhado pela SSP, no último dia 2 de agosto, para a deputada. “Insta informar que, em 2013, a empresa contratada foi notificada de que pericias do Centro de Suprimento e Manutenção de Armamento e Munição (CSM/AM) e da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) contataram defeitos na rosca do cano [...]”.
Diante dos problemas apresentados, a PM quer devolver o armamento a Taurus e reaver os milhões que pagou. A empresa chegou a oferecer a possibilidade de fornecer outras armas de calibres diferentes, mas a corporação não aceitou.
SeA Polícia Militar informou por nota, "que em 2014 instaurou-se Processo Sancionatório para apurar o inadimplemento de cláusulas contratuais praticado pelo fabricante, por não fornecer equipamento eficiente e moderno, não sendo possível a rescisão contratual, uma vez que já havia sido recebido definitivamente o objeto."
"O processo foi finalizado em 2016, após análise da Consultoria Jurídica da Instituição, sendo sancionada a suspensão de licitação e contrato entre empresa e Administração, por dois anos", continua o comunicado da PM.
"As armas permanecem guardadas nas reservas de armas das Unidades, aguardando o desfecho da ação indenizatória ingressada pela Instituição, junto a Subprocuradoria Geral do Estado. Cabe esclarecer que em junho de 2017, o Juiz da 10ª Vara de Fazenda Pública, promoveu ação judicial em desfavor da empresa Taurus", termina a nota da corporação.
A Taurus informou em nota que "a nova administração da companhia, desde que assumiu o controle em meados de 2015, tem buscado um acordo com a Polícia Militar sobre essa questão que não leve a qualquer prejuízo para o Estado de São Paulo."
Em junho deste ano, a reportagem publicou que a Polícia Militar de São Paulo faria um pregão internacional para a compra de 5 mil pistolas calibre .40, que substituirá modelos da empresa nacional Taurus, usados pela corporação desde a década de 90.m entendimento entre as partes, o caso foi parar na Justiça. “Tendo em vista a negativa do fabricante em restituir os valores devidos, a administração pública, por intermédio da Procuradoria Geral do Estado, está instruindo ação judicial em face da Forjas Taurus S/A, para ressarcimento dos cofres públicos”, informa trecho da resposta da PM à parlamentar.
Procurada, a assessoria de imprensa de Marcia informou que a deputada entende que “não é possível que R$ 30 milhões do Estado de São Paulo fiquem tantos anos retidos por uma empresa que não cumpriu o contrato que assinou”.