sábado, 16 de setembro de 2017

Pyongyang difunde fotos do último teste de mísseis

As autoridades norte-coreanas tornaram públicas no sábado (16) fotografias que mostram o processo do último lançamento de um míssil balístico.
A Agência Central norte-coreana (KCNA em inglês) afirma que a nova série de imagens corresponde ao lançamento de um míssil de médio alcance Hwasong-12 realizado na sexta (15), ou seja, do mesmo modelo que foi testado em 29 de agosto, informa o RT.
Na manhã de sexta (15), a Coreia do Norte realizou mais um lançamento de um míssil balístico em resposta ao novo pacote de sanções contra o país adotado nesta semana pelo Conselho de Segurança da ONU. O míssil lançado sobrevoou o território do Japão caindo nas águas do Pacífico a 2 mil quilômetros da ilha japonesa de Hokkaido.
De acordo com o jornal The Korea Herald, o míssil sobrevoou 3,7 mil quilômetros e alcançou uma altitude máxima de 770 quilômetros. Considerando a trajetória e o ângulo de lançamento, se torna claro que o território da ilha de Guam dos EUA está dentro do seu alcance operacional.
O lançamento do míssil norte-coreano foi abordado durante uma conversa telefônica entre os presidentes da Rússia Vladimir Putin e da França Emmanuel Macron. As partes concordaram que os testes de Pyongyang "violam gravemente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU".

Irã revela pela primeira vez que tem seu próprio 'pai de todas as bombas'

Teerã tem à sua disposição uma bomba de 10 toneladas da sua própria produção, comunicou o comandante da Força Aeroespacial do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, Amir Ali Hajizadeh, chamando-a de "pai de todas as bombas", fazendo alusão à bomba não nuclear semelhante dos EUA.
"Por encomenda da Força Aeroespacial, a indústria militar produziu uma bomba com cerca de 10 toneladas de peso que pode ser lançada a partir de aviões da marca Ilyushin [Il]", disse Hajizadeh em uma entrevista à emissora IRIB, frisando que a arma tem uma capacidade de destruição enorme.
O militar iraniano afirmou isso na televisão nacional na noite de sexta-feira (15), quando lhe foi pedido para comentar suas próprias palavras. Anteriormente, o comandante tinha dito que "se os EUA têm a ‘mãe de todas as bombas', então o Irã tem o ‘pai das bombas'".
Em meados de abril, os EUA lançaram a bomba não nuclear superpotente GBU-43 sobre o território afegão com o fim de atingir terroristas do grupo Daesh, proibido na Rússia e em vários outros países. De acordo com o Pentágono, a "mãe de todas as bombas", como denominam a munição de 9 toneladas, foi a maior munição não nuclear alguma vez usada pelos EUA.

As Forças Armadas da Coreia do Norte

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AGÊNCIAS ESPACIAIS DOS BRICS DISCUTEM CONSTELAÇÃO DE SATÉLITES

A Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTIC) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) promoverá nos dias 18, 19 e 20 de setembro 1st BRICS Remote Sensing Satellite Constellation Forum. O encontro reúne representantes das agências espaciais dos BRICS  –  Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – que discutirão aspectos técnicos relacionados à iniciativa dos cinco países em estabelecer uma constelação virtual de satélites de sensoriamento remoto.
Ao longo dos três dias, profissionais também discutirão outras questões ligadas ao segmento espacial, como segmento de solo da constelação, aplicações em sensoriamento remoto, bem como outros aspectos de interesse dos BRICS.  Assuntos estabelecidos nas declarações de cúpula dos países, mais especificamente na 7ª reunião, que aconteceu em 2015 na Rússia, e na 9ª, realizada na China em 2017, também serão tratados no Fórum.
Na ocasião das cúpulas, os líderes dos BRICS reiteraram o desejo de intensificar colaborações multilaterais por meio de aplicações espaciais e uso pacífico do espaço. Ficou estabelecido no item 59 da 9ª Cúpula que a prioridade deve ser conferida à garantia de sustentabilidade de longo prazo das atividades no espaço exterior, bem como as formas e meios de preservar o espaço exterior para as gerações futuras.
A preservação do espaço é um dos objetivos da atual agenda do Comitê das Nações Unidas para o Uso Pacífico do Espaço Exterior (UNCOPUOS, na sigla em inglês). A decisão do Grupo de Trabalho do Subcomitê Científico e Técnico do UNCOPUOS sobre Sustentabilidade em Longo Prazo das Atividades do Espaço Exterior de concluir negociações e alcançar consenso sobre o conjunto completo de diretrizes para a sustentabilidade em longo prazo das atividades espaciais até 2018, foi comemorada, principalmente por coincidir com o 50º aniversário da primeira Conferência das Nações Unidas sobre a Exploração e o Uso Pacífico do Espaço Exterior (UNISPACE+50, na sigla em inglês).
Além da comitiva dos BRICS,  também  participarão do evento professores e pesquisadores da UnB, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e também do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Coordenação de Comunicação Social – CCS

