sábado, 18 de agosto de 2012

Segunda parte do Tour de abertura da MOSTRA BID (Base Industrial de Defesa)


Radar SABER M60 e Veículo de Comando AVIBRAS ao fundo – imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Luiz Medeiros – Correspondente de Brasília
Antes de continuar tratando deste “tour”, nós do PLANO BRASIL gostaríamos de agradecer a ABIMDE que por meio de sua acessoria nos convidou para este evento e gostaríamos de parabenizar a ABIMDE, APEX e Ministério da Defesa pela iniciativa com este evento de mostrar o que nossa indústria pode fazer pelo mercado de defesa.
Deixo o meu relato de que o que temos nessa mostra são muitas empresas relativamente pequenas e que sobrevivem com muito esforço, mas tem homens e mulheres de muito caráter e vontade guiando-as nesse mar de imprevistos que é o mercado brasileiro acreditando no sonho de que não só podemos como devemos ter capacidade de nos defender.
Bateria de submarinos desenvolvida pela FULGURIS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Continuando o nosso “tour” pela Mostra BID passamos pela parte da empresa FULGURIS, responsável pela fabricação de baterias, em evidência maior temos uma bateria utilizada em submarinos que já é utilizada pela Marinha do Brasil e também é exportada para outros países latino-americanos.
Importante observação de que se trata de um item estrategico e que já possuí um interessante mercado de importação sendo explorado, na imagem podemos ver o sr. Carlos Afonso Pierantoni Gambôa para dar uma noção melhor do tamanho deste equipamento dado que não é possível passar a devida dimensão de peso, somente é possível dizer que o tamanho não condiz com o peso deste equipamento.
Fuzil 9mm TAURUS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Temos então uma breve apresentação da TAURUS novamente com a introdução do Vice-Presidente da ABIMDE, desta vez reforçando que a TAURUS é fornecedora de pistolas para forças de segurança fora do país e ainda enfrenta dificuldades para ter seu produto sendo mais utilizado no Brasil. Ponto interessante desta apresentação foi que de que TAURUS levou além de armamentos outras soluções presentes em seu portfolio, como colete a prova de balas e capacetes policiais anti-tumulto e capacetes para motociclistas, demonstrando aqui uma clara aplicação dual da tecnologia e o retorno dos investimentos na área de defesa para o campo civil.
Colete a prova de balas TAURUS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Encerramos a apresentação da parte interna do evento, no hangar do Correio Aéreo Nacional, e passamos a segunda parte, na área externa, o pátio a frente do Hangar onde algumas tendas e diversos veículos estão expostos. Vale ressaltar que o General Matiolli disse que as tendas aqui utilizadas são nacionais e ainda nos informou que muitas das tendas estrangeiras utilizam material brasileiro em seus processos fabris.
Radar SABER M60 e veículo de comando montado em um Agrale Marruá – imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Tivemos uma apresentação do radar SABER M60, desenvolvido pelo CTEX em conjunto com a OrbiSat, este é um radar para cobertura de baixa altura com um alcance na ordem de 60km e capacidade tridimensional (distância, altura e sentido de direção), além do radar em si estava junto uma viatura Agrale Marruá modificada para ser a central de controle do radar.
 
SUPER H2 LIFE 3000 - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Tivemos a oportunidade de visualizar a solução purificação de água da H2 LIFE, assim como apresentado na LAAD em 2011 a empresa trouxe o H2 Life em versão compacta e para uso pessoal de um soldado, um “canudinho” porém acrescentando a sua solução Super H2 Life 3000, uma central de descontaminação e purificação de água, a central e compacta e os tonéis dentro do conteiner são somente para transporte de água, a central de purificação em si é bastante compacta e visivelmente eficiente.
 
