sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Astronautas falham ao instalar novo distribuidor elétrico na ISS

A astronauta americana Sunita Williams e o japonês Akihiko Hoshide não conseguiram instalar um novo distribuidor elétrico na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), em substituição a outro, que está estragado, durante a expedição espacial realizada nesta quinta-feira.

Os astronautas conseguiram retirar e armazenar a peça estragada, mas tiveram dificuldades para fixar a nova em uma das principais vigas da estação espacial internacional, que orbita a 380 quilômetros da Terra.

A estação tem quatro quadros elétricos que distribuem a eletricidade aos canais de energia da estação.

A peça retirada começou a dar problemas em outubro de 2011 e, apesar de não ter deixado de funcionar totalmente, não operava em plena capacidade, os especialistas da Agência Espacial Americana (Nasa) temiam que ela falhasse a qualquer momento, e a partir daí, decidiram substituí-la.

No entanto, apesar das mais de 8h em que os astronautas estiveram no espaço, não conseguiram fixar a nova peça, que ficará como tarefa pendente para a próxima missão espacial realizada pela tripulação da ISS, assim como a substituição de uma câmara no braço robótico canadense Canadarm2.

"Infelizmente não completamos todas as nossas tarefas", informou em uma videoconferência após concluir a missão, o diretor do programa da ISS da Nasa, Michael Suffredini.

Suffredinni destacou o "excelente trabalho" de toda a equipe e explicou que estão avaliando se há tempo para programar outra caminhada espacial para os membros da expedição 32 à ISS, decisão a ser tomada nas próximas semanas.

A Nasa não teme que o contratempo afete a eletricidade da estação, já que contam com recursos suficientes para distribuir e compartilhar a energia de forma equilibrada.

Os astronautas cumpriram com sucesso a segunda das principais tarefas previstas para hoje, que era a conexão de dois cabos para receber um novo módulo de laboratório russo no ano que vem.

A missão, que tinha previsão de duração de 6h30, se prolongou por conta do imprevisto e foi a terceira mais longa da história, durando 8h56.

Essa foi a quinta expedição espacial para Williams, que completou 37 horas e 34 minutos em atividades extraveiculares, enquanto eram as primeiras do astronauta japonês.

Os astronautas completaram a missão 164 em apoio aos trabalhos de montagem e manutenção do laboratório espacial, um projeto de mais de US$ 100 bilhões no qual trabalham mais de 12 de países.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

novo quebra-gelos atômico RUSSIA


A Rússia começou a executar um projeto original. As empresas públicas Atomflot e Baltiyski Zavod assinaram um contrato para a construção de um novo quebra-gelos atômico. Em novembro do ano que vem, em São Petersburgo será iniciada a construção do maior e mais potente navio da sua classe.

Uma das grandes vantagens do novo quebra-gelos será a sua polivalência. Apesar das suas dimensões gigantes, mais de 170 metros de comprimento e 34 de boca, o navio será igualmente eficaz a abrir caminho aos navios na foz dos rios siberianos como nos percursos da Rota Marítima do Ártico. Segundo afirmou o vice-diretor-geral da Atomflot Konstantin Knyazevski, essas capacidades serão obtidas graças ao novo tipo de construção:
“Neste momento, nós temos em exploração dois tipos desses quebra-gelos. São os quebra-gelos de pequeno calado, como Taymyr e oVaygach, e os quebra-gelos que trabalham na Rota Marítima do Ártico, em águas abertas, que são os quebra-gelos de dois reatores da classe Arktika, com calados até aos 11 metros. A polivalência irá consistir em que este quebra-gelos poderá operar tanto em águas pouco profundas como em muito profundas. Ele poderá variar o calado em uma amplitude considerável usando o lastro líquido.”
Al ém disso, o quebra-gelos será equipado com um novo reator RITM-200 que é uma conceção do gabinete de projetos Afrikantov. Ele incorpora as tecnologias mais avançadas que aumentam consideravelmente a segurança da utilização da energia atômica, afirma o cientista nuclear Igor Ostretsov:
O gabinete Afrikantov é um dos gabinetes de projetos mais qualificados da Rosatom que trabalha com reatores atômicos, especialmente na área dos transportes. A Rússia é o monopolista desta área a qual tem de ser mantida e desenvolvida. Os reatores de propulsão são aperfeiçoados, são utilizadas novas tecnologias e não há quaisquer dúvidas que o reator de propulsão deste quebra-gelos terá melhores indicadores de segurança que os utilizados anteriormente.”
O objetivo principal do quebra-gelos é a escolta de navios de grande porte pela Rota Marítima do Ártico. Além disso, o navio irá participar em operações de salvamento na bacia do Ártico e dar apoio a instalações petrolíferas. No entanto, na opinião do Professor Igor Ostretsov, há outra tarefa importante a desempenhar:
“ O quebra-gelos será usado nas atuais investigações da plataforma continental do Oceano Glacial Ártico. Um dos objetivos principais será demonstrar a prioridade da Rússia no Ártico. Se trata de um objetivo científico e prático.”
Apesar de a construção do quebra-gelos só se iniciar dentro de um ano, neste momento já se discute o nome a atribuir ao gigante. De acordo com Konstantin Knyazevski, os colaboradores da frota atômica consideram que ele se deve chamar de Arktika em honra do seu famoso predecessor que foi o primeiro navio de superfície do mundo a atingir o Polo Norte.
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Colômbia compra dois submarinos excluídos da marinha alemã


