quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Cientista: Terra está entrando em ciclo de 35 anos de geadas extremas

Uma série de clarões solares, que ocorreu no início de setembro, pode provocar geadas extremas neste inverno – do hemisfério Norte, declarou o diretor do Instituto Internacional de Criologia e Criosofia da Universidade Estatal de Tyumen, Vladimir Melnikov, citado pelo portal russo Ridus.
Segundo o cientista, o ciclo frio de meados do século XX pode voltar devido às baixas atividades do Sol.
Melnikov explicou que fez a sua previsão usando dados relacionados à mudança no pergelissolo, pois os eventos nestes solos permanentemente gelados são semelhantes aos da atmosfera. Segundo o especialista, a Terra entra agora no ciclo de 35 anos do pergelissolo e as primeiras geadas chegarão neste inverno.
No dia 6 de setembro, foi observado que no Sol ocorreu um clarão que, segundo os astrônomos, foi a mais forte dos últimos 12 anos, tendo alcançado uma intensidade de X9,3.
Entretanto, nem todos os cientistas compartilham a opinião de Melnikov. Não há sinais de resfriamento global, disse o biológo Rashit Khantemirov, pois a vegetação e os animais não mostram mudanças algumas. O cientista sublinhou que agora o fator principal, que indica resfriamento, é um grande volume de dióxido de carbono na atmosfera, que interrompe a influência de todos os fatores naturais.

O que o 'separatismo' do Sul do Brasil tem a ver com a independência da Catalunha?

Em meio à pressão exercida pela tentativa de independência da Catalunha, na Espanha, vem ganhando força, no Brasil, um sentimento separatista na região Sul do país. Mas o que há de semelhante entre os dois movimentos? É possível que o Brasil tenha que lidar, em breve, com um cenário parecido com o espanhol?
No último domingo, 1 de outubro, a comunidade autônoma da Catalunha, região historicamente descontente por fazer fazer parte da Espanha, realizou um referendo no qual mais de 90% dos participantes votaram a favor da emancipação. A consulta, que despertou a fúria do poder central espanhol, foi resultado de um processo iniciado quando da vitória da coligação Juntos pelo Sim nas eleições de 2015, que tiveram a causa independentista como principal fator de mobilização. 
Embora não haja um consenso entre os historiadores sobre a condição da Catalunha como um Estado independente em algum momento da história, é de conhecimento geral que, antes de 1714, ano que marcou o final da Guerra da Sucessão Espanhola, a região gozava de uma autonomia muito grande, em vários níveis, em relação ao governo espanhol, que acabou sendo perdida com a confirmação de Filipe V como rei. Mais tarde, já no século XIX, os catalães passam a experimentar um forte sentimento nacionalista, marcado por uma língua própria, cultura própria e pelo desenvolvimento industrial, que faria da região um motor econômico da Espanha.
Nos anos 1930, a Catalunha conquista novamente uma autonomia política que é logo suprimida pela subida ao poder do general Francisco Franco, responsável por uma ditadura que duraria quatro décadas, com todo o poder concentrado em Madri. A democratização do país, nos anos 1970, devolveu a autonomia à região, mas a reivindicação independentista não foi muito expressiva, até 2006, quando as autoridades catalãs adotaram um novo estatuto para a comunidade, definindo a Catalunha como nação. De lá pra cá, o desejo de separação ganhou força principalmente após a crise econômica que atingiu a Espanha, gerando ainda mais revolta entre os catalães por conta do déficit orçamentário, estimado em 16 bilhões de euros. 
E o Sul com isso?
Motivados pelo referendo catalão, representantes do movimento O Sul é o Meu Paísmarcaram para o próximo final de semana a realização de uma consulta popular sobre a possível emancipação dos três estados da região do resto do Brasil, com o objetivo de criar uma nova pátria, formada por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
De acordo com seus organizadores, a medida tem caráter pacífico e democrático, embora não tenha valor legal, já que não tem aprovação do Congresso Nacional. Ao contrário do que muitos afirmam, segundo Celso Deucher, um dos fundadores do movimento, a história emancipatória do Sul do Brasil teria tido início muito antes do que se imagina, muito antes até da consolidação das atuais fronteiras do país. Para ele, a reivindicação de hoje dos sulistas seria uma espécie de nova versão de uma luta inaugurada em meados do século XVI, no Guaíra, e fortalecida mais tarde nas revoluções Farroupilha e Federalista. 
Ao contrário da Catalunha, os sulistas brasileiros se afirmam, culturalmente, numa diversidade que, segundo eles, seria característica da região, onde, se não fosse o Estado brasileiro, poderiam falar fluentemente o guarani e seus dialetos, o espanhol, o italiano, o polonês, o alemão e o japonês, além do próprio português. "Um povo unido pela sua diversidade étnica e cultural. Por isso nosso orgulho de lutarmos juntos moldando nossa unidade pela nossa diversidade", diz Deucher, descrevendo os ativistas do Sul como "herdeiros de uma tradição de resistência a opressão do poder central, hoje encastelado em Brasília". 
Se não há uma unidade cultural ou linguística envolvida no desejo de emancipação, o que mais motiva os militantes do O Sul é o Meu País?
Em recente entrevista, Celso Deucher utilizou o argumento econômico, fiscal, o mesmo que desencadeou a atual insatisfação popular na Catalunha, para justificar a separação dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De acordo com ele, sob a liderança de Brasília, a região sofre com o preconceito fiscal e a perda de recursos, sendo relegada a um nível de quase
 "inexistência" no país, apesar dos seus quase 30 milhões de habitantes e de sua renda per capita maior. 
Em resumo, a lógica sulista de emancipação é a de que uma região que, ao contrário da Catalunha, não possui uma unidade cultural e linguística nem experimentou autonomias políticas e administrativas oficialmente reconhecidas pelo Estado brasileiro tem o direito de cogitar a independência com base em um sentimento de discriminação fiscal e na ideia de que suas diversidades culturais formariam uma unidade que afastaria significativamente o Sul do resto do Brasil. 
Tenha a ver ou não com a situação da Catalunha, o movimento de emancipação do Sul do Brasil realizará o seu plebiscito no próximo sábado, 7, das 8h às 20h, em diferentes cidades dos três estados. Os locais de votação podem ser conferidos no endereço plebisul.sullivre.org.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Hino dos Aviadores - 2017

