quinta-feira, 9 de novembro de 2017

TorpedoSilenciosos e mortais: Rússia desenvolve torpedos que não deixam rastros na água

A Rússia começa a desenvolver mini torpedos com não mais de 40 quilos, que serão silenciosos e não deixarão sulcos na água, disse nesta quinta-feira o projetista desse tipo de arma, o academico Shamil Aliyev.
"A tendência atual é substituir torpedos grandes, que pesam duas toneladas, pelos mais leves, de 35 a 40 quilos", disse Aliyev em entrevista à Sputnik.
Segundo ele, é um "conceito qualitativamente diferente".
Quando solicitado a explicar o conceito ao qual ele se referiu, Aliyev respondeu que se referia ao tamanho do torpedo.
"Mas o mais importante é que eles ficarão em silêncio e não deixarão sulcos na água", revelou o projetista do torpedo.
A Rússia possui um novo programa para o desenvolvimento de novas armas, ao invés de atualizar armamentos já em uso, e que deve render novidades ao país até 2025.

Wikileaks: CIA escreveu código para 'fingir ser' a empresa russa Kaspersky Lab

A empresa de segurança cibernética Kaspersky Lab foi alvo de uma grande pressão nos Estados Unidos, em meio a acusações sobre o suposto trabalho em favor da inteligência russa, uma queixa apontada como falsa.
O Wikileaks revelou que a o serviço secreto estadunidense, por meio da CIA, escreveu um código para "fingir ser" a Kaspersky Lab, com sede na Rússia.
De acordo com o comunicado de imprensa da organização dedicado aos documentos do Vault-8, "esta publicação permitirá que jornalistas investigativos, especialistas forenses e público em geral identifiquem e compreendam melhor os componentes secretos da infraestrutura da CIA".
A Wikileaks afirmou que publicou o código-fonte da ferramenta de espionagem e secreta da CIA denominada Hive, de acordo com o qual o malware operado pela inteligência dos EUA poderia se esconder sob falsos certificados e representar empresas públicas.
Os três exemplos incluídos no código fonte criam um certificado falso para a empresa antivírus Kaspersky Laboratory, Moscou fingindo ser representada pelo Thawte Premium Server CA, Cidade do Cabo. Desta forma, se a organização de destino considerar o tráfego da rede chegando fora da sua rede, é provável que atribua de maneira errada a exfiltração de dados da CIA a entidades não envolvidas cujas identidades foram representadas", disse WikiLeaks.
De acordo com as informações sobre o Hive divulgadas pelo Wikileaks, como parte do Vault-7, o sistema de controle de vírus "fornece uma plataforma de comunicação secreta para toda uma gama de malwares da CIA que podem enviar informações exfiltradas para servidores da agência e para receber novas instruções de operadores da CIA".
Em 7 de março, o WikiLeaks lançou a primeira parte do que a organização chamou de um arquivo sem precedentes de documentos classificados relacionados à CIA, que inclui vários vírus, malware, hacks de vulnerabilidades de software e documentação relevante, que inicialmente foi descoberto pelos hackers do governo dos EUA.
Como o Wikileaks obteve acesso a alguns dos dados valiosos, a Casa Branca condenou os vazamentos, enfatizando que os responsáveis pelo vazamento de informações classificadas devem ser responsabilizados de acordo com a lei.

