terça-feira, 18 de dezembro de 2012

BRASIL E RUSSIA Faltou combinar com os Brasileiros


Em entrevista para o jornal Valor publicada nesta segunda-feira (17DEZ12) há o texto mais enigmático:
“No caso de sistemas antiaéreos de curto e médio alcance, um projeto de US$ 1 bilhão, no momento o Brasil está conversando somente com os russos. Uma missão militar brasileira vai em janeiro a Moscou para começar a discutir com os russos a eventual compra dos equipamentos, incluindo transferência de tecnologia. Na primeira etapa, o negócio pode representar US$ 200 milhões. AVIBRAS, EMBRAER e ODEBREACHT Defesa estarão envolvidas na missão.”

Também a menção da própria presidente na entrevista coletiva com a imprensa brasileira a Presidente mencionou que os russos mostraram interesse no Projeto de Avião de Transporte KC-390.

Jogos Olímpicos de Inverno Sochi

Para a proteção dos Jogos Olímpicos de Sochi a Rússia vai criar uma área especial de proteção.

Os russos criarão na área do Distrito Militar Sul um grupo especial de defesa aérea que incluirá misseis e aviões de curto alcance.

"O grupo de defesa especial vai garantir a segurança em todas as altitudes, incluindo no Mar Negro, incorporará mísseis antiaéreos  de alta e media altura e também de curto alcance. Será muito confiável e completamente seguro", afirmou o comandante da Força Aérea e Defesa Aérea do Distrito Militar Sul, Andrei Yudin, para a Agência Interfax neste fim de semana.

O Ministério da Defesa da Rússia comprou algumas baterias do sistema de mísseis S-300V4, três dos quais serão entregues ao distrito Militar SUL.

Também a Frota do Mar Negro da Rússia deve introduzir os novos sistemas de mísseis M-22 "Hurricane". Eles vão para o Projeto das Fragatas 22350.

A atual  composição do distrito Sul do comando da Força Aérea e de defesa aérea, está mobiliada com os equipamentos:
Mísseis de Média e Grande Altitude S-300PS, S-300PM ",
Média altitude  Buk-M1,e,
E as aeronaves  Su-24, Su-25SM, Su-27SM3 e MiG-29, MiG-31 e Mi-8, Mi-24 e Mi-28.

Os sistemas Russos
No dia 31 de Agosto passado, uma delegação da ROSOBORONEXPORT e da ALMAZ-ANTEY, apresentou a autoridades militares brasileiras sua proposta. Baseada no sistema de proteção antiaérea móvel TOR M2E.

A proposta russa deve ser alterada e provavelmente oferecer um sistema misto de mísseis de defesa antiaérea táticos  TOR M2E e  estratégicos S-300 ou S-400 Favorit. O Exército e a FAB já empregam o MANPADS IGLA-S de fabricação russa.
Pelo visto o Ministro Amorim e a Presidente Dilma Rousseff combinaram com os Russos, porém faltou combinar com os brasileiros.
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Opinião.O Brasil Não tem Conhecimento de sistema de defesa antiaérea tático  Média e Grande Altitude,Os general...Brasileiro Só Peça em curto e medio alcance para há copa o brasil Precisa de um sistema de longo alcance e muito mais nuca Estrategicamente.. peçam no pré sal falta sabedoria para os comandos brasileiros para de peçar  Pequeno nos somos um pais continental falta Estrategista ../??

