sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Ninguém sabe o que se passa nas agências de inteligência dos EUA'

Quando se trata da capacidade dos serviços de inteligência dos EUA de recolher, guardar e analisar os dados de qualquer pessoa a qualquer hora, de fato, nada pode pará-los. Vigiar o que alguém está fazendo dentro das agências de inteligência, contudo, é totalmente diferente.

Os comitês de inteligência do Congresso, a Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira (FISA, na sigla em inglês) e "até mesmo a administração não têm controle real do que se passa dentro das agências de inteligência. Eles não conseguem verificar o que estão fazendo; trata-se de um problema real, pois até os diretores podem não saber o que está se passando", comentou o ex-oficial da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), Bill Binney à Sputnik Internacional

.Quanto ao uso do governo norte-americano de empreiteiros para facilitar suas operações, o ex-ativista Barrett Brown disse à Sputnik Internacional em março que "há muito acontecendo nessas empresas contratuais, tanta compartimentação que nem uma pessoa sequer sabe exatamente o que se passa nos dias atuais".

Nesta semana, o Comitê de Inteligência do Senado aprovou a Seção 702 da Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira. A lei "autoriza mais uma vez nossas autoridades nacionais mais valiosas de inteligência e garante que homens e mulheres da comunidade de inteligência e as agências legais possam executá-la para garantir a segurança", declarou em outubro o senador Richard Burr.

A autorização repetitiva da lei é um mero teatro, porque as agências de inteligência têm capacidades de contornar a lei de qualquer modo, disse Binney. "Vocês podem escrever qualquer número de lei: as agências podem violá-las", pois o Congresso desconhece de fato o que acontece dentro das agências de inteligência, declarou o analista.
Primeiramente, a lei foi assinada pelo presidente norte-americano Ronald Reagan em 1981. A ordem requer que as agências federais cumpram com os pedidos da Agência Central de Inteligência. Uma disposição da lei, por exemplo, permite recolher a informação "que pode violar as leis federais, estatais, locais e estrangeiras". Em outras palavras, dá direito aos serviços de inteligência de violar a lei, independentemente de quem a adotou.
Nesta semana, os senadores Ron Wyden e Rand Paul introduziram a Lei de Direitos, que foi descrita pela Fundação das Fronteiras Eletrônicas como "reforma mais compressiva da Seção 702". A lei vai dificultar o recolhimento de dados de companhias provadas pelo governo.
Binney não acredita que tal medida possa acabar com a maciça espionagem interna. "Por exemplo, agora e nos últimos 16 anos", a comunidade de inteligência dos EUA "tem violado os direitos dos cidadãos norte-americanos. Bem, se eles podem fazer isso, e simplesmente mudam a lei, então, é isso que continuarão fazendo".

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

EUA mais temidSistema de foguetes de artilharia

M142 alta Sistema de Mobilidade foguetes de artilharia (HIMARS) Exercício Vivo-fogo

Prova de capacidades: Himars estadunidense detona alvos durante manobras navais (VÍDEO

O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos utilizou lança-foguetes Himars na Califórnia durante desembarque anfíbio no âmbito dos exercícios Dawn Blitz 2017.
Durante as manobras, os militares norte-americanos verificaram a precisão de disparos do sistema de lançador de mísseis múltiplo, instalado no heliporto do navio Anchorage.
Um míssil guiado com ogiva de fragmentação, cujo custo é estimado em US$ 100 mil (R$ 324 mil) por unidade, atingiu seu alvo localizado em um raio de aproximadamente 70 km.
Este teste demonstrou que o Himars instalado a bordo do navio, pode ser utilizado com êxito durante operações anfíbias para eliminar pontos de ataque inimigos ou para limpar o litoral antes do desembarcar de seus próprios lança-foguetes, indica a revista Popular Mechanics.

Por que política macroeconômica russa é a melhor do mundo?

Muitos especialistas consideram que a política macroeconômica aplicada pelas autoridades russas é a melhor do mundo, disse o ministro do Desenvolvimento Econômico da Rússia, Maksim Oreshkin.
A consolidação da política orçamental, novos mecanismos para proteger o mercado interno contra as mudanças nos preços do petróleo […] todas essas medidas macroeconômicas são consideradas positivas [em um plano internacional]. Ouço que muitos [especialistas] qualificam a política macroeconômica russa como a melhor do mundo", disse Oreshkin em entrevista ao portal russo de notícias RBC.