Rússia responderá de modo imediato e simétrico se EUA saírem do Tratado INF

Se os EUA saírem do Tratado INF (sobre mísseis de curto e médio alcance), a Rússia responderá de modo imediato e simétrico, declarou à Sputnik o chefe do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação da Rússia, Viktor Bondarev.
"Estados Unidos ameaçaram sair várias vezes do Tratado INF, caso estas ameaças se tornem ações concretas, a Rússia responderá de modo imediato e simétrico", afirmou ele.
Segundo Bondarev, as acusações dos EUA, "absolutamente infundadas e não concretizadas" de que a Rússia viola o tratado INF, surgiram depois do lançamento recente do "novo e quase invisível míssil Iskander-M, destinado a uso interno [alcance de 400 quilômetros; carga útil de 700 kg]".
O Congresso norte-americano decidiu financiar o desenvolvimento de míssil de médio alcance em resposta à "violação da Rússia do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário", a decisão foi consagrada no projeto orçamentário de defesa para o ano de 2018, que foi aprovado pela Câmara de Representantes e Senado dos EUA.
O Tratado INF foi assinado em 1987 pelos presidentes Ronald Reagan dos EUA e Mikhail Gorbachev da União Soviética para destruição de mísseis de curto e médio alcance. A missão foi concluída em 1991. A eliminação dos arsenais foi confirmada pelas inspeções recíprocas que aconteceram mais tarde.
Várias vezes, a Rússia e EUA acusaram um ao outro de desenvolver sistemas que violam o Tratado INF.
O Congresso norte-americano também defendeu a adoção da lei que acusa a Rússia de estar violando o Tratado e preparando o terreno para que o país norte-americano saia do acordo da mesma maneira que abandonou o Tratado sobre Mísseis Antibalísticos.
Ao mesmo tempo, tanto o Pentágono como o Departamento de Estado dos EUA e o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca continuam dizendo que o Tratado INF corresponde aos interesses nacionais.
Moscou insiste que os sistemas de defesa antimísseis dos EUA atuais não só podem lançar mísseis balísticos, como também mísseis de cruzeiro, proibidos para instalação terrestre pelo Tratado INF.

EUA testam arma hipersônica 'capaz de atacar qualquer lugar da Terra em uma hora

A Marinha norte-americana realizou um teste de uma tecnologia para transportar ogivas convencionais a velocidades de pelo menos Mach 5 (cerca de 6 mil km/h).
A Marinha dos EUA testou um míssil convencional de ataque rápido, informa o jornal Popular Mechanics. O lançamento foi realizado no âmbito do desenvolvimento de armas hipersônicas capazes de transportar ogivas convencionais "para qualquer local da Terra em uma hora", segundo afirmou o Serviço de Investigação do Congresso dos EUA, informa o RT.
A arma que foi testada em 30 de outubro no polígono militar em Havaí é um armamento não identificado capaz de voar a uma velocidade superior a Mach 5 (6 mil km/h). Se apoiado pelo Pentágono, este tipo de armamento não nuclear complementaria as forças de dissuasão nuclear dos EUA. 
"Tenho orgulho de reportar sobre o primeiro míssil de ataque rápido convencional que poderia ser lançado a partir de submarinos de mísseis da classe Ohio", declarou ao portal USNI News o vice-almirante Terry Benedict, que é chefe do Programa de Sistemas Estratégicos da Marinha dos EUA.
A arma testada pela Marinha utiliza a tecnologia 'boost-glide' ou seja, a arma é lançada em primeiro lugar por um grande foguete, como se fosse um míssil balístico, mas após atingir um nível determinado, não continua subindo em direção à atmosfera mas começa a deslizar, avançando em direção ao seu alvo à velocidade hipersônica. É muito difícil rastrear a sua trajetória, por isso é um alvo muito complicado para os sistemas antimísseis. 
Os EUA não são os únicos a desenvolver armas hipersônicas. A China também realizou vários ensaios da sua arma hipersônica DF-ZF, enquanto o análogo russo Yu-71 possui uma ogiva capaz de acelerar uma velocidade de Mach 10 (mais de 11 mil km/h) e realizar manobras ao mesmo tempo. 

Arma laser para caças será testada em 2021

WASHINGTON — A Lockheed Martin criará um laser de alta potência para a Força Aérea dos EUA que será demonstrado em um avião de combate em 2021.

