sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Israel não pode atacar Irã sozinho, confio em Obama, diz Peres

TELAVIV - O presidente de Israel, Shimon Peres, demonstrou nesta quinta-feira, 16, ser contra qualquer ataque israelense sozinho contra o Irã, dizendo que confia na promessa do presidente dos EUA, Barack Obama, de impedir Teerã de produzir armas nucleares. "Eu estou convencido de que este é um interesse norte-americano. Estou convencido de que (o presidente Obama) reconhece o interesse norte-americano e ele não está dizendo isso apenas para nos deixar felizes. Eu não tenho nenhuma dúvida sobre isso, depois de ter tido conversas com ele", afirmou Peres ao Canal Dois de televisão de Israel.
Israelenses pegam máscaras de gás com medo de enfrentamento com Irã - Jim Hollander/Efe
Jim Hollander/Efe
Israelenses pegam máscaras de gás com medo de enfrentamento com Irã
"Agora, está claro para nós que não podemos fazer isso sozinhos. Podemos atrasar (o programa nuclear iraniano). Está claro para nós que temos de avançar juntos com a América. Há dúvidas sobre a coordenação e o momento, mas por mais grave que seja o perigo, desta vez pelo menos não estamos sozinhos "
As observações de Peres pareceram desafiar o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak, que levantaram a perspectiva de um ataque unilateral israelense contra o Irã.
Um alto funcionário israelense não identificado, que se acredita ser Barak, disse em uma entrevista ao jornal Haaretz na sexta-feira que o Estado judeu "não pode deixar a responsabilidade por sua segurança e mesmo o futuro nas mãos de seu maior aliado", em uma referência aos Estados Unidos.

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Caças Su-35S entrarão ao serviço ainda este ano


Ainda este ano, as unidades armadas da Força Aérea da Rússia começarão a ser equipadas com caças multifuncionais de série Su-35S.

Prevê-se que até 2015 a Força Aérea russa receba 48 Su-35S.
Paralelamente à entrega do novo avião às unidades russas, aSukhoi e a Rosoboronexport estão negociando seu fornecimento a vários potenciais clientes estrangeiros.
Su-35S é um caça multifuncional, ultra-modernizado e com superior capacidade de manobra, de geração 4++. Em seu desenvolvimento foram utilizadas soluções tecnológicas de quint geração assegurando sua supremacia sobre os caças da mesma classe.
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O cerco à indústria brasileira de defesa


Na contramão da tendência mundial, o Brasil desnacionaliza sua indústria bélica

Mauro Santayana

As forças militares brasileiras só dispõem de munições para uma hora de resistência, segundo declarou o general Maynard Santa Rosa a O Globo. No caso de uma situação de guerra, dependeríamos de um grande esforço diplomático, a fim de ganhar tempo e mobilizar a nação às pressas para a defesa do território. É certo que uma ocupação militar do Brasil por força invasora é quase impossível, e que teríamos condições de expulsá-la depois de imensos sacrifícios da população civil. Mas, nos restaria a destruição de nossos centros industriais mais importantes.
Guerra quer dizer tecnologia. Desde o arco e a flecha — invenção que surgiu, segundo os antropólogos, com o neolítico — os países mais poderosos são aqueles na vanguarda da produção de armamentos. Preservar a paz é preparar-se para a guerra, conforme a constatação dos romanos. Quer pela nossa índole, quer por desídia, ou por confiança na sorte, o Brasil talvez seja, relativamente, o país mais indefeso do mundo.
O país procura investir na sua defesa, mas está muito moroso e comete um erro crasso, o de não produzir seus próprios armamentos e petrechos de combate. Estamos desnacionalizando o pouco de indústria bélica de que dispomos, com a entrada maciça de empresas estrangeiras (entre elas, e de forma agressiva, as de Israel) no parque industrial brasileiro, mediante a aquisição de firmas nacionais ou de sua associação com nossos empreendedores.
No mundo inteiro, quem comanda a produção de armamentos – direta ou indiretamente — é o Estado. No Brasil, um bom caminho é a criação da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), vinculada ao Ministério da Defesa. Aprovada pelo Congresso, a estatal foi criada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, com o objetivo, entre outros, de construir o primeiro submarino movido a energia nuclear feito pelo Brasil, em sociedade com os franceses.
A cada ano, devido à Amazônia e ao Pré-sal, entre outras razões, cresce a importância de a nação aumentar — como acontece na Europa com complexos industriais militares como a Eads, a Navantia e a Finmecannica — a participação direta do Estado na indústria brasileira de defesa. Outra meta deve ser a de se buscar um maior grau de conteúdo nacional nas encomendas contratadas junto a empresas estrangeiras.