MAIS UMA ÓTIMA NOTÍCIA SOBRE O BRASILEIRO GRIPEN NG

Venezuela não precisa pedir ajuda para Rússia, pois já a recebe 'do líder do novo mundo'

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou que a Venezuela já recebe ajuda militar russa há 15 anos, agradecendo, nessa conexão, ao líder "do novo mundo" russo, Vladimir Putin.
Nicolás Maduro está em Moscou para participar do Fórum Internacional Semana da Energia da Rússia.
Não temos que pedir ajuda [militar] da Rússia, já a temos faz 15 anos", declarou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante seu discurso no fórum em Moscou.
O líder venezuelano destacou as "relações de respeito e admiração mútua", estabelecidas entre ambos os países pelos presidentes Hugo Chávez e Vladimir Putin.
"Fui testemunha da amizade, da admiração mútua, da sintonia no pensamento, da química entre os dois, e essa amizade continua", afirmou.
Ao mesmo tempo, o presidente recordou que antes "todo o armamento da Venezuela vinha dos EUA.". No entanto, Caracas recebeu "um bloqueio" no campo militar por parte de Washington, que "nunca foi declarado, mas sim aplicado".
"Desde esse momento, o comandante Chávez abriu o caminho de cooperação com a indústria militar russa", destacou Maduro e agradeceu a Putin "por apoiar a Venezuela, a América Latina e o Caribe".
O verdadeiro líder do novo mundo em formação e do mundo em que queremos viver, é Vladimir Putin", confirmou o presidente da Venezuela.
Além disso, o presidente venezuelano sublinhou que graças às "extraordinárias" equipes militares terrestre, aérea e naval da Rússia, a força do país "é muito sólida".
Vale destacar que Maduro revelou que um dos temas principais das reuniões bilaterais durante este fórum será "o fortalecimento [da cooperação] no campo técnico-militar com a Rússia, que tem sido muito benéfico para nosso país".

ENTENDA: Espanha x Catalunha

Operação Gramacho - Exército / PQD

Espanha x Catalunha - A situação pode fugir do controle?

Quer seguir a Marinha dos EUA?

INTERVENÇÃO MILITAR A MÍDIA NÃO MOSTRA JAMAIS

Espaço em 360°: é publicado primeiro vídeo panorâmico de cosmonautas no espaço aberto

O RT publicou o primeiro vídeo panorâmico gravado por cosmonautas no espaço, dando aos usuários a possibilidade de acompanhar os 2 cosmonautas russos em diversas tarefas fora da Estação Espacial Internacional (EEI).
O vídeo, que mostra a imagem do nosso planeta para além da atmosfera, é o único e primeiro vídeo deste tipo gravado com uso de câmeras panorâmicas. O novo formato de imersão permite se sentir um verdadeiro cosmonauta. 
Os cosmonautas russos Sergei Ryazansky e Fyodor Yurchikin gravaram o cenário deslumbrante durante o seu passeio espacial de 7,5 horas em agosto, durante a realização de tarefas de manutenção e o lançamento de 5 pequenos satélites. 
O vídeo inédito do RT foi elaborado em colaboração com a agência espacial russa e a RSC Energia. 

