sábado, 3 de novembro de 2012

Astronautas dançam 'Vogue', de Madonna, antes de caminhada


Dois astronautas foram flagrados fazendo a coreografia da canção Vogue, de Madonna, antes de saírem da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A dança da comandante da estação, Sunita Williams e do engenheiro de voo, Akihito Hoshide, era um aquecimento antes de uma caminhada espacial de seis horas e meia.
A missão dos dois do lado de fora da estação era tentar consertar um vazamento no sistema de resfriamento causado por danos em um radiador. Os astronautas conseguiram reconfigurar os canos e colocar um radiador extra, mas ainda levará semanas para saber se o problema foi resolvido. ..
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Quando a cooperação é mais prejudicial que benéfica


Em 31 de outubro de 2012, teve lugar o primeiro voo de um novo caça chinês, J-31, construído na empresa aeronáutica em Shenyang.

Não há dados exatos sobre o novo avião. Mas, a julgar por imagens publicadas, é um caça bimotor leve, parecido com o MiG-29 ou com o F-16. O novo avião é equipado com os motores russos RD-93 ou, menos provavelmente, com seus análogos chineses WS-13.
Dos fatos conhecidos pode ser tirada a conclusão de que o J-31, tal como a primeira máquina chinesa de nova geração, o J-20, imita diretamente tecnologias estrangeiras. A produção em série de caças J-11 testemunha abertamente esta tendência. Estes aviões são praticamente uma cópia dos Su-27SK de projeção soviética, fornecidos em tempos à China.
Destaque-se que o problema de copiar armamentos soviéticos e russos surgiu há muito e não se reduz apenas ao Su-27.
TChina está construindo dezenas de bombardeiros porta-mísseis... endo recebido ainda em 1940-1960 grandes quantidades de armamentos soviéticos e várias linhas de produção, a China começou a construir dinamicamente os equipamentos desenvolvidos nos tempos soviéticos, não suspendendo a construção após o agravamento das relações e a suspensão da cooperação técnico-militar entre a URSS e a China nos anos 60.H-6A China produziu e, na medida de suas possibilidades, desenvolveu modelos de armamentos de todas as espécies – armas de fogo, lança-minas, sistemas de artilharia, veículos de combate blindados, inclusive tanques, sistemas de defesa antiaérea e, finalmente, bombardeiros porta-mísseis de longo curso Tu-16 que, sob o nome de H-6, continuam a constituir a base da aviação estratégica da China.
Todos estes armamentos eram exportados. O material bélico produzido na China foi utilizado (e continua a ser) por países em desenvolvimento ou por aqueles que não podiam comprar armas à União Soviética ou ao Ocidente, tais como a Albânia, Camboja de Pol Pot e outros. Fuzis automáticos AK-47 e metralhadoras DShK de fabricação chinesa eram fornecidos a quaisquer “frentes de libertação” de lemas e a reputação duvidosas.
Estas armas eram utilizadas também contra a URSS, em particular, no Afeganistão: a esmagadora maioria dos armamentos de fogo utilizados por combatentes afegãos foi produzida na China.
Os sistemas soviéticos continuaram a ser copiados após a normalização das relações entre Moscou e Pequim. A China fabricou análogos de modernos mísseis de cruzeiro, de motores de aviação e, finalmente, dos caças Su-27 mencionados acima.
Infelizmente, por enquanto, as relações entre a Rússia e China nesta esfera continuam a não estar regularizadas.
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Voo não tripulado: Seminário exibe novas aplicações e discute regulamentação de uso da nova tecnologia