Posse da tecnologia
Não se pode admitir — como ocorre com a projetada fabricação de 2 mil blindados ligeiros Guarani pela Iveco, no município mineiro de Sete Lagoas — que apenas 60% das peças utilizadas sejam fabricadas no Brasil. Em caso de conflito, ou mera ameaça de confronto entre o Brasil e qualquer país da Otan (Europa e Estados Unidos), a produção desses tanques seria descontinuada e não teríamos como substituir o material perdido em combate. É de se recordar o exemplo da Argentina, que ficou literalmente a ver navios — nesse, caso, britânicos — na Guerra das Malvinas.
Por outro lado, há um verdadeiro cerco dos países geopoliticamente identificados como ocidentais à indústria bélica brasileira. Todas as nossas empresas que desenvolveram tecnologia militar nos últimos anos tiveram o seu controle adquirido por grupos internacionais recentemente.
Com isso, essas multinacionais se apossaram do conhecimento desenvolvido por técnicos e engenheiros brasileiros. Agora podem decidir a seu bel-prazer, seguindo a orientação estratégica dos governos de seus países, até que limite essas empresas — que antes pertenciam a empresários brasileiros — poderão ir, no desenvolvimento de novas tecnologias bélicas.
A Aeroeletrônica, empresa brasileira que há mais de duas décadas se dedica ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos para veículos aéreos, marítimos e terrestres é um exemplo. Ela, que forneceu sistemas de aviônica para o Tucano 27 e o Super Tucano, da Embraer, e para o caça ítalo-brasileiro AMX, foi adquirida, em 2001, pela Elbit, empresa israelense criada, em 1967, sob o estímulo do Ministério da Defesa de Israel.
A Ares - Aeroespacial e Defesa foi outra a ter o seu controle adquirido pela Elbit, no final de 2010, quando foi rebatizada como AEL Sistemas. Ela desenvolvia a Remax, uma estação de arma estabilizada servo-controlada, para metralhadoras, destinada a equipar os blindados Guarani dos quais falamos. Outros de seus produtos são os colimadores, indicadores visuais de rampa de aproximação, sistemas óticos de pontaria para tiro indireto de morteiros, sistemas de lançamento de torpedos, e foguetes de chaff, para defesa de navios.
Com sua desnacionalização, o Remax, desenvolvido inicialmente por técnicos do CTEX, foi substituído pelo UT30BR, e o contrato para o equipamento dos blindados Guarani com essas torretas automatizadas de armamento, no valor de mais de R$ 400 milhões, foi repassado para os israelenses.
Apenas três meses depois, em janeiro de 2011, Israel dava mais um passo na sua estratégia de penetração na indústria bélica brasileira, com a compra da Periscópio Equipamentos Optrônicos S.A, especializada na área de defesa e sinalização aeroportuária.
Lucro assegurado
O que causa revolta no observador mais atento é o fato de que o retorno do baixo investimento feito por multinacionais estrangeiras para a compra dessas empresas, da ordem de algumas dezenas de milhões de reais, é líquido e certo.
O lucro, várias vezes maior do que os investimentos, é assegurado por encomendas já contratadas pela Marinha, Exército e Força Aérea. Em muitos casos, nossas forças armadas já desenvolviam sistemas em parceria com estas empresas que estão sendo desnacionalizadas quando ainda estavam sob controle acionário local.
Empurrada pelas aquisições, a estratégia israelense no Brasil está indo de vento em popa. Em março de 2011, a AEL, controlada pela Elbit, criou com a Embraer uma nova empresa, a Harpia, que fabrica os Vants, veículos aéreos não tripulados para vigilância e ataque, do tipo utilizado pelos israelenses nos territórios palestinos e pelos norte-americanos no Paquistão e no Afeganistão.
Outra empresa israelense, a IAL (Israel Aircraft Industries), fabricante do míssil Rafael, fornece os aviões-robôs do mesmo tipo (que os Vants) para o sistema de vigilância de fronteiras da Polícia Federal. Esses veículos telecomandados poderiam ser desenvolvidos no Brasil, onde já existem empresas incipientes formadas por universitários para atuar nesse segmento da tecnologia aérea.
Assim, seja na área de blindados, na de aviônica, de optoeletrônica, como é o caso de periscópios, ou de aviões robóticos não tripulados, os israelenses — e, por meio deles, também seus aliados norte-americanos — podem monitorar, confortavelmente, da mesa de diretoria dessas empresas, cada passo que o Brasil dê nessas áreas.
Radares e helicópteros, e, agora, submarinos, são o campo de caça dos franceses, que completaram, em setembro de 2011, com o Grupo Thales, a aquisição, iniciada em 2006, de 100% do controle da brasileira Omnisys, empresa especializada no desenvolvimento e fabricação de radares de longo alcance, sediada em São José dos Campos.
Encomendas de US$ 7 bilhões
Em alguns casos a fabricação de armamentos é feita — sem subterfúgios ou hipocrisia — por empresas diretamente controladas por governos estrangeiros. Esse é o caso da DNCS (Direction des Constructions Navales), que tem 75% de suas ações nas mãos do governo francês. Ela se “associou” à Odebrecht para construir, em Itajaí, no Rio de Janeiro, quatro submarinos da classe Scorpéne e mais o casco do futuro submarino nuclear brasileiro — encomendados pela bagatela de 7 bilhões de dólares.
