quinta-feira, 19 de outubro de 2017
De olho na inteligência artificial, Rússia quer criar novas armas até 2025
O vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, disse nesta quarta-feira que a Rússia dará prioridade à produção de novas armas no âmbito do programa estatal de fabricação de armas e equipamentos militares para os anos 2018-2025.
"Em geral, a prioridade agora não é modernizar o armamento existente, mas criar novas armas", disse Rogozin.
De acordo com Rogozin, o país planeja-se desenvolver "sistemas de aviação de perspectiva, incluindo o transporte militar e a aviação estratégica".
Ele também mencionou "sistemas aéreos não tripulados e robótica, ou seja, tudo o que está relacionado à possibilidade e necessidade de excluir o impacto para o pessoal humano".
A diretiva vai ao encontro do que disse recentemente o presidente russo Vladimir Putin, de que a inteligência artificial irá avançar e a liderança do mundo estará nas mãos daqueles que dominarem tal tecnologia e conhecimento.
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Marinha da Rússia realiza exercícios no Pacífico em meio às tensões na Coreia (VÍDEO)
Mais de 2 mil militares e 300 veículos, com suporte de 20 navios e 10 helicópteros, realizaram exercícios na península da Kamchatka, na Rússia.
Duas unidades da guarda de fronteiras da Frota do Pacífico da Marinha da Rússia realizaram manobras táticas conjuntas na península da Kamchatka.
Durante os exercícios, os militares treinaram diversas táticas de guerra sob distintas condições climáticas, tanto de caráter defensivo, quanto ofensivo. As tropas dispararam contra alvos marítimos e em terra com sistemas de artilharia Grad, e realizaram manobras de desembarque.
Helicópteros de modelo Ka-27 e Mi-8 ofereceram apoio às operações.
No total, mais de 2 mil militares e mais de 300 veículos, com suporte de 20 naves e 10 helicópteros, participaram dos exercícios.
Veja como foi.
Câmara segue a discussão da denúncia contra Temer (VÍDEO)
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara retomou na manhã desta quarta-feira a discussão sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, apresentada pela Procuradoria-Geral da República.
Na terça-feira, 47 deputados debateram a denúncia por mais de 10 horas. A fase de discussão antecede a votação do parecer pela inadmissibilidade da denúncia, elaborado pelo relator Bonifácio de Andrada.
A expectativa é que o parecer seja votado pelo colegiado ainda hoje, informou Agência Brasil.
Acompanhe ao vivo.
Antes de seguir para o plenário, o parecer de Andrada deve ser aprovado pela maioria simples do total de 66 deputados da comissão. Se for rejeitado, o presidente da comissão designará outro relator que deve apresentar um parecer com mérito divergente do relatório vencido. A votação no plenário da Casa deve ocorrer somente na próxima semana.
Em que consiste plano dos EUA de 'ataque relâmpago global' contra a Rússia?
O Pentágono começou a criação de um sistema de Ataque Global Imediato. Uma vez que este plano seja concluído, os EUA serão capazes de realizar, em um período de apenas 60 minutos, um ataque que desarmaria a China e a Rússia.
É possível que a primeira vítima do novo conceito militar norte-americano seja Coreia do Norte, afirma o artigo no portal russo Gazeta.ru.
A informação sobre a criação desse sistema foi apresentada pelo representante do Ministério da Defesa russo, Aleksandr Emelyanov, durante uma sessão russo-chinesa sobre a defesa antiaérea no âmbito da Primeira Comissão da Assembleia Geral da ONU.
Segundo declarou o alto funcionário russo, em caso de um "ataque incapacitante" contra as forças nucleares estratégicas da Rússia e da China, a eficácia do sistema de defesa antimíssil dos EUA vai crescer exponencialmente.
Um sistema de dominação
O artigo do Gazeta.ru assinala que o Ataque Global Imediato é uma iniciativa das Forças Armadas dos Estados Unidos que busca criar uma arma que permita realizar um ataque incapacitante em massa contra qualquer país, em um prazo de apenas uma hora, usando as armas convencionais.
O projeto supõe que essas armas desabilitariam os centros de comando político e militar do inimigo, assim como destruiriam suas redes de comunicação, silos de mísseis, sistemas de mísseis estratégicos móveis, submarinos nucleares estratégicos e unidades da aviação estratégica, afirmou o colunista do Gazeta.ru Mikhail Khodarenok.