A empresa recebeu recentemente um contrato de US$ 26,3 milhões para projetar e construir um laser de fibra ótica como parte de um programa de Laboratório de Pesquisa da Força Aérea denominado Demonstrador de Laser de Alta Energia de Auto-Proteção, ou SHiELD – Self-protect High Energy Laser Demonstrator. Esse laser será integrado com dois outros subsistemas principais: um pod que irá alimentar e arrefecer o laser e um sistema de controle de feixe, que direcionará o laser para o alvo.
Se bem sucedido, a tecnologia poderia ser um “game changer”. A Força Aérea desejava há muito tempo um laser aéreo que pudesse abater ameaças de mísseis superfície-ar e mísseis ar-ar mais barato do que os métodos de interceptação atuais.
A indústria tem lutado por cerca de uma década para fazer um laser pequeno o suficiente para ser instalado em um veículo ou aeronave que também fosse poderoso o suficiente para ser relevante em um campo de batalha, disse Rob Afzal, pesquisador sênior de sistemas de armas a laser da Lockheed, durante um telefonema na terça-feira com repórteres. No entanto, as melhorias na tecnologia laser de fibra estão permitindo à empresa miniaturizar sistemas mais poderosos.
“Podemos agora juntar um sistema escalável que seja muito eficiente na conversão de energia elétrica em um feixe laser de alta potência, mantendo a qualidade do feixe. E, ao manter a qualidade do feixe, isso significa que você obtém a maior eficácia do seu sistema”, disse ele.
“Porque o sistema é eficiente, exige menos recursos da plataforma. Ele exige a menor quantidade de energia elétrica e gera a menor quantidade de calor residual”.
Então, quão poderoso o laser de Lockheed será? Afzal não disse, exceto que seria nas “dezenas de quilowatts”. Ele também se esquivou de perguntas sobre qual avião de combate irá transportar o laser, o alcance da arma e como a Força Aérea irá testar SHiELD durante a demonstração, dirigindo essas questões à Força Aérea.
Depois que a Lockheed terminar de desenvolver e testar seu laser em uma série de testes no solo, o entregará ao laboratório da Força Aérea, onde será integrado com os outros subsistemas SHiELD antes de outra rodada de testes e integração a bordo de um jato não especificado, disse Afzal.
A Northrop Grumman fabrica o sistema de controle de feixe, que segue o acrônimo STRAFE, que significa SHIELD Turret Research in Aero Effects. A Boeing é responsável por integrar os sistemas SHiELD em um único pod, chamado Laser Pod Research and Development.
Afzal se recusou a comentar quando Lockheed irá entregar o laser ou quando sua revisão preliminar do projeto seria concluída.
A Lockheed tem experiência no desenvolvimento de lasers táticos de alta potência. No início deste ano, a empresa entregou um laser de 60 quilowatts ao Exército dos EUA para ser integrado no Heavy Expanded Mobility Tactical Truck, o maior veículo terrestre do serviço. Ela também construiu um sistema a laser de 30 quilowatts que está em campo há quatro anos, disse Afzal.
FONTEDefense News

Trocano, a ‘mãe de todas as bombas’ brasileira

Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial confirmou desenvolvimento de arma com grande efeito de sopro

Segundo o relatório de atividades do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) publicado em 2011, por solicitação do Estado Maior da Aeronáutica (EMAER) e da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), o IAE iniciou no ano de 2004 o projeto Trocano. Tratava-se de um sistema de defesa que poderia ser utilizado para interdição de grandes áreas e para abertura de clareiras que possibilitassem o pouso de aeronaves de asas rotativas em área de mata fechada.
Depois de sete anos de árduo trabalho, a Subdiretoria de Defesa do IAE recebeu do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) a certificação do sistema Trocano. Em realidade, foram obtidos dois certificados: Certificado de Produto Aeronáutico Aprovado e Certificado de Integração à Aeronave C-130, aeronave cargueiro da FAB, da qual o sistema é lançado.
Este projeto foi desenvolvido seguindo o que preconiza a norma brasileira NBR 15100 (Sistema da qualidade aeroespacial – Modelo para garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados), o que contribuiu decisivamente para tornar o IAE a primeira organização pública no Brasil a receber a certificação NBR 15100:2004.
A produção seriada desse sistema seria custeada pelo EMAER e passada à indústria nacional.
Projeto encerrado
Em solicitação encaminhada ao Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo Federal, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) informou que desenvolveu um armamento cujo nome era Trocano, e que se tratava de uma bomba a ser empregada pelo vetor aéreo.
Como armamento, a Trocano teria como característica produzir um grande efeito de sopro e seria indicada para o emprego em construções constituídas por estruturas de alvenaria e concreto convencionais.
O DCTA informou também que o projeto Trocano foi encerrado no ano de 2011.
COLABOROU: Marcos Aryeh

Tributo Forças Armadas Brasileiras 2017

Ministro do STJ desafia Forças Armadas em redes sociais

O que o Presidente Trump está fazendo na Ásia?