A Colômbia comprou à Alemanha dois submarinos Diesel-elétricos do projeto U-206A, excluídos da marinha alemã.

O montante exato da transação desconhece-se. Antes, informou-se que os submarinos poderiam custar à Colômbia $20 milhões.
Os submarinos obtiveram os nomes “Intrépido” e “Indomable”, em homenagem aos submarinos italianos Cosmos SX-506. Além do fornecimento dos próprios submarinos, o contrato pressupõe a formação de tripulações colombianas, o fornecimento de sobressalentes e torpedos Atlas Elektronik DM2A3.
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Pentágono testa com sucesso o míssil Patriot PAC-3


Os norte-americanos realizaram com sucesso os testes do míssil anti-aéreo Patriot PAC-3, a principal arma de defesa das tropas estadunidenses e de seus aliados no Oriente Médio contra mísseis iranianos.

Assinala-se que os testes recentes provam as boas caraterísticas do míssil, e não só na DAA como também no domínio da defesa anti-mísseis.
Até o fim deste ano, o Pentágono planeja levar a cabo três outros testes do míssil anti-aéreo Patriot PAC-3.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Foguete Atlas V, da Nasa, decola com duas sondas espaciais

 A Nasa lançou nesta quinta-feira, 30 desde Cabo Canaveral, na Flórida, um foguete Atlas V que deverá pôr em órbita duas sondas para estudar a influência do Sol sobre a Terra e os anéis de radiação que a cercam.

O lançamento aconteceu às 5h05 de Brasília após vários adiamentos devido a problemas técnicos e ao mau tempo na região pela proximidade da tempestade tropical "Isaac".

A missão, denominada Radiation Belt Storm Probes (RBSP), tem como objetivo estudar os cinturões de Van Allen, dois anéis gigantes de plasma que envolvem a Terra e onde se concentram as partículas eletrificadas que formam 99% do universo.

Com isso, os cientistas pretendem conhecer melhor o clima espacial próximo à Terra e proteger os humanos e seus sistemas eletrônicos das tempestades geomagnéticas, além de poder estudar o plasma, um ambiente tão diferente do nosso que é considerado crucial para compreender a composição de cada estrela e galáxia.

As sondas RBSP foram desenvolvidas para analisar a forma como o Sol, e em particular as tempestades solares, afetam o entorno terrestre em várias escalas de espaço e tempo.

Outros satélites que orbitam na região estão programados para apagar seus sistemas ou proteger-se quando ocorrem intensas tempestades solares, mas os da missão RBSP seguirão colhendo informação e por isso foram construídos para suportar o bombardeio de partículas e radiação nos cinturões de Van Allen.

A missão é parte do programa "A vida com uma estrela", cujo objetivo é o estudo dos processos fundamentais que podem ter originado o Sol e que incidem no conjunto do sistema solar.

Os instrumentos das sondas proporcionarão as medições que os cientistas necessitam para compreender não só a origem das partículas eletrificadas, mas também os mecanismos que dotam essas partículas de grande velocidade e energia.

As duas sondas RBSP terão órbitas excêntricas quase idênticas, que cobrem toda a região dos cinturões de radiação, e os satélites se cruzarão várias vezes no curso de sua missão.