Marinha fará concurso por novo projeto de base antártica


Felipe Werneck - O Estado de S.Paulo
RIO - O edital do concurso de arquitetura para a reconstrução da Estação Comandante Ferraz - base científica brasileira na Antártida, destruída por um incêndio em fevereiro deste ano (mais informações nesta pág.) - será lançado em janeiro. Entre outras soluções tecnológicas, vai exigir que toda a energia da estação seja proveniente de fontes renováveis.A Marinha e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) assinaram no dia 12 o contrato para realização do concurso. Será aceita a participação de arquitetos estrangeiros, desde que associados a escritórios nacionais. De acordo com o IAB, a construção do projeto escolhido será iniciada em novembro de 2013. A previsão é de que as obras sejam concluídas em dois anos.
O valor total do processo - da implementação do novo projeto até a inauguração da estação - está estimado em R$ 100 milhões. A nova base vai ocupar uma área maior que a anterior, de pouco mais de 3 mil metros quadrados.
O IAB e a Marinha ainda estão definindo os critérios de prevenção ambiental e acidental que os projetos inscritos deverão apresentar. Um dos consensos até o momento é a exigência do uso de energia limpa em todas as instalações, afirmou o presidente do IAB, Sérgio Magalhães.
Segundo ele, a parte elétrica provavelmente será baseada em energia solar. Isso porque há restrições à geração de energia eólica por causa da grande presença de aves migratórias. No entanto, é o projeto vencedor que vai apontar a melhor alternativa.
"Essa sofisticação, tanto tecnológica quanto construtiva e também espacial, certamente vai despertar o interesse de muitos arquitetos. É um projeto único, que tem um aspecto simbólico importante", disse Magalhães. "Os desafios para a resposta arquitetônica são sedutores. Por outro lado, há uma complexidade tecnológica que vai exigir uma série de estudos", acrescentou o presidente do IAB, lembrando que só será possível trabalhar quatro meses por ano na construção da base, de dezembro a março, por causa do clima.
Temperatura
Além de um rigoroso sistema de segurança para evitar novos acidentes, a questão do conforto térmico precisa ser muito bem resolvida, ressaltou Magalhães. Outro ponto que terá destaque no edital é a destinação dos resíduos, que precisarão ser armazenados para depois serem retirados da base.
O projeto da nova estação também precisará contemplar uma solução para o acúmulo de gelo e neve no inverno: "Chegava a 7 metros de altura e encobria a antiga estação. A resposta arquitetônica também precisará enfrentar esse desafio", disse Magalhães. O concurso será coordenado pelo arquiteto e conselheiro do IAB Luiz Fernando Janot
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Exército vai construir Forte em Goiás para abrigar mísseis


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
O Exército está criando em Formosa (GO) duas unidades especializadas de mísseis e foguetes para operar o Astros 2020, sistema de lançamento múltiplo desenvolvido pela Avibras Aeroespacial, de São José dos Campos (SP).
A nova base, o Forte de Santa Bárbara, vai receber o avançado míssil AV-TM com alcance no limite de 300 quilômetros - o primeiro da Força Terrestre, projetado e construído no País.
O programa prevê uma instalação de instrução, uma bateria de busca de alvos, os paióis de munições, e a revitalização do atual 6.º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes. As unidades terão, na área, um Comando e Estado Maior, uma bateria de Comando e três baterias de lançamento. Cada conjunto operaci0nal é integrada por 15 veículos: 6 carretas disparadoras, 6 remuniciadoras e ao menos mais três viaturas blindadas para o comando, a estação meteorológica e o apoio técnico.
O custo do complexo, abrangendo o núcleo habitacional para o pessoal permanente será anunciado até março. Só o desenvolvimento do míssil e do novo foguete balístico guiado AV-40, com 40 km de raio de ação, vai custar R$ 235 milhões dos quais R$ 195 milhões só para o AV- TM. O lote inicial será recebido em 2016. O programa exigirá cerca de R$ 1.246 bilhão, em etapas, até 2018.
Em nota, o Exército destacou que o Astros 2020 é a plataforma para que a Força tenha "apoio de fogo de longo alcance com elevados índices de precisão e letalidade". A navegação do AV-TM é feita por uma combinação de caixa inercial e um GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor eletrônico, corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo. Seu objetivo é uma instalação estratégica - refinarias, usinas geradoras de energia, centrais de telecomunicações, concentrações de tropa, depósitos, portos, bases militares, complexos industriais.
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