Quadro Elétrico desenvolvido pela SKM para a Classe Macaé de Navios Patrulha em fase final de montagem – imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Na parte interna do evento em um stand tivemos uma breve apresentação da empresa SKM voltada para soluções de engenharia e automação, a compania que está à 20 anos no mercado.
Alguns exemplos de trabalhos da SKM podem ser vistos no Navio Polar Almirante Maximiano, nas plataformas P1 e P4 da Petrobras.
Para este evento a empresa trouxe um exemplo de suas soluções o quadro elétrico que está presente nos Navios Patrulha da Classe Macaé cuja a maquete está em exposição no estande da EMGEPRON. Na tenda externa pudemos acompanhar a fase final de montagem, ponto forte desse painel é um sistema de gerenciamento de todos os pontos e uma interface através de um visor LCD para facilitar o gerenciamento do sistema.
 
EMBRAER A-29 Super Tucano - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Tivemos então uma breve explicação sobre o A-29 Super Tucano, esta aeronave da EMBRAER já é capaz de falar por si só dado seu sucesso não só no mercado nacional (sendo utilizado pela FAB) como também por seu sucesso no mercado externo com diversos clientes estrangeiros já em posse de seus A-29 e os utilizando, como Equador, Chile, Colômbia e mesmo fora da América do Sul como a Indonésia, República Dominicana entre alguns outros.
Um ponto peculiar deste tour se fez aqui, um grande foco do restante da imprensa ali presente se “debruçou” sobre o A-29 e seu piloto, especialmente as TV’s que estavam no local, assim como já fora antes no stand do CELOG e DCTA e na passagem pela FLIGHT Technologies, o fascínio pelas máquinas voadoras se torna evidente, porém em um evento como esse vale ressaltar que por importante que sejam as aeronaves, é muito importante que sejam valorizados os demais produtos que nossa indústria é capaz de produzir no momento.
 
VBTP GUARANI - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Chegamos então a um dos mais esperados artigos do evento, o GUARANI, o VBTP que deve substituir os URUTU e tomar bem mais espaço do que meramente uma “substituição de plataformas” dentro do exército brasileiro, rendeu um momento no tour em que o Vice-Presidente da ABIMDE chamou o Ten-General Mattioli para a apresentação.
Com muito carinho sobre o blindado o General Mattioli apresentou características gerais do veículo, citando o interesse que o mercado externo já possuí considerando o exemplo da Argentina, que segundo o Ten-General Mattioli, deve estar dentro em breve anunciando a aquisição de alguns exemplares do GUARANI.
Antes que pudesse ser questionado sobre a escolha da IVECO para o desenvolvimento deste veículo, o Ten-General Mattioli tratou de esclarecer que foi feito um processo de consulta pública e o exército selecionou a proposta que achou mais interessante para o desenvolvimento do veículo.
 
Detalhe do GUARANI provando que ele “sabe nadar” - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Outras versões do GUARANI como de comando e controle e reconhecimento devem em breve ganhar o mundo, porém no momento a versão de transporte já é uma realidade e inclusive com uma encomenda já efetuada pelo Exército.
Aqui questionei o Ten-General Mattioli se eventualmente o Exército pretende investir em uma versão 8×8 do veículo dados possíveis armamentos a serem inseridos em uma versão de reconhecimento, a resposta do Ten-General Mattioli foi clara de que no momento não existe uma versão 8×8 e este desenvolvimento por hora não está em questão.
 
Torre REMAX do Guarani com a inscrição do CETEX - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
O veículo presente no evento é de acordo com Ten-General Mattioli o décimo “filhote” e conta com uma torre REMAX e uma metralhadora .50, desenvolvida pelo CTEX juntamente da empresa ARES (também presente no evento).
 
URUTU revitalizado pela ENGEMOTORS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Para encerrar o tour e a visita da parte externa houve uma breve explanação sobre possibilidades de modernização/revitalização de veículos M-113 e URUTU, apresentados pela ENGEMOTORS, apresentados pelo Ten-General Mattioli como boas soluções para revitalização destes tipos de veículos que além de ainda estarem em operação no Brasil, possuem vários outros usuários no mundo.
 
M-113 revitalizado pela ENGEMOTORS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Além dos veículos URUTU e M-113 pudemos verificar também duas outras viaturas revitalizadas que estavam mais distantes, fora do “foco de atenção”, mas para os saudosistas merecem carinho e atenção e excelente condição (ao menos externa) nas quais se apresentavam foi algo surpreendente, se não fosse de conhecimento prévio que se tratam de veículos com mais de 20 anos poderiam ser facilmente confundidos com veículos novos.
 
