sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Gripen NG: a new generation is ready. Are you?

Desembarco de forças internacionais no Mali


Contingente militar estrangeiro desembarcou em uma base militar situada na parte central do Mali.

Na quinta-feira (10) os islamistas tomaram controle de uma das cidades chave que até a data constituia um dos últimos baluartes das tropas governamentais no caminho dos combatentes ao sul do país.
Segundo testemunhas oculares do desembarco, na pista da base aérea de Sevare aterrissou o avião de transporte militar С-160 (opera nas Forças Aéreas da França, Alemanha e Turquia em substituição dos Hércules norte-americanos, anteriormente utilizados também por militares da África do Sul), levando a bordo, de acordo com a mesma fonte, efetivos de raça branca, entre outros soldados.

VOZ DA RUSSIA .SEGURANÇA NACIONAL BLOG

AEQ e FAB darão início aos testes com bomba guiada SMKB 83


Os excelentes resultados obtidos pela empresa AEQ durante a campanha de ensaios na Serra do Cachimbo no último trimestre de 2012 reforçaram a confiança da equipe que desenvolve a primeira família de bombas nacionais guiadas de última geração. O próximo passo será a campanha de ensaios de um artefato maior ainda.
O desenvolvimento da bomba SMKB 82 (de 227 kg), equipada com sistema de guiagem por GPS/Inercial, já foi concluído e agora a empresa se prepara para os testes com a SMKB 83 (de 454 kg). A SMKB 82 baseia-se na bomba de emprego geral Mk82 fabricada pela AEQ, mas equipada com um kit de guiagem desenvolvido em conjunto com a também brasileira Mectron.Este kit, o primeiro do gênero no Brasil, permite que bombas de queda livre sejam orientadas tanto para o sistema de posicionamento GPS americano quanto para o Glonass russo, garantindo a precisão de alvo durante o dia ou à noite, nas mais adversas condições atmosféricas. Com o kit, uma bomba “burra” pode ser lançada a altitudes superiores a 10 km, com um alcance entre 16 e 40 km e CEP de 6 metros máximo.
A cabeça de guiagem possui uma peculiaridade que garante a total independência do artefato em relação aos demais sistemas da aeronave. Trata-se de 
um sistema de comunicação sem fio, que elimina a necessidade do emprego de cabeamento entre o artefato e o painel de sistemas do piloto. Através de um microcomputador dedicado e desenvolvido pela Britanite-BSD/Mectron o piloto pode controlar a bomba. Outra vantagem deste sistema é que ele pode ser instalado em uma variedade de aeronaves e evita modificações eletrônicas que possam provocar interferências.
A AEQ, empresa do Grupo SDS Segurança & Defesa, possui um histórico de mais de quatro décadas no mercado de materiais explosivos. Ela herdou o histórico e o conhecimento da antiga divisão aeroespacial da Britanite-BSD. Além da SMKB e das bombas de emprego geral, AEQ também produz detonadores, bombas de fragmentação, bombas de detonação, foguetes não guiados e componentes para propelentes sólidos de foguetes. O Grupo SDS Segurança & Defesa foi criado em agosto do ano passado e foi concebida para participar do fortalecimento da Base Industrial de Defesa do país, em consonância com a Estratégia Nacional de Defesa (END)
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França diz que apoiará Mali no âmbito de resoluções da ONU



Reuters
A França vai apoiar o pedido do Mali por assistência militar para ajudar a conter uma ofensiva de rebeldes islâmicos, porém estritamente dentro do escopo das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, disse o presidente francês, François Hollande, nesta sexta-feira.
O Mali pediu ajuda francesa na quinta-feira, após moradores de uma cidade no norte do país africano dizerem que os rebeldes, que controlam a maior parte do norte, que corresponde a dois terços do país, expulsarem o Exército oficial, em um grande revés para as forças do governo.
"Eu decidi que a França irá responder, junto com nossos parceiros africanos, ao pedido das autoridades malinesas. Nós faremos isso estritamente no âmbito das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Hollande durante um discurso para diplomatas e jornalistas.
"Nós estamos diante de uma gritante agressão que está ameaçando a própria existência do Mali. A França não pode aceitar isso", afirmou o presidente. "Nós estaremos prontos para acabar com a ofensiva dos terroristas, caso continue."
Uma resolução da ONU em dezembro autorizou o envio de uma força militar comandada por africanos e concordou que nações europeias poderiam ajudar a reconstruir o Exército do Mali, antes de uma operação maior em 2013.
Autoridades do governo francês recusaram-se a comentar as informações de que aeronaves militares, incluindo dois aviões de carga e quatro helicópteros carregando soldados que pareciam ocidentais, pousaram na quinta-feira em um aeroporto na cidade de Sevare, perto do local da mais recente ofensiva rebelde.
(Reportagem de Catherine Bremer, Alexandria Sage e Elizabeth Pineau) 
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Entrevista com o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia


O Diretor-Geral do DCTA, Ten-Brig-do-Ar Ailton dos Santos Pohlmann explica a atuação do Departamento no fomento ao desenvolvimento tecnológico, citando as atividades dos Centros de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento de projetos aeroespaciais, BEM COMO lançamento de foguetes e ensaios em voo
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Imagens de Bin Laden morto continuam perigosas, diz advogado dos EUA


DAVID INGRAM - Reuters
Vinte meses depois de as forças especiais dos EUA matarem Osama bin Laden, os Estados Unidos informaram na quinta-feira a um tribunal que ainda não estão dispostos a divulgar imagens do cadáver, pois isso pode gerar violência.
Uma corte federal de recursos ouviu argumentos em um processo sobre a necessidade de o governo divulgar imagens em seu poder, conforme a Lei de Liberdade de Informação, de 1966, relativa ao acesso dos cidadãos a certos documentos públicos.
O governo do presidente Barack Obama aponta uma exceção na lei, abrangendo documentos sigilosos por razão de defesa nacional.
"Elas serão usadas para inflamar as tensões. Serão usadas para inspirar ataque retaliatórios", disse o advogado do Departamento de Justiça, Robert Loeb, à Corte de Apelações do Circuito do Distrito de Columbia.
Distúrbios e outras formas de violência podem ameaçar os soldados norte-americanos e também civis no Afeganistão, segundo Loeb.
O governo possui 52 fotos ou vídeos da ação de maio de 2011 em que forças especiais dos EUA mataram Bin Laden após mais de uma década de buscas. As imagens mostram Bin Laden morto na sua casa, em Abbottabad, no Paquistão, e também o transporte do seu corpo para um navio militar dos EUA e o sepultamento em alto-mar, segundo o governo.
A decisão do tribunal de recursos deve levar alguns meses. Em abril, um juiz de instância inferior deu ganho de causa ao governo. 
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Novo submarino nuclear russo entra em atividade


STEVE GUTTERMAN - Reuters
A Rússia inaugurou nesta quinta-feira o primeiro de uma nova classe de submarinos a ser usada durante décadas, e o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu fortalecer ainda mais a Marinha nacional.
Putin, que tomou posse em maio para um mandato de seis anos, tem enfatizado que a Rússia considera as armas nucleares como uma fonte crucial de segurança e que continuará reconstruindo seu poderio naval após um período de encolhimento que se seguiu ao colapso soviético, em 1991.
O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, informou a Putin que o primeiro submarino da classe Borei, movido a energia nuclear, entrou em serviço. A embarcação se chama Yuri Dolgoruky e estava sendo construída desde 1996.
Shoigu conversou com Putin por videolink a bordo do submarino de 170 metros, projetado para transportar 16 mísseis balísticos intercontinentais de um novo tipo, chamado Bulava.
"Camarada comandante-em-chefe! A embarcação foi entregue à Marinha russa", disse Shoigu a Putin, numa mensagem exigida pela TV estatal a partir do estaleiro Sevmash, no porto de Severodvinsk, no mar Branco.
Naquele momento, o presidente russo visitava a base naval de Severomorsk, no mar de Barents.
"O desenvolvimento de uma Marinha poderosa e eficaz é uma das principais prioridades da Rússia", disse Putin. "Só vamos aumentar o ritmo, a renovação e o desenvolvimento da frota."
Putin acrescentou que o governo reservou 4 trilhões de rublos (132 bilhões de dólares) até 2020 para modernizar as forças navais.
Ele reiterou os planos para colocar em funcionamento nesse período oito submarinos Borei, projetados para lançar mísseis intercontinentais, além de oito submarinos do tipo Yasen, menores, mas também movidos a energia nuclear.
O almirante Viktor Chirkov, comandante da Marinha russa, disse que o Yuri Dolgoruky deve entrar em prontidão para combates no começo de 2014, após uma série de exercícios, segundo a agência estatal de notícias RIA.
Em 2010, Rússia e Estados Unidos firmaram um importante tratado que estabelece limites mais rigorosos para o tamanho dos arsenais nucleares de longo alcance acumulados durante a Guerra Fria.
Mas, embora tenha sido limitado, o número de ogivas e veículos de lançamento, como os submarinos, continua sendo suficiente para devastar o mundo, e Putin deixou claro que a Rússia continuará modernizando seu arsenal.
(Reportagem adicional de Alexei Anishchuk) 
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Exército Brasileiro no Haiti