BRAHMOS MISSILE - INDIA & RUSSIA

Franceses criticam posição de Dilma em relação a caças


ANDREI NETTO, CORRESPONDENTE / PARIS - O Estado de S.Paulo
A presidente Dilma Rousseff confirmou na viagem à França, semana passada, o adiamento por tempo indeterminado da decisão sobre a compra de 36 aviões de caça para a Força Aérea Brasileira (FAB). Tampouco deu pista sobre um eventual favorito no projeto FX-2. Mas Serge Dassault, presidente de honra da Dassault Aviation, fabricante dos caças franceses Rafale, reconhece: os americanos F-18 Super Hornet, da Boeing, são hoje os favoritos de Brasília.
Os indicativos foram dados pelo industrial no jantar de gala oferecido na terça-feira pelo presidente da França, François Hollande, a Dilma. Dassault, de 87 anos, reconhece as dificuldades que sua empresa enfrenta para convencer o atual governo brasileiro a investir nos Rafale, e não em um de seus concorrentes: o Super Hornet, da Boeing, e o Gripen NG, da sueca Saab.
Além de reconhecer o poder de convencimento dos rivais - "os americanos estão fazendo uma força terrível" - e dos problemas de câmbio - "os Rafale custam mais caro por causa da relação entre o euro e o dólar" -, Dassault reconhece que a relação entre a companhia e os governos francês e brasileiro esfriou desde a posse de Dilma Rousseff. "Ela é mais preocupada com os problemas financeiros, o que é normal", disse. Segundo ele, "a relação com Lula era mais simpática, mais aberta". "Infelizmente ele não tomou a decisão no melhor momento."
Nos últimos meses, três fontes diferentes da diplomacia francesa reconheceram ao Estado que as críticas feitas pelo governo de Nicolas Sarkozy às negociações realizadas por Brasil e Turquia sobre o programa nuclear do Irã, em 2010, geraram grande insatisfação em Lula, que teria decidido congelar a compra dos Rafale.
O desafio do Ministério da Defesa francês desde então é encontrar um novo tom para as negociações. O ministro Jean-Yves Le Drian evita até elencar a concorrência dos caças brasileiros entre as prioridades da diplomacia de Paris. "Não creio que o Rafale tenha sido um assunto", disse ele, sobre os encontros entre Dilma e Hollande. Indagado sobre por que o tema saiu da mesa de negociações, respondeu: "Porque a meu ver as escolhas estratégicas do Brasil em termos de defesa se voltaram mais para o mar".
O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, monstrou a mesma despreocupação sobre o assunto. "Não há nenhuma novidade", disse. Amorim disse estar satisfeito com a nova postura francesa. "Há muito respeito da parte deles sobre o momento de o Brasil tomar uma decisão."
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Compra dos jatos é necessária, diz Celso Amorim


O ministro da Defesa, Celso Amorim, apontou a aquisição dos 36 jatos de combate e de sistemas de defesa antiaéreo entre as maiores necessidades atuais das Forças Armadas, mantendo o foco nesses negócios bilionários.

Na semana passada, em Paris, a presidente Dilma Rousseff avisou que a renovação da frota de jatos de combate do país levará mais algum tempo, pelo menos enquanto não passar a crise economica global, o que foi entendido como uma sinalização de que a escolha do aparelho ficará para depois de 2013.

Mas as Forças Armadas não só reiteram a prioridade dos caças como Dilma ouviu de autoridades russas o interesse para incluir o Sukhoi, o jato russo, na lista dos concorrentes ao lado do Rafale francês, os F-18/Super Hornet americanos e os Grippen suecos.

"Temos as riqueza da biodiversidade, de água doce, o pré-sal", afirmou Amorim ao defender o reaparelhamento das Forças Armadas. "O Brasil continua crescendo, chegando à quinta economia do mundo. E defesa não é delegada, cada um cuida do seu".

No caso de sistemas antiaéreos de curto e médio alcance, um projeto de US$ 1 bilhão, no momento o Brasil está conversando somente com os russos. Uma missão militar brasileira vai em janeiro a Moscou para começar a discutir com os russos a eventual compra dos equipamentos, incluindo transferência de tecnologia. Na primeira etapa, o negócio pode representar US$ 200 milhoes. Avibras, Embraer e Odebrecht Defesa estarão envolvidas na missão.

Amorim informou que o Brasil abriu um pedido de informações para compra de porta-aviões, o que só deverá ocorrer por volta de 2025, em outro negócio também bilionário e que interessa particularmente aos franceses. Em Moscou, o governo Putin mencionou interesse pelo novo cargueiro militar KC-390.