REO 6×6 revitalizado e modernizado pela ENGEMOTORS - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
 
EE-25 da ENGESA revitalizado - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil
Para encerrar essa passagem inicial por este evento pioneiro demonstrando o potencial da indústria nacional de defesa, creio que o saudosismo faz parte e é bem vindo e uma esperança de que os esforços atuais de noss indústria de defesa tenham um futuro brilhante como a luz nesta imagem e não o triste fim que esta empresa teve.
 
Detalhe da viatura EE-25 - imagem: Luiz Medeiros – Plano Brasil..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

IMBEL na Mostra BID Brasil


Luiz Medeiros – Correspondente de Brasília

Estivemos no stand da IMBEL na Mostra BID Brasil para mostrar algumas das novidades dessa empresa para este evento.
A grande vedete foi o Fuzil IA2, que agora recebe uma versão 7,62mm para substituir os FAL e Para-FAL em uso pelo Exército Brasileiro. De acordo com a representante da empresa que nos atendeu, sra. Liliane Vilela, o modelo 7,62 foi a novidade trazida para este evento dado que este modelo não fora mostrado em outros eventos até o momento.
Além desta novidade com o modelo 7,62 a Imbel trouxe também sua versão 5,56 que já é mais “conhecida” de todos nós.
Fuzil IA2 5,56mm notar como principal diferença o cano de comprimento menor que o 7,62 – Foto: Rafael Lins para o PLANO BRASIL
Outro ponto peculiar é a pouca diferença de peso e tamanho entre as duas versões com a observação de que o peso dos fuzis é realmente muito inferior ao FAL. O próprio manejo do fuzil é mais “agradável”, permitindo acesso ao gatilho mesmo com a coronha rebatida e sem causar desconforto ao usuário.A sr. Liliane também nos apresentou as facas de campanha IA2 e AMZ, e esclareceu a diferença entre elas que não se trata somente do tamanho, mas também da possibilidade de uso do modelo IA2 junto do Fuzil IA2, devido ao tamanho menor e também a um engate na ponta da empunhadura, sendo assim uma faca-baioneta.
Outro detalhe importante é que esta faca além de uso para os combatentes pode ser utilizada pelo mercado civil para as mais diversas finalidades e já estão disponíveis para vendas.
Correspondente Luiz Medeiros observando a demonstração das Facas IMBEL, neste momento a faca AMZ – Foto: Rafael Lins – Para o PLANO BRASIL
Além dos fuzis e das facas a IMBEL trouxe a Mostra BID Brasil alguns exemplares de seus modelos de pistolas nos calibres 380, .45, .40 e 9mm em vários modelos foi possível verificar a existência do sistema ADC (Armador e Desarmador do Cão) e além disso pudemos conferir a diferença sensível nas pistolas .40 feitas com armação em polímero e as que possuem armação em metal.
Todas as pistolas da IMBEL são produtos já completamente desenvolvidos e disponíveis para vendas sendo necessário somente se observar as restrições de comercialização e uso de acordo com os calibres.
Alguns modelos de pistolas IMBEL nos diversos calibres – Foto: Rafael Lins para o PLANO BRASIL
Vale ressaltar que hoje a IMBEL já fornece equipamentos para o Exército e também para diversas forças de segurança pública do país.

NOTA DO EDITOR:
Gostaríamos de agradecer o excelente atendimento e recepção que tivemos por parte da IMBEL e a enorme atenção e paciência que a sr. Liliane Vilela teve com nosso correspondente e fotógrafo nos dando uma ótima explicação a respeito de todos os produtos expostos.
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ASTROS na Mostra BID Brasil

