sábado, 28 de outubro de 2017
Bombardeiros norte-americanos no céu do Báltico: contra quem está dirigida esta ameaça?
Os EUA planejam reiniciar o patrulhamento permanente dos bombardeiros estratégicos B-52. Ainda é desconhecido quais serão seus percursos, mas no céu sobre o Báltico eles já foram detectados.
O comando das Forças Armadas dos EUA anunciou sobre a possibilidade hipotética de retomar os patrulhamentos de bombardeiros estratégicos B-52 com armas nucleares abordo que anteriormente foram usados apenas na época da Guerra Fria. Vladimir Barsegyan, autor da Rádio Sputnik Estônia, destaca que tais medidas podem ser explicadas pela tensão crescente entre Washington e Pyongyang, mas ao mesmo tempo sublinha que é muito difícil acreditar nisso.
Até 1991, esses voos ao longo das fronteiras da URSS eram coisa de rotina. Segundo o plano existente naquela época, chamado de Lança Gigante, os bombardeiros estratégicos estadunidenses deveriam, em caso de ameaça de conflito militar, voar até às fronteiras da União Soviética e lançar mísseis de cruzeiro contra objetivos desde Murmansk até Moscou.
Durante dezenas de anos essas "fortalezas voadoras" estiveram sempre no ar. Mas na época da URSS, a Rússia estava "coberta" a ocidente pelos países do bloco socialista, que hoje em dia nem existe. Assim, os EUA podem ter a tentação de voar para mais perto da Rússia atravessando os países ocidentais. E eles já estão testando isso de alguma maneira, aponta Barsegyan, lembrando os casos de detecção dos B-52 no céu da Estônia durante manobras da OTAN.
Vale lembrar que as armas nucleares dos EUA já estão instaladas em muitos países da Europa. Além disso, a base aérea de Ramstein pode acolher os B-52 mesmo agora, sem qualquer preparação adicional.
Assim, se os bombardeiros estratégicos forem deslocados para estas bases, o tempo de voo até à Rússia se reduzirá significativamente. Tal desenvolvimento da situação não pode deixar de preocupar, levando em consideração que incidentes perigosos podem ocorrer também nos tempos de paz", afirma Barsegyan.
Apenas durante a época da Guerra Fria, a Força Aérea dos EUA perdeu 11 bombas nucleares. O incidente mais perigoso se deu na Espanha em 1966, quando em resultado de uma colisão um B-52 deixou cair quatro cargas nucleares. Em resultado da destruição de duas delas, aconteceu a emissão para a atmosfera de substâncias radioativas. Outras duas bombas ficaram intatas, mas levou muito tempo para encontrar uma delas, já que ela caiu no mar Mediterrâneo.
O autor lembra um símbolo triste da Guerra Fria — o relógio do possível apocalipse nuclear. No seu quadrante, o ponteiro sempre indicava cinco para as doze. Na época conseguiram tirar os brinquedos perigosos das mãos dos meninos fardados sem juízo. Parece que agora eles os obtiveram de novo, resumiu Vladimir Barsegyan.
Empresas como Twitter estão agindo como se fossem órgãos do Estado
Dada a decisão do Twitter de proibir a publicidade do RT e da Sputnik na plataforma, a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas brasileira, Maria José Braga, criticou a tentativa da corporação agir "como se fosse um órgão do Estado".
"Essas empresas estão agindo como se fossem inclusive órgãos de Estado, fazendo censura econômica sob um ponto de vista ideológico, e isso é, de fato, surpreendente e inadmissível", disse à Sputnik Mundo Maria José Braga, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
Em opinião dela, as plataformas on-line devem ter regras claras para a aquisição de publicidade, de modo que "valham para todos, bem como para todo o conteúdo em redes sociais".
Nesse sentido, Braga observou que a decisão do Twitter de proibir que os veículos de comunicação russos, Sputnik e RT, publiquem publicidade é "algo impensável no âmbito do capitalismo".
Para a presidente da FENAJ, em vez de aplicar esse tipo de restrição "por razões ideológicas", corporações como Twitter e Facebook deveriam "se preocupar com o que realmente precisa ser observado, que é a disseminação de notícias falsas".