O negócio da China é negócio. O negócio dos EUA é a guerra'

Enquanto os EUA se concentram em guerras, a China quer a prosperidade econômica, afirma o consultor de negócios Gerald Celente, que prevê que a economia chinesa se torne a maior do mundo em menos de 10 anos, informa o RT.

Os políticos mentem, mas os números não. Dê uma olhada no declínio dos EUA e no avanço da China. A tendência é inegável. Os Os agregados familiares com renda média dos EUA diminuíram de 61% em 1971 para 50% hoje em dia, enquanto na China esta porcentagem cresceu de 5% em 2000 (imediatamente antes de aderir à Organização Mundial do Comércio) para cerca de 35% hoje", comunicou Celente ao RT, acrescentando que Pequim se comprometeu a investir no futuro econômico do país e dos cidadãos. 

Enquanto a China se concentra no crescimento econômico e na prosperidade dos seus cidadãos, a situação nos EUA é bem diferente, informa o RT.

"Nunca vão ouvir estas palavras dos políticos norte-americanos. Compare a visão de Xi com as ações de Donald Trump, o seu pedido de meios orçamentais massivos para um 'maior crescimento militar na história dos EUA'… sem nenhuma palavra sobre as necessidades crescentes de criar melhores condições de vida, harmonia, avanço cultural e uma bela nação", sublinhou. 

Enquanto a economia chinesa está crescendo a taxas de 6,5 a 7% ao ano e os EUA ficam bloqueados na zona dos 2-2,5%, Celente prevê que a China vai se tornar a maior economia nos próximos 10 anos.  Os EUA têm chance de adiar o domínio chinês, mas só quando Washington parar de patrocinar as guerras e favorecer Wall Street, concluiu ele. 

'Operação da Rússia na Síria pôs fim ao mundo unipolar

A operação militar da Rússia na Síria marcou o fim do mundo unipolar, declarou o representante especial do presidente russo para as relações com a Organização para a Cooperação Islâmica, ex-embaixador da Rússia no Iêmen, Líbia e Tunísia, Veniamin Popov.

Escolheria como ponto de partida o dia 30 de setembro de 2015, quando nossa Força Aeroespacial entrou na Síria", disse Popov, sublinhando que este foi um momento importante não apenas para o oriente Médio mas para todo o mundo.
O diplomata ressaltou que foi naquele momento que "terminou o mundo unipolar".
Segundo ele, a operação da aviação russa ajudou prever a intensificação da crise na Síria e evitar o fluxo de militantes deste país árabe à Europa.
Terminamos esta tendência e graças às nossas ações e às do governo sírio, foi lançado um golpe contra o Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia]", afirmou.

Popov chamou o sucesso da operação russa na Síria de "um mérito colossal" de Moscou perante toda a humanidade. A missão também demonstrou mudanças no equilíbrio de forças com o papel da Rússia aumentando e as posições do Ocidente enfraquecendo.
"O Ocidente está passando por uma grave crise de sistema e continuará perdendo suas posições", acredita o diplomata.
De acordo com ele, hoje em dia mais de 40 conflitos estão localizados no Oriente Médio, acrescentando que dado o caráter específico da região, acontecimentos nesta zona têm uma grande influência no desenvolvimento global.