As sondas octogonais pesam mais de 635 quilos cada uma e medem 1,85 metros de largura e 90 centímetros de altura.
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Bolívia apreende quase 2 toneladas de urânio em prédio


Agência Estado
As autoridades da Bolívia disseram hoje que apreenderam quase duas toneladas de urânio que estavam escondidas em um prédio no centro de La Paz, e detiveram pelo menos uma pessoa ligada ao carregamento de material radioativo.
O material foi descoberto em uma garagem no piso térreo de um construção no centro da cidade, não muito distante das embaixadas dos EUA e do Brasil, informou o vice-ministro do Interior, Jorge Perez, que conduziu a operação.
Especialistas rapidamente analisaram o material, o que, segundo o ministro, parecia ter um "elevado nível de radioatividade". Perez não explicou como a descoberta foi feita, ou a natureza específica do urânio.
O vice-ministro afirmou que urânio poderia ter vindo do "Brasil ou de outro país vizinho". Ele acrescentou que o material, que estava acondicionado em pesados sacos plásticos, foi apreendido após seis semanas de investigação e, provavelmente, tinha como destino o Chile.
Uma investigação recente teve início para determinar de onde o urânio veio e para onde ele seguiria. As informações são da Dow Jones.
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terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Ásia e a estratégia de defesa dos EUA


Rubens Barbosa.. FOI EMBAIXADOR EM WASHINGTON (1999-200)
Os EUA promoveram no início de 2012 a mais profunda mudança estratégica na sua política externa e de defesa desde 2002, quando George W. Bush, sob o impacto do atentado de 11 de setembro de 2001, radicalizou a ação americana no exterior. A redução do déficit público, a nova concepção da estratégia militar baseada mais nos avanços tecnológicos e a emergência da China aceleraram a decisão de Barack Obama.
A ação da Casa Branca pode ser vista também como o reconhecimento das grandes transformações por que passa o cenário internacional: a perda da importância relativa da Europa do ponto de vista econômico e de defesa pela ausência de ameaças de segurança, os efeitos da crise econômica sobre as economias americana e europeia e a crescente importância econômica da Ásia.
O governo dos EUA, com as novas diretrizes, procura defender seu interesse, coerente com a Estratégia de Segurança Nacional, de 2002. Numa das passagens mais cruas do unilateralismo então vigente, o documento afirmava que "os EUA serão suficientemente fortes para dissuadir potenciais adversários de buscar um fortalecimento militar, com a expectativa de ultrapassar ou igualar o poder" americano. A Estratégia de Segurança Nacional, atualizada recentemente por Obama, na mesma linha, visa "aqueles que buscam impedir a projeção de poder dos EUA" e reconhece que, "a longo prazo, a emergência da China como uma potência regional poderá afetar a economia e a segurança dos EUA de diversas formas. O crescimento do poderio militar chinês, contudo, deve ser acompanhado de maior clareza quanto às suas intenções estratégicas a fim de evitar a ocorrência de fricções na região".
A nova política, a ser desdobrada nos próximos anos, aponta para um corte substancial no orçamento de defesa e traz a reorientação estratégica voltada para o futuro. O redesenho das Forças Armadas presume que guerras com grande mobilização de tropas terrestres não voltarão a repetir-se e, em consequência, serão reduzidas, de forma significativa, as ações do Exército e da Infantaria Naval. O tipo de guerra que se desenha para o futuro será determinado por ações secretas, respaldadas por informações da inteligência e por veículos não tripulados (drones), e pela guerra cibernética, como ocorreu no Irã, com ações secretas e a sucessão de mortes de cientistas nucleares que afetaram o programa e as instalações nucleares.