O mais perto que já cheguei de um submersível foi quando li 20 mil léguas submarinas, de Júlio Verne. Mas, como disse Arquimedes, referindo-se à alavanca, “deem-me um ponto de apoio e moverei o céu e a terra”. Se derem a qualquer governo de um país, com um mínimo de planejamento, 7 bilhões de dólares, ele certamente construirá bela fábrica de submarinos, desde que haja tempo para contratar as pessoas certas — aqui e no estrangeiro — e adquirir os componentes adequados, sem precisar dividir o controle desse ativo estratégico com ninguém.
Com uma parcela desse dinheiro, o Brasil poderia montar uma completa universidade naval, formando centenas de engenheiros especialistas na construção de belonaves, entre elas, submarinos, por ano, no lugar dos 26 brasileiros que passaram alguns meses na França, em uma escola de submergíveis, por conta do acordo. Por aí se pode ver que os especialistas brasileiros formados no âmbito desse contrato milionário — negociado pelo então Ministro da Defesa Nelson Jobim — cabem todos em um micro-ônibus. Rezemos para que não aconteça um acidente.
Considerando-se que o Brasil ficou anos sem investir um centavo em armamentos, e que teve a sua indústria bélica desmantelada durante a tragédia neoliberal dos anos 1990, devido á ojeriza a qualquer coisa que se aproximasse de uma política industrial decente, compreende-se que o governo Lula esteve, nessa área, movido por boas intenções.
Processo persistente
Ocorre que a pressa não justifica a adoção de certo tipo de acordos, por parte do Brasil, principalmente quando se sabe que alguns contratos, como os assinados com os franceses, na área dos submarinos, ou com os italianos da Iveco, para a fabricação de blindados — com projeto do Exército Brasileiro — têm uma duração de 20 anos.
A Helibras, única fábrica latino-americana de helicópteros, é controlada, em mais de 75%, pela Eurocopter francesa. Esta, por sua vez, pertence em 100% à Eads, consórcio europeu que conta com a participação, direta e indireta, dos governos franceses, alemão e espanhol.
Como muitos grupos de defesa multinacionais que funcionam no Brasil, a Helibras tem sido também irrigada com milionários contratos pelas Forças Armadas. É o caso da encomenda de 50 helicópteros pesados, destinados às três forças, apesar do conteúdo nacional de seus produtos ser baixo e de a maior parte dos lucros seguir todos os anos para a Europa.
É fácil ver que o avanço dos franceses — assim como o dos outros países geopoliticamente classificados como “ocidentais” — sobre a indústria nacional de armamento é um processo duradouro, organizado e persistente.
No dia 12 de junho de 2012, há menos de dois meses, portanto, a Optovac Mecânica Optoeletrônica Ltda, especializada em equipamentos de optrônica e visão noturna, parte de um seleto grupo de pequenas e médias empresas inovadoras, assim classificadas pelo Ministério da Defesa, foi também comprada — sem qualquer oposição — pela Sagen francesa, do grupo Safran, controlado em mais de 30% pelo governo daquele país.
Navios patrulha ingleses
Os ingleses, naturalmente, não poderiam ficar de fora do processo da tomada de controle de nossas empresas de defesa e das encomendas do governo. A British Aeroespace, ou BAE Systems, acaba de fornecer três navios de patrulha oceânica para a Marinha, por quase R$ 400 milhões, em uma compra de “oportunidade”. Eles estavam antes destinadas a Trinidad e Tobago. No final de 2011, essa empresa também assinou contrato — depois do necessário nihil obstat do governo norte-americano — para modernizar um primeiro lote de 150 veículos blindados sobre lagartas, o M-113, utilizados em transporte de tropas, avaliados em 43 milhões de dólares. O valor pode aumentar proporcionalmente, caso o processo se estenda para toda a frota brasileira desse tipo de veículos, que chega a 350 blindados.
Na área aeroespacial, a BAE inglesa foi selecionada para fornecer os sistemas de controle eletrônico de voo do novo jato militar de transporte KC-390 da Embraer. Agora, como informam meios especializados, busca “parcerias estratégicas” para participar das licitações do Sisfron (Sistema Integrado de Fronteiras) e do Sisgaaz (Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul), avaliados em 15 bilhões de dólares.
Poderíamos falar aqui também dos planos e manobras da Finmeccanica, italiana, ou da Navantia, espanhola, no Brasil, ambas com participação acionária de seus respectivos governos.
Tratamento diferenciado
É preferível, no entanto, lembrar a diferença entre o tratamento que damos aos grupos estrangeiros de defesa — aqui representados, às vezes, por pessoal da reserva de nossas forças armadas que já serviu no exterior — e aquele que recebem as nossas empresas quando tentam penetrar no mercado de algum país do Hemisfério Norte.