No caso de o inimigo conseguir lançar seus mísseis balísticos intercontinentais em resposta ao ataque norte-americano, o plano propõe neutralizá-los com o sistema nacional de defesa antimíssil dos EUA, bem como com o uso de sistemas antimíssil implantados nos territórios dos países aliados de Washington e nos navios de guerra da Marinha norte-americana, acrescentou.
Em circunstâncias ideais, um "ataque relâmpago" dos EUA deve excluir qualquer possibilidade de o inimigo poder utilizar suas armas estratégicas ou nucleares.
Para cumprir esta tarefa, o Pentágono prevê a utilização de todo o poderio do Exército, da Marinha e da Força Aérea. Os militares norte-americanos levariam a cabo um ataque com mísseis de cruzeiro de diferentes tipos contra as instalações inimigas que conhecem.
De acordo com o colunista do Gazeta.ru, é possível que as unidades de defesa antimíssil dos Estados Unidos estacionadas na Europa do Leste também participem do suposto ataque. Isso se explica com o fato de os sistemas de lançamento Mk41, que fazem parte da DAM norte-americana na Europa, serem capazes de usar mísseis Tomahawk.
Além disso, o plano do "ataque relâmpago" pressupõe o destacamento de navios da Marinha dos EUA e de seus aliados com capacidades de defesa antimíssil em águas adjacentes ao território inimigo, apontou Khodarenok. Supõe-se que estes ativos militares dos EUA participem tanto da fase inicial do ataque como do derrube dos mísseis balísticos do inimigo.
Está programado que até o ano de 2022 a quantidade de mísseis antibalísticos instalados em navios da Marinha dos EUA e na parte continental do país norte-americano alcance as 1.000 unidades. De acordo com os projetistas do Ataque Global Imediato, isso permitirá que o Pentágono neutralize com facilidade os mísseis balísticos inimigos restantes.
Nas etapas seguintes do ataque, as Forças Armadas dos Estados Unidos planejam continuar atacando o inimigo com a sua aviação usando todos os tipos de armas de alta precisão. O colunista ressalta que o arsenal dos Estados Unidos é enorme e é muito provável que Washington "tenha muitos ases na manga" para poder tomar de surpresa seu rival.
Contra quem foi preparado o plano?
"Então surge a pergunta: contra quem aponta e quem é o principal rival dos Estados Unidos?", questiona em entrevista ao portal Gazeta.ru o ex-vice-chefe da Direção Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas, tenente-general Valery Zaparenko.
"É um fato bem conhecido que apenas um país no mundo é capaz de reduzir a cinzas os Estados Unidos e, o que é mais importante, pode fazê-lo várias vezes. Nenhum terrorista ou regime inamistoso de qualquer parte do mundo estará apto para fazê-lo. Por isso, [deduzo que] o plano do Ataque Global Imediato esteja dirigido contra a Rússia", declarou o militar.
Do ponto de vista do ex-primeiro-vice-comandante das Forças de Defesa Antiaérea russa, coronel-general Vladimir Litvinov, o projeto do "ataque relâmpago" dos EUA reduz significativamente a capacidade russa de executar um ataque de resposta com armas nucleares.
"Em caso de um ataque, as capacidades de nosso sistema nacional de alerta de um ataque com mísseis serão consideravelmente limitadas porque esse sistema está ajustado para detectar lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais a partir da parte continental dos Estados Unidos, ou de mísseis balísticos de submarinos dos EUA localizados nos oceanos Atlântico e Pacífico", disse.
Segundo explicou o militar, se Washington decidir fazer uma "ofensiva" com mísseis de cruzeiro de diferentes tipos a partir de uma distância de apenas algumas centenas de quilômetros, os altos cargos políticos do país quase não teriam tempo suficiente para tomar uma decisão sobre um ataque de resposta.
"Há que se tomar muito a sério esses projetos dos Estados Unidos. Não obstante, acredito que para os EUA seria extremamente difícil evitar uma guerra nuclear se ousassem lançar o seu 'ataque relâmpago global'", disse o ex-chefe de gabinete da Direção Geral Operacional do Estado-Maior russo, tenente-general Nikolai Moiseev.