Ao reafirmar o poder global americano, no State of the Union em janeiro - "quem diz que os EUA estão em declínio, não sabe do que está falando" -, Obama responde à percepção de que o poderio da China está aumentando perigosamente e necessita ser contrabalançado pelos EUA. O CSIS, think tank de Washington, por solicitação do Pentágono, recomendou a transferência de forças do Nordeste da Ásia para o Mar do Sul da China, o aumento do número de submarinos na base de Guam e o posicionamento de porta-aviões na Austrália.
As primeiras manifestações dessa mudança estratégica foram o anúncio do estabelecimento de uma base permanente na Austrália, o envio de 2.500 fuzileiros navais para ajudarem a manter a segurança da região, o deslocamento de 60% da força naval para o Pacífico até 2020, a aproximação com Mianmar e a ampliada cooperação naval com a Índia e o Japão. A saída total do Iraque, depois do fracasso militar e da reconstrução, e a redução de efetivos militares na Europa completam as medidas iniciais.
Embora os movimentos populares árabes, a crise Israel-Palestina e o programa nuclear iraniano continuem a manter os EUA envolvidos no Oriente Médio, a nova política prevê o "reequilíbrio voltado para a Ásia-Pacífico e o apoio à Índia, como âncora econômica e um elemento de segurança para toda a região do Oceano Índico". A estratégia visa a aumentar a presença americana na Ásia e a contrapor o poderio chinês do ponto de vista de defesa, econômico e comercial.
A China, a segunda economia global, amplia seu alcance militar e econômico na região Indo-Pacífica, podendo levar à criação de bloco sinocêntrico, dominando o Pacífico Ocidental. Pelo Mar do Sul da China, declarado de interesse nacional dos EUA, passa um terço do comércio mundial, mais de US$ 5,3 trilhões. A região abriga reservas inexploradas de gás e petróleo e é foco de longas disputas territoriais da China, sobretudo com as Filipinas, o Vietnã e, em especial, Taiwan.
Apesar de a forte reação negativa chinesa ter-se manifestado em declarações públicas do governo de Pequim, os dois países estabeleceram um diálogo estratégico e de defesa de alto nível.
Obama aproveitou a abertura da reunião da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) e o encontro de cúpula dos países do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) para divulgar o redesenho da estratégia para a região. Na Apec o presidente americano anunciou a negociação de acordo de livre-comércio entre os países-membros da Parceria Trans-Pacífico (PTP), sem a participação da China, "por não atuar conforme as regras do comércio internacional".
Há, do ponto de vista de Washington, uma clara rationale para o aumento da presença militar e econômica na Ásia, o que, numa visão de médio e longo prazos, está muito mais de acordo com o interesse nacional americano do que a manutenção das guerras no Oriente Médio.
É prematuro afirmar que os primeiros passos dessa nova estratégia possam levar a uma confrontação entre EUA e China, propiciando o surgimento de algo semelhante à guerra fria, que pôs em campos opostos os EUA e a URSS. O que se pode afirmar, contudo, é que uma nova área de tensão surgiu no já conturbado cenário internacional e que, para os EUA, vai ser mais difícil gerenciar a aliança asiática do que administrar a relação com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
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Robô faz transmissão inédita e histórica a partir de outro planeta