Uma das versões do Falcão proposta pela Avibras é destinada à vigilância marítima-Notar as novas carenagens que abrigam as antenas SATCOM e do radar de vigilância marítima. Estes aparelhos serão utilizados na região do Pré-Sal-Imagem Avibras..
Promovido pela MundoGEO, empresa especializada em soluções integradas de mídia e comunicação voltadas para o setor de atividades geoespaciais, aconteceu no dia 25 de outubro último no Bourbon Convention Ibirapuera, São Paulo, um seminário presencial e online sobre Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). Com ênfase no setor de mapeamento (fotogrametria e levantamentos aéreos especiais, entre outros) nas áreas de meio ambiente, florestal, agrícola, infraestrutura, gestão territorial, entre outras, o evento contou com a presença de palestrantes envolvidos com pesquisas, desenvolvimento, fabricação e comercialização de VANTs, bem como no processo de regulamentação operacional dessas aeronaves tanto para uso regular no setor de segurança e experimental quanto no campo comercial. Entre eles figuraram os nomes de Onofre Trindade Junior (Pesquisador da USP), Renato Bastos Tovar (gerente de projetos  da Avibras), Ailton José de Oliveira Junior e Lívia Camargos Rodrigues de Oliveira (Especialistas em Regulação de Aviação Civil da ANAC) e Floriano Peixoto (Pesquisador do Projeto Albatroz da Universidade de Santa Catarina-Unisanta).Além da apresentação de modelos de aeronaves não tripuladas e tecnologias aplicadas nas áreas já mencionadas, um dos pontos que despertou mais interesse nos participantes do seminário foi à questão da regulamentação da operação de VANTs em um espaço aéreo que terá que ser dividido com aviões comerciais e utilizados pela aviação geral (entre eles, executivos, táxi aéreo, de treinamento de pilotos civis, desportivos e de pulverização agrícola), bem como helicópteros.
Segundo Lívia Camargos Rodrigues de Oliveira, disciplinar a operação de VANTs no Brasil é uma necessidade, incluindo a criação de licenças especiais para voos com aparelhos experimentais ou usados como plataformas envolvidas em experimentos de diversas naturezas. Em novembro de 2011 foi expedida pela ANAC uma autorização especial para que o Departamento de Polícia Federal empregue VANTS em suas operações, notadamente nas tarefas de vigilância e controle de fronteiras.
A tecnologia aplicada atualmente em VANTs já alcança refinados metodos de navegação e controle. Na imagem um laptopo utilizado para controlar um miniVANT de sensoriamento remoto-Foto Ivan Plavetz
A questão de regulamentação da operação regular de VANTs esta sendo estuda a nível global, sendo que a quantidade de obstáculos e de soluções que terão que ser implementadas para chegar-se a esse objetivo torna a tarefa complexa, e ao mesmo tempo, urgente por força do rápido crescimento dessa atividade aérea. Essa meta esta sendo perseguida não somente pelos países emergentes, mas também, pelos Estados Unidos e países desenvolvidos da Europa.
As medidas que serão implementadas para a regulamentação brasileira em discussão deverão ser divididas em fases de curto, médio e longo prazo.
Em curto prazo esta sendo aguardada a divulgação de um roadmap (plano de metas) brasileiro de Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS) atualmente em elaboração conjunta pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e ANAC, o qual apresentará as expectativas das autoridades para regulamentação no Brasil, incluindo datas prováveis de conclusão. Adicionalmente, deverá ser implantado um fórum presencial , iniciativa ainda em fase de estudos, com o objetivo de discutir com a sociedade em um ambiente centralizado a regulamentação de RPAS. Neste ponto cabe esclarecer que RPAS (sistema comumente chamado internacionalmente de UAS-Unmanned Aerial System) é a sigla que esta sendo utilizada pelos organismos brasileiros para designar o conjunto de equipamentos necessários para operar um VANT, ou seja, plataforma aérea, estações de controle de superfície, sistemas de transmissão de comandos, de telemetria e recepção e transmissão de dados, entre outros.
Em médio prazo se promoverá a elaboração de um regulamento para permitir a operação de RPAS com fins lucrativos. Por último, em longo prazo, serão estabelecidos os requisitos para a certificação de RPAS, certificação de organizações produtoras de RPAS e Certificação Operacional e habilitação de pilotos de RPA (Aeronave Remotamente Pilotada). Esses requisitos serão condicionados à admin/publicação dos padrões e práticas recomendadas pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) para esses assuntos.
Atualmente, para conseguir concessões especiais para operar VANTs, o interessado deve cumprir três exigências. A primeira é entrar em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) com a finalidade de obter autorizações para exploração do serviço de telecomunicações e de uso das radiofrequências, procedimento este que pode ser realizado em paralelo com o requerimento encaminhado para a ANAC (a emissão do certificado de aeronavegabilidade concedido pela ANAC está atrelado à autorização da ANATEL e vice-versa). A segunda exigência é encaminhar para a ANAC requerimento de autorização para operações experimentais ou com fins lucrativos especificando detalhes das atividades a serem praticadas. O item segurança operacional aparece como foco prioritário das autoridades do organismo. O terceiro e último passo é de responsabilidade do DECEA, o qual este incumbido de autorizar o uso do espaço aéreo. Eventualmente, dependendo da natureza de uso do RPAS do requisitante, há a necessidade de emissão de autorização do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica conforme a Lei 11.182.
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Colômbia para desenvolver seu programa de Combate à própria Drone