Pesquisa mostra opinião da população dos EUA sobre ação militar contra Coreia do Norte

Caso a diplomacia e a pressão econômica falhem, 58% dos estadunidenses apoiam medidas militares contra a Coreia do Norte. Ainda assim, apenas 38% da população acredita que o país de Kim Jong-un irá atacar os Estados Unidos.
O apoio às armas é marcadamente diferente entre os eleitores dos partidos Republicano e Democrata: enquanto 82% dos republicanos acreditam na solução militar, o número de democratas que apoia tal medida é de 37%.
Os números são de uma pesquisa da Gallup publicada nesta sexta-feira (15).
O cenário encontrado hoje é diferente de quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez, em 2003, quando o então presidente George W. Bush disse que Pyongyang se armava com "armamentos de destruição em massa, enquanto seus cidadãos morrem de fome". Bush também elencou a Coreia do Norte como um país membro do "eixo do mal".
À época, 47% da população do EUA apoiava uma solução militar para lidar com o país de Kim Jong-un — em caso de falha da diplomacia e da pressão econômica.
A crença nestas ferramentas, diplomacia e sanções econômicas, passou por uma transformação ainda mais profunda. Hoje, 50% da população acredita que o impasse com a Coreia do Norte pode ser resolvido desta maneira, em 2003 este número era de 72%.
A pesquisa foi realizada por telefone entre 6 e 10 de setembro com uma amostragem aleatória de 1.022 pessoas, com 18 anos ou mais e residente em todos os 50 estados do país e no Distrito de Columbia.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Índia realiza primeiro teste de um míssil ar-ar BVR

A Índia realizou com sucesso na baía de Bengala o primeiro teste de fogo real do seu míssil ar-ar de emprego além do alcance visual produzido na Índia, o Astra. As fontes disseram à Sputnik que este foi o primeiro de uma série de testes do míssil. Ele será aprovado para entrar no serviço das Forças Armadas indianas no final de 2017.
O míssil de 3,8 metros de comprimento Astra Mark-1 é um míssil ar-ar de emprego além do alcance visual (BVR na sigla em inglês) de combustível sólido, desenvolvido na Índia, que pode acertar num alvo a 75 quilômetros com a velocidade de Mach 4.5.
O míssil foi disparado de um caça Su-30MKI e tinha como alvo uma aeronave-alvo não tripulada Banshee. Isso foi realizado para revalidar o sistema de busca do míssil recém-desenvolvido e sua capacidade de precisão.
O teste foi realizado num cenário semelhante ao de guerra e o míssil foi disparado contra um alvo verdadeiro", disse um representante militar indiano.
O Astra, um míssil produzido pela empresa estatal Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa da Índia (DRDO na sigla em inglês), é o primeiro míssil ar-ar de emprego além do alcance visual desenvolvido na Índia.
As fontes disseram à Sputnik que será realizada a integração do míssil no caça leve Tejas, que também é de desenvolvimento indiano. A DRDO está desenvolvendo também a nova versão do míssil, o chamado Astra Mk-2, que terá um alcance de 100 quilômetros.

Submarino militar mais avançado dos EUA aparece com bandeira pirata hasteada (FOTO)

O submarino norte-americano USS Jimmy Carter suscitou uma onda de questões após um jornalista ter notado na embarcação uma famosa bandeira pirata, hasteada perto da bandeira dos EUA.
Ian Keddie, jornalista independente escocês especializado em defesa, detectou no submarino norte-americano, que voltava à base naval de Kitsap, estado de Washington, a Jolly Roger, uma antiga bandeira que é geralmente associada a piratas.
Daí surge a pergunta: por que razão um veículo da Marinha dos EUA seria obrigado a hastear uma bandeira associada a piratas? Por enquanto o assunto não está claro, pois as autoridades permanecem caladas. No entanto, alguns especialistas propõem uma teoria que tem a ver com a Marinha Real Britânica.
Em 1901, o almirante Arthur Wilson, o Primeiro Lorde do Mar (chefe) da Marinha Real Britânica, afirmou que submarinos são "desleais, injustos e nada ingleses". Por não gostar de capacidades furtivas de submarinos, Wilson sugeriu que tripulações de submarinos fossem capturadas e enforcadas como acontecia com piratas.
No entanto, depois de mais de uma década, o almirante britânico e comandante do submarino HMS E9 incentivou seus marinheiros a hastear uma bandeira com crânio branco e ossos cruzados depois de o submarino ter afundado com sucesso um cruzador alemão durante a Primeira Guerra Mundial. De acordo com o portal The Drive, o ato de Horton foi uma indireta em relação ao desprezo de Wilson. Seja como for, o uso da Jolly Roger seria para sempre associado a submarinos.
Embora seja pouco provável que o USS Jimmy Carter, submarino nuclear da classe Seawolf, tenha afundado alguns navios duramente sua viagem, segundo o The Drive, o submarino provavelmente acabou com sucesso uma de suas "missões secretas".
Com aproximadamente 137 metros de comprimento, o submarino é, de fato, um dos três de sua classe modificados especificamente para realizar as operações subaquáticas mais secretas. O USS Jimmy Carter pode posicionar veículos submersíveis não tripulados, inserir comandos e, segundo alguns, até entrançar cabos submarinos.