O veículo robótico Curiosity realizou a primeira transmissão de um registro da voz humana transmitido para a Terra a partir de outro planeta.
A gravação pioneira traz uma mensagem do administrador da Nasa, Charlie Boden.
Após o envio da gravação, o Curiosity realizará nesta terça-feira outra ação pioneira.
O jipe-robô irá transmitir a canção Reach for the Stars, que o rapper americano will.I.am fez especialmente para a ocasião.
O diretor-executivo do projeto de exploração de Marte da Nasa, Dave Lavery, disse esperar que a gravação sirva de inspiração ''a qualquer um que esteja vivo e que virá a ser o primeiro a pisar na superfície do planeta Marte''.
Lavery citou ainda o astronauta Neil Armstrong, morto aos 82 anos no último sábado, que foi o primeiro homem a pisar na Lua. ''Como o grande Neil Armstrong, eles serão capazes de falar em voz alta e na primeira pessoa, quando tomarem o próximo grande salto na exploração humana.''
O Curiosity enviou também as primeiras imagens em cores e de alta resolução da superfície de Marte.
Elas mostram a montanha de cinco quilômetros de altura Monte Sharp, que o jipe-robô irá explorar. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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Brasil ratifica compromisso de apoiar Forças Armadas do Peru

Lima - O embaixador do Brasil em Lima, Carlos Lazary Teixeira, ratificou nesta segunda-feira o compromisso do país de apoiar o Peru em matéria de Defesa, informaram fontes oficiais.Teixeira realizou hoje uma reunião de trabalho com o ministro de Defesa peruano, Pedro Cateriano, na qual abordaram temas de cooperação mútua e fortalecimento dos vínculos de amizade entre as nações.
Durante o encontro, o embaixador reafirmou o compromisso do Governo Federal de apoiar o Peru no campo da educação, além do treinamento e equipamento em matéria de Defesa.
O Ministério da Defesa destacou em comunicado que a reunião foi ''uma demonstração da vontade que existe em manter e reforçar o bom nível das relações bilaterais nos temas de defesa nacional e em cooperação e indústria militar''.
Em dezembro do ano passado, Peru e Brasil decidiram desenvolver uma aliança estratégica para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas peruanas e em fevereiro assinaram convênios de cooperação binacional no âmbito da indústria de defesa, que incluíram um memorando no campo aeroespacial e outro no da engenharia naval. 
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França: oferta de aviões Rafale para o Brasil é "a melhor"

Paris - O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, defendeu que a oferta dos 36 caças Rafale, da companhia Dassault, que o país pretende vender ao Brasil em um processo de licitação internacional, "é melhor" do que a das outras duas empresas que também estão na disputa, uma americana e uma suíça.Consideramos que é a melhor proposta, em diferentes planos, mas em particular no âmbito tecnológico", indicou o chefe da diplomacia após se reunir em Paris com o ministro de relações exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
Os Rafale concorrem com os F/A-18E/F Super Hornet, da americana Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab, mas o processo está suspenso há vários meses por razões orçamentárias.
"A proposta francesa segue vigente, mas a decisão é dos brasileiros", acrescentou Fabius em uma entrevista coletiva na qual qualificou como "excelente" a cooperação entre ambos os países.
Patriota, por sua vez, fechou o tema alegando que por enquanto não há "nenhum elemento adicional" e que a decisão está a cargo da Presidência e o do Ministério da Defesa.
A reunião e o posterior encontro serviram para que ambos os ministros ressaltassem, além disso, a vontade de passar a relação bilateral a uma "fase superior", cooperando nos âmbitos econômicos, culturais, científicos e educativos.
A partir de agora e de maneira intercalada, segundo os dois chanceleres, haverá um encontro anual entre seus respectivos presidentes - François Hollande e Dilma Rousseff, seus ministros da Defesa e conselheiros diplomáticos a fim de estreitar esse vínculo.
"Queremos que os mecanismos já existentes sejam mais dinâmicos", acrescentou Patriota, que decidiu também reativar o trabalho de um grupo econômico e comercial de alto nível.
Durante o encontro, os ministros também conversaram sobre o conflito palestino-israelense e a situação na Síria. Tanto Hollande como Patriota condenaram a repressão à população e destacaram a necessidade de pensar sobre como abordar as consequências desta ação, que reflete no aumento de refugiados em países vizinhos. 
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domingo, 26 de agosto de 2012