O governo colombiano anunciou recentemente planos para desenvolver seus próprios aviões não tripulados para uso militar por toda a nação andina, um sinal do uso evoluindo o país da tecnologia no combate ao tráfico de drogas eo crime organizado.
Colômbia está em obras de desenvolvimento de seus aviões próprios que serão utilizados tanto para fins civis e militares, incluindo o monitor de rede de gasodutos do país vasto óleo que vem sob ataques freqüentes do grupo guerrilheiro, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) . Desde 2006, a Colômbia tem usado aviões de vigilância não tripulados fornecidos por os EUA no combate ao terrorismo e operações antidrogas.
As autoridades colombianas foram vagos sobre se ou não os drones seriam equipados para participar em operações de combate.
"Aqui na Colômbia, decidimos seguir o mesmo caminho que a Coréia e Israel tomou, com o desenvolvimento tecnológico grande", disse o vice-Colômbia ministro da Defesa, Janeth Giha, de acordo com o jornal colombiano El Tiempo .
Junto com o desenvolvimento drone, Colômbia também vai instalar, até 2015, na província de radar militar do país Meta central com a assistência, ainda-a-ser-aprovado da Coréia do Sul.
Um classificado de Estado dos EUA divulgado pelo Departamento de cabo Wikileaks volta em 2011 revelou que o governo dos EUA forneceu o pequeno avião não-tripulado ScanEagle para a Colômbia em 2006. O zangão, que transmite em tempo real para monitores de vídeo de volta, foi usado pela primeira vez "para apoiar os esforços de resgate de reféns americanos e ajudar" militar da Colômbia.
"Mas promete ser igualmente útil para o combate contra os terroristas e na interdição de drogas ribeirinha", escreveu o então embaixador na Colômbia, William B. Wood, de acordo com o Los Angeles Times .
O Estado cabo Departamento de não entrar em detalhes para os militares dos EUA se mantiveram os drones ou se eles foram dadas para o governo colombiano, como parte de um programa de ajuda de bilhões de dólares.
O drones ScanEagle foram primeiramente implantado em 2005 pela Marinha dos EUA e fuzileiros navais para coleta de inteligência no Iraque e já foram usados ​​no Afeganistão e no Caribe, bem como em operações de combate à pirataria realizadas pela Marinha dos EUA. Os drones de quatro metros de comprimento, com uma envergadura de 10 pés estão na demanda devido à sua capacidade para tomar o vôo usando um sistema de catapulta hidráulica, negando assim a necessidade de uma pista de decolagem.
O uso de drones está sob escrutínio crescente em todo o mundo, especialmente nas operações norte-americanas ao longo da fronteira entre Afeganistão e Paquistão. As questões de soberania nacionais, bem como civis mortos em ataques aéreos criaram uma esfera de críticas em torno do uso dos dispositivos.
Apesar da controvérsia internacional, em julho, o Departamento de Segurança Interna anunciou planos para iniciar vôos de vigilância não tripulados para o Caribe e no Golfo do México, em um movimento que seria mais do que o dobro de milhas agora coberto pela frota do departamento de nove drones de vigilância. Tecnologias anteriores na área não conseguiram cumprir as exigências de vigilância.
"EUA Customs and Border Protection monitora constantemente a atividade e tendências das organizações criminosas transnacionais e trabalha em estreita colaboração com os governos federal, estadual, local, tribal e parceiros internacionais para combater o contrabando na fonte e zonas de trânsito," Proteção de Alfândega dos EUA e Fronteiras (CBP) O porta-voz disse em um e-mail para a Fox News Latino . "Este é um exemplo de um bi-nacional, multi-agência, a abordagem de aplicação da lei para resolver o contrabando de drogas no Caribe."
O DHS espera que os drones será capaz de detectar semi-submersíveis e submarinos noturnos passeios de barco rápido usados ​​por traficantes para transportar a cocaína e outras drogas da América Central para Porto Rico, República Dominicana e de outras ilhas do Caribe. As estatísticas mostram que os EUA apreendeu cinco semi-submersíveis na região, mas este é apenas um pequeno número dessas autoridades acreditam viagem através das águas do Caribe.
"Há muito mais acontecendo no Caribe profundo, e gostaríamos de saber mais", disse um oficial da lei familiarizado com o programa, de acordo com o LA Times.
No entanto, general da Força Aérea Douglas M. Fraser, o principal comandante militar do Comando Sul dos EUA (USSSOUTHCOM), onde ele relata as ações de navios e aviões de vigilância tripuladas à Conjunta Interagencial Força Tarefa Sul, questionou a eficácia da drones .
"Eu não tenho certeza", ele disse ao LA Times. "Só porque ele é um UAV [veículo aéreo não tripulado] que ele vai resolver e se encaixam no nosso conjunto de problemas."

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

SATÉLITE - Comitê inicia processo de edital

O comitê gestor do projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas pretende entregar, nas próximas duas semanas, o termo de referência que servirá de base para a elaboração do edital de compra do equipamento no exterior. A previsão é que a escolha do fornecedor seja anunciada no começo de 2013.

De acordo com o diretor de planejamento e investimentos estratégicos da Agência Espacial Brasileira, Petrônio Noronha de Souza, o documento será encaminhado para a VISIONA Tecnologia Espacial, uma associação entre a TELEBRAS e a EMBRAER, criada para fazer o gerenciamento dos contratos com os fornecedores do satélite.

A VISIONA, segundo Souza, terá ainda a responsabilidade de criar as oportunidades de transferência de tecnologia, que serão colocadas em prática a partir do segundo satélite, já que o primeiro está sendo comprado em caráter de urgência pelo governo brasileiro. "O decreto presidencial pede que o lançamento seja feito até o fim de 2014", disse o diretor durante uma palestra realizada em São José dos Campos, na segunda-feira.

O satélite vai operar em banda ka, para atender as demandas do setor de telecomunicações, o Plano Nacional de Banda Larga e a banda X - cinco transponders para as comunicações estratégicas do governo e das Forças Armadas. O custo do satélite, estimado em R$ 720 milhões, não inclui a transferência de tecnologia, que será tratada à parte.

A Agência Espacial ficará responsável por toda a parte que envolve a capacitação da indústria nacional e das instituições de pesquisa em tecnologias consideradas críticas e que estão ligadas ao satélite.

A lista de tecnologias de interesse do governo brasileiro ainda está sendo preparada, mas Souza adiantou que o programa espacial brasileiro tem muito interesse em capacitar ou melhorar a tecnologia nas áreas de propulsão de satélites, controle de altitude e órbita, gerenciamento de cargas úteis e gateways (antenas que ficam em solo e fazem a comunicação com o satélite).