O arsenal do Irã


Gilles Lapouge - O Estado de S.Paulo
Uma questão que ocupava de maneira obsessiva a diplomacia ocidental desapareceu há alguns meses dos radares: já não se fala mais dos progressos realizados pelo Irã para se dotar de uma arma nuclear.
Paralelamente, não se evocam mais os bombardeios que Israel, ou os Estados Unidos, poderiam realizar para erradicar as instalações nas quais engenheiros e operários estariam preparando uma bomba atômica iraniana.
Esse silêncio tem razões políticas: os dois países aptos a lançar uma ação militar, Israel e Estados Unidos, estavam indisponíveis. Os Estados Unidos tinham a eleição presidencial de 6 de novembro e Israel vai votar no dia 21 para definir se o atual governo se mantém.
Isso não significa que Teerã tenha acalmado seus ardores. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à Organização das Nações Unidas, diz o contrário: "O programa iraniano não vai parar. Cada mês, este país instala duas novas cascatas de centrífugas".
Depois que essas duas disputas eleitorais ficarem definitivamente para trás, é bem provável que o perigo nuclear iraniano volte à baila. Mas o problema poderá mudar de figura.
Até o ano passado, Israel estava impaciente para agir, para lançar bombas e Barack Obama temperava esses arroubos militares, chegando a "repreender" o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que não gostou nem um pouco.
Hoje, Israel se sente um pouco ultrapassado pelos acontecimentos. A verdade é que o Irã enterrou seus sítios nucleares tão profundamente no subsolo que a aviação israelense já não será capaz de destruí-las.
Somente a aviação americana tem meios militares suficientemente poderosos para realizar semelhante operação.
Barack Obama não tem escapatória. O que ele vai decidir? É verdade que ele prometeu que não deixaria o Irã dominar a arma nuclear. Mas ele fez essa promessa a contragosto. Aliás, ele também declarou que encerraria a "década de guerra" da era Bush.
O presidente americano disse também que tal operação poderia provocar uma escalada dos preços do petróleo e, com toda certeza, uma explosão do mapa político desse Oriente Médio instável. Sabe-se também que o Irã construiu meios de defesa antiaéreos formidáveis ao redor de seus sítios nucleares.
No entanto, embora os israelenses reconheçam que não têm a capacidade para realizar a operação sozinhos, eles continuam decididos a pressionar de todas as formas os Estados Unidos.
O período que se abrirá após as eleições israelenses do dia 21 será propício. Seja qual for o resultado (Netanyahu ou não), o futuro gabinete israelense será composto de "falcões".
Israel fará de tudo então para arrastar os Estados Unidos para uma ação militar. Mas a maioria dos ministros israelenses não confia em Obama e desconfia que ele prefere contemporizar.
Netanyahu e seus ministros têm adotado um discurso de viés alarmista. Eles argumentam que é preciso agir muito rápido contra o Irã: "O ponto de máximo perigo será atingido no dia em que os iranianos dispuserem da quantidade de urânio para fabricar uma arma atômica, ou seja, 250 quilos de urânio enriquecido a 20%, e eles estão fabricando regularmente 15 quilos por mês. Um simples cálculo permite concluir que restam aos americanos e ao Ocidente aproximadamente seis meses para agir".
Esses cálculos, esse prazo de seis meses, circulam em Israel há algumas semanas. E constata-se que foram retomados, sem citar sua origem, por alguns meios de comunicação importantes do Ocidente, como se Israel tivesse conseguido impor aos ocidentais, conscientemente ou não, seu próprio calendário. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK
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