Caça AMX lança bomba 'inteligente


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
O caça bombardeiro AMX, o A-1 da Força Aérea, realizou uma série de ensaios de lançamentos de precisão com bombas "inteligentes" de 230 quilos, guiadas por meio de um laser. Depois de um voo planado, as armas chegam ao alvo com o erro máximo de oito metros. A distâncias curtas, a precisão final pode chegar a cerca de 50 centímetros.
Os testes foram feitos durante os primeiros dez dias de maio no Rio Grande do Sul, no estande de tiro de Saicã, próximo à Base Aérea de Santa Maria, sob o controle do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. A bomba utilizada é de emprego geral, de queda livre - portanto, "burra". A capacidade de busca dos objetivos é obtida com o uso do sistema Lizard, fornecido pelo grupo israelense Elbit Systems - é um kit formado por um nariz e um anel eletrônicos, dotados de uma espécie de GPS acoplado a um buscador do raio laser que fará a indicação do ponto de impacto. Convertida em "inteligente", a arma passa a procurar um ponto específico.
A guiagem é executada por um conjunto de asas móveis, montadas na parte traseira, e acionadas pelos sinais do colar digital. Cada conjunto custa US$ 20.500, ou perto de R$ 40 mil. A empresa brasileira Avibrás Aeroespacial, de São José dos Campos, anunciou, em 2003, o domínio da mesma tecnologia. Mas o projeto não avançou. Conforme o presidente da Avibrás, Sami Hassuani, "o mercado internacional para essa classe de equipamentos é fechado, sob o controle de fornecedores da Inglaterra, EUA, França, Rússia e Israel".
Tríade estratégica. Os resultados das provas interessam particularmente aos planejadores do Ministério da Defesa, empenhados desde 2007 na criação da Estratégia Nacional de Defesa, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009. Segundo um dos cenários desenvolvidos, o Brasil deverá dispor, a médio prazo, de uma força dissuasória baseada em uma tríade formada por uma frota de submarinos de ataque, de propulsão convencional e nuclear, associada a uma aviação de longo alcance e, em terra, um exército poderoso, ágil e com capacidade expedicionária.
O programa naval está em curso. É o Pro Sub, que produzirá, até 2017, um primeiro lote de quatro submarinos diesel-elétricos de 2 mil toneladas e, até 2023 ou 2025, um modelo atômico. T0dos serão armados com torpedos e mísseis. O custo da empreitada bate nos R$ 21 bilhões e envolve, além dos navios, nova base de operações e um estaleiro industrial, ambos em construção acelerada em Itaguaí, litoral do Rio.
Os projetos são efetuados pela brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia, em consórcio com a francesa DCNS. Silenciosos e invisíveis, os submarinos exercem papel intimidativo. Em ação, poderão disparar seus mísseis de cruzeiro contra pontos vitais de um provável inimigo a 300 quilômetros do ponto de lançamento. "É o equivalente a um ataque à Refinaria de Paulínia, interior de São Paulo, a partir de uma posição no mar, a 120 quilômetros de Santos", explica um engenheiro naval da Marinha.
A 300 quilômetros de São Paulo, na fábrica de Gavião Peixoto, a Embraer Defesa e Segurança recebe em etapas 43 jatos AMX para en1tregá-los na versão A-1M, modernizados e, assim, prontos para as missões de bombardeio de precisão. É provável que a Aeronáutica estenda a encomenda de forma a cobrir todas as 53 unidades da FAB. O contrato em andamento vale US$ 1 bilhão. O primeiro voo do primeiro protótipo foi no dia 19 de junho.
Há dez caças na linha de produção. O procedimento inclui a recuperação da fuselagem e chega até o novo radar Scipio, da Mectron, capaz de atuar em combate ar-ar, ar-terra e ar-mar contra alvos múltiplos. No caminho, ao menos 35 sistemas eletrônicos e um novo desenho para o painel, que passa a ser digital, de alta resolução. Com reabastecimentos no ar, escoltados pelos igualmente revitalizados caças supersônicos F-5M, os A-1M levarão o fogo a qualquer ponto da América Latina, Caribe, Atlântico Sul e parte da África.
O Exército está sendo modificado. Vai ganhar especialização da tropa, qualificação tecnológica avançada, blindados Guarani 6x6 - os primeiros 86, de um lote de 2044, já foram encomendados ao fabricante, a Iveco, por R$ 240 milhões - e um amplo pacote, que prevê veículos, novos canhões, antiaéreos e de campanha e, por R$ 1,2 bilhão, o sistema Astros 2020, da Avibrás, dotado dos mísseis táticos AV-TM,para uso na faixa de 300 quilômetros.
A ação de consequências rápidas é a reorganização física da Força Terrestre. As unidades de pronta mobilização estão sendo levadas para o interior do País, próximo das bases e facilidades de transporte da Aeronáutica. A Brigada de Paraquedistas vai para Anápolis (GO), onde está uma das maiores facilidades da FAB. A Brigada de Forças Especiais já está em Goiânia. Em Campo Grande (MS), a Defesa está montando um complexo militar que abrange as três Forças - de olho na sensível fronteira oeste.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, sustenta que " ser pacífico não é ser indefeso". Para ele, "o Brasil deve construir capacidade dissuasória que torne extremamente custosa a perspectiva de uma agressão externa ao nosso País". Amorim sustenta que a modernização das Forças Armadas "é necessária para prover os meios de prevalecer a posição nacional em eventuais conflitos".
Para o professor das Faculdades Rio Branco, Gunther Rudzit, o risco de abrasão diplomático-regional causada pela política de Defesa do Brasil "pode ser evitado, desde que haja uma boa coordenação com o Itamaraty".
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sábado, 25 de agosto de 2012