O diretor da Agência Espacial disse que o processo de aquisição do segundo satélite deve acontecer cinco anos após o lançamento do primeiro. A vida útil estimada para o equipamento é de 15 anos. Segundo o Valor apurou, a VISIONA já teria recebido informações de potenciais fornecedores do satélite, dentro de um processo de pesquisa junto a potenciais parceiros comerciais.

Entre os fabricantes internacionais interessados no projeto estão as empresas europeias Astrium, do grupo EADS, e Thales Alenia Space. As americanas Space Systems Loral e Boeing também integram a lista de interessados em fornecer o satélite para o Brasil.


Também interessante ao colocar a  Agência Espacial Brasileira como: "responsável por toda a parte que envolve a capacitação da indústria nacional e das instituições de pesquisa em tecnologias consideradas críticas e que estão ligadas ao satélite." 


O grande diferencial das ofertas será aquela que conseguir oferecer o lançamento na janela que o governo pleneja, até o fim de 2014. O plano do Satélite Geoestacionário está atrasado pelo menos dois anos. 
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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Drone que penetrou em Israel é uma cópia de drone estadunidense


O porta-voz da Guarda Revolucionária Islâmica (GRI) declarou hoje que o drone do movimento Hezbollah, que penetrou no território israelense, é uma cópia do drone estadunidense fabricada no Irã.

O Irã abateu em dezembro de 2011 o drone estadunidense RQ-170 Sentinel. Segundo o porta-voz da GRI, Hezbollah lançou mais de uma vez tais aparelhos a Israel, com o objetivo de efetuar observações e recolher de informações.
Paralelamente, Ahmad Vahidi, ministro da Defesa do Irã, declarou que o drone que penetrara em Israel, não foi o modelo mais sofisticado desenhado por engenheiros iranianos.
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Drones chineses vão espiar países vizinhos


A China está fortalecendo seu programa de desenvolvimento de aviação não-tripulada. Foi anunciada a criação de duas primeiras bases de veículos aéreos não-tripulados (VANTs) na província de Liaoning para monitorar a situação em águas costeiras.

Estas bases são um presente dos militares ao 18o congresso do Partido Comunista da China (PCC). A China precisa de grandes avanços na véspera deste importante evento político. A colocação em serviço do primeiro porta-aviões chinês e o anúncio do programa de pouso na Lua são outros exemplos da mesma série.
Anteriormente, a China anunciara a sua intenção de criar 11 bases para drones até 2015. As duas primeiras bases surgirão no nordeste do país. Esta é a área de maior atividade militar não só na Ásia, mas em todo o mundo. Em um ano, são realizados na zona cerca de 10 exercícios militares com a participação de marinhas e forças aéreas de EUA, Japão, Coreia do Sul. A China tão pouco fica para trás, porque considera a área como uma zona de sua influência. Drones chineses vão coletar dados de vídeo sobre os exercícios militares dos vizinhos e também coordenar as ações das forças aéreas e navais da China nos mares Amarelo e da China Oriental.
Serão os drones chineses equipados com armamentos? Não há uma resposta clara, embora se saiba que, além de drones de reconhecimento, a China está desenvolvendo drones de ataque também.
Muito provavelmente, a China irá inicialmente usar os VANTs para reconhecimento e para guiar seus mísseis balísticos anti-navais DF-21D. Os assassinos de porta-aviões, como são chamados pela mídia chinesa, irão garantir a supremacia em 70% das águas do Mar da China Meridional. Os restantes 30%, no futuro, poderão ser controlados por porta-aviões chineses.
Na China estão sendo desenvolvidos e estão em serviço cerca de 30 VANTs de várias modificações. Seu papel no re-equipamento do exército chinês só vai aumentar, refere Denis Fedukinov:
"A intensificação da atividade e o reforço da Força Aérea da China não podem deixar de preocupar os países limítrofes. Isto, em parte, explica o desejo dos países vizinhos da China de comprar equipamentos semelhantes".
A Coreia do Sul, com o apoio dos EUA, está desenvolvendo seu próprio programa de criação de drones, apesar de o considerar demasiado caro. Para além disso, não é de crer que os outros países da região assistam passivamente aos voos de drones chineses perto de suas fronteiras.
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Projeto DPA-VANT realiza ensaio de corrida na pista


O Projeto DPA-VANT (Sistema de Decolagem e Pousos Automáticos para Veículos Aéreos Não Tripulados) realizou, em 25 de outubro de 2012, ensaio de corrida do Protótipo 02 do VANT Acauã na pista do Aeroporto de São José dos Campos. O objetivo principal do ensaio foi a aquisição de dados que serão utilizados para a identificação de parâmetros necessários para o controle automático da aeronave no solo.
O horário de execução do ensaio foi de madrugada, das 01h00 às 06h00, para evitar interferência na operação normal do aeroporto, que tem utilização tanto militar como civil, inclusive com voos comerciais regulares. 
O ensaio teve sucesso e consistiu em seis corridas com velocidades estabilizadas entre 10 e 40 km/h, com e sem utilização do leme de direção da aeronave. Os principais itens analisados foram a atuação da bequilha e a eficiência do sistema de freios. 
Cerca de 30 pessoas participaram do ensaio, incluindo integrantes do IAE/ASA, equipe SAR do IAE, DPAA, DTCEA-SJ e INFRAERO, o que possibilitou que todos os aspectos de segurança na operação fossem seguidos. 
As fotos do ensaio e do briefing de preparação estão a seguir. (Fotos de Cap. Guerra e Laboratório de Registro de Imagens do IAE).