Explosão atinge trem no metrô de Londres

Várias pessoas sofreram queimaduras após um recipiente branco ter explodido em uma estação de metrô de Londres, informa a mídia local.
O incidente ocorreu na estação Parsons Green do metrô da capital britânica. A polícia está a par do acontecido.
Após o incidente, surgiram imagens nas redes sociais que mostram serviços de emergência trabalhando no lugar e pessoas fugindo, causando alvoroço. Uma parte da linha verde do metrô de Londres foi fechada.
"Recebemos a informação sobre fogo em um trem no sentido oeste-leste na estação Parsons Green. Há dois carros de bombeiro no local", disse a porta-voz da equipe de bombeiros de Londres, citada pelo jornal The Sun.
A capital britânica tem sofrido uma onda de ataques terroristas. 
No início de junho, um veículo atropelou pedestres na Ponte de Londres, em seguida o mesmo veículo atacou o mercado Borough Market. Os atacantes foram atingidos pela polícia e mortos a tiros.
Em março, quatro pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas após um veículo atropelar uma multidão na Ponte de Westminster perto do edifício do Parlamento do Reino Unido.

Especialista sobre a crise coreana: ninguém acredita em ninguém

A Coreia do Sul respondeu à Coreia do Norte com o lançamento de dois mísseis balísticos. O especialista russo Vladimir Kolotov, em entrevista ao serviço russo da rádio Sputnik, expressou sua opinião quanto aos motivos possíveis para Pyongyang continuar realizando lançamentos.
A Coreia do Sul realizou o lançamento de dois mísseis balísticos em resposta aos testes de mísseis norte-coreanos. Como informa a agência Yonhap, isso ocorreu seis minutos após o lançamento do míssil pela Coreia do Norte.
Anteriormente, o presidente sul-coreano Moon Jae-in pediu para o governo do país "cumprir rigorosamente" as sanções da ONU em relação à Coreia do Norte. O governo sul-coreano condenou o novo teste do míssil norte-coreano, considerando-o como um desafio à paz e à segurança a todo o mundo, se lê no comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul. O Ministério prometeu uma resposta a este desafio via colaboração intensa com a comunidade internacional e com base na aliança com os EUA.
Na madrugada desde sexta-feira (15), a Coreia do Norte realizou mais um teste balístico que, de acordo com os dados do Japão e da Coreia do Sul, sobrevoou cerca de 3.700 quilômetros e atingiu uma altitude de cerca de 800 quilômetros. Segundo os dados japoneses, o míssil caiu a 2,2 mil quilômetros do litoral mais próximo do Japão – o cabo de Erimo na ilha de Hokkaido, sem causar nenhum dano. Teoricamente, este míssil, lançado a partir do território da Coreia do Norte, poderia atingir a ilha norte-americana de Guam.
Em entrevista ao serviço russo rádio da Sputnik, o diretor do Instituto Ho Chi Minh, professor Vladimir Kolotov, explicou quais os motivos que orientam Pyongyang.
"Pyongyang age no quadro de sua lógica, mostra que possui ogivas e portadores para que todo o mundo o deixe em paz. Tenta mostrar os músculos porque está vendo como a Coreia do Sul está agindo, afirmando abertamente a necessidade de derrubar o atual regime norte-coreano; ou os EUA, que nos últimos anos têm derrubado regimes. Não deixaram em paz Saddam Hussein, Muammar Kadhafi, nem Slobodan Milosevic, aqueles não tinham um programa nuclear em comparação com os líderes norte-coreanos. Por isso, o líder norte-coreano está vivo. Aqueles que não tinham programa nuclear já não estão vivos, os países deles estão em condição pior que antes da invasão norte-americana", disse Vladimir Kolotov.
De acordo com ele, quem apela à resolução da crise não são aqueles que a criaram.
"Os norte-americanos sabem muito bem botar os problemas nos outros. A Coreia do Norte foi forçada a iniciar seu programa nuclear, principalmente por causa de ameaças por parte dos EUA. Mas os EUA afirmam que cabe agora à China ou à Rússia resolverem este problema. Mas não foram as ações delas que levaram à situação atual, não foram a Rússia e a China que elaboraram e realizaram a estratégia de mudança de regimes. Elas não interferem em nenhum assunto. É outro país que o faz, são os EUA", ressaltou o especialista.
De acordo com ele, não existe uma saída simples da situação atual.
"É evidente que esta é uma situação fora do normal. Podia-se dizer: que os EUA, a Coreia do Sul e o Japão deem garantias que não vão interferir na Coreia do Norte, não vão derrubar o regime, então o programa nuclear não será necessário, e todo mundo vai se acalmar. O problema é que ninguém acredita em ninguém", concluiu o especialista.