O militar destacou que, além de mísseis balísticos, há uma grande quantidade de armas equipadas com material nuclear.
Entre elas, projéteis de artilharia com carga nuclear, ogivas nucleares dos sistemas de mísseis táticos e operacionais, assim como bombas atômicas de queda livre, minas nucleares das Tropas de Engenharia e diversas munições nucleares da Marinha, enumerou o entrevistado.
Moiseev duvida que os Estados Unidos sejam capazes de destruir todo este arsenal em apenas 60 minutos. Neste sentido, uma guerra nuclear parece ser inevitável, salientou.
Os especialistas entrevistados pelo portal russo disseram que, a curto prazo, os Estados Unidos, possivelmente experimentem esta tática na Coreia do Norte.
"O objetivo principal do Pentágono é impedir que haja um lançamento de um míssil balístico norte-coreano, assim como evitar qualquer explosão de uma arma nuclear de Kim Jong-un. Se a 'estreia' do 'ataque relâmpago' culminar com sucesso — e cabe admitir que Washington tem tudo a seu favor — os EUA vão ter o desejo irresistível de voltar a aplicar a teoria do Ataque Global Iminente contra outro país", concluiu Khodarenok.
Explosão nas profundezas do mar: manobras agitadas da Marinha russa (VÍDEO)
O cruzador de mísseis nuclear Pyotr Veliky da Marinha da Rússia e helicópteros Ka-27 participaram das manobras que incluíram ataque contra um submarino "inimigo" no mar de Barents.
Durante os exercícios, o navio militar russo utilizou bombas submarinas de reação para "atacar" seu alvo tático que se encontrava em posição submersível. Os pilotos russos, por sua vez, praticaram decolagem do cruzador.
Em 2017, cerca de 10 helicópteros Ka-27 entraram em serviço da aviação naval russa, que atualmente conta com 8 aeronaves deste tipo. De acordo com o programa estatal de defesa, a Frota deve receber 10 unidades Ka-27 modernizado por ano.
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Estados Unidos e Brasil promovem parceria em defesa comercial durante o Segundo Diálogo da Indústria de Defesa Brasil-EUA
ota DefesaNet
Documentos liberados pela Embaixada Americana,
Brasília DF,
13OUT2017
Documentos liberados pela Embaixada Americana,
Brasília DF,
13OUT2017
Washington – O Departamento de Comércio reafirmou sua intenção de ampliar e aprofundar a parceria com o Brasil no setor de defesa durante o Diálogo da Indústria de Defesa Brasil-EUA (DID), realizado hoje como parte da reunião anual da Associação do Exército dos EUA, em Washington. Funcionários dos Departamentos de Comércio, Defesa e Estado receberam uma delegação de alto nível de 42 representantes do governo e da indústria brasileira, incluindo o secretário de Produtos de Defesa, Flávio Basílio.
“O objetivo desse diálogo é fortalecer as parcerias comerciais entre nossas indústrias de defesa para que ambas cresçam e se beneficiem do relacionamento robusto já existente entre os nossos setores de defesa”, disse o assessor de política sênior do secretário de comércio internacional Joe Laroski durante o encerramento do Diálogo.
Mais de 120 representantes do governo e da indústria brasileira e americana participaram do Diálogo e destacaram a importância dessas questões para os dois países. A segunda edição do DID focou no avanço dos temas da parceria comercial e da política industrial e regulatória.
A declaração conjunta destaca vários resultados da discussão, incluindo os compromissos para continuar a negociar acordos bilaterais necessários, explorar oportunidades de parcerias comerciais concretas entre as duas indústrias e identificar quais são os modelos de cooperação de relevância binacional para estimular o crescimento tecnológico entre os setores de defesa dos dois países.
Declaração conjunta: Diálogo da Indústria de Defesa Brasil-EUA (DID): Segunda reunião
Washington, D.C.