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Projeto Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1) cumpre mais uma etapa de desenvolvimento.



O Instituto de Aeronáutica e Espaço e a Agência Espacial Alemã (DLR) realizaram entre 15 e 19 de outubro a Revisão de Requisitos de Sistema (SRR) do Projeto Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1).  Este evento constituiu a terceira revisão de projeto realizada pelas duas organizações, antecedida pela Revisão de Definição da Missão (MDR) e pela Revisão Preliminar de Requisitos (PRR).
            A documentação do IAE e do DLR foi analisada por uma Comissão de Revisão presidida pelo Dr. Rogério Pirk (IAE), conforme a norma do IAE, e constituída pelo Dr. Petrônio Noronha (AEB), Dr. Paulo Milani (INPE) e Dr. Félix Palmério (consultor ad hoc). O Grupo de Projeto foi constituído por 21 engenheiros do IAE, com o apoio de 7 bolsistas do CNPq, e por 9 engenheiros do DLR. O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) foi representado pelo Dr. Niwa, que esteve presente ao evento como observador. O objetivo da revisão era o de avaliar os requisitos de sistema do VLM-1, analisar o projeto de concepção adotado para o lançador e aprovar o plano de verificação dos requisitos. Devido ao caráter binacional do projeto, toda a documentação, as apresentações e as discussões foram realizadas em língua inglesa.
            Um dos momentos significativos da revisão foi a visita dos participantes ao Modelo de Engenharia (ME) do Motor S50 nas dependências do Laboratório de Ensaios Dinâmicos (LED). O ME procurou reproduzir as técnicas de fabricação que serão utilizadas nos Modelos de Qualificação (MQ) do S50 e tem como objetivo avaliar possíveis dificuldades e permitir um ajuste ou melhoria do projeto, se necessário. Com cerca de 12t, o S50 será o maior motor a propelente sólido desenvolvido pelo Brasil. Outro evento digno de menção foi o ensaio da ação de elementos pirotécnicos sobre amostras de materiais trazidos pelo DLR. Este ensaio ocorreu na Subdivisão de Pirotecnia da Divisão de Propulsão Espacial (APE) com excelentes resultados.
            Com o término desta fase de concepção, o VLM-1 entra na fase de projeto propriamente dito, muito embora alguns subsistemas, como o S50, por exemplo, já estejam em fase mais avançada. Nesta próxima fase, deverão ocorrer as contratações de sistemas e subsistemas completos na indústria nacional. O VLM-1 tem como primeira missão o lançamento da carga útil Shefex 3 em 2016.
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OPTO – Tecnologia Nacional no Espaço e Defesa

A OPTO recebeu, no dia 22 de Outubro,   a visita do ministro da Defesa Celso Amorim, acompanhado de uma comitiva do Ministério e de integrantes do Comando da Aeronáutica. Os visitantes percorreram as instalações da unidade e conheceram equipamentos produzidos pela companhia nas áreas médica, aeroespacial e de defesa. “As contribuições da Opto para a sociedade brasileira são extraordinárias”, afirmou o ministro.

Espaço

Os integrantes do Ministério e oficiais foram recebidos pela alta direção da OPTO. A visita teve como objetivo conhecer o segundo modelo de vôo da câmera de imageamento para satélite MUX, que seguirá para a China e irá equipar o satélite sino-brasileiro CBERS-4.  A OPTO, empresa de tecnologia 100% nacional, é a principal fornecedora de optrônicos para as forças armadas brasileiras e referência no ramo na América Latina.

A câmera de imageamento para satélite MUX,  é considerada por especialistas independentes, como um marco da engenharia nacional.  Trata-se da primeira câmera no gênero inteiramente desenvolvida e produzida no País. O equipamento, feito na matriz da Opto, em São Carlos, coloca o Brasil entre os 10 países do mundo a dominar a tecnologia de imageamento aeroespacial. De nome MUX (de multiespectral), a câmera é destinada ao monitoramento ambiental e gerenciamento de recursos naturais.   

A MUX pesa mais de 120 kg e é capaz de fazer imagens com 20 metros de resolução do solo, a mais de 750 km de altitude. Desconsiderando a curvatura da Terra e as nuvens (para exemplificar), seria como se, de São Carlos/SP, fosse possível enxergar um ônibus em Brasília/DF. A faixa de largura imageada, extensão do território visto em uma linha na imagem, é de 120 km de largura.

A primeira câmera MUX foi enviada pela OPTO  Eletrônica, à China,  em março deste ano. Ela irá equipar o satélite sino-brasileiro CBERS 3. O satélite CBERS 3 tem lançamento programado para novembro deste ano e será levado à órbita por meio do foguete chinês “Longa Marcha”.