Na parte externa do evento tivemos a possibilidade de observar com calma e de perto os veículos do sistema ASTROS, tanto o veículo lançador quanto o veículo de comando.Primeiro Tenente Nóbrega, nos passou uma breve explicação sobre os veículos ASTROS MK III que estão sendo entregues para o Exército Brasileiro, já com o chassis TATRA reportando que se trata de uma plataforma consistente e que está acrescentando nas capacidades da força.
Detalhe do interior do Veículo de Comando de chassi TATRA – Foto: Rafael Lins para o PLANO BRASIL
O Tenente Nóbrega ressaltou o grande avanço que o veículo de comando e controle representa para todo o processo de utilização do sistema, com ampla capacidade de comunicação tanto com o comando superior como com o escalão inferior e com cálculos para automatizar e aumentar a precisão dos disparos.
Veículo de Comando e Controle com a antena levantada, Tenente Nóbrega que nos atendeu na posição do motorista – Foto: Rafael Lins para o PLANO BRASIL
Antes da incorporação deste veículo uma grande parte dos cálculos e medições para disparos eram efetuados de forma manual, processo que ainda existe e é utilizado para fins de treinamento, porém em situação de combate os sistemas embarcados na viatura de comando e controle devem ser os responsáveis por todos os cálculos visando o uso mais dinâmico possível do sistema.
Viatura de Comando e Controle do sistema ASTROS com sua antena baixada. – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL
Veículo lançador ASTROS logo após sua chegada a Mostra BID Brasil e ainda sem a proteção do para-brisas erguida. – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL
Perfil do veículo lançador ASTROS com chassi TATRA – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL
Detalhe da parte traseira do veículo lançador ASTROS – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL
As atuais baterias de ASTROS do Exército que pertencem ao modelo anterior e não contam com chassis TATRA serão modernizadas em breve para dentre outras características ter o seu layout padronizado de acordo com os novos modelos MK III. A Força ainda aguarda o termino do desenvolvimento dos mísseis de cruzeiro para incorporação, modelo em desenvolvimento também pela AVIBRAS.
Veículos do sistema ASTROS – Foto: Luiz Medeiros para o PLANO BRASIL..segurança nacional blog

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Desenvolvimento de motores para foguetes na Argentina

A Dirección General de Fabricaciones Militares contratou a emprepsa francesa Roxel France para dar assessoramento e suporte técnico ao desenvolvimento de motores para roquetes do sistema CP-30. O contrato, de €690 mil, cobre assistência técnica para a instalação de uma fábrica de propelentes composto na Fábrica Militar de Pólvoras y Explosivos Villa Maria, onde se dará a produção industrial dos motores dos foguetes do CP-30 (foto). No momento, encontra-se quase pronta um núcleo de bateria composta por quatro unidades de tiro montadas nas novas viaturas Iveco Turbotracker, faltando ainda a instalação dos computadores de tiro. (Juan Carlos Cicalesi)
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Os Estados Unidos acredita que a Waverider hipersônico apesar do fracasso de



Fim da viagem mais rápida do que o esperado para o Waverider, o míssil hipersônico Estados Unidos, que falhou em seu teste de vôo terça-feira 14 agosto. Caiu para 11 h 36 (19 h 36, horário de Paris) em cima da Estação Ponto Air Show Mugu, na costa da Califórnia, a máquina de 8 metros de comprimento, também conhecido como X-51 foi desenvolvido como previsto pela motor comumente usada em mísseis. Mas por causa do mau funcionamento de uma cauda, ​​uma superfície proporcionando estabilidade da máquina, o Waverider só voou 16 segundos em vez de 5 minutos previstos inicialmente.