Nos países ditos capitalistas e de suposto “livre mercado”, a compra de armamentos e a propriedade empresas fabricantes de material bélico costumam ser tratados como assuntos estratégicos e de segurança nacional.
Na Europa, para comprar um projétil que seja, procura-se, primeiro, uma empresa local. Depois, se por uma questão de preço ou de escala, a encomenda tiver de ser feita a uma empresa estrangeira, busca-se a que tenha participação acionária de algum grupo do país comprador. Em último caso, procura-se empresa que pertença a um dos enormes complexos militares controlados diretamente por governos europeus, como é o caso da Eads.
Os Estados Unidos são ainda mais curtos — e grossos — nesse aspecto. Para vender qualquer arma ao governo dos Estados Unidos ou às suas Forças Armadas, a empresa estrangeira terá que estar instalada em seu território, onde obrigatoriamente deverá produzir a encomenda e estar associada “minoritariamente” a uma empresa diretamente controlada por capitais norte-americanos.
Devido a essa postura — que deveríamos praticar aqui há muito tempo, se mais não fosse por uma questão de isonomia — a mera hipótese da entrada de uma empresa brasileira de tecnologia de defesa naquele mercado, como fornecedora das Forças Armadas norte-americanas, mesmo que cumprindo rigorosamente todos os requisitos a que nos referimos, acaba se transformando em uma questão nacional.
Licitação anulada
Foi o que descobriram os executivos da Embraer no ano passado. Após se associarem à norte-americana Sierra Nevada Corporation e vencerem uma licitação de menos de 400 milhões de dólares para o fornecimento de 20 aviões ligeiros Super Tucano a serem utilizados no Afeganistão, viram a concorrência ser anulada.
Uma campanha movida no país, com apoio de congressistas republicanos, pela Hawker Beechcraft, que teve seu avião desclassificado por problemas técnicos, levou a Força Aérea norte-americana a anular a concorrência conquistada pela Embraer. Isso, apesar do compromisso de a fabricação do avião ser em território norte-americano e de a maior parte das peças das aeronaves serem produzidas pelos Estados Unidos ou pelos seus parceiros do Nafta.
Podemos imaginar o que não ocorreria no Brasil — e o escândalo que não fariam certos veículos de comunicação — caso ocorresse o mesmo por aqui e um contrato de fornecimento de armamento norte-americano para nossas forças armadas fosse bloqueado no Congresso, devido ao pedido de uma empresa concorrente de capital 100% nacional.
Estratégia definida
A estratégia dos Estados Unidos e da Europa Ocidental, com relação ao Brasil, está cada vez mais clara:
— Impedir o desenvolvimento de tecnologia nacional própria, com a compra de qualquer empresa que procurar desenvolvê-la;
— Associar-se à empresa que não se puder comprar, oferecendo cooperação no desenvolvimento da tecnologia, com o intuito aparente de ajudar o país a queimar etapas. Na verdade, tenta-se impedir qualquer avanço à sua revelia, sem vigilância ou participação;
— Impedir que o dinheiro gasto com o reaparelhamento das Forças Armadas chegue às mãos de empresas sob controle nacional, evitando ainda que esse dinheiro seja investido em avanços de caráter tecnológico que coloquem em risco a hegemonia de suas empresas no mercado brasileiro e no exterior;
— Cooptar, com associações ou contratos de representação e de lobby, pessoal da reserva das forças armadas, principalmente ex-adidos militares brasileiros no exterior, para vender, como uma coisa ideologicamente natural, a associação do Brasil com empresas ocidentais para a produção de armamento, de forma a impedir que a nação recorra a outras opções;
— Impedir a reunião, coordenada, de pequenas empresas brasileiras de grande potencial tecnológico, em grandes consórcios industriais militares de inspiração ou controle público, como os que existem no Ocidente, como a Lockheed Martin, ou a própria Eads;
— Diminuir, via participação na maioria dos contratos, a realização de associação entre empresas brasileiras de defesa de qualquer porte e empresas não ocidentais, como as existentes nos países Brics. Se não puder impedir a cooperação entre uma empresa brasileira de defesa e uma congênere do Brics, estar presente acionariamente ou como participante do projeto, do lado brasileiro, para “controlar” essa aproximação;
— Estabelecer, coordenadamente, via supervisão dos métodos de produção e administração, e aplicando baixos índices de conteúdo nacional, um alto grau de dependência da indústria nacional de defesa com relação aos seus “parceiros” e controladores ocidentais. Isto permitirá futura paralisação das linhas de montagem dos armamentos em nosso país, em caso de conflito ou de potencial conflito, entre o Brasil e esses países;
Legislação perversa
Ao enfrentar uma situação absurda e desastrosa, com a criminosa aprovação, no governo Fernando Henrique Cardoso, de emenda constitucional que transformou, para todos os efeitos, em “brasileira” qualquer empresa instalada no Brasil — mesmo que controlada por capitais públicos ou privados estrangeiros — a presidente Dilma tenta fazer o que pode, na área de defesa, embora não tenha conseguido impedir que o processo de desnacionalização chegasse ao ponto que chegou.