"Essas corporações têm poder econômico para montar serviços de verificação das notícias, não basta pedir para que o usuário denuncie, não basta pedir que o usuário exclua, não basta transferir a responsabilidade para seus usuários. Essas corporações deveriam ser inclusive obrigadas, realmente, a montar estruturas de verificação do conteúdo que eles estão divulgando do ponto de vista da sua veracidade", disse.
A resolução do Twitter emitida em 26 de outubro faz parte das acusações do governo estadunidense de que o RT e Sputnik alegadamente teriam influenciado os resultados das eleições presidenciais no país em 2016. Em resposta, a Sputnik esclareceu que "ele nunca usou a promoção paga no Twitter" e questionou a proibição.
Por sua vez, o RT revelou os dados sobre as negociações que chegaram ao seu auge com o contrato de aquisição de publicidade no Twitter. De acordo com a emissora, os representantes da plataforma se dirigiram à mídia em abril de 2016 para oferecer uma proposta estratégica de comunicação baseada no investimento publicitário, aproveitando o contexto da campanha eleitoral nos Estados Unidos.
A decisão do Twitter vem depois que o Departamento de Justiça dos EUA forçou a empresa que registrasse o RT como agente estrangeiro.
Esta exigência foi levantada em meio a debates na Câmara dos Representantes dos EUA sobre um projeto de lei para alterar os requisitos de registro para agentes estrangeiros sob a Lei de Registro de Agentes Estrangeiros (FARA, na sigla em inglês).
De acordo com o projeto de lei, o Departamento de Justiça seria autorizado a perseguir as organizações que tentam influenciar os processos políticos do país "ilegalmente".
A FARA, uma lei aprovada em 1938, visava impedir a propaganda fascista nos Estados Unidos. De acordo com esta legislação, as organizações que realizam "propaganda" política nos Estados Unidos devem ser registradas como "agentes estrangeiros".
A aplicação da FARA à Sputnik e ao RT é a mesma coisa que "classificar a mídia como uma ameaça potencial", disse à Sputnik Fernando Paulino, diretor de Relações Internacionais da Associação Latino-Americana de Pesquisadores de Comunicação (ALAIC).
De acordo com ele, em vez disso, é necessário fortalecer o trabalho da imprensa, "dando-lhes acesso à informação e permitindo que o direito à comunicação seja um princípio implementado por nações, profissionais e cidadãos, independentemente de fronteiras e autorizações prévias, conforme foi estabelecido em tais documentos como a Declaração Universal dos Direitos Humanos"
Tomando em consideração o momento político atual, tão marcado pela polarização ideológica, é ainda mais importante promover as condições para que uma quantidade maior de informações e interpretações circulem dentro e fora de cada país, um requisito fundamental para o fortalecimento da democracia e da cooperação entre as pessoas e nações", disse Paulino, que também é decano da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília.
Que o RT e os outros canais tenham condições para cumprir sua missão de informar, sem riscos de intimidação em processos de investigação ou de censura direta ou indireta", resumiu o especialista.
Documento da CIA: Hitler poderia ter escondido na Colômbia após a Segunda Guerra Mundial
Uma fotografia de 1954 poderia dar credibilidade às teorias de que o líder nazista Adolf Hitler simulou o seu suicídio e fugiu para a América Latina, onde ele teria escondido sua identidade real sob o nome de Adolf Schrittelmayor.
No meio da grande desclassificação dos documentos da CIA e do FBI relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, o interesse em outras figuras históricas, figuras de documentos previamente desclassificados pelas agências de inteligência dos EUA, foi alimentado.
Assim, a atenção de vários meios de comunicação se concentrou em um arquivo da CIA que parece confirmar as teorias que Adolf Hitler fugiu para a América Latina após a Segunda Guerra Mundial.
© FOTO: REPRODUÇÃO / CIA.GOV
Trecho do relatório da CIA sobre a possível presença de Hitler na América do Sul
O relatório desclassificado, assinado pelo então chefe interino da CIA em Caracas (Venezuela), David N. Brixnor, diz que um contato confiável informou Cimelody-3 (nome do código do agente da CIA) que em setembro 1955 ele se encontrou com o ex-agente da SS Phillip Citroen.
"Phillip Citroen […] disse-lhe confidencialmente que Adolf Hitler ainda está vivo", indica o arquivo da CIA. Além disso, "Citroen comentou que, como dez anos se passaram desde o final da Segunda Guerra Mundial, os Aliados não poderiam mais processar Hitler como um criminoso de guerra".