O primeiro reactor seria impulsionar o X-51 a Mach 4,5 (mais de 5000 km / h) durante 30 segundos. Em seguida, a máquina iria activar o seu sistema de propulsão de super ramjet capaz de operar a uma velocidade muito elevada.Modelos "clássicos" ramjets são limitadas pela velocidade do ar, evitando a combustão adequada de querosene. O modelo usado pelo X-51 teve que permitiratingir uma altitude de 21.000 metros e uma velocidade de Mach 6 (seis vezes a velocidade do som) ... mas o vôo de teste falhou antes.Todos os nossos dados indicam que as condições estavam maduras para a ignição do reator, que estava otimista sobre as chances de passar no teste" , disse à AFP Charlie Brink , gerente do programa. Esta não é a primeira vez que um voo de teste X-51 falha: em maio de 2010, outro vôo de teste foi encerrado após três minutos. Resultado de vinte anos de investimento - testes só teria custado US $ 300 milhões para o Pentágono, de acordo com a Wired - esta falha é uma decepção para equipes de projeto, mas diz Xavier Pasco, pesquisador da Fundação de Pesquisa estratégica , "é preciso esperar os resultados completos do teste, parâmetros positivos dessa experiência poderia eventualmente aparecer. "
Para a pesquisadora, o fracasso do teste de vôo não põe em causa o programa americano. Esta parte, diz ele, "a campanha do teste, o modo de operação convencional de pesquisa e desenvolvimento" . Em contraste, "as discussões sobre o orçamento, no outono de gastos autorizados em 2013 poderia pôr em causa o programa, mas é muito improvável, porque no campo da hipersônico, os Estados Unidos investem sobre a muito longo prazo, e também é a continuação de um projeto do Pentágono antigo " , diz o pesquisador.
"Um míssil em poucos anos hipersônicos"
Desde 1980, os Estados Unidos tem investido em pesquisa e desenvolvimento, liderada pela NASA e do Pentágono. Sua finalidade? Definir -se um míssil hipersônico. "Esta tecnologia tem mais impacto militar e civil" , diz Xavier Pasco , "o bject militar novamente, o míssil hipersônico iria usar mais flexível do que o interbalistique míssil, já que pode ser controlado e manipulado " .
O programa Waverider projeto faz parte do "Prompt Global Strike" (ataque global imediato), mencionado pela primeira vez pelo governo Bush em 2001, que tem como objetivo desenvolver uma capacidade de ataque em um tempo muito curto, no alvo longe. "mísseis hipersônicos permitiria aos Estados Unidos para enviarbombas no alvo muito específico muito pouco tempo, seria uma forma de dissuasão não nuclear " , explica Xavier Pasco.

"O míssil hipersônico iria ver o dia em poucos anos, se os pesquisadores são capazes de resolver os problemas atuais " , prevê o pesquisador. Para transportar aviões hipersônicos civil, no entanto, vai esperar um pouco mais.Mesmo se "versão do Waverider para transportar cargas e não de homenspoderia ver o dia em breve " , diz Xavier Pasco. Será paciente ainda mais veroutro show sonho americano hipersônico: avião espacial, um novo meio de acesso ao espaço, que operam com um turbo, um ramjet e motor de foguete..lemonde.fr segurança nacional blog

Depois do Curiosity, Nasa testa Mighty Eagle


São Paulo – Enquanto o Curiosity continua a vasculhar Marte, enviando para a Nasa imagens incríveis do Planeta Vermelho, na Terra, a agência já testa novos jipes-robôs. E um deles, o Mighty Eagle, concluiu com sucesso uma sequencia de pouso esta semana nos Estados Unidos.
O objetivo do Mighty Eagle é testar a aplicação de tecnologias mais avançadas para o desenvolvimento de uma próxima geração de exploradores. A ideia é que os próximos robôs sejam menores, mais inteligentes e, acima de tudo, baratos.Na semana passada, por conta de “preocupações orçamentárias”, o governo de Barack Obama vetou a participação da Nasa em um projeto que seria realizado em conjunto com equipes europeias. O objetivo da missão era o de trazer para a Terra amostras de rochas de Marte.
Mighty Eagle - De acordo com a Nasa, o Mighty Eagle identificou um alvo a cerca de seis metros de distância e aterrissou nele de uma altura de aproximadamente nove metros. Movido a um combustível verde, composto essencialmente por peróxido de hidrogênio, o robô conta com três pernas, pesa menos de 400 kg. Seu tamanho compacto, explica a agência, faz dele uma boa alternativa para pousar com tranquilidade na Lua ou outros corpos celestes.
“Isso é incrível”, disse Mike Hannah, um dos engenheiros da Nasa, “conseguimos atingir nosso objetivo principal nesta série de testes: fazer com que o robô encontre seu alvo de maneira autônoma e precisa”. Segundo ele, o veículo não foi conduzido da sala de controle. Foi o seu próprio software que fez com que o Mighty Eagle pensasse sozinho. Agora, o próximo passo é fazer com que o robô voe mais alto e pouse com maior rapidez.
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Embraer entrega avião de vigilância EMB 145 para a Índia