O político destacou que a atração da economia e das empresas russas está crescendo. As relações com os investidores norte-americanos no ponto de vista econômico não têm sofrido muitos danos nos últimos anos, já que as empresas dos EUA continuaram desenvolvendo os seus negócios, reinvestindo suas receitas na economia russa e criando novos produtos.

Segundo o ministro, o fluxo dos últimos investimentos começou em 2015 e foi causado pelos êxitos que as autoridades russas tinham alcançado na política macroeconômica.
Embora os preços do petróleo permaneçam baixos no quarto trimestre, apesar do acordo de reduzir a produção, alcançado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), muitos setores da economia russa mostram uma dinâmica positiva. Trata-se da agricultura, indústria transformadora, setor de serviços, vendas de automóveis e aviação.
Com tudo isso, Oreshkin sublinhou que é quase improvável que os baixos preços do petróleo afetem essa dinâmica. O orçamento público russo foi calculado levando em consideração a possibilidade de que o petróleo custasse 40 dólares (R$ 130) por barril. Mesmo que os preços decresçam a esse nível (agora o preço do petróleo supera 58 dólares [R$ 188] por barril), o orçamento da Rússia teria uma margem de segurança.
Desta forma, o ministro disse que, neste ano, o crescimento econômico da Rússia ultrapassa 2% e pode continuar aumentando.
Ao mesmo tempo, Oreshkin destacou que o comércio dos bens intermediários constitui 60% do comercio global. São cada vez mais raros os casos que um produto acabado se produz dentro de um país. Para produzir muitos bens modernos, é necessário importar vários componentes estrangeiros.
É por esta razão que a simplificação do movimento de bens é um fator muito importante que pode ajudar a economia russa a se envolver no comercio mundial de uma maneira mais ativa. Para simplificar este movimento, Oreshkin considera que é necessário que as autoridades russas reformem o controlo monetário atual.
"A nossa tarefa consiste em assegurar que a regulação […] forneça o conforto máximo para o negocio", concluiu o ministro do Desenvolvimento Econômico.

ARGENTINA ARMY 2017

Gilmar Mendes fala sobre Exército Brasileiro - Intervenção Militar Já

RS-28 Sarmat, o teste do "devorador de mundos

Últimos momentos de um satélite soviético foram capturados no céu da Sibéria (VÍDEO

A morte fugaz do satélite soviético Molniya 1-44 na atmosfera terrestre foi captada por uma testemunha na região russa de Sibéria.
As imagens foram registradas em 23 de outubro do território da República de Yakútia, situada no noroeste da Sibéria. O satélite, de mais de 1.500 kg, serviu por mais de 38 anos, desde 31 de julho de 1979 quando foi lançado pelo foguete Molniya.
Os satélites da classe Molniya foram lançados em uma grande quantidade e por isso é comum vê-los saindo da órbita. Geralmente se destroem completamente na atmosfera e apenas fragmentos microscópicos atingem a Terra", compartilhou com a Sputnik Alexander Zheleznyakov, membro da Academia de Cosmonáutica da Rússia.
Porém, isso não aconteceu no caso de Molniya 1-44, que acabou queimando completamente nas camadas densas da atmosfera sobre o território da África Central. 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Paraquedistas testam novo avião da FAB

Brasil no Haiti, um caso de sucesso

Iskander-M (SS-26 Stone) - Sistema de mísseis táticos russos

Cadê os Testes? Silêncio da Coreia do Norte Seria Culpa da... Coreia do Norte

'Mais perigoso que bomba de hidrogênio': testes de Pyongyang 'despertam' vulcão fortíssimo