Temos uma legislação perversa, que faz com que o país, do ponto de vista da defesa do capital nacional, tenha que subir ao ringue com as duas mãos atadas. Somos obrigados a concorrer com empresas que contam com descarado apoio — direto e indireto — dos governos de seus países de origem.
As agências “reguladoras” nacionais, incluindo o Cade, não fazem nenhuma distinção entre empresas de capital nacional ou estrangeiro, até mesmo quando grandes grupos autenticamente nacionais tentam se expandir, via aquisições, no mercado internacional.
Superavit com a Venezuela
Além disso, o Brasil precisa ainda enfrentar a oposição de seus inimigos internos.
Nesse sentido, a pior herança que nos deixaram os anos 1990, foi toda uma geração de presumidos formadores de opinião que insistem em ser mais realistas que o rei, e mais neoliberais do que os executivos de Wall Street, na defesa do entreguismo e da capitulação da nação.
Isso em um mundo em que os países que mais intervêm na economia são justamente os que mais crescem, como é o caso da China; ou em que os países mais poderosos são justamente os mais nacionalistas, como é o caso da própria China, dos Estados Unidos, da Alemanha e do Japão.
É nesse Brasil absurdo que alguns industriais defendem a elite paraguaia, que só nos manda armas e drogas e o mais maciço e rasteiro contrabando. É essa mesma gente que insiste em estreitar a “parceria” com os Estados Unidos — com quem temos mais de 5 bilhões de dólares de prejuízo no comércio exterior — enquanto ataca duramente a entrada da Venezuela — que nos compra quase 5 bilhões de dólares em alimentos e manufaturados com um superávit brasileiro de mais de 3 bilhões e 200 milhões de dólares — no Mercosul.
O pior é que ninguém pergunta aos milhares de trabalhadores, empreendedores, pecuaristas, agricultores e empresários brasileiros que produziram e venderam esses 7 bilhões de reais aos venezuelanos em 2011 o que eles pensam sobre o assunto.
Voltando à questão do cerco ocidental à indústria bélica, a entrada do BNDES no capital da Avibras, no final do governo Lula, ao permitir que essa empresa honrasse a entrega de importante pedido ao governo da Malásia, e a encomenda de um sistema Astros 2020 para os fuzileiros navais, apontam para a direção correta.
A criação da Amazul (Amazônia Azul Tecnologias e Defesa) para cuidar da produção do propulsor nuclear que irá equipar o futuro submarino nuclear brasileiro, também foi um passo fundamental para a independência do Brasil na área de defesa. Isso, embora já se organize a resistência de conhecidos grupos a fim de sabotar a empresa.
A Amazul, estatal que não pode ser vendida a nenhum grupo estrangeiro, representará — se houver decisão política nesse sentido por parte do governo — um divisor de águas na política brasileira de defesa.
Importância das parcerias
Ela poderá ser — e o Brasil precisa disso — a primeira de grandes empresas cem por cento nacionais, destinadas à produção de armamento. E se transformar no embrião de um grande estaleiro estatal, acoplado a uma importante escola de engenharia naval, para a Marinha, além de constituir exemplo para a criação de uma empresa desse porte também para a força terrestre.
Com complexos industriais desse nível, o Brasil estaria pronto para estabelecer parcerias com as grandes empresas estatais dos países Brics, para desenvolver, ainda nas próximas décadas, toda uma nova geração de armamentos.
A cooperação de empresas brasileiras como a que está em curso entre a Mectron e a Denel sul-africana para a construção de um míssil A-Darter pode quebrar um pouco da antipatia que ainda existe com relação à cooperação com a Rússia, a Índia e a China, os outros Brics, no desenvolvimento de material de defesa.
Não se trata de recusar a tecnologia ocidental, mas sim de impedir que se tome de assalto o nosso sistema de produção de armamentos. Além disso, a subordinação do Brasil às empresas norte-americanas, europeias e israelenses nos fechará o mercado de boa parte do mundo — como os próprios países árabes — que não são simpáticos a Israel ou aos Estados Unidos. Ou os próprios Brics, com quem teremos que cooperar, caso não queiramos colocar os nossos ovos — ou nossas empresas de armamento — em uma só cesta.
Incentivos à indústria nacional
Não podemos correr o risco de ficar desarmados e inermes frente a eventuais inimigos, por cooperar só com um lado do mundo, e com empresas que estão todas, política e corporativamente, ligadas entre si, até do ponto de vista acionário.
O governo federal está preparando novas medidas para a área bélica, que incluem maiores incentivos fiscais e de crédito para empresas que estejam sob baixo controle teoricamente brasileiro.
Com a aprovação, em março, da Lei 12.958, grupos que atuam na área de infraestrutura e construção civil, como a Odebrecht (já associada à Eads), OAS, Engevix, Queiroz Galvão, Camargo Correa e Synergy, além da própria Embraer, terão vantagens tributárias e condições especiais de crédito para participar de licitações na área de defesa.