O EMB 145 já é usado pelas Forças Aéreas do Brasil, do México e da GréciaSão José dos Campos - A Embraer anunciou a entrega do primeiro de vários aviões de vigilância com radar EMB 145 para a Índia. A entrega é parte de um contrato assinado em 2008 que inclui, além dos aviões, um pacote de treinamento, assistência técnicas, peças de reposição e equipamentos de suporte terrestreO EMB 145 já é usado pelas Forças Aéreas do Brasil, do México e da Grécia. A Força Aérea da Índia já opera quatro jatos Legacy 600 da Embraer para o transporte de altos funcionários e dignitários estrangeiros; uma quinta aeronave é usada pela Força de Segurança de Fronteira indiana.Citando cláusulas de confidencialidade do contrato, a Embraer não informou o valor total do contrato com a Índia, nem quantos aviões ainda deverão ser entregues. As informações são da Dow Jones.
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Confronto público entre líderes israelenses acirra debate sobre ataque ao Irã


A troca de farpas entre o presidente de Israel, Shimon Peres, e o premiê, Binyamin Netanyahu, sobre um possivel ataque ao Irã sem a concordância dos Estados Unidos acirra o debate na sociedade israelense acerca das medidas que o país deve tomar diante do projeto nuclear iraniano.
Diante das especulações sobre um ataque preventivo ao Irã, Peres afirmou que Israel não deve "agir sozinho" contra o projeto nuclear iraniano, mas sim "ir junto com os Estados Unidos".
"Está claro que não podemos fazer isto sozinhos, podemos só adiar", afirmou o presidente, ecoando a declaração do general Martin Dempsey, chefe das Forças Armadas americanas, que disse há poucos dias que Israel "não tem a capacidade para destruir o projeto nuclear iraniano, só para retardá-lo".
Netanyahu reagiu e respondeu duramente o presidente, criando uma crise sem precedentes nas relações dos dois líderes.
"Peres esqueceu qual é a função do presidente", afirmou Netanyahu, em referência ao fato de que em Israel o cargo do chefe de Estado não tem caráter executivo.
Plano de ataque
O debate em Israel sobre um possível ataque ao Irã tornou-se público há cerca de um ano, quando a imprensa local divulgou um suposto plano de autoria de Netanyahu e do ministro da Defesa, Ehud Barak.
Até então a possibilidade de tal ataque era discutida apenas nos bastidores do poder.
O confronto público entre Peres e Netanyahu ocorre em meio a um aumento dos rumores sobre um possivel ataque israelense ao Irã antes das eleições nos Estados Unidos, previstas para 6 de novembro.
Durante as últimas semanas, a questão iraniana tomou a maior parte do espaço na mídia israelense e a possibilidade de um ataque às instalações nucleares do país persa é discutida diariamente em todos os grandes veículos de comunicação.
A mídia local tem dado bastante destaque aos riscos que os civis em Israel correriam se o Irã respondesse a um ataque israelense com um lançamento massivo de mísseis.
Prevenção aos ataques
Os preparativos para defesa dos civis em caso de ataque aumentam a preocupação da população, já temerosa em relação a um novo conflito.
A prefeitura de Tel Aviv divulgou uma lista de 60 estacionamentos subterrâneos particulares que serão transformados em bunkers públicos em caso de guerra. Os abrigos improvisados têm capacidade para abrigar cerca de 800 mil pessoas.
O governo firmou um acordo com as empresas de telefonia celular segundo o qual as companhias cederão serviços de mensagens de texto para toda a população, para que as autoridades possam alertar cada cidadão se houver um ataque de mísseis contra Israel.
Analistas militares também mencionam a possibilidade de que a milícia xiita libanesa Hezbollah entre na guerra no caso de Israel atacar o Irã.
O Hezbollah, supeito de ser financiado e armado pelo Irã, possui dezenas de milhares de foguetes que poderiam ser lançados contra Israel.
Nesse caso, um conflito entre Israel e Irã poderia assumir rapidamente proporções regionais.
Para o ministro da Defesa, Ehud Barak, os riscos de uma ação militar contra o Irã seriam menores do que o perigo de o país persa possuir armas nucleares.
"Se o Irã tiver uma bomba atômica a situação será muito mais complicada, complexa e perigosa", afirmou Barak. BBC Brasil ..segurança nacional blog

