quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Opinião: novo míssil iraniano é reação de defesa

Passados alguns dias depois dos ataques verbais dos EUA contra o Irã, em Teerã foi realizada um desfile militar em que os iranianos demonstraram o seu potencial e as últimas elaborações na área de defesa. O Irã apresentou o míssil balístico Khorramshahr capaz de transportar várias ogivas.
A distância do voo de 2.000 km o permite atingir grande número de países do Médio Oriente, incluindo Israel.
Em entrevista à Sputnik Persa, o especialista em assuntos do Oriente Médio e redator-chefe do jornal Iran Press, Emad Abshenas, disse que o míssil balístico iraniano se trata de uma reação de defesa. Ele acredita ser pouco provável que o Irã fique de braços cruzados à espera de um ataque, enquanto os EUA equipam até os dentes os inimigos do Irã na região e o primeiro-ministro israelense ameaça atacar o país com mísseis:
Em meio à retórica agressiva e ataques crescentes por parte do presidente norte-americano, muitos pensavam que o Irã não resistiria ou recuaria. Mas o Irã não somente se recusou a recuar, mas demonstrou o seu novo míssil balístico Khorramshahr. Agora a questão é a seguinte: até que ponto os EUA podem agravar as relações já tensas", frisou o especialista.
Para o especialista, como mostra a experiência, quando um país recua devido à pressão dos EUA, o governo norte-americano faz todo o possível para aumentar a pressão e ganhar mais preferências. "O Irã continua inabalável, e acha que são os EUA que têm que definir a sua posição quanto ao Acordo Nuclear: cumpri-lo ou proceder com as verborreias."
A apresentação do novo míssil estava marcada para a Semana da Defesa Sagrada e, como sempre, o Irã demonstrou os avanços militares e na esfera de defesa. Não foi por acaso que o míssil recebeu o nome Khorramshahr. A cidade de Khorramshahr passou a ser designada “cidade sangrenta” depois da libertação durante a guerra contra o Iraque; para os iranianos é símbolo da vitória desta guerra injusta.
O especialista ressaltou que o Irã, antes da guerra contra o Iraque, possuía armas potentes e novíssimas, mas a maior parte delas ficou ineficaz no decorrer das ações militares. Depois da guerra, o Irã percebeu claramente que, para assegurar a sua segurança, deveria elaborar o seu próprio programa e lançar produção de armas, acrescentou.
Abshenas relembrou os antecessores do novo míssil iraniano:
Todas as armas podem ser divididas em duas categorias: de ataque e de defesa. Ao mesmo tempo, há armas, como, por exemplo, bomba atômica, que são usadas na maioria dos casos para conter. Por enquanto, ninguém, com exceção dos EUA, usou armas nucleares para atacar inimigo, e possui-las significa conter e precaver o inimigo. Mísseis balísticos se encaixam nesta categoria de armas, ou seja, são destinadas para precaver o rival."
Oficialmente, o Irã anunciou a criação de dois tipos de mísseis, entre os quais são:
— Shahab-1 e Fateh com alcance de 300 km
— Shahab-2 com alcance de 500 km
— Zulfiqar com alcance de 700 km
— Qiyam com alcance de 800 km
— Shahab-3, Emad, Qader, Sejjil, Khorramshahr com alcance de 2.000 km
— míssil de cruzeiro Soumar com alcance de 2500 km
"Todos estes mísseis representam grande ameaça para os países que planejam algo ruim contra o Irã. Os Khorramshahr podem transportar ao mesmo tempo três ogivas com o peso total de até 1.800 kg."
O especialista ressaltou que enquanto outros países ameaçam o Irã, ele vai continuar desenvolvendo e apresentando à comunidade mundial seus armamentos modernos – isso de maneira alguma viola o Acordo Nuclear.
Só resta assinalar que o programa de míssil não viola as disposições do Acordo Nuclear. Para diminuir a tensão, o Irã durante muito tempo não deu passos que pudessem causar preocupação da oposição esperando que as sanções financeiras e econômicas fossem canceladas. Contudo, os EUA não estão prontos para cumprir a sua parte das obrigações, e nestas circunstâncias não podem acusar o Irã de ações que, possivelmente, não agradem a alguém, mas não violam o Acordo Nuclear de maneira alguma. Conforme os acordos internacionais, o Irã tem o direito de desenvolver o seu potencial militar e de defesa e vai responder à política das sanções e ameaças com a criação de armas modernas mais potentes."
O redator-chefe do jornal Iran Press reforça: "Enquanto os EUA estão equipando os inimigos do Irã na região e Israel está ameaçando o Irã quase que diariamente com ataques militares, não se pode esperar que o Irã fique de braços cruzados. É claro que nestas circunstâncias o Irã deve aumentar o seu potencial militar para, de um lado, criar algum balanço, por outro, prevenir um possível ataque dos inimigos. Infelizmente, algumas pessoas, incluindo Donald Trump, entendem apenas o idioma da força."