Mas o que saiu da visita da presidente Dilma de concreto foi mesmo a compra, pela empresa brasileira Atlas Taxi Aéreo de 14 helicópteros da Russian Helicopteros. Trata-se de um novo modelo que vai ser certificado simultaneamente no Brasil e na Rússia. O contrato de compra é de US$ 200 milhões. O primeiro aparelho será recebido em 2015. Trata-se de um helicóptero offhore, para 15 pessoas. (AM)
VALOR.. SEGURANÇA NACIONAL BLOG

domingo, 16 de dezembro de 2012

Versão mais precisa do míssil BrahMos


A Índia realizou com êxito uma campanha de testes da versão atualizada do míssil supersônico de cruzeiro antinavio BrahMos, desenvolvido em cooperação com a Rússia. A diferença existente entre o modelo anterior e o aperfeiçoado consiste na integração do mesmo sistema de guiamento dos mísseis de cruzeiro russos Kh-101 e Kh-555, em combinação com um sistema de orientação inercial de efeito Doppler. A correção de navegação é comandada através de sinais GPS-GLONASS. Segundo fontes envolvidas no programa, as modificações renderam um significativo aumento de precisão.
Atualmente, os mísseis de cruzeiro Kh-101 e Kh-555 fazem parte do arsenal dos bombardeiros Tupolev Tu-95MS Bear e Tu-160 Blackjack da Aviação Estratégica da Rússia.As previsões indicam que o novo BrahMos deve chegar aos arsenais da Índia no próximo ano. O sistema, em sua versão ar-superfície, fará parte das opções de armas disponíveis para os aviões de combate Su-30MKI da Força Aérea da Índia (IAF), sendo que esses mísseis poderão receber vários tipos de cabeças de guerra, incluindo nucleares.A versão naval do BrahMos aperfeiçoado será instalada nas três fragatas Projeto 11356 que a Rússia esta construindo para a Marinha da Índia. A “Trikand”, a terceira embarcação da série, está sendo submetida a um programa de provas nos estaleiros Yantar de Kaliningrado.
A família de mísseis BrahMos é resultado de desenvolvimentos realizados pela empresa russo-indiana BrahMos Aerospace, organização sediada em Nova Delhi, Índia. O projeto básico foi um desdobramento do modelo russo antinavio Yájont. O BrahMos é capaz de voar a velocidades compreendidas entre Mach 2.5 e 2.8 e alcançar alvos 500 km distantes do ponto de lançamento. Seu design possui características furtivas, e além das variantes naval e aerotransportada, existe a versão especifica para lançamento a partir de plataformas terrestres.
.tecnodefesa..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Opinião AV-TM MATADOR DA AVIBRAS

Opinião.. O Exército do Brasil está desenvolvendo os primeiros mísseis nacionais de alcance na faixa de 300 quilômetros e com a capacidade de fazer navegação inteligente até seus alvos. A carga explosiva fica entre 150 quilos e 200 quilos. O programa de construção do AV-TM é parte do sistema de artilharia ASTROS 2020, uma das sete prioridades estratégicas no processo de modernização da Força Terrestre......................................-------------------.................................................
Sim Ele tem uma   semelhança com missil da india  míssil de cruzeiro supersónico BrahMos,
avibras testaria varias versão do missil, tera mar.. terra terra.. ar terra..mar e terra
vamos saber seu Alcance 300 km para Exportação mais seu Alcance para há força terrestre..
poderia ter um alcance ate 1.300km por causa do acordo intenacional de arma de destruição em massa desta vez que não fique apenas na Maquete como o primeiro projeto..
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Parabens Avibras