O problema é que todos esses grupos estão negociando a participação de empresas estrangeiras, todas dos Estados Unidos ou da Europa, na composição dessas novas empresas, em troca de “tecnologia”.
Estamos partindo do pressuposto de que a única maneira de ter acesso à tecnologia na indústria bélica mundial é a de nos associamos a um parceiro mais forte, e, ainda por cima, estrangeiro.
Essa é uma premissa falsa, para não usar palavra mais forte. Com dinheiro e decisão política, qualquer um vai atrás da tecnologia. Pesquisa, planifica, copia projetos e contrata especialistas entre os milhares de engenheiros e cientistas estrangeiros que estão desempregados em razão da crise na Europa e nos Estados Unidos.
Ou se associa, em igualdade de condições, a países que desenvolveram de forma autônoma a sua própria indústria de defesa, como a China e a Rússia, sem depender de associações desse tipo com os países ocidentais.
No entanto, no lugar de aproveitar a janela de oportunidade aberta pela crise para nos apropriarmos de pessoal especializado e da tecnologia que está disponível lá fora, sem abrirmos mão de controlar, sozinhos, uma área que é estratégica para o país, o que estamos fazendo — e com financiamento público e benefícios fiscais — é aprofundar a nossa dependência a esse projeto geopolítico “ocidental”.
Comprometemos o futuro de nosso povo, e, graças às emendas constitucionais de FHC, pagamos pela vassalagem. Isso já se fez nas telecomunicações, quando se usou o dinheiro do BNDES para a expansão e o fortalecimento, em nosso território de empresas estrangeiras — “associadas” ou não a grupos nacionais — que não têm e nunca terão o menor compromisso estratégico com o Brasil.
Como lembra a fábula de Jean de La Fontaine — ou a joint venture do porco com a galinha para vender ovos com bacon — não existe pacto possível entre lobos e cordeiros. Na associação de uma construtora brasileira com um grande grupo multinacional de defesa, com eventual participação estatal, ou golden share, do governo de seu país de origem, não seremos nós os lobos e eles os cordeiros.
Essas joint ventures, se vierem a ocorrer, para o fornecimento — sem garantia de 100% de conteúdo nacional e de 100% de controle brasileiro — de armamentos que levam décadas para ser desenvolvidos e produzidos, equivalerão à entrega e capitulação de nossa indústria bélica, agora e no futuro, à Europa e aos Estados Unidos. O governo Dilma Rousseff, por pressão, pressa ou ingenuidade, poderá vir a ser responsabilizado perante a História se prosseguir nesse caminho.
Serão necessárias medidas corajosas como as que levaram à queda dos juros. Crédito e condições fiscais especiais, em áreas estratégicas, dentro de projeto nacional de independência, poderão ser destinadas apenas a empresas que tenham 100% de capital nacional, com cláusulas que assegurem a intervenção soberana do governo e impeçam a sua venda e controle — como já ocorreu no passado e continua agora — por capitais estrangeiros.
Tecnologia compra-se lá fora, quando existe dinheiro, sem ser preciso entregar uma única ação aos concorrentes. Além disso, a presença de empresas da Europa e dos Estados Unidos na composição acionária das futuras “superbélicas nacionais” irá impedir que essas empresas possam comprar tecnologia dos nossos parceiros nos Brics — como a Rússia, a China e a Índia — caso não haja interesse de países como a França ou a Itália em fornecê-la.
É preciso romper o cerco ocidental à indústria brasileira de defesa. Estamos assinando acordos que equivalem a entregar a alma ao diabo. A nossa indústria bélica deve nos defender. O exemplo do que houve com a Argentina, no caso das Malvinas, basta.
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Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa participa do Exercício ALBA V


A Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (CAAAD-MN) do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus (BINFAE-MN) participa do Exercício Operacional ALBA V, que acontece na Base Aérea de Santa Maria (BASM) até o dia 21 de agosto. O objetivo é treinar os militares de Artilharia Antiaérea de Autodefesa da FAB contra ataques de aeronaves consideradas hostis e proteger as instalações e os equipamentos de interesse da Aeronáutica.O Exercício está dividido em três fases: preparação, execução e análise da missão. Na fase de preparação o Primeiro Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (1º GAAAD) e a CAAAD-MN, Unidades de Artilharia Antiaérea do V COMAR e VII COMAR, respectivamente, efetuaram uma palestra para as Unidades Aéreas participantes do exercício, a fim de proporcionar uma conscientização dos pilotos sobre as capacidades e métodos de emprego do armamento antiaéreo a ser utilizado na Operação Militar.Nesta fase, foram ministradas palestras pelo comandante da BASM, tenente-coronel aviador David Almeida Alcoforado e por militares do Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (3°/10°GAv) e do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5°/8°GAv), sobre as condições de apoio ao exercício e o emprego das aeronaves, além de táticas e tipos de armamentos que podem ser empregados na simulação da Operação Militar. Este é o primeiro exercício onde Unidades de Artilharia Antiaérea trabalham em conjunto, visando o aprimoramento das técnicas de defesa antiaérea e padronização de doutrina.A Operação ALBA V conta com a participação de cerca de 50 militares da Infantaria da Aeronáutica pertencentes aos efetivos do 1º GAAAD, sediado em Canoas-RS e da CAAAD-MN, localizada em Manaus-AM, e, ainda, de 60 militares, entre pilotos e sargentos, do 3°/10°GAv , do 5°/8°GAv e e do Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1°/14°GAv). No Exercício, estão sendo utilizadas aeronaves de caça, A-1 e F-5, bem como com os helicópteros H-60 (Black Hawk), que efetuam ataques simulados à BASM.