10 de outubro de 2017
10 de outubro de 2017
Os governos dos Estados Unidos e do Brasil assinaram uma carta de intenção para explorar a colaboração conjunta do comércio de defesa em 30 de setembro de 2016. No primeiro ano, o Diálogo da Indústria da Defesa (DID) alcançou progressos nos controles de exportação e de outras questões regulamentares. Neste seu segundo ano, os principais objetivos são fortalecer o comércio bilateral de defesa e investimento e aumentar a cooperação tecnológica:
- Identificar parcerias potenciais;
- Ampliar a compreensão mútua das nossas indústrias de defesa e as prioridades de defesa em longo prazo;
- Garantir que os tópicos prioritários resultem em ação responsiva;
- Aproveitando os acordos de defesa e militares existentes, como o Acordo de Cooperação de Defesa (DCA), a interoperabilidade de comunicação e o Memorando de Acordo de Segurança (CISMOA), a segurança geral do Acordo Militar de Informação (GSOMIA), o Acordo de Troca de Informações Mestre (MIEA) e outros para ampliar e expandir a colaboração do comércio de defesa Brasil-EUA.
Principais destaques até à data
A primeira reunião, realizada em Brasília em setembro de 2016, incluía a participação de 150 representantes do alto escalão dos setores público e privado. Desde então, atividades trimestrais foram organizadas e permitiu que os EUA e as indústrias de defesa brasileira criassem uma rede de contatos com os principais funcionários do governo e também para trocar conhecimento sobre os regulamentos e as políticas de relevância. O DID também alcançou os seguintes pontos na nossa relação bilateral de comércio de defesa:
- Em 22 de março de 2017, o Departamento de Defesa dos EUA e o Ministério da Defesa do Brasil assinaram um acordo de troca de informações mestre (MIEA), um acordo fundamental que prevê a expansão da colaboração de pesquisa e desenvolvimento e promove desenvolvimento de novas e inovadoras tecnologias de defesa.
- Em 4 de abril de 2017, ROCKWELL COLLINS, uma empresa de defesa americana, SAVIS e BRADAR, empresas de defesa brasileira, assinaram um acordo para avaliar conjuntamente oportunidades de negócios em defesa atribuindo diretamente o acordo de parceria por meio da colaboração fomentada pelo DID.
- Durante a semana de 22 de maio de 2017, patrocinada pelo DID, uma delegação do governo brasileiro visitou as instalações experimental de defesa inovação (DIUx) no Vale do Silício para aprender sobre as inovações militares dos EUA. A delegação também teve oportunidade de se reunir com empresas americanas que lideram esse ramo de inovação.
Temas prioritários e próximos passos do DID
Parceria comercial & industrial
Para aumentar a parceria bilateral da indústria, os governos americano e brasileiro continuarão a trabalhar para estabelecer uma estrutura para a cooperação bilateral avançada. Especificamente, continuaremos a negociar os acordos necessários, incluindo o acordo de Investigação, Desenvolvimento, Ensaio e Avaliação (RDT&E); e identificar quais os modelos de cooperação binacional para serem alcançados em médio e longo prazo.
Transferência de tecnologia, controle de exportação e conformidade
Promover a compreensão mútua dos regimes de controle e de conformidade das outras exportações, bem como a ampla gama de tecnologias transferíveis. Os governos dos EUA e do Brasil manterão abertos os canais de comunicação governamentais para permitir a consulta em casos específicos; e continuar o engajamento bilateral nas melhores práticas para a reforma do controle de exportação; planejamento e implementação de uma série de atividades sustentada para as partes interessadas da indústria e do governo.
Política regulatória e industrial
Em andamento desde 05 de outubro de 2017, DID Webinar “Buy America Act” para a indústria de defesa brasileira continuará a promover reuniões e uma serie de Webinar para fornecer os EUA e as indústrias brasileiras maior compreensão dos regulamentos e políticas de interesse mútuo.
Compromisso
Por ocasião do Segundo Diálogo da Indústria de Defesa EUA-Brasil (DID) realizado em Washington, D.C. 10 de outubro de 2017, os participantes reafirmam sua intenção de continuar a apoiar a cooperação bilateral entre os EUA e as indústrias de defesa brasileira baseado na estrutura estabelecida pelo diálogo. A iniciativa tem o apoio das principais associações de negócios, de defesa e membros e depende da sua participação para avançar os objetivos desse mecanismo inovador e bilateral. O DID vai além de uma discussão geral e melhora a colaboração no comércio de defesa, avançando as metas concretas: o estabelecimento de parcerias comerciais e industriais; examinar e clarificar os controles e a observância das exportações; desenvolver uma melhor compreensão da política regulamentar e industrial; e explorar o reconhecimento mútuo da certificação de produtos militares.