País deverá ter míssil de médio alcance em 2016


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
O Exército do Brasil está desenvolvendo os primeiros mísseis nacionais de alcance na faixa de 300 quilômetros e com a capacidade de fazer navegação inteligente até seus alvos. A carga explosiva fica entre 150 quilos e 200 quilos. O programa de construção do AV-TM é parte do sistema de artilharia Astros 2020, uma das sete prioridades estratégicas no processo de modernização da Força Terrestre.
O contrato para o desenvolvimento do míssil foi assinado no dia 29 de novembro no Comando do Exército, em Brasília. Uma cerimônia discreta. A empresa, dona do projeto, é a Avibrás Aeroespacial. O pacote completo do investimento no Astros 2020 é avaliado em R$ 1,246 bilhão. O custo, só da fase de desenvolvimento do AV-TM, será de R$ 195 milhões. Segundo Sami Hassuani, presidente da Avibrás, todas as etapas do empreendimento estarão integralmente cumpridas até 2018, "mas, o primeiro lote, será entregue ao Exército já em 2016". Em nota, o Comando do Exército informou que no período de 2011 e 2012 aplicou, diretamente no plano, R$ 220 milhões.
Hassuani acredita nas possibilidades do produto no mercado internacional. Ele estima que apenas clientes tradicionais do arranjo atual do Astros, como a Arábia Saudita, a Malásia e a Indonésia, representem "encomendas na escala de US$ 2 bilhões" aos quais "se somam novos negócios potenciais na linha de US$ 3,5 bilhões até 2022".
A primeira versão do míssil foi criada em 1999 e apresentada em 2001, na condição de munição alternativa e avançada do lançador múltiplo de foguetes. Ao longo dos últimos dez anos, a arma passou por constante aperfeiçoamento. O desenho atual é moderno, mais compacto e dispensa as asas retráteis da configuração original. O míssil mede 4,5 metros e utiliza materiais compostos. O motor de aceleração usa combustível sólido e é usado no lançamento. Durante o voo de cruzeiro, subsônico, o AV-TM tem o comportamento de uma pequena aeronave - a propulsão é feita por uma turbina, construída também pela Avibrás.
No limite. O sistema está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é signatário. O regime pretende conter a proliferação dessa classe de equipamento militar com raio de ação acima de 300 quilômetros e ogivas de 500 quilos. Nos termos do acordo multinacional, os 34 participantes - entre os quais, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia e França, todos potências nucleares - assumem que cada Estado deve estabelecer a política nacional de exportação dos vetores de ataque não tripulados. Em 1992 o MTCR passou a considerar todas as armas de destruição em massa. "O AV-TM está rigorosamente dentro da distância fixada e, de forma bem clara, com folga no peso", explica Sami Hassuani.
De acordo com exposição do coronel Geraldo Antonio Diniz Branco, em seminário do Ministério da Defesa, em 2011, "ser parte do MTCR implica o grave compromisso de não permitir a proliferação da tecnologia de mísseis a partir de seu território". Para Diniz Branco, "todavia, isso não impede o desenvolvimento das tecnologias de mísseis, próprias ou de parceria com outro Estado".
O Comando do Exército destaca que o Astros 2020 é a plataforma para que a Força tenha "apoio de fogo de longo alcance com elevados índices de precisão e letalidade". A navegação do AV-TM é feita por uma combinação de caixa inercial e um GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor eletrônico, corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo. Seu objetivo ideal é uma instalação estratégica - refinarias, usinas geradoras de energia, centrais de telecomunicações, concentrações de tropa, depósitos, portos, bases militares, complexos industriais.
"Ainda não tem o radar necessário para buscar alvos móveis; isso pode vir a ser incorporado, claro, em uma série especial", destaca Sami Hassuani. Esse recurso permitirá outras façanhas - por exemplo, um disparo múltiplo contra uma frota naval, liderada por um porta-aviões, navegando a até 300 quilômetros do litoral, eventualmente ameaçando as províncias petrolíferas em alto-mar.
Foguete. O Astros 2020 terá ainda um novo, - menos sofisticado, mas mais barato - tipo de munição, o foguete guiado SS-AV-40, para chegar a 40 quilômetros com precisão e pouco "espalhamento", evitando a dispersão em relação ao ponto de impacto com recursos eletrônic0s de direção - entretanto, incapaz de navegar e procurar a área do objetivo. O Exército destinou R$ 40 milhões ao projeto.
Cada bateria do sistema é composta por seis carretas lançadoras apoiadas por seis remuniciadoras, um blindado de comando, um carro-radar de tiro, um veículo-estação meteorológica e um de manutenção (veja gráfico). O míssil AV-TM é disparado dois a dois. O SS-30 em salvas de 32 unidades, o SS-40, de 16; os SS-60 e SS-80 de três em três. O grupo se desloca a 100 km/hora em estrada semipreparada e precisa de apenas 15 minutos de preparação antes do lançamento. Cumprida a missão, deixa o local deslocando-se para outro ponto da ação, antes que possa ser detectado.
A série 2020 opera os mesmos foguetes regulares do Astros-2, dois deles, o SS-60 e o SS-80, são dotados de cabeças de guerra de 150 kg de alto explosivo, ou perto de 70 granadas independentes. O conjunto eletrônico é da sexta geração. Melhora a exatidão do disparo e permite a integração do Veículo Aéreo não Tripulado (Vant) Falcão, da mesma Avibrás, expandindo o reconhecimento.
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