Defesa antimísseis pode causar conflito entre Washington e Pequim


O Pentágono anunciou sua intenção de expandir o sistema de defesa de mísseis asiático. Para tal, o grupo de navios com mísseis Aegisserá aumentado no Pacífico e, no sul do Japã,o será construído um radar poderoso, cujo alcance vai cobrir uma grande parte da China e do sul do Extremo Oriente russo.
Pequim já anunciou que os novos sistemas de defesa antimísseis perturbarão o equilíbrio de forças na região. No entanto, Washington insiste que os sistemas de defesa de mísseis serão orientados contra a Coreia do Norte, que está se aproximando da criação de armas nucleares.
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Ufólogos encontraram OVNI nas imagens de Marte


Alguns jornalistas afirmam que nas fotos se veem um OVNI. Os pontos flutuando acima do horizonte marciano realmente podem ser tomados por transportes alienígenas. Especialmente se passar a fotografia por vários filtros, como fizeram os ufólogos britânicos.
Os especialistas em óptica têm uma visão diferente. Segundo eles, os pontos são ou ligeiros danos da lente da câmera digital do Curiosity, ou partículas de poeira marciana.





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Ministra paraguaia alerta para possível guerra sul-americana


A ministra da Defesa do Paraguai, Maria Liz Garcia, questionou as decisões do Mercosul, contrárias à mudança de presidente no seu país e alertou para um possível cenário de guerra, caso a região de Chaco seja invadida pela Bolívia.

“Guerras nunca foram impulsionadas pelo povo. Foram incitados por governantes ambiciosos que empurram situações atípicas, tais como existem atualmente no Paraguai”, disse Liz Garcia.
“Temos de nos preparar para a guerra para viver em paz”, disse a ministra da Defesa do Paraguai sobre a nova situação geopolítica do país na América do Sul.
Em 29 de junho, os chefes de Estado da Argentina, Brasil e Uruguai, decidiram suspender temporariamente o Paraguai do Mercosul com o argumento de que a destituição do ex-presidente Fernando Lugo foi um obstáculo inaceitável para a continuidade do processo democrático no país,
Na mesma reunião em Buenos Aires, os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Dilma Rousseff (Brasil) e José Mujica (Uruguai) decidiram integrar a Venezuela ao Mercado Comum do Sul.
Em uma entrevista ao jornal ABC Color, no último sábado, dia 18 de agosto, Maria Liz Garcia disse que a Bolívia está atuando no território do Chaco paraguaio, além de ter entrado numa corrida armamentista com outros países sul-americanos.
Ela também acusou a Venezuela de “fortificar” instalações bolivianas e criticou os exercícios militares do Brasil realizados na fronteira do Paraguai, sem autorização.
Liz Garcia ainda declarou que o chanceler venezuelano Nicolas Maduro tentou iniciar um golpe a favor de Lugo, ao se reunir com militares paraguaios.
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Explosão na maior refinaria da Venezuela: pelo menos 24 mortos


Pelo menos 19 pessoas foram mortas e outras 48 ficaram feridas após uma explosão esta manhã na refinaria Amuay, a maior da Venezuela.

De acordo com relatórios oficiais, a explosão ocorreu devido a um vazamento de gás propano . "Isso criou uma nuvem que depois explodiu e causou incêndios em dois tanquesda refinaria e em áreas vizinhas ", disse Rafael Ramirez, chefe da PDVSA, enquanto o ministro do Petróleo, falando à televisão estatal.

De acordo com Ramirez, era uma "explosão na área de armazenamento do produto de um vazamento que, pelo tempo que foram reinantes, foi acumulado na área e em frente de uma fonte de ignição, que explodiu."

O surto também afetou casas e empresaspróximas ao complexo. "A explosão foi de uma magnitude significativa, de modo que nenhumdano apreciável de infra-estrutura e casas que estavam em frente da refinaria ", disse Ramirez. Por sua parte, o vice-presidente da Venezuela, Elias Jaua, confirmou via Twitter que os danos da explosão são "importantes" e disse que alguns dos feridos serão transferidos pelo ar para locais de maior complexidade.

O governador do estado de Falcón, Stella Lugo, disse que após a explosão "foi evacuado áreas tiveram de evacuar", enquanto que a população pediu calma . "É claro que ainda há um calor muito alto, mas porque eles estão consumindo o petróleo encontrado não há risco, segundo me disseram os técnicos, a ocorrência de outra explosão", disse ele.

A refinaria Amuay, parte do Centro de Refino de Paraguaná (CRP), é a maior da Venezuela e processa cerca de 645 mil barris de petróleo por dia.
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