Além disso, o arquivo desclassificado contém anexada uma foto na qual dois homens aparecem. Um deles é o próprio Phillip Citroen, que está sentado ao lado de um segundo indivíduo fisicamente semelhante ao líder nazista, que de acordo com a teoria mais aceita cometeu suicídio em 30 de abril de 1945 em seu bunker, em Berlim, para evitar ser capturado pelo Exército Vermelho.
Na parte de trás da fotografia estavam os seguintes dados: "Adolf Schrittelmayor, Tunga, Colômbia, 1954". De acordo com Brixnor, a foto foi mostrada para Cimelody-3 "com o objetivo de obter sua reação à possível veracidade desta fantástica história".
Que significa recente teste da 'tríade nuclear' por Moscou e que Putin fazia lá?
Nesta quinta-feira (26), Vladimir Putin lançou pessoalmente 4 mísseis balísticos durante os treinamentos do Ministério da Defesa russo, a entidade publicou o respectivo vídeo dos testes. O especialista em assuntos militares Aleksandr Pylaev assinala a importância de tais ensaios.
Há pouco, o presidente russo, Vladimir Putin, tomou parte dos exercícios de forçasnucleares estratégicas, comunicou o porta-voz do chefe de Estado russo, Dmitry Peskov.
Foi treinada a interação entre as forças de mísseis nucleares estratégicas da Rússia, submarinos atômicos das frotas do Norte e do Pacífico e aviação de longo alcance da Força Aeroespacial da Rússia", explicou.
Peskov adiantou que Putin efetuou pessoalmente o lançamento de 4 mísseis balísticos.
Deste modo, durante os ensaios foi disparado um míssil balístico intercontinental Topol a partir do cosmódromo de Plesetsk (na cidade de Arkhangelsk) para o polígono de Kura (península de Kamchatka).
Ao mesmo tempo, um submarino da Frota do Pacífico lançou dois mísseis balísticos a partir do mar de Okhotsk com destino ao polígono de Chizha, na região de Arkhangelsk, enquanto outro submarino, da Frota do Norte, lançou mais um míssil balístico para o polígono de Kura.
Os aviões de longo alcance Tu-160, Tu-95MS e Tu-22M3, por sua vez, tendo decolado das bases aéreas de Ukrainka, Engels e Shaikovka, respectivamente, atingiram alvos terrestres na península de Kamchatka, na república de Comi e no Cazaquistão com mísseis de cruzeiro.
No vídeo publicado pelo Ministério da Defesa russo se pode observar o lançamento do míssil Topol, a decolagem de dois bombardeiros estratégicos e outro lançamento por um submarino nuclear. Todos os ensaios se deram no período noturno.
Em uma entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista em assuntos militares Aleksandr Pylaev assinalou que para as Forças Armadas russas, nas quais existe o conceito de "tríade nuclear", estes foram ensaios comuns.
Como se pode entender, no caso de uma ameaça global, três portadores de mísseis com ‘recheio' nuclear — isto é, os submarinos atômicos, os aviões estratégicos e os mísseis balísticos — devem ser lançados de modo sincronizado, submetendo-se a um plano comum. Por isso, tais ensaios são naturais para a Força Estratégica de Mísseis, a Marinha russa e a Força Aeroespacial, já que se avalia não só a capacidade de lançar certo tipo de míssil, mas também a sincronização", explicou o especialista.
"A presença do comandante supremo [Vladimir Putin] em ensaios desse nível, nos quais são envolvidas forças do maior potencial destruidor, também é bem natural, pois é precisamente o comandante supremo que é obrigado a tomar a decisão final sobre o uso dessas forças", concluiu.
É revelado como Pyongyang pode matar 90% da população dos EUA
Um pulso eletromagnético, provocado por uma explosão nuclear, pode levar à morte da maioria da população norte-americana.
Um relatório feito para o Congresso dos EUA destaca que uma bomba atômica cria um pulso eletromagnético que avaria o equipamento eletrônico. Uma explosão forte fora da atmosfera sobre o território estadunidense pode deixar todo o continente sem eletricidade e provocar acidentes aéreos.