Dimensão 22

PESE - Programa Estratégico de Sistemas Espaciais

LAAD TV Dia 2: indústria de defesa brasileira Novos produtos

Brazilian Army 2017 || Exercito Brasileiro 2017 || "Brasil Acima de Tudo



Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos - Documentário History Channel Brasil

exército brasilerio na tv chinesa parte 01 treinamento em conjunto




Operação Felino 2017

A foto do premiê israelita Benjamin Netanyahu no Ministério das Relações Exteriores em 15 de outubro de 2015 com Yossi Cohen, diretor de MossadDiretor do Mossad revela dimensão das missões israelenses de espionagem no exterior

O diretor do serviço secreto de inteligência israelense Mossad reconheceu que as agências do país realizam "centenas de milhares" de operações contra "países inimigos" por ano – histórias de operações da organização contra aliados próximos não foram mencionadas.
No dia 2 de outubro, ao discursar na cerimônia de honra aos oficiais do Mossad, Yossi Cohen, diretor da organização, mencionou "centenas de milhares" de operações que o serviço secreto realiza anualmente em países inimigos, acrescentando que algumas foram "complicadas e ousadas".
Em particular, Cohen saudou o trabalho da agência contra o novo perigo – Irã, em especial, devido à presença militar iraniana na Síria e ao foco no Hamas e Hezbollah.
Mossad está reforçando sua estrutura interna, junto com novas capacidades de enfrentar futuros desafios, tal como tecnologia avançada nos sistemas de inteligência, construção de forças humanas e recursos. Estamos trabalhando em todos esses segmentos para estar prontos para os desafios que podem vir a ser enfrentados por nossas capacidades durante operações secretas dentro de muitos anos", disse Cohen.
Na cerimônia, Cohen estava acompanhado pelo premiê israelense Benjamin Netanyahu, que elogiou "a iniciativa, coragem, profissionalismo, planejamento e execução" dos agentes.
"Há campanhas e operações de inteligência que proporcionam contra-ataque a ameaças que temos que lidar", disse Netanyahu.
Atividade controversa
Muitas das operações do Mossad no exterior contra vários "inimigos" são bem conhecidas. Por exemplo, em 2010 desencadeou-se um escândalo internacional quando a agência usou três passaportes australianos falsos para entrar em Dubai, onde foi assassinado o líder do Hamas Mahmoud al-Mabhouh. A Austrália, por sua vez, avisou para Israel que tal comportamento poderia comprometer as boas relações entre os países.
E, talvez, a operação internacional mais infame e ampla na história do Mossad, depois do ataque contra esportistas israelenses nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, pelo grupo terrorista Setembro Negro, Mossad iniciou operação Cólera de Deus como medida de retaliação contra os membros do grupo.
No decorrer da operação, alguns palestinos, que viviam no exterior e que não tinham ligação evidente com a crise de reféns, foram assassinados em uma série de países. Um homem na Noruega foi morto depois de a agência ter recebido a informação de que Ali Hassan Salameh, planejador do ataque em Munique, estaria escondido no país.
De fato, esta informação foi enviada por Salameh para desviar Mossad da pista. Uma dúzia de agentes foi enviada à Noruega para monitorar, como eles achavam, Saleh. O homem que foi assassinado era de fato inocente e se chamava Ahmed Bouchiki.
Os membros do Mossad foram depois levados a julgamento por causa do assassinato.
Com amigos deste tipo…
Contudo, várias operações do Mossad contra seus aliados são muito menos conhecidas.
Nos finais dos anos 60, Zalman Shapiro, membro famoso da Organização Sionista da América entregou urânio altamente enriquecido a Israel. Shapiro encontrou uma usina nuclear na Pensilvânia e há quem diga que uma parte do urânio tenha sido roubada da usina para criar a primeira dúzia de bombas nucleares de Israel.
De acordo com o chefe da Agência Central de Inteligência, a usina foi operação do Mossad "desde o início".
Vale destacar que, em 1985, Richard Kelly Smyth, homem de negócios e físico com contratos com a OTAN e NASA, foi preso por ilegalmente ter entregado 15 embarques de dispositivos nucleares ao governo de Israel através de uma companhia comercial israelense. Ele foi condenado a 40 meses de prisão, mas foi liberado imediatamente por ter 72 anos.
Em 1996, ficou conhecido que Israel vendeu tecnologia roubada dos EUA à China. Dizem que a transferência destas tecnologias "representou um grande passo para o desenvolvimento da aviação chinesa".