Foram construídas versões sucessivas de protótipos, denominadas modelos de engenharia, de qualificação e de voo (modelo final) da câmera MUX. O modelo de qualificação, por exemplo, foi exaustivamente testado (como em provas extremas de choque e vibração). O objetivo da bateria de testes e ensaios foi assegurar que o projeto (e consequentemente o equipamento) suporta as cargas de lançamento e as condições de temperatura, radiação e vácuo no espaço, além de verificar se ele atende aos requisitos de envelhecimento e compatibilidade eletromagnética com os outros sistemas do satélite, mantendo sempre o melhor desempenho funcional.
 
O ministro Celso Amorim demonstrou apreço pelas inovações produzidas dentro da companhia. “A contribuição da OPTO, por todas as coisas que eu vi nas aplicações médicas, na área de defesa, com o satélite de observação da Terra que nós temos em parceria com a China, são contribuições extraordinárias. O que a OPTO faz é estratégico para o País, sobretudo do ponto de vista da [área de] Defesa.”

Defesa e Segurança Pública

Entre os equipamentos produzidos pela Opto para a área de Defesa, estão as Espoletas Ativas de Proximidade dos Mísseis Ar-Ar Piranha MAA-1 (homologado desde 1998), do MAA-1B, e do Míssil Antirradiação MAR. Estes sistemas têm a função de detectar a presença do alvo dentro do alcance da cabeça de guerra do míssil. A Opto também desenvolveu a Óptica da Unidade de Apontamento e Guiamento (UAG) e sistema de imagem termal (EITMSS, com uso de detectores refrigerados criogenicamente) do Míssil Solo-Solo MSS-1.2, a pedido do Exército Brasileiro.

A empresa integra ainda o projeto de desenvolvimento do Imageador Infravermelho (seeker) do Míssil de 5ª. Geração A-Darter, competidor direto do AIM-9X (EUA), IRIS-T (Consórcio Europeu) e do ASRAAM (Inglaterra). O projeto é fruto de uma parceria entre o Brasil e a África do Sul.  Há ainda o Monóculo Termal VDNX-1, considerado um dos mais leves e compactos do mundo – podendo ser acoplado a capacetes e vários armamentos –, indispensável no combate ao tráfico de drogas em regiões de fronteira, por exemplo.

A área Aeroespacial e de Defesa da OPTO conta com modernas instalações para montagem, integração de subsistemas, realização de testes ópticos de precisão, além de ampla gama de instrumentos para desenvolvimento de avaliações e validação de sistemas optoeletrônicos embarcados, que asseguram a conformidade com os padrões e protocolos mais rigorosos do setor.

Ao final da visita, o ministro recebeu uma homenagem dos funcionários da companhia, por meio de uma placa (afixada ao lado da Sala Limpa da empresa), e de uma reprodução desta em miniatura, presenteada ao ministro.
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Irã tem fotos de áreas israelenses restritas, informa agência


Reuters
O Irã possui imagens de bases israelenses e outras áreas restritas obtidas a partir de um avião teleguiado lançado no espaço aéreo israelense no início deste mês, disse um deputado iraniano nesta segunda-feira, segundo uma agência de notícias.
No início deste mês, Israel derrubou um drone após o avião voar 55 quilômetros dentro do Estado judeu. O grupo militante libanês Hezbollah assumiu a responsabilidade pela aeronave, dizendo que suas peças foram fabricadas no Irã e montadas no Líbano.
O avião transmitiu imagens de "bases importantes" de Israel antes de ser abatido, disse Esmail Kowsari, presidente do Comitê de Defesa do Parlamento, de acordo com a agência de notícias iraniana Mehr. Ele estava falando para o canal iraniano Al-Alam, informou a Mehr nesta segunda-feira.
"Essas aeronaves transmitem suas imagens online, e agora possuímos fotos de áreas restritas", teria dito Kowsari.
Em Tel Aviv, um oficial militar sênior de Israel, questionado sobre se o avião tinha sido equipado com uma câmera capaz de transmitir fotos, disse que "em nosso conhecimento, não".
O Exército recuperou destroços da aeronave depois que ela foi abatida sobre uma floresta perto da Cisjordânia ocupada.
O espaço aéreo israelense é monitorado de perto pelos militares e, com exceção de corredores aéreos comerciais, é restrito, com especial atenção às numerosas instalações militares e de segurança.
Ameaças israelenses para bombardear instalações nucleares iranianas se a diplomacia e as sanções não interromperem o programa nuclear de Teerã são um ponto de inflamação de tensões no Oriente Médio. O Ocidente suspeita que o programa seja projetado para desenvolver a capacidade de armas nucleares, algo que Teerã nega firmemente.
(Reportagem de Yeganeh Torbati)
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Dezessete pessoas abandonam navio no caminho do furacão Sandy