Demanda de armas russas cresce na América Latina, Ásia e África

Nesta quinta-feira (27), o vice-diretor da empresa estatal de exportação e importação de produtos, tecnologias e serviços militares e defesa Rosoboronexport, Igor Sevastyanov, afirmou em encontro com jornalistas que as vendas de munições e equipamentos militares para tropas terrestres desde 2001 correspondem a US$ 25 bilhões (R$ 79 bilhões).
Segundo ele, a demanda só vem crescendo em países da Ásia, África e da América Latina. 
Desde 2001 o volume total das exportações [da empresa] corresponde a 25 bilhões de dólares, e hoje podemos falar sobre o crescimento da demanda nos países do Sudeste Asiático, Ásia Central, África Central e Ocidental, bem como da América Latina", informou Sevastyanov.
De acordo com ele, graças a suas características, bem como ao critério "eficácia-custo" e pela capacidade de agir em condições climáticas complicadíssimas, o equipamento bélico da Rússia é mais atrativo do que seus análogos estrangeiros.
A produção para tropas terrestres de fabricação russa lidera as posições em praticamente todos os segmentes do mercado, afirma Sevastyanov, acrescentando que os produtos em questão atendem aos padrões modernos e em vários campos superam a produção competitiva.
"Os produtos mais populares são armas portáteis, os utilizados em conflitos de contato, veículos blindados, equipamentos automotivos, sistemas de artilharia, sistemas de mísseis antitanque e munições", acrescentou Sevastyanov.

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Projeto COBRA - Combatente Brasileiro

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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Alunos do curso de mergulhadores de combate realizam exercícios em Angra dos Reis - RJ

Os últimos soldados da paz no Haiti.

IMBEL IA2 • A EXCELÊNCIA DA CRIAÇÃO BRASILEIRA

AEL Sistemas apresenta soluções para o Exército Brasileiro na AmazonLog Expo 2017

Em evento inédito no país, companhia demonstra capacidade tecnológica por meio de sistemas integrados de defesa