Ruínas de casas, ruas vazias e sol fechado por cinza. Não é o resultado da guerra nuclear na península coreana, mas são prováveis consequências da erupção do vulcão Baekdu, situado na fronteira entre a China e a Coreia do Norte.
A última vez que se despertou foi mais de mil anos atrás, e nos próximos anos os cientistas advertem sobre probabilidade de nova explosão fortíssima. E os testes nucleares permanentes da Coreia do Norte são capazes de provocá-la.
Quanto à potência, este vulcão só perde para supervulcões, cuja erupção acontece uma vez a cada 100 mil anos e são capazes de provocar mudanças climáticas por todo o planeta. A força de efeito da montanha coreana é muito menor, contudo, esta pode superar dez vezes mais a potência explosiva das maiores bombas de hidrogênio que já foram testadas pela humanidade. Durante os últimos 2 mil anos houve quatro erupções de tal força, mas a quinta pode vir à tona em breve. 
De acordo com cientistas chineses, desde o início dos anos 2000, na área de Baekdu foram registrados pequenos terremotos. As bordas da cratera vulcânica têm crescido, a temperatura das fontes térmicas próximas tem se elevado, bem como a concentração de hélio. Assim, esses fenômenos podem significar que o vulcão voltou à fase ativa e se prepara para a próxima erupção. Especialistas acreditam que a 10 quilômetros abaixo da montanha há uma reserva de magma quente, que aos poucos se preenche através de reservas subjacentes, e cedo ou tarde entrará em erupção.
Tais vulcões como Baekdu, entram em erupção uma vez a cada mil anos. Considerando, que a última erupção ocorreu no ano 946, é provável que hoje em dia o vulcão ganhe forças para mais uma erupção potente. Para dois milhões de chineses e norte-coreanos, as consequências podem ser catastróficas. 
Desde a última erupção de mil anos atrás, o ecossistema nesse local ainda não se recuperou completamente.
A nova erupção pode ser ainda mais destrutiva, já que dois bilhões de toneladas de água que se formaram na cratera do lago Tianchi podem provocar inundações fortes, enchendo excessivamente os maiores rios fronteiriços Yalu e Tumen. Além do mais, a água provocará o surgimento de muito mais cinzas, que seria capaz de ofuscar o sol durante vários meses, causando um efeito igual ao inverno nuclear. 
Contudo, de acordo com cientistas, por enquanto é difícil avaliar a força da erupção. Durante a hibernação profunda, Baekdu já acordou várias vezes, se limitando apenas a erupções pequenas. Contudo, ocorreu pela última vez, cem anos atrás. Por isso, se as erupções forem até mesmo duas vezes menos potentes, as nuvens de cinza podem alcançar até os países próximos.
Porém, a principal discussão entre cientistas trata-se não da probabilidade de erupção, mas de sua hora.
A distância entre o polígono nuclear Punggye-ri, onde a Coreia do Norte realiza seus testes até Baekdu é de apenas 115 quilômetros. No resultado do último teste, que provocou o terremoto artificial de magnitude 5,7 (ou 6,1, segundo outras estimativas), foram detectados mais um conjunto de terremotos pequenos, que de acordo com especialistas, já havia acontecido devido ao desmoronamento parcial das rochas. Assim, vários cientistas acreditam que caso a Coreia do Norte continue seus testes com potências ainda mais altas, pode ocasionar a erupção do vulcão Baekdu.
Nunca dificulte o problema, até que o problema se dificulte
De acordo com os cálculos de cientistas sul-coreanos, um teste nuclear com uma potência superior a megaton de TNT, provocará um terremoto de magnitude 7, que causará focos magmáticos com pressão de 120 kPa, resultando na erupção deste.
Contudo, isso é apenas teoria, não houve casos reais de "aceleração" de erupções vulcânicas. Durante mais de meio século da existência do campo americano de testes nucleares em Nevada, onde as explosões subterrâneas foram conduzidas 921 vezes, incluindo de potências superiores, nada grave aconteceu, mesmo que a menos de 300 quilômetros do campo está localizado Long Valley, um dos maiores supervulcões adormecidos da Terra. Não houve erupções durante os testes em 1971, quando uma bomba de cinco megaton foi testada a uma distância de 90 quilômetros de três vulcões ativos no Alasca. O subseqüente terremoto de magnitude 6,9, não despertou os 62 vulcões adormecidos e ativos nas Ilhas Aleutianas.
Segundo especialistas norte-americanos, isto está relacionado com o fato de que terremotos artificiais em sua maioria serem de alta frequência, mas os naturais, que são capazes de provocar erupções, são de baixa frequência. Porém, a estrutura do magma e suas rochas são sempre diferentes, fazendo com que as atividades vulcânicas sejam ainda um mistério para cientistas, por isso ninguém descarta completamente a possibilidade de uma erupção provocada por um teste nuclear.
Ainda ninguém pode prever outra erupção do Baekdu. Mas cientistas têm certeza que ela é inevitável. Assim, tudo o que podemos fazer agora, é monitorar atentamente a situação e tentar não provocar o vulcão. Só neste caso podemos lidar com as consequências de uma erupção da melhor forma. 

O segundo porta-aviões na península coreana