General dos EUA: se Reino Unido seguir com cortes militares, ficará indefeso

A Grã-Bretanha deve parar de cortar o orçamento das Forças Armadas ou não será capaz de se proteger, de acordo com um alto oficial do governo dos Estados Unidos. No entanto, os veteranos do Exército britânico disseram que será preciso mais do que dinheiro para tornar efetivas as Forças Armadas da nação.
O tenente-general Ben Hodges, comandante do Exército dos EUA na Europa, instou o governo britânico a acabar com sua política de austeridade.
Hodges disse que a Grã-Bretanha está se movendo em direção ao abismo reduzindo os recursos para o Exército, Marinha Real e Força Aérea Real (RAF). O Ministério da Defesa (MoD) afirmou que está economizando £ 20 bilhões, mas fontes do governo dizem que o valor real é de £ 30 bilhões, o que deve ser salvo ao longo de 10 anos.
No comando da tomada de decisão, o recém-nomeado secretário de Defesa da Grã-Bretanha, Gavin Williamson, não possui experiência militar. Ele vai encontrar o seu homólogo americano James Mattis em Bruxelas nesta semana.
O Exército, a Marinha e a RAF foram convidados a sugerir espaço para economizar. Cortes podem deixar navios fora de serviço e reduzir o números de tropas. Em seu lugar, o investimento em tecnologia de batalha, como drones, poderia ser priorizado. Entre a lista do que deve ser cortado em nome da austeridade estão os navios da Marinha Real, o HMS 'Albion' e o HMS 'Bulwark'.
Eu odiaria perder essa capacidade particular", disse o general Hodges. "Sempre que você tira algo da mesa unilateralmente, então você acabou de tornar o trabalho um pouco mais simples para um potencial adversário".
O comandante estadunidense também expressou preocupação com cortes envolvendo os soldados da elite do Exército britânico.
Justificativas
Mas não é apenas uma questão de cortar ou não cortar. Parte do problema com as Forças Armadas do Reino Unido é estrutural e cultural. O veterano do Exército britânico, Anthony Heaford, disse à RT UK que toda a estrutura deve ser reformada e que o processo de tomada de decisão seja radicalmente reformado se as forças forem lidar em tempos mais enxutos.
As conversas sobre oposição reduziram os orçamentos militares e os tamanhos de força aparecem mais preocupados com a manutenção da lucratividade de nossas indústrias de armas em expansão [EUA e Reino Unido] do que realmente melhorar a capacidade estratégica", afirmou.
"Minha experiência com o Exército britânico no Afeganistão revelou uma instituição que parece não ter memória dos erros do passado — os oficiais sêniores estavam muito ocupados planejando desfiles de medalhas e suas próprias carreiras futuras para defender nossa principal base operacional em Helmand. Era um cenário clássico de 'leões liderados por burros e dinossauros'".
O veterano insiste que uma reforma de cima para baixo é necessária, incluindo a análise da influência do governo. "Se a Grã-Bretanha quiser manter sua posição no cenário mundial como uma força militar a ser considerada, precisamos reformar radicalmente a estrutura de nossas Forças Armadas inteira e os ministérios governamentais responsáveis", afirmou.
Além de nossos políticos nos envolvendo em alianças e conflitos imorais, a maior ameaça às Forças Armadas da Grã-Bretanha são esses incompetentes funcionários públicos e generais — os burros e os dinossauros. Até que nós, como nação, estejamos dispostos a examinar e admitir verdadeiramente as nossas falhas militares no Iraque e no Afeganistão, estaremos condenados a repetir esses erros uma e outra vez, independentemente dos orçamentos", concluiu.

EUA em alerta com expansão do programa nuclear e de mísseis do Paquistão

Os EUA manifestaram preocupação com a expansão do programa nuclear e de mísseis do Paquistão. A declaração é da secretária de Estado interina para Assuntos do Sul e da Ásia Central e Representante Especial interina para o Afeganistão e Paquistão, Alice Wells, nesta quarta-feira (8).
Segundo ela, a estratégia dos EUA no sul da Ásia "visa reduzir as tensões entre o Paquistão e a Índia".
"Os EUA não aspiram ao papel de mediador entre a Índia e o Paquistão, mas exorta os dois países a retomar o diálogo o mais rápido possível. Melhorar as relações entre os dois países é extremamente importante para a segurança e estabilidade regional", disse Wells.
Segundo ela, os EUA estão "extremamente preocupados com a ameaça de estabilidade estratégica na região do sul da Ásia associada à apresentação de um novo sistema de mísseis balísticos ou de cruzeiro na região".
"A este respeito, os EUA continuam preocupados com os crescentes estoques de materiais cindíveis do Paquistão e a expansão e diversificação de seu programa nuclear e de mísseis", observou Wells.