Os Estados Unidos, o Reino Unido, e o Japão estão desenvolvendo caças da sexta geração. É possível que este tipo de aviões não seja posto em serviço antes do ano de 2030, mas os militares de muitos países já estão se debruçando sobre seus anteprojetos, informou o portal PopMech.
Os caças de quinta geração, que já estão sendo usados em vários países, se destacam pela integração de tecnologias furtivas na construção destes aviões, por isso seu desenho passa a ser mais "suave", sendo que as armas se escondem em plataformas interiores da fuselagem.Entretanto, há várias desvantagens, em particular nos elementos de sistemas de combustível e de armas que às vezes se fixam no exterior de um avião e assim o design furtivo fica comprometido, diz o PopMech.
Por agora, não está determinado quais seriam as caraterísticas principais dos aviões da sexta geração. Não obstante, dois requisitos principais que já se conhecem são a carga útil e o alcance aumentados.
Está previsto que a inteligência artificial desempenhe um papel importante nestes aviões, com capacidade de analisar, facilitando assim o trabalho do piloto. Além disso, é possível que várias modificações destas aeronaves disponham de um modo drone.
Neste caso, a cabina do piloto provavelmente não terá assentos, que serão substituídos por sistemas de radar capazes de monitorar numerosos drones do inimigo.
A Força Aérea dos Estados Unidos pediu que o governo alocasse uns 147 milhões de dólares adicionais ao projeto Caça de Ataque Aéreo Penetrante (Penetrating Counter Air Fighter, ou PCA, na sigla em inglês). O PCA é um programa que procura criar um análogo moderno do caça F-22 Raptor.Porém, o plano não menciona quais são os requisitos. O mais provável é que sejam aumentados tanto a carga útil como o alcance. O segundo fator é importante para as operações de penetração profunda no território inimigo.
A empresa Boeing, por sua vez, apresentou um protótipo de um caça da nova geração que pode ser posto em serviço no ano de 2028.
O Japão e o Reino Unido também firmaram um acordo para desenvolvimento de caças da sexta geração. Deste modo, Tóquio quer encontrar uma alternativa para o seu avião Mitsubishi F-2.
A aeronave do futuro, que tem o nome Future Fighter, será um caça para operações de longo alcance contra os potenciais inimigos do Japão: a China e a Coreia do Norte.