A AEL Sistemas irá participar da AmazonLog Expo 2017 – Exercício de Logística Multinacional organizado pelo Comando Logístico (COLOG) do Exército Brasileiro. Será a primeira vez que este tipo de exercício ocorrerá no Brasil. A empresa levará à Exposição de Materiais da AmazonLog, realizada entre os dias 26 e 28 de setembro, em Manaus (AM), sua capacidade tecnológica na área de Comando e Controle e irá apresentar soluções e sistemas integrados para importantes projetos para o país, como o COBRA (Combatente Brasileiro – infográfico anexo) e o SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras).
De acordo com os organizadores, a AmazonLog foi inspirada no Capable Logistician 2015, realizado por países da Organização do Atlântico Norte (OTAN), na Hungria. A edição brasileira contará com três dias de palestras especializadas e a expectativa é de que mais de 1.700 pessoas – entre militares, empresários e acadêmicos – visite o evento.
“É uma grande satisfação participarmos deste importante evento no estado do Amazonas, apresentando sistemas e equipamentos de última geração que podem contribuir de forma significativa para a melhoria operacional dos nossos combatentes que operam nesta região”, diz Fernando Ikedo, Diretor Sênior de Marketing da AEL Sistemas.
Entre os equipamentos expostos pela empresa na AmazonLog está o Dominator™, um sistema composto por diversos equipamentos e sensores e que fornece ampla consciência situacional, facilitando a tomada de decisões e aumentando a capacidade operacional do soldado. Já o Coral-CR (foto anexa), já utilizado pelo Exército Brasileiro no programa SISFRON, é um avançado binóculo com imageador termal e apontador laser destinado a operações militares, que pode ser empregado em missões de vigilância, reconhecimento e aquisição de alvos, nos mais variados ambientes operacionais e condições climáticas.
Os participantes também poderão conferir de perto o Raptor, um computador individual de alto desempenho tático com recursos de visualização, computação e comunicação que permitem ao soldado ver uma imagem operacional comum em tempo real, enviar e receber dados de missão e gerenciar todas as fases do combate. Além do MCTR-7200HH, um rádio IP tático definido por software, portátil e multi-bandas (VHF / UHF), ideal para comunicações de voz, dados e imagens, bem como o PNR-1000, um rádio UHF leve para comunicação de voz e dados, de longo alcance e que oferece amplos recursos operacionais.
Sobre a AEL Sistemas
A AEL Sistemas é uma empresa brasileira, situada em Porto Alegre, que há 35 anos dedica-se a projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de avançados sistemas eletrônicos, com foco nos mercados aeroespacial, de defesa e de segurança pública.  Capacitada para o fornecimento, projeto e desenvolvimento de aviônicos, eletro-ópticos, sistemas de comunicação, sistemas espaciais, ARP (aeronaves Remotamente Pilotadas) e simuladores, a empresa participa de projetos estratégicos das Forças Armadas Brasileiras como Gripen, KC-390, Guarani e SISFRON – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras. Através de tecnologias e conhecimentos avançados, infraestrutura moderna e treinamento sistemático, a AEL produz soluções de última geração, confiáveis e inovadoras, com a qualidade de seus produtos e serviços reconhecidos internacionalmente.
DIVULGAÇÃO: FSB Comunicação

AEL Sistemas exibe soluções no XIX SIGE

A AEL Sistemas marcará presença, por mais um ano, no XIX Simpósio de Aplicações Operacionais em Áreas de Defesa (SIGE), evento acadêmico que será realizado de 26 a 28 de setembro no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos, São Paulo. A empresa exibirá diferentes soluções desenvolvidas por engenheiros da AEL para atender às necessidades das Forças Armadas.
Entre os produtos expostos destaca-se o EGI (Embedded GPS and Inertial Navegation System) – primeiro sistema brasileiro de navegação inercial para aeronaves – e o X-86, módulo computador embarcado de alto desempenho para aplicações aeronáuticas, ambos desenvolvidos pela AEL em sua sede em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Na área espacial, os participantes do simpósio poderão conhecer o MMM I, plataforma de pequeno porte para aplicação em missões militares como comunicação tática, sensoriamento remoto e guerra eletrônica.
Além dos equipamentos expostos, o público ainda poderá obter mais informações sobre a atuação da AEL no segmento de aviônicos, com o cockpit de última geração do Gripen – display panorâmico inteligente, o Head Up Display (HUD) e o Targo®, visor montado sobre o capacete (Helmet Mounted Display – HMD), além do Terrain Following – TF, sistema que provê simbologias de guiagem para a realização de voos à baixa altura de maneira segura e com ampla consciência situacional.
XIX Simpósio de Aplicações Operacionais em Áreas de Defesa
  • Estande AEL Sistemas: número 9
  • Data: 26 a 28 de setembro 2017
  • Horário: 8h às 17h30
  • Local: ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica – Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 – Vila das Acacias, São José dos Campos – SP
Sobre a AEL Sistemas
A AEL Sistemas é uma empresa brasileira, situada em Porto Alegre, que há 35 anos dedica-se a projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de avançados sistemas eletrônicos, com foco nos mercados aeroespacial, de defesa e de segurança pública.  Capacitada para o fornecimento, projeto e desenvolvimento de aviônicos, optrônicos, sistemas de comunicação, sistemas espaciais, ARP (Aeronaves Remotamente Pilotadas) e simuladores, a empresa participa de projetos estratégicos das Forças Armadas Brasileiras como Gripen, KC-390, Guarani e SISFRON – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras. Através de tecnologias e conhecimentos avançados, infraestrutura moderna e treinamento sistemático, a AEL produz soluções de última geração, confiáveis e inovadoras, com a qualidade de seus produtos e serviços reconhecidos internacionalmente.
DIVULGAÇÃO: FSB Comunicação

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