A Coreia do Norte não precisa de mísseis balísticos intercontinentais para representar uma ameaça. Pyongyang pode usar seus foguetes-portadores para levar uma arma nuclear através da trajetória do Polo Sul e a fazer explodir sobre o território dos EUA. Uma arma de pulso eletromagnético […] pode caber em satélites Kwangmyongsong-3 (KMS-3) e Kwangmyongsong-4 (KMS-4). Estes dois satélites orbitam presentemente sobre os EUA. A trajetória do Polo Sul dos KMS-3 e KMS-4 evita os radares de alerta precoce de mísseis balísticos e a Defesa Nacional de Mísseis.Isso provocará um pulso eletromagnético de alta frequência. Em resultado, os sistemas de energia elétrica ficarão desligados por um prazo desconhecido, o que durante um ano resultará na morte de até 90% da população dos EUA", afirmam os autores do relatório citados pelo portal Business Insider.
No entanto, como destaca o portal, a ideia de que a Coreia do Norte pode usar um ataque de pulso eletromagnético é absurda. O centro de informação técnica do Pentágono, ainda em 2008, chegou à conclusão que tal pulso não conseguirá desligar um carro mais de três vezes em 37.
Aliás, para a criação de um pulso eletromagnético forte será necessário algo mais do que uma explosão nuclear. E, como a influência dos campos eletromagnéticos é pouco previsível, muito provavelmente a Coreia do Norte preferirá um simples ataque contra qualquer cidade dos EUA.
A tensão entre Pyongyang e Washington aumentou depois das manobras conjuntas da Coreia do Sul e EUA para treinar um ataque contra Coreia do Norte em caso de guerra. A Coreia do Norte se sentiu ameaçada e passou a aumentar seu potencial de mísseis e nuclear.
Lançamento de mísseis russos é tomado por invasão extraterrestre
Vários habitantes da Rússia tomaram, devido a ilusão ótica, os mísseis balísticos intercontinentais, lançados durante as manobras de grande escala da tríade nuclear russa, pelo fim do mundo e até por uma invasão de extraterrestres, informa o The Daily Telegraph.
Segundo informa a edição, as manobras das forças nucleares foram realizadas uma semana após o presidente russo Vladimir Putin ter negado a violação do Tratado INF e declarado que a Rússia "equilibrou a situação" com os EUA, criando mísseis aéreos e marítimos.
Segundo informa a edição, as manobras das forças nucleares foram realizadas uma semana após o presidente russo Vladimir Putin ter negado a violação do Tratado INF e declarado que a Rússia "equilibrou a situação" com os EUA, criando mísseis aéreos e marítimos.
Vários habitantes da Rússia tomaram os lançamentos de mísseis balísticos por uma invasão extraterrestre, informa o The Daily Telegraph ciado pelo RT.
Os habitantes de áreas do Norte da Rússia tiraram fotos e gravaram vídeos de uma bola luminosa gigantesca a classificando como uma ilusão ótica, o fim do mundo ou ainda uma invasão extraterrestre.
De acordo com o porta-voz presidencial Dmitry Peskov, o presidente russo Vladimir Putin efetuou o lançamento de 4 mísseis balísticos no âmbito das manobras de grande escala durante as quais foi testada a interação da tríade nuclear russa.
A Rússia está modernizando suas forças nucleares em resposta à instalação de escudos antimísseis norte-americanos na Polônia e na Romênia. Segundo informa o The Daily Telegraph citando o jornal Kommersant, o Ministério da Defesa russo planeja efetuar um lançamento de teste do míssil balístico RS-28 Sarmat a combustível líquido até o fim do ano.
Doenças e álcool: eis o que está corroendo o exército da Ucrânia
O ministro da Defesa ucraniano, Stepan Poltorak, motivou as perdas fora de combate no exército ucraniano por doenças, violação das medidas de segurança e consumo de álcool.
Mais cedo, o procurador-geral militar da Ucrânia, Anatoly Matios, afirmou que, desde 2014, mais de 10 mil militares morreram e ficaram feridos por razões alheias ao conflito armado na região de Donbass. O procurador considera que o motivo para tais perdas colossais é o fato dos militares violarem os regulamentos militares e cumprirem seu serviço de maneira negligente.
Mais cedo, o procurador-geral militar da Ucrânia, Anatoly Matios, afirmou que, desde 2014, mais de 10 mil militares morreram e ficaram feridos por razões alheias ao conflito armado na região de Donbass. O procurador considera que o motivo para tais perdas colossais é o fato dos militares violarem os regulamentos militares e cumprirem seu serviço de maneira negligente.