Reuters
CAROLINA DO NORTE - Dezessete pessoas que estavam na réplica do navio HMS Bounty abandonaram a embarcação após ficarem presas na costa da Carolina do Norte, no caminho do furacão Sandy, informou a Guarda Costeira dos EUA nesta segunda-feira, 29. "As 17 pessoas da tripulação vestiram trajes para sobrevivência em água gelada e coletes salva-vidas antes de entrarem em dois barcos salva-vidas com abrigos para 25 pessoas", informou a Guarda Costeira em comunicado.
A réplica do HMS Bounty em foto de julho, em Newport - Steven Senne/Arquivo/AP
Steven Senne/Arquivo/AP
A réplica do HMS Bounty em foto de julho, em Newport

O navio, que foi construído para o filme "Mutiny on the Bounty" ("O Grande Motim"), de 1962, estava a 145 quilômetros a sudeste de Hatteras, ou a 260 quilômetros do centro do furacão Sandy, que está a caminho da Costa Leste dos EUA. Um avião Hércules C-130 estava em contato com a tripulação enquanto sobrevoava a área e a Guarda Costeira estava determinando se um navio de resgate ou uma aeronave era o melhor para salvar os tripulantes, de acordo com o oficial David Weydert.
O navio Bounty original, uma embarcação britânica, ficou famosa por um motim em 1789 no Taiti. O filme de 1962 foi estrelado por Marlon Brando como o líder do motim Fletcher Christian. A réplica do navio apareceu em uma série de documentários e em outros filmes, incluindo "Piratas do Caribe", de acordo com o site do navio.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Turquia cria novo míssil de curto alcance


A Turquia concluiu o desenvolvimento de um míssil superfície-superfície com um alcance de 200 km.

O novo míssil já entrou em serviço do Exército do país.
De acordo com o ministro da Ciência, Indústria e Tecnologia, Nihat Ergun, o Instituto Nacional de Pesquisas em Ciência e TecnologiaTubitak pretende desenvolver um míssil com um raio de alcance de 500 quilômetros. "Temos a tecnologia necessária para desenvolver um míssil que aponta para alvo através de GPS e mapas da região", explicou o ministro.
O desenvolvimento das armas ofensivas na Turquia ocorre no fundo de agravamento das relações com a Síria, onde continua a guerra civil
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Ministro Amorim em Santa Maria

Única cidade do país a abrigar Vants (aviões não tripulados) em sua base aérea militar e um centro que prepara instrutores de veículos blindados, Santa Maria recebeu, nos últimos dois dias, a visita do ministro da Defesa, Celso Amorim, acompanhado de autoridades do alto escalão das Forças Armadas.O objetivo da viagem foi conhecer in loco alguns dos projetos destinados a modernizar equipamentos e sistemas em uso no Exército e na Aeronáutica, além de dimensionar, presencialmente, o notável aparato militar disponível na região.
 
Na guarnição de Santa Maria estão localizados o comando da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), a Base Aérea local (BASM) e um número expressivo de organizações militares do Exército, que compõem um dos maiores efetivos militares do país. Cerca de 17.500 homens da força terrestre integram a 3ª DE, além dos 1.600 efetivos da Força Aérea Brasileira (FAB) que atuam na BASM.
 
“Santa Maria é um pólo importantíssimo para a defesa brasileira. E sendo um pólo de defesa importante, é natural que se torne também um pólo da indústria dessa defesa”,  disse Amorim, referindo-se à vinda de empresas do setor para a região.
 
Carro de combate Leopard 1A5 - foto: MD (Felipe Barra)
 
Estação de treinamento de procedimentos operacionais do carro Leopard 1A5 do Centro de Instrução de Blindados (CIBld) - foto: Roberto Caiafa
 
No início do mês, a alemã Krauss-Maffei Wegmann (KMW), que produz os carros de combate Leopard lançou na cidade a pedra fundamental do centro de desenvolvimento, manutenção e fabricação da KMW no Brasil. Ali, será feita a manutenção dos 220 Leopard 1 A5 comprados há dois anos pelo Exército Brasileiro. Segundo especialistas, os blindados alemães estão entre os melhores do mundo.
 
Esquema organizacional dos setores de instrução do CIBld - foto: Roberto Caiafa
 
 
Uma das estações de simulação do CIBld em Santa Maria, RS (acima e abaixo) - foto: Roberto Caiafa
 
 
Para o ministro da Defesa, que acompanhou no Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã) um exercício de tiro com os novos Leopard, o esforço da indústria na área de manutenção dos blindados poderá criar outras possibilidades de desenvolvimento na região.
 
“Essas coisas não acontecem de uma só vez, mas nada impede que futuros projetos venham a ser desenvolvidos aqui, dentro da nossa ideia do Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED)”, afirmou. “O importante é aprendermos agora aquilo que é de interesse estratégico para desenvolver depois projetos que incorporem, ao menos em parte, tecnologia nacional”, completou.
 
3ª Divisão de Exército
 
Na companhia do comandante do Exército, general Enzo Peri, Celso Amorim explorou o vasto complexo sob responsabilidade da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), uma das unidades de maior poder de fogo da força terrestre brasileira.  Subordinada ao Comando Militar do Sul (CMS), a Divisão abrange a 1ª e a 2ª Brigadas de Cavalaria Mecanizada, a 6ª Brigada de Infantaria Blindada e a Artilharia Divisionária/3.
 