Rússia obtém acesso ao sistema de defesa cibernética do Pentágono

A Hewlett Packard Enterprise permitiu ao Ministério da Defesa russo aceder ao sistema de defesa cibernética do Pentágono, informa a Reuters.
De acordo com a edição, tal ponto foi incluído no certificado adquirido pela empresa e que permitiu a venda do programa ao setor público russo.
De acordo com a Reuters, a análise do sistema foi realizada no ano passado quando Washington acusou a Rússia de aumento do número de ataques cibernéticos às empresas, políticos e instituições públicas norte-americanas, incluindo mesmo o Pentágono. A Rússia negou repetidamente tais acusações. 
​Foi precisamente neste período, de acordo com a informação, que o Ministério da Defesa russo analisou o código inicial do sistema ArcSight, elaborado pela HPE e que é "informação interna fortemente protegida" do Pentágono. Este ponto foi listado no documento de certificação necessário para a venda da produção da HP ao setor público russo. Posteriormente a HP anunciou a edição da versão "russa" do ArcSight. Ao mesmo tempo, este aplicativo foi adicionado ao registro de aplicativos nacionais russos. Desde então, ele se tornou disponível para venda ao setor público.
"É uma imensa vulnerabilidade no domínio da defesa", disse um antigo engenheiro do ArcSight. Assim, de acordo com ele, a HP "certamente permitiu o acesso a sistemas internos […] ao inimigo". 
Entretanto, apesar dos riscos potenciais para o Pentágono, nenhum dos interlocutores da agência apontou casos de vazamento de informação ou espionagem cibernética após a análise do sistema do Pentágono pelo Ministério da Defesa russo.
Uma das razões pelas quais a Rússia exige a permissão de fazer tais análises antes da certificação de empresas para operarem no setor público russo é o desejo de garantir que os serviços secretos dos EUA não instalam “instrumentos de espionagem” nos aplicativos destinados à Rússia. 

'Ave' invulnerável: Avião legendário russo Su-25 em ação (VÍDEO)

O canal russo Zvezda publicou um vídeo em que se pode observar o legendário avião russo Su-25 em ação.
Batizado de Grach (gralha), esta aeronave foi criada para intervir em uma guerra de grande escala e lançar ofensivas sem depender de aeródromos, informa o canal.
O Su-25 é capaz de decolar em pistas sem nenhum tipo de pavimentação.
Em caso de emergência, o Grach pode utilizar gasolina ou diesel em vez de querosene.
Os pilotos destas aeronaves estão muito bem protegidos contra o impacto de projéteis de 12,7 milímetros e de maior calibre, por exemplo, os canhões de 30 milímetros.
Cada Su-25 pode transportar até 32 armas diferentes, incluindo bombas, mísseis de alta precisão e mísseis ar-ar. Além disso, os aviões estão equipados com canhões de 30 milímetros Gsh-30-2.
Características:
Tripulação: 1 piloto
Comprimento: 15,36 metros
Envergadura de asas: 14,36 metros
Altura: 4,8 metros
Peso: 9.315 quilogramas
Velocidade máxima: 950 quilômetros por hora
Velocidade de cruzeiro: 750 quilômetros por hora

China está testando radar 'onividente

A mídia de Hong Kong informou sobre o início dos testes do protótipo do radar de Terahertz (T-radar) que usa ondas de frequência ultraelevada. Segundo o especialista militar russo, Vasily Kashin, a China está desenvolvendo essa tecnologia de forma muito rápida.

Kashin disse à Sputnik China que a criação desse tipo de equipamentos vai mudar todo o sistema de defesa mundial. Entretanto, segundo o especialista, a produção em série do radar de Terahertz ainda levará muito tempo.
De acordo com ele, os radares com emissões de frequências ultraelevadas e com comprimento de onda inferior a um milímetro funcionam no espectro intermédio entre as ondas de rádio e as de luz. Usando esse radar será possível captar as imagens dos objetos através de obstáculos e receber o sinal refletido das aeronaves do inimigo, apesar de elas possuírem material absorvente de radar (RAM na sigla em inglês).
Esses radares poderão detectar até os chamados caças invisíveis. Se esses sistemas forem instalados em satélites e aviões de vigilância, será possível detectar os submarinos dos adversários. Essa tecnologia poderá também ser usada em estudos geológicos e trabalhos de salvamento.
Vários centros científicos chineses estão trabalhando sobre o desenvolvimento do radar de Terahertz. Em junho de 2016, uma divisão da empresa China Electronics Technology Group (CETC) declarou que criou um protótipo do T-radar. Recentemente, o jornal South China Morning Post escreveu que uma divisão da empresa China North Industries Corporation também está realizando estudos sobre esse tipo de radares.
Quanto à Rússia, duas empresas estão desenvolvendo T-radares. Uma delas é a empresa privada Sistemas Radiotécnicos e de Informação (RTI, na sigla em russo). A outra é a empresa KRET, que faz parte da corporação estatal Rostec. A RTI informou sobre a criação de um protótipo de T-radar em 2015, enquanto a KRET conseguiu fazer isso em julho de 2017.
Espera-se que esses radares sejam instalados nos aviões da sexta geração ou nas modificações mais modernas dos aviões de quinta geração, tais como o caça russo Su-57. Possivelmente, a China também planeja instalar T-radares nos seus caças da sexta geração, afirmou Kashin.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Brasil comanda exercícios militares plurinacionais de defesa dos povos da Amazônia

Entre 6 e 13 de novembro a Amazônia será palco de um grande exercício militar multinacional, o Amazonlog17, coordenado pelo General Theophilo Oliveira, Comandante Logístico do Exército Brasileiro.
Em entrevista exclusiva para a Sputnik Brasil, o General Theophilo Oliveira explica que a ideia do Amazonlog17 – o número 17 é uma referência ao ano da realização – foi inspirada no drama vivido pelos refugiados que buscam a Europa após deixar os países em que vivem, vítimas das mais diversas tragédias:
"O Amazonlog surgiu de um evento de que nós, como observadores, participamos em 2015 na Hungria", diz o General Theophilo. “A concepção é de uma base logística humanitária em que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) se reúnem para planejar como acolher os refugiados que adentram o continente europeu, procurando regularizar a situação desses refugiados, redistribuindo-os, realizar inspeções sanitárias, acertar o visto de entrada, cuidar enfim de todos os trâmites burocráticos que são necessários para dar dignidade aos refugiados."
O General Theophilo acentua que "foi partindo dessa premissa que se verificou que no continente sul-americano não havia nada semelhante a isto".
Então, nós fomos à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Junta Interamericana de Defesa para lançar essa ideia e esse projeto inédito dentro do continente sul-americano", diz o Comandante Logístico do Exército. "Fomos muito bem recebidos, e daí partiu uma premissa de que nós deveríamos organizar uma base logístico-humanitária internacional, integrada entre os vários países que compõem a Organização dos Estados Americanos. A ideia foi aceita e nós planejamos então realizar uma série de exercícios numa região de difícil acesso, a Amazônia."
O General Theophilo explica a razão da escolha da Amazônia:
"A região que chamamos de Panamazônia é uma grande região de selva do continente sul-americano. E nós temos no continente uma série de catástrofes naturais (furacões, terremotos, grandes secas, enchentes, incêndios florestais, etc.) que implicam num grande deslocamento de populações. Então, essa base que iremos montar reúne vários países que irão estabelecer os diversos postos de atendimento para estas populações deslocadas. Assim, esse exercício (Amazonlog17) procura realizar um treinamento dessa operacionalidade numa base de logística humanitária. Basicamente, será um exercício de pronta reação [a essas tragédias naturais] – de modo que possamos minorar os danos e as consequências impostos àquelas populações deslocadas."
A base do Amazonlog17 será montada na cidade brasileira de Tabatinga, no Amazonas, na tríplice fronteira com as cidades de Letícia, na Colômbia, e Santa Rosa, no Peru. Segundo o General Theophilo, "a região é conhecida pelas altas temperaturas, chuvas constantes, dificuldade de acesso, vegetação densa, infraestrutura carente", além de diversas ocorrências criminosas como contrabando de fauna e flora e tráfico de drogas.
Os exercícios Amazonlog17 envolverão militares das três Armas de Brasil, Colômbia e Peru, de outros países sul-americanos e de representantes de outros países, na condição de observadores. Entre estes haverá militares de Rússia, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido e Japão.
Além de contingentes das Forças Armadas do Brasil, o Amazonlog17 também contará com efetivos de outros órgãos, como, por exemplo, Polícia Federal e funcionários da área da Saúde.
Ainda de acordo com o General Theophilo, o Amazonlog17 será o primeiro de uma grande série de exercícios militares multinacionais sempre com foco em assistência humanitária. A cada ano, um país diferente da América do Sul sediará os exercícios, de modo a ampliar a experiência dos militares no apoio às populações deslocadas por força de tragédias naturais.