"Ainda há perdas fora do campo de batalha, infelizmente… As razões são as mais diversas. Isto acontece quando as pessoas morrem de doenças ou, às vezes, por serem violadas as regras de segurança. Infelizmente, há casos de os efetivos consumirem bebidas alcoólicas", disse Poltorak neste sábado (28) em um comentário para o canal ucraniano 112 Ukraina.
De acordo com o titular da pasta, cada caso é investigado e são tomadas medidas adequadas para que não se repitam.
Analistas militares enumeram 5 regiões onde se pode despoletar Terceira Guerra Mundial
O senador norte-americano Bob Corker avisou que Donald Trump pode fazer os EUA "seguirem pelo caminho da Terceira Guerra Mundial" e que existe a probabilidade de ele não estar muito enganado, expressa o RT.
Os analistas militares da Afronbladet estão convencidos que, se em 2018 se iniciar a Terceira Guerra Mundial, existem pelo menos 5 regiões onde ela se pode desencadear, informa o RT.
Coreia do Norte
© SPUTNIK/ ILIYA PITALEV
A Coreia do Norte está testando armas nucleares e desenvolvendo novos tipos de mísseis. O líder norte-coreano Kim Jong-un está trocando ameaças com o presidente norte-americano Donald Trump, que prometeu conter a Coreia do Norte com "fogo e fúria". Os aliados dos EUA são o Japão e a Coreia do Sul que também sentem a ameaça de Pyongyang, enquanto Kim Jong-un recebe apoio da China.
"A zona mais problemática em perspectiva d
e curto prazo é a península da Coreia. Ao mesmo tempo, a probabilidade de a China defender a Coreia do Norte é muito pequena. Isso vai ter lugar só se surgir uma ameaça aos interesses da China, se os EUA deslocarem as tropas para as fronteiras chinesas", afirma Niklas Swanstrom, o chefe do Instituto de Política de Segurança e Desenvolvimento.
Mar do Sul da China
De acordo com outro analista citado pela Afronbladet, Isak Svensson, esta região é um dos maiores centros de tensão.
"A probabilidade de alguma coisa acontecer é pequena, mas se acontecer, as consequências vão ser catastróficas. Aí há armas nucleares e alianças entre vários países", afirmou Svensson.
A tensão cresce em torno de uma centena de ilhas pequenas e escolhos perto da China, Vietnã, Filipinas e Malásia disputados entre estes países. Além disso, cresce a tensão nas relações entre os EUA e a China devido ao desafio à hegemonia norte-americana por parte da China.
Índia-Paquistão
Já houve várias guerras entre a Índia e o Paquistão pela disputada província de Kashmir.
As relações entre a índia e o Paquistão estão sempre tensas. É pouco provável que agora haja uma escalada grave, mas também não há nenhum fator que aponte para a possibilidade de uma aproximação no futuro", afirma Svensson.
Segundo indica a edição, ambos os países são potências nucleares que possuem mais de 100 ogivas nucleares casa uma.
Índia-China
De acordo com a edição, a fronteira entre a Índia e a China sempre foi objeto de disputas. Segundo os analistas, existe o risco de um conflito, apesar do fato de a situação na fronteira entre os dois países se ter normalizado.
"A única situação que pode levar a uma guerra de grande escala é se a Índia reconhecer a independência do Tibete e começar apoiando o movimento armado do Tibete que está lutando contra a China", sublinhou Niklas Swanstrom, acrescentando que acha que esse é um cenário pouco provável.
Países do Báltico
Segundo acha Niklas Granholm, analista militar do Instituto de Defesa Total, um dos maiores riscos de conflito são as ambições crescentes da Rússia contra a Europa. De acordo com Svensson, as minorias étnicas russas que vivem na região podem se tornar o motivo para conflito.
© AP PHOTO/ JANEK SKARZYNSKI / AFP
Tropas da OTAN realizam desembarque massivo de anfíbio na costa de Utska, na Polônia do Norte, durante os exercícios militares marítimos da OTAN BALTOPS (operações bálticas), em 17 de novembro de 2015, no mar Báltico.
Os analistas afirmam que a Rússia mostrou que vai defender as suas minorias étnicas como foi no caso da Ucrânia, por isso existe o risco da intervenção russa nos Países Bálticos no caso de haver uma crise interna em um dos países.
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