Unidades blindadas da 3ªDE enfileiradas no Campo de Instrução de São Borja (Saicã) - foto: MD (Felipe Barra)
 
Ao longo da visita, Amorim conheceu o local das futuras instalações do Simulador de Apoio de Fogo (SAFO), no Campo de Instrução de Santa Maria (CISM), uma arena com software e maquinário voltada para a simulação de combates, a ser concluída até o final de 2013. E percorreu o Centro de Instrução de Blindados, responsável pela especialização de militares brasileiros no emprego técnico e tático dessas viaturas – tanto as que operam sobre lagartas, quanto aquelas sobre rodas –, além do desenvolvimento da doutrina militar aplicada a esses veículos. Ali, conheceu também os simuladores utilizados na instrução dos oficiais e sargentos para o emprego dos carros de combate Leopard 1 A5.
 
Base Aérea
 
Um dia antes, o ministro visitou a Base Aérea de Santa Maria (BASM), na companhia do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. E inteirou-se sobre o histórico, a missão, o efetivo e a estrutura da unidade, bem como as perspectivas de chegada de novos equipamentos.
 
O Ministro Amorim e o comandante da FAB, Brigadeiro Saito, durante visista a Base Aérea de Santa Maria
 
O Esquadrão "Poker" é uma das unidades de A-1 AMX baseados em Santa Maria - foto: Roberto Caiafa
 
Fica em Santa Maria parte importante dos esquadrões de jatos do tipo caça da FAB, bem como um esquadrão de aeronaves de asas rotativas.  É para lá, inclusive, que irão os primeiros caças subsônicos A-1 (AMX) que estão sendo revitalizados na planta industrial da Embraer, em Gavião Peixoto, no interior paulista. Desenvolvidos na década de 80, numa parceria entre o Brasil e a Itália, os AMX  ganharão sobrevida de 20 anos após a modernização. Ao todo, 43 unidades serão revitalizadas, tornando-se os principais caças a operarem no país. A entrega do primeiro lote, de oito unidades, está prevista para o início do ano que vem.
 
VANT Hermes 450 do Esquadrão Hórus, baseado em Santa Maria - foto: MD (Felipe Barra)
 
Outra novidade para o começo de 2013 é a chegada de dois novos Vants para o Esquadrão Hórus. Criado em 2011, o Hórus tem a missão de desenvolver a doutrina que permitirá à FAB se familiarizar com o uso desses equipamentos. A Base Aérea de Santa Maria é a única do país a abrigar Vants prontos para uso militar.
 
Atualmente, duas aeronaves Hermes 450, de fabricação israelense, têm sido utilizadas pelo esquadrão. Além de missões locais, esses Vants já foram empregados em quatro edições da Operação Ágata, de proteção das fronteiras, e na conferência Rio+20.
 
Segundo o tenente coronel Gramkow, comandante do Hórus, os Vants que vão chegar em 2013 são versões mais modernas da aeronave hoje disponível, e permitirão um ganho ainda maior de dados, por conta dos novos radares de abertura sintética (SAR) incorporados ao sistema. “Temos aprendido muito com esses equipamentos, que abrem um novo mundo de possibilidades em tarefas de vigilância de longa duração”, afirmou.
 
Comitiva
 
Além dos comandantes do Exército e da Aeronáutica, Celso Amorim visitou a guarnição militar de Santa Maria acompanhado do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi. O general Adriano Pereira Júnior, chefe de Logística do EMCFA, e o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, chefe de Operações Conjuntas, também participaram da programação, bem como outros assessores militares e civis.
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Câmera astronômica inovadora será desenvolvida no INPE


SPARC4
O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) foi encarregado de desenvolver um instrumento inovador para estudos astronômicos.
O equipamento chama-se SPARC4 - Simultaneous Polarimeter and Rapid Camera in Four Bands, polarímetro e câmera rápida simultâneos em quatro bandas.
Trata-se de uma câmera que permitirá a realização de fotometria e polarimetria com resolução temporal média em quatro bandas espectrais, tudo de modo simultâneo.
Câmera multicor
Em astronomia, quando se fala de câmeras ópticas, o padrão é que as imagens sejam obtidas em um único intervalo de comprimento de onda (ou cor da luz).
Obtendo imagens em quatro cores ao mesmo tempo, além de permitir medir a polarização da luz, o SPARC4 será único no mundo.
O instrumento deve ficar pronto no prazo de 2 a 3 anos e será instalado no telescópio de 1,60 metro do Observatório do Pico dos Dias, coordenado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Itajubá (MG).
Medidores de luz
"Os dados científicos em astronomia são basicamente informações sobre a luz emitida pelos objetos de interesse, como estrelas e galáxias. Os dados são obtidos por instrumentos acoplados a telescópios. São, portanto, 'medidores' de luz," explica Cláudia Vilega Rodrigues, pesquisadora da Divisão de Astrofísica do INPE.
"Esses instrumentos são de vários tipos: os que medem fluxo, os que medem espectro (fluxo como função do comprimento de onda), os que obtêm imagens, os que medem polarização, entre outros.
"O SPARC4 é bidimensional, portanto obtém imagens, e com ele vamos medir não apenas o fluxo, mas também a polarização," conclui Cláudia.
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