 Desta forma, a Base permanece protegida por unidades de tiro de Artilharia Antiaérea de Autodefesa da FAB, que portam mísseis IGLA-S de fabricação russa, com a finalidade de impedir e neutralizar as ações de combate dos caças, que atuam como inimigos, durante a simulação.Durante o Exercício, um estande de demonstração do míssil IGLA-S permanecerá montado na BASM, destinado aos militares que quiserem conhecer os equipamentos de proteção da defesa aeroespacial brasileira, que permitem a Infantaria da Aeronáutica defender na terra o domínio do ar.
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Petrobrás deve anunciar novo campo gigante


SABRINA VALLE , SERGIO TORRES / RIO - O Estado de S.Paulo
A Petrobrás pode tornar pública, em breve, a existência de mais um campo gigante no País. Próxima ao campo produtor de Lula (ex-Tupi), a área conhecida como Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, revelou descoberta de petróleo em março deste ano e, este mês, a continuação do trabalho exploratório ampliou as expectativas sobre a reserva.
O diretor de Exploração e Produção da petroleira, José Formigli, recusou-se ontem a estimar o potencial do prospecto de Carcará, mas não escondeu o entusiasmo. A possibilidade de confirmação do potencial de Carcará ganha relevância com a definição do novo foco de atuação da Petrobrás, de priorizar a transformação das reservas de petróleo em recursos.
"Há expectativa pelo tamanho da coluna (de perfuração no subsolo marinho). É muita coisa, isso eu posso dizer", disse o executivo sobre o reservatório.
A recusa em avaliar o quanto pode haver de petróleo em Carcará - situado em área vizinha aos campos gigantes de Lula e Sapinhoá - foi justificada por Fomigli. Para ele, é especulação estimar agora o potencial do prospecto, que será conhecido "em poucas semanas".
Carcará e Pão de Açúcar, descoberto na Bacia de Campos, apresentam perspectivas bastante favoráveis de desenvolvimento da produção.
Formigli chegou a dizer que Pão de Açúcar "abriu uma nova fronteira em termos de pré-sal", pois seu volume recuperável supera 700 milhões de barris de óleo.
A política da Petrobrás de transformar as reservas em recursos passa pelo detalhamento dos valores e formas de investimento. O mercado reclama que as reservas precisam se transformar em caixa, e castiga as ações enquanto isso não ocorre. Em entrevista ontem no Estado, o ex-presidente José Sergio Gabrielli reconheceu que a estatal usou as poucas sondas de que dispunha para águas ultraprofundas para procurar petróleo, em vez de produzir.
Várias sondas atrasaram nos últimos anos, levando a companhia a descumprir metas de produção, o que reduziu o valor das ações. Em 2011, seis de dez sondas previstas atrasaram. "Hoje, essas sondas chegaram", disse Formigli, revelando que serão 40 sondas com 2.000 metros de profundidade até o fim do ano - oito vezes mais do que em 2005.
O foco na produção se traduz em números. Desenvolver a produção no pré-sal e na área da cessão onerosa custará US$ 60 bilhões entre 2012 e 2016. Para procurar petróleo nessas áreas, a companhia investirá bem menos: US$ 8 bilhões. Incluindo todas as áreas, a produção levará US$ 90 bilhões. A exploração e busca de novas áreas, US$ 25,4 bilhões.
Sondas. Formigli anunciou o cronograma de entrega das 33 primeiras sondas de águas ultraprofundas fabricadas no Brasil, por US$ 800 milhões cada. Com o atraso na assinatura de contratos, a Petrobrás descarta o início da entrega em 2015, como previsto anteriormente. Até 2020 chegarão de seis a nove por ano.
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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Índia anuncia missão espacial a Marte


AE - Agência Estado
A Índia planeja enviar uma nave espacial a Marte no próximo ano, como parte de uma missão científica bastante criticada pela oposição, a qual afirma que o partido governista gastará milhões enquanto grande parte da população ainda não tem eletricidade e água limpa para beber. O primeiro-ministro indiano Manmohan Singh anunciou a missão de 4,5 bilhões de rupias (US$ 82 milhões) nesta quarta-feira, como parte das comemorações dos 65 anos da independência da Índia, obtida da Grã-Bretanha.