NOTA ..SNB Boa Noite Que Vantagem tem o brasil nesta união com os EUA
Ate a nossa base de lançamento de foguete.. sera dos americanos em breve ate nosso território e vcs ainda fala de guerra hibrida o brasil e azul e vermelho escravo dos EUA
Todos os brasileiro sabe que este governo esta mais sujo do que pano de chão de oficina
esta e a minha Opinião ,,Obrigado
Antes era piada, agora ninguém ri: segredos do bem-sucedido ciberprograma norte-coreano
Em menos de uma década, a Coreia do Norte deixou para trás seus métodos rudimentares e esporádicos de ciberataque para formar um "exército" de mais de seis mil hackers.
Seu programa nuclear faz manchetes, mas Pyongyang tem outra arma capaz de desencadear o caos global: um "exército" de mais de seis mil hackers que está silenciosamente roubando milhões de dólares, um programa cibernético cujo êxito era inimaginávelhá menos de uma década.
Houve um enorme crescimento da sua capacidade desde 2009 ou algo assim, quando eram uma piada. Mas, desde então, seus 'hackers' melhoraram muito", disse Ben Buchanan, membro do Projeto da Segurança Cibernética da Universidade de Harvard, EUA, ao jornal New York Times.
Com a criação de duas unidades especializadas, o Bureau 121 (uma unidade especial de ciberguerra) e a Unidade 180 (que se dedica a hackear instituições financeiras), Pyongyang passou de falsificar notas de $ 100 para roubar bancos digitais, apoderar-se de filmes e videojogos e atacar transações sul-coreanas de intercâmbio de bitcoins. De acordo com os dados da inteligência, isso dá à Coreia do Norte a oportunidade de obter ganhos de até um bilhão de dólares anualmente.
Atualmente, os analistas, que anteriormente não acreditaram no potencial cibernético norte-coreano, apontam que os hackers são uma arma perfeita de Pyongyang e sublinham que o programa atingiu o sucesso graças à combinação de alguns fatores.
Seu programa nuclear faz manchetes, mas Pyongyang tem outra arma capaz de desencadear o caos global: um "exército" de mais de seis mil hackers que está silenciosamente roubando milhões de dólares, um programa cibernético cujo êxito era inimaginávelhá menos de uma década.
Houve um enorme crescimento da sua capacidade desde 2009 ou algo assim, quando eram uma piada. Mas, desde então, seus 'hackers' melhoraram muito", disse Ben Buchanan, membro do Projeto da Segurança Cibernética da Universidade de Harvard, EUA, ao jornal New York Times.
Com a criação de duas unidades especializadas, o Bureau 121 (uma unidade especial de ciberguerra) e a Unidade 180 (que se dedica a hackear instituições financeiras), Pyongyang passou de falsificar notas de $ 100 para roubar bancos digitais, apoderar-se de filmes e videojogos e atacar transações sul-coreanas de intercâmbio de bitcoins. De acordo com os dados da inteligência, isso dá à Coreia do Norte a oportunidade de obter ganhos de até um bilhão de dólares anualmente.
Atualmente, os analistas, que anteriormente não acreditaram no potencial cibernético norte-coreano, apontam que os hackers são uma arma perfeita de Pyongyang e sublinham que o programa atingiu o sucesso graças à combinação de alguns fatores.
Em primeiro lugar, a infraestrutura primitiva da Coreia do Norte praticamente a mantém protegida de possíveis respostas cibernéticas aos seus ataques. Mais do que isso, o país já está isolado do resto do mundo, por isso tem poucas razões para reagir às ameaças de novas sanções. Em terceiro lugar, os hackers norte-coreanos operam principalmente fora do país, o que minimiza o risco de retaliação. Finalmente, qualquer pessoa que queira responder a um ataque cibernético com uma ação militar deverá pensar na capacidade nuclear da Coreia do Norte.
'Se EUA invadirem uma polegada, não escaparão à severa punição', diz Coreia do Norte à ONU
O embaixador da Coreia do Norte na ONU, Kim In-ryong, disse nesta segunda-feira à entidade que os Estados Unidos estão ao alcance das armas do país asiático, e que pagarão um preço alto se ousarem invadir o “território sagrado” ao norte da península.
Todo o continente dos EUA está dentro do nosso campo de tiro e, se os EUA se atreverem a invadir nosso território sagrado, até uma polegada, não escaparão à nossa severa punição em qualquer parte do globo", disse o chanceler, citado pela Agência AFP.
Kim também disse que o governo norte-coreano nunca negociará o desmantelamento de suas armas nucleares, a menos que Washington reverta a sua política "hostil" contra o país.
A menos que a política hostil e a ameaça nuclear dos EUA sejam completamente erradicadas, nunca colocaremos nossas armas nucleares e foguetes balísticos na mesa de negociação sob qualquer circunstância", afirmou.
Todo o continente dos EUA está dentro do nosso campo de tiro e, se os EUA se atreverem a invadir nosso território sagrado, até uma polegada, não escaparão à nossa severa punição em qualquer parte do globo", disse o chanceler, citado pela Agência AFP.
Kim também disse que o governo norte-coreano nunca negociará o desmantelamento de suas armas nucleares, a menos que Washington reverta a sua política "hostil" contra o país.
A menos que a política hostil e a ameaça nuclear dos EUA sejam completamente erradicadas, nunca colocaremos nossas armas nucleares e foguetes balísticos na mesa de negociação sob qualquer circunstância", afirmou.
O chanceler alertou ainda, ao comitê da Assembleia Geral da ONU sobre o desarmamento, que a situação na Península da Coreia "atingiu o ponto de contato e uma guerra nuclear pode romper qualquer momento".
Por outro lado, Kim disse que a Coreia do Norte não tem a intenção de usar as suas armas nucleares contra países que não se unam aos EUA em sua política de hostilidades contra Pyongyang.
Recentemente, o presidente estadunidense Donald Trump se envolveu em uma guerra de palavras com o líder norte-coreano Kim Jong-un, trocando insultos pessoais e ameaçando "destruir totalmente" a Coreia do Norte se ameaçar os EUA.
Mas o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse no domingo que Trump queria evitar a guerra, embora o presidente dissesse no Twitter que Tillerson estava "desperdiçando seu tempo" com a diplomacia.
"Ele não está procurando ir à guerra", disse Tillerson à CNN, acrescentando ominosamente que os esforços "continuariam até a primeira bomba cair".
Após uma série de lançamentos de mísseis e um sexto teste nuclear, Kim disse que seu país "passou o portão final" para se tornar uma potência nuclear de pleno direito, com os meios para realizar um ataque nuclear.
Como resposta, os EUA lideraram o Conselho de Segurança para impor dois novos conjuntos de sanções duras contra a Coreia do Norte sobre o teste nuclear e testes de mísseis balísticos intercontinentais, realizados nos últimos meses por Pyongyang.
Rússia e Índia reúnem Forças Armadas para exercícios pela primeira vez
A Índia e a Rússia realizarão exercícios militares de larga escala envolvendo seus exércitos, marinhas e forças aéreas pela primeira vez, disse o Ministério da Defesa indiano em Nova Deli nesta segunda-feira.
Os dois países realizam exercícios navais anuais desde 2003, mas esta será a primeira ocasião em que ambos combinarão todos os serviços militares em manobras militares.
Os exercícios acontecerão após recentes tensões regionais, com Nova Deli e Pequim tendo terminado um período de disputa militar em uma área estrategicamente importante, na região do Himalaia, em agosto.
A Índia tem uma longa disputa territorial com a China, que por sua vez também está expandindo sua presença naval na Ásia.
As manobras militares conjuntas acontecerão entre os dias 19 e 29 de outubro, e terão início no distrito militar oriental da Rússia, informou o ministério em comunicado.
O ano de 2017 aponta um marco importante, já que este exercício foi promovido para envolver todos os três serviços das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea)", afirmou o informe.
Os exercícios "proporcionarão uma oportunidade às forças armadas de ambos os países para treinarem operações de combate ao terrorismo, em um cenário multinacional em um ambiente conjunto de três serviços".
A Índia enviará 350 oficiais do seu exército e 80 da força aérea, além de equipamento militar, incluindo dois aviões e uma fragata, enquanto a Rússia terá cerca de 1.000 soldados.
Além dos exercícios contra o terrorismo, as manobras incluirão interações profissionais e o estabelecimento de estruturas comuns de comando e controle.
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