Vida dos israelenses será um inferno em caso de ataque, diz Hezbollah


O chefe do Hezbollah libanês, Hassan Nasralá, advertiu nesta sexta-feira (17) que o partido xiita armado transformará "em inferno as vida de milhares de israelenses" no caso de ataques por parte do Estado de Israel.
"Há objetivos na Palestina ocupada (Israel) que podem ser atacados com um pequeno número de mísseis. Possuímos esses mísseis (...) e não hesitaremos em utilizá-los para proteger nosso povo e nosso país. Isso transformará a vida de centenares de milhares de sionistas em um verdadeiro inferno", afirmou Nasralá em uma cerimônia por ocasião do Dia de al-Qods (Jerusalém em árabe).
Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, discursa nesta terça-feira (6) em Beirute (Foto: AFP)
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ndígenas ajudam Exército a defender fronteira do Brasil


Situado na fronteira do Brasil com a Colômbia, o Pelotão Especial de Fronteira de São Joaquim é a base militar mais remota da Amazônia brasileira. Suas trincheiras e casas vermelhas de madeira ficam separadas de uma aldeia de índios Kuripaco por uma cerca e uma pista de pouso de 1.200 metros, raramente usada pela Força Aérea.
Grande parte dos 100 militares que trabalham no pelotão é de origem indígena. Eles são o exemplo de uma tendência adotada pelo Exército brasileiro: contratar índios para defender e Os indígenas atualmente representam cerca de 70% dos 1.400 militares da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, que agrupa sete bases avançadas nas fronteiras com a Colômbia e a Venezuela, além de um complexo militar na maior cidade do extremo norte do Amazonas: São Gabriel da Cachoeira, de 38 mil habitantes.
Eles são recrutados entre os cerca de 30 mil índios de 14 etnias que habitam a região do alto rio Negro.
São Joaquim, uma dessas sete bases avançadas, está situada a 326 quilômetros de São Gabriel da Cachoeira e a 90 quilômetros do vilarejo colombiano de Mitú, ambos embrenhados na floresta equatorial.
Essas distâncias ficam ainda maiores quando se leva em conta que o deslocamento na região é feito majoritariamente pelos rios, pois não há estradas e não é possível andar longas distâncias pela selva fechada.
A viagem de barco dura em média quatro dias. Ela é realizada em pequenas embarcações equipadas com motores de 40hp conhecidas como "voadeiras" - que precisam ser carregadas nas costas nos sete trechos em que o rio forma cachoeiras maiores.O pelotão foi instalado em 1988 para defender o rio Içana, que nasce na Colômbia e deságua no rio Negro, no Brasil, funcionando como uma via de ligação fluvial - não muito utilizada - entre os dois países.
Ele não passa de uma pequena vila militar com algumas fortificações e um posto de saúde atendido por um médico, um farmacêutico e um dentista. Não há telefone, apenas estações de rádio.

Dialetos

Apesar da existência de uma pista de pouso na localidade, os voos da Força Aérea que abastecem o pelotão com equipamentos e comida não são frequentes. Por vezes, o aeródromo fica mais de um mês sem receber voos.
Isso significa que quando o clima instável da região não permite o pouso do avião, os militares que moram na base ficam sem comida. Uma solução é fazer o trajeto de barco de quatro dias.
Mas, o mais comum é o recurso a um sistema de trocas de combustível por alimentos com os cerca de 8.000 índios das 46 aldeias Kuripaco e Baniwa situadas ao longo do rio Içana.
Na hora de negociações como essa, a presença do militar indígena é fundamental, segundo o Exército.
"Às vezes a comunidade ajuda com o transporte dos materiais. Às vezes trocam coisas com o pelotão, como peixe e farinha (de mandioca) por gasolina para gerador e para as rabetas (motores de popa)", disse o soldado Edgar Alves Cardoso, de 24 anos, militar da etnia Pira-tapuya, que trabalha no pelotão e vive com a mulher, uma índia Kuripaco, na aldeia ao lado da base.
Segundo ele, em toda a região do alto rio Negro, cada aldeia fala um dialeto diferente, de acordo com a etnia de seus habitantes. Contudo, a maioria das populações ribeirinhas fala o "tukano", que funciona como uma espécie de língua comum. Os militares índios atuam então como tradutores e negociadores para seus oficiais.Mas não é apenas a facilidade com os dialetos que torna os indígenas militares de alto valor para o Exército.
"O militar de origem indígena tem muita facilidade para realizar as tarefas relacionadas à vida e ao combate no interior da selva, por estar completamente integrado nesse ambiente", afirmou o general Luiz Sérgio Goulart Duarte, comandante da 2ª Brigada de Infantaria de Selva.
"São excelentes exploradores e guias; têm bastante experiência em pilotar embarcações, o que é uma característica essencial para quem navega no alto rio Negro, onde existem muitas corredeiras e bancos de areia", disse o general.
"Os indígenas conhecem os lugares por onde passar a voadeira nas cachoeiras. Sabem onde são as comunidades (indígenas), quantas pessoas moram lá, suas crenças. Têm conhecimento de plantas medicinais e podem dar amparo a qualquer ferimento que aconteça nas missões", disse o soldado Cardoso.
As técnicas indígenas de sobrevivência e combate na selva - herdadas de comunidades nativas da Amazônia e que incluem desde a obtenção de alimento a técnicas de acampamento, natação e localização- não são usadas apenas no dia-a-dia das bases militares de fronteira. Foram incorporadas pelo Exército e hoje são ensinadas nos cursos do CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva).
A unidade, sediada em Manaus, forma militares de elite do Exército e se tornou referência internacional em técnicas de combate em ambiente de floresta.
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Ahmadinejad diz que não há lugar para Israel em novo Oriente Médio


Reuters
Milhares de iranianos gritaram "Morte à América, morte a Israel" durante protestos organizados pelo governo nesta sexta-feira, e o presidente Mahmoud Ahmadinejad disse aos manifestantes que não havia lugar para o Estado judeu em um futuro Oriente Médio.
O Irã, penalizado por duras sanções do Ocidente, enfrenta a ameaça de um ataque militar israelense ou norte-americano contra suas controversas instalações nucleares. Com as revoltas populares remodelando a região, a República Islâmica também está tentando impedir a derrubada de seu aliado árabe mais próximo, o presidente sírio, Bashar al-Assad.
"Você quer um novo Médio Oriente? Nós também, mas no novo Oriente Médio ... não haverá nenhum vestígio da presença americana e dos sionistas", disse Ahmadinejad na Universidade de Teerã, durante um evento transmitido ao vivo pela televisão estatal.
O líder iraniano, cuja própria autoridade está sendo desafiada tanto pelos conservadores quanto pelos reformistas, reafirmou as conhecidas metas do governo iraniano à medida que o Oriente Médio passa por uma reviravolta muito diferente da Revolução Islâmica de 1979, que derrubou o xá apoiado pelos Estados Unidos e levou o aiatolá Ruhollah Khomeini ao poder.
"Salvar a existência do regime sionista (Israel) é um compromisso conjunto dos mais arrogantes governos ocidentais", disse Ahmadinejad no discurso para marcar o evento anual Dia de al-Quds (Jerusalém), decretado por Khomeini e realizado na última sexta-feira do mês sagrado de jejum dos muçulmanos, o Ramadã.
Ele voltou a pedir a união muçulmana para frustrar o apoio ocidental a Israel, que descreveu como um "tumor cancerígeno" por sua ocupação de terras palestinas.
A televisão estatal afirmou que milhões de iranianos se juntaram às marchas do dia de al-Quds em todo o país e mostrou grandes multidões entoando frases e carregando retratos de Khomeini e de seu sucessor, o líder supremo aiatolá Ali Khamenei.
(Reportagem de Zahra Hosseinian) SEGURANÇA NACIONAL BLOG