Nave não tripulada orbitará Marte para coletar dados - Nasa/Divulgação
Nasa/Divulgação
Nave não tripulada orbitará Marte para coletar dados
"Essa nave espacial para Marte será um passo enorme para nós na ciência e na tecnologia", disse Singh. A nave não tripulada orbitará Marte para coletar dados. O lançamento deverá ocorrer em novembro de 2013, com um foguete desenvolvido pela Organização de Pesquisa Espacial da Índia.
Em 2008, a Índia enviou com sucesso uma sonda à Lua, a qual conseguiu detectar pela primeira vez evidências da existência de água em uma cratera lunar.
Já os críticos do Partido do Congresso do premiê Singh afirmam que ao invés de enviar a nave a Marte, o governo deveria concentrar os investimentos nas necessidades básicas de centenas de milhões de indianos, como eletricidade e água limpa para beber. Há duas semanas, a distribuição do sistema elétrico da Índia entrou em colapso parcial, deixando mais de 600 milhões de pessoas sem energia elétrica durante horas.
Os cientistas indianos rechaçam as críticas, ao dizerem que o desenvolvimento da tecnologia espacial beneficiará outras áreas da economia e da indústria. "Certamente, essa não é uma questão de prioridades erradas", disse U. R. Rao, ex-dirigente da Organização de Pesquisa Espacial da Índia, ao jornal The Asian Age.
O atual dirigente da Organização, K. Radhakrishnan, disse que a missão a Marte precisará ocorrer quando o planeta vermelho se aproximar mais da Terra, o que acontece a cada 26 meses. Existirão "três janelas de oportunidades" no final de 2013, em 2016 e em 2018. Os cientistas indianos esperam estar prontos para a oportunidade de 2013, disse Radhakrishnan.
As informações são da Associated Press...SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Fracassa teste de voo hipersônico da Força Aérea dos EUA


AE - Agência Estado
Uma falha no sistema de controle levou ao fracasso de um voo experimental no qual a Força Aérea dos Estados Unidos pretendia fazer com que um avião não-tripulado superasse em seis vezes a velocidade do som.
No teste, um bombardeiro B-52 deveria soltar o avião X-51 WaveRider sobre a costa da Califórnia para que ele pudesse atingir a velocidade de 5.800 quilômetros por hora, mas uma falha no sistema de controle impediu a ignição do motor e a aeronave foi perdida depois da desacoplagem.
A aeronave foi projetada com o objetivo de permitir ao Pentágono executar bombardeios em qualquer parte do mundo em questão de poucos minutos.
A velocidade do som, também chamada de Mach 1, é de pouco mais de 300 metros por segundo. A expectativa dos engenheiro da Força Aérea era de que a aeronave mantivesse sua velocidade máxima, seis vezes superior à Mach 1, por cinco minutos.
Em 2010, um avião não tripulado testado pela Força Aérea dos EUA voou em Mach 5 por dois minutos e 20 segundos. No ano passado, um outro teste para atingir Mach 6 fracassou. As informações são da Associated Press.
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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Foguete portador Soyuz adota sistema de controle digital


Nos próximos anos, espaçonaves de carga serão transportadas para a Estação Espacial Internacional (EEI) em foguetes portadores com sistema de controle digital. Para enviar quatro cargueiros Progress para a EEI, a agência espacial russa (Roskosmos) encomendou foguetes de lançamento “digitais”Soyuz 2.1A.

Já no final de 2013-14 serão realizados os primeiros lançamentos de duas naves Progress por esses foguetes. O novo foguete portador está destinado a lançar para órbitas baixas, médias, altas, sol-síncronas, de transferência geoestacionária, e geoestacionárias veículos espaciais não tripulados, bem como naves espaciais tripuladas e espaçonaves de carga do programa da EEI.
Atualmente, a produção de velhos equipamentos analógicos está ficando cada vez mais cara. E a transição para tecnologias digitais permite resolver vários problemas simultaneamente. Primeiro, isso sai mais barato, como diz o piloto cosmonauta Serguei Krikalev:
“Em segundo lugar, isso dá mais flexibilidade para resolver certos problemas, porque os circuitos analógicos são bastante restritivos, enquanto os digitais permitem mudar parâmetros alterando o software. O novo sistema, naturalmente, requererá mais atenção. Mas, quando completamente configurado, este esquema é mais confiável.
Os programas ou algoritmos digitais são mais fáceis de testar quando existem algoritmos de verificação. Os circuitos analógicos são verificados por especialistas que testam componentes particulares em circuitos particulares. Ou seja, o papel do fator humano nos circuitos analógicos é muito maior do que em digitais.”
Ao mesmo tempo, nota Serguei Krikalev, hoje em dia tudo funciona em digital. E mesmo aquilo que chamamos de analógico, também contém circuitos digitais. Portanto, a questão é o grau de digitalização.
Toda a série de foguetes de transporte Soyuz-2 é bastante diferente dos Soyuz-U usados até agