terça-feira, 29 de agosto de 2017

Avibras lança o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade

A Avibras Indústria Aeroespacial sempre esteve à frente de iniciativas sustentáveis e para melhor evidenciá-las, lançou o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, de acordo com as diretrizes da GRI (Global Reporting Initiative), padrão internacional de relato.

O relatório reúne informações referentes ao desempenho econômico, ambiental e social da Avibras no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016, apresentando à sociedade e ao mercado como a companhia gera valor de forma contínua.

O documento aborda os temas mais relevantes de gestão da empresa como Estratégia de Negócio e Desempenho Econômico; Qualificação do Capital Humano; Relacionamento com o Governo; Ambiente de Trabalho Saudável; Excelência em Tecnologia; Qualidade e Segurança dos Produtos e Serviços; Relacionamento com a Comunidade e Desenvolvimento Local, e Governança e Conduta Ética.

2016 foi um ano de realizações, mudanças e renovação para a Avibras. O conteúdo aborda ainda o processo de fortalecimento de sua governança corporativa e a busca de novas oportunidades. Essa sinergia resultou em mudanças significativas em sua estrutura administrativa, refletiu em seu desempenho econômico financeiro, em sua produtividade e inovação.

Trata-se de um momento importante da história da Avibras, que recupera as suas origens alçando novos voos para conquistar cada vez mais espaço nos mercados nacional e internacional.

A empresa tem trabalhado para garantir que os temas ambientais, sociais e econômicos, focados na geração e distribuição de valor, estejam presentes em sua estratégia e no dia a dia de trabalho.

O relatório completo está disponível no site www.avibras.com.br.


Sobre a Avibras


A Avibras Indústria Aeroespacial é uma empresa privada brasileira, reconhecida mundialmente pela excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas. Sua essência é ser inovadora e independente em tecnologias críticas nas áreas aeronáutica, espacial, eletrônica, veicular e de defesa.

Ao longo de 56 anos, a Avibras consolidou-se como provedora de desenvolvimento ao conduzir negócios de modo a gerar valor a clientes, acionistas e sociedade de forma sustentável, por meio de colaboradores realizados profissionalmente.

Com instalações amplas e modernas localizadas no Vale do Paraíba, no estado de São Paulo, principal polo de tecnologia aeroespacial do Brasil, a Avibras cria diferenciais competitivos de qualidade e inovação, fundamentais para manter-se como grande player no mercado mundial de Defesa.

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Sem recursos, Argentina estuda alugar caças brasileiros para fazer segurança do G20

A Argentina não têm aeronaves supersônicas para fazer a segurança dos líderes dos países mais ricos do mundo durante a cúpula do G20 que acontecerá em 2018 em Buenos Aires. Para contornar a situação, a Casa Rosada estuda alugar de dois a quatro caças F-5 do Brasil para o evento.
A informação é do jornal portenho Clarín.
Para o especialista em defesa Roberto Godoy, o aluguel de aeronaves militares "não é uma situação comum" e de difícil realização já que cada caça é configurado para as especificidades do país onde opera. Outra dificuldade seria o preço do aluguel: "de repente, você pode por aí um preço político", diz. 
Ainda assim, não seria a primeira vez que um negócio do tipo acontece. O especialista em defesa afirma que a República Tcheca já alugou aeronaves da Suécia por cerca de US$ 5 milhões por ano. 
Godoy, ressalta, todavia, que os F-5 da Força Área Brasileira merecem destaque e que passaram por um processo de modernização da Embraer.
"Ele [F-5] era exportado [pelos EUA] a um preço camarada para países alinhados. Mas é uma baita de uma máquina, tanto que ele está em operação desde os anos 1970. Os últimos foram feitos no começo dos anos 1980 e ele está em operação desde essa época."
A Argentina não detém aviões supersônicos desde dezembro de 2015, quando desativou o caça Mirage após 43 anos de atividades. Além disso, em 2018 os aviões A4-AR comprados dos Estados Unidos nos anos 1990 sairão de serviço pela obsolescência de suas peças e a consequente dificuldade de manutenção. Com a saída de cena dos A4-AR, o país latino ficará sem qualquer avião de combate.
Godoy afirma que as Força Aérea do país vizinho está defasada e que a decisão de não investir nas Forças Armadas de uma maneira geral começou no governo de Néstor Kirchner, em 2003, e continua desde então.

Coreia do Norte dispara míssil que sobrevoa o Japão e causa pânico

As autoridade do Japão informaram aos cidadãos do país para ficar em alerta máximo diante da possibilidade de o território nacional ser atingido por um míssil da Coreia do Norte, que disparou um novo projétil na manhã desta terça-feira, horário local.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, ainda não está clara a natureza do míssil disparado, que, segundo o governo japonês, teria sobrevoado o norte do Japão, disparando o sistema de alarmes da Defesa. 
Apesar de declarações prévias de Tóquio prometendo derrubar mísseis que passassem sobre o Japão, os militares japoneses apenas observaram a situação, sem reagir. Informações divulgadas pela mídia local dão conta de que o projétil teria se partido em três antes de cair no mar, a pouco mais de 1000 km de Hokkaido. Não há relatos de danos ou feridos.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que adotará maiores esforços para proteger a sua população.

domingo, 27 de agosto de 2017

Inovador radar quântico chinês pode tornar os caças F-35 e F-22 obsoletos

A China teria desenvolvido um radar quântico capaz de detectar caças furtivos como os F-22 e F-35, afirma o especialista militar Dave Majumdar em um artigo na revista National Interest.
A existir tal radar, este será capaz de detectar os aviões furtivos com facilidade. Todavia, não se sabe exatamente se os chineses possuem tal tecnologia, escreve o especialista. 
Embora a indústria militar chinesa tenha afirmado ter conseguido um grande avanço em relação aos radares quânticos, os representantes do mesmo ramo nos países ocidentais asseguram que esse sistema provavelmente não é viável a não ser que seja em laboratório. É difícil construir e testar radares quânticos de maneira confiável, nem mesmo em ambiente de laboratório, assinalou Majumdar.
Em 2016, a empresa estatal China Electronics Technology Group (CETC) anunciou ter conseguido levar a cabo ensaios bem-sucedidos de 60 milhas – cerca de 96 km – de alcance. Se bem que seja uma distância relativamente curta, o fato de o dispositivo ser capaz de proporcionar uma pista de qualidade sobre um avião furtivo a essas distâncias é impressionante, sugere o autor do artigo 
Se vier a se concretizar, a tecnologia seria capaz de revelar dados importantes sobre as aeronaves do adversário, tais como sua forma, localização, velocidade, temperatura e até mesmo a composição química da sua tinta, escreve a The National Interest.
Ainda que alguns especialista se mostrem céticos quanto aos radares quânticos, "o próprio fato de Pequim estar trabalhando duro de modo a lutar contra as tecnologias furtivas não deve ser uma surpresa", resumiu Majumdar.

Submarinos atômicos: o trunfo nuclear da França

A França foi o quarto pais a fazer parte do clube de potências nucleares e hoje mostra seu poderio debaixo da água, com quatro submarinos de fabricação e design próprios. O silencioso arsenal nuclear francês foi analisado na revista National Interest por Kyle Mizokami, especialista em defesa e segurança nacional.
A França realizou seu primeiro teste nuclear (o chamado Gerboise Bleue) em 13 de fevereiro de 1960, virando assim a quarta potência nuclear. O teste foi realizado no âmbito do programa atômico iniciado em 1955, que não foi bem-sucedido no seu início.
A primeira tentativa de construir um submarino nuclear, o Q 244, não deu certo, porque os engenheiros franceses não foram capazes de reduzir suficientemente o tamanho do reator nuclear. O submarino foi cancelado em 1959", explicou Mizokami.
O projeto seguinte foi coroado de êxito e dele surgiu a primeira classe de submarinos nucleares franceses: Le Redoutable. Foi o início do poderio militar francês no mar.
A primeira classe: Le Redoutable
A primeira classe era composta de cinco submarinos, retirados a partir de 2008: Le Redoutable, Le Foudroyand, L'Indomptable, Le Tonnant e L'Inflexible, construídos nos estaleiros de Cherborg entre 1971 e 1980.
nicialmente, a classe Le Redoutable foi equipada com mísseis franceses M1, de dois estágios, com uma ogiva nuclear de 500 quilotons de potência e com o alcance de dois mil e quinhentos quilômetros, o que era suficiente para "atingir Moscou a partir do golfo da Biscaia", ao norte da Espanha, lê-se no atrigo.
Os submarinos da classe Le Redoutable estavam equipados com quatro tubos de torpedos de 533 milímetros com sistema de autodefesa e eram capazes de lançar mísseis de cruzeiro antinavio SM 39 Exocet. Le Foudroyant transportava mísseis M2, uma atualização dos M1, com um alcance de 2.962 mil quilômetros.
Os submarinos L'Indomptable e Le Tonnant, também da classe Le Redoutable, lançavam tanto M2 como os novos M20, com o mesmo alcance de 2.962 quilômetros, mas "com uma cabeça termonuclear gigante de um megaton", indicou Mizokami.
O último submarino da primeira classe, L’Inflexible, foi equipado com misseis balísticos M4 com um alcance de 2.981 mil quilômetros, o suficiente para alcançar Kazan, cidade russa nas margens do rio Volga.
Na época do maior esplendor do arsenal atômico francês, 87% de suas forças nucleares eram constituídas por submarinos.
Essa frota, a Força Oceânica Estratégia (FOST na sigla em francês), tinha sua base em Ile Longue, em Brest, "e seus submarinos costumavam patrulhar as costas francesas e portuguesas".
"Três submarinos tinham que estar na água em todos os momentos e um quarto tinha que estar pronto para isso", disse o autor.
A segunda classe: Le Triomphant
Construídos entre 1986 e 2010 e, portanto, preparados para enfrentar o período pós-Guerra Fria, os submarinos da classe Le Triomphant começaram sendo construídos em 1986. O primeiro deles, Le Triomphant, entrou na frota francesa em 1997. O segundo desta classe, Le Téméraire, entrou em 1999. O terceiro submarino, Le Vigilant, não viu a luz do dia até 2004 e o quarto e último, Le Terrible, foi construído apenas em 2010.
[Os submarinos da classe Le Triomphant] são maiores que os da geração anterior e usam o mesmo reator nuclear que o porta-aviões Charles de Gaulle, o K-15. Os quatro submarinos desta classe estão armados com mísseis de médio alcance M4B, a combustível sólido e com um alcance de seis mil quilômetros."
O último submarino, Le Terrible, está equipado com mísseis M51, idênticos ao M4B, mas com um alcance um pouco mais longo, disse o especialista. "Cada ogiva nuclear é capaz de manobrar independente durante a descida", comentou ele.
O M51 tem um alcance de oito mil quilômetros e toda a frota de submarinos atual está montando essa versão de mísseis.
"Provavelmente, o ressurgimento do poder militar russo – e o desejo de usá-lo – está empurrando Paris para continuar sendo uma potência nuclear durante as próximas décadas", disse Mizokami, acrescentando que "sendo tão pequeno como é hoje, o arsenal nuclear da França não se destina a ganhar uma guerra, mas a não perdê-la".

domingo, 20 de agosto de 2017

REESTRUTURAÇAO - Força Aérea 100

Exército brasileiro exalta Fuzil IA2 7.62, fabricado com tecnologia 100% nacional (VÍDEOS)

Em vídeo postado nesta semana, o Exército brasileiro exaltou o novo Fuzil IA2 Calibre 7.62, de produção nacional e que está em fase de testes pela Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL).
"Além de produzir o nosso novo Fuzil IA2 5.56, a IMBEL acaba de lançar o Fuzil e Carabina IA2 Calibre 7.62. #IndústriaNacionaldeDefesa #BrasilAcimadeTudo", postou o Exército.
IMBEL é também responsável pelo Fuzil IA2 5.56, que possui tecnologia 100% nacional. O armamento está sendo adotado pelas tropas brasileiras, em substituição ao Fuzil Automático Leve (FAL 7.62).
Ao custo de R$ 50 milhões, o projeto IA2 tem a sua fábrica de armas localizada em Itajubá, em Minas Gerais. Além de ser mais leve do que os fuzis do modelo FAL, os novos fuzis 5.56 e 7.62 possuem maior capacidade do carregador, fixação de acessórios e maior ergonomia do punho.De acordo com a IMBEL, os novos fuzis funcionam em regimes automático, semiautomático e de repetição, com a possibilidade de lançamento de granadas pelo bocal, com uma cadência de 600 tiros por minuto.
Os modelos IA2 5.56 já foram utilizados recentemente pelos militares brasileiros, como na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Os fuzis também vêm sendo empregados pelo 26º Contingente Brasileiro da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), efetivo que encerrará a participação brasileira na missão de paz neste ano.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Defesa da Rússia envia à órbita um satélite militar (VÍDEO)

Um foguete-portador Proton-M enviou com sucesso para a órbita um satélite militar russo.
O aparelho foi colocado em órbita segundo o horário previsto pelas forças terrestres do Ministério da Defesa.
​"O lançamento bem-sucedido do foguete-portador de classe pesada Proton-M equipado com um satélite militar foi realizado com êxito a partir do Cosmódromo de Baikonur", diz o comunicado do Ministério da Defesa.
Segundo o Ministério, o aparelho estabeleceu uma comunicação telemétrica estável, e seus sistemas estão funcionando com normalidade.
Em 16 de agosto, às 22.07 TMG (14h00 do horário de Brasília), a partir do Cosmódromo de Baikonur foi lançado um foguete Proton-M.
Em dez minutos, o bloco acelerador Briz-M que transportava o satélite se separou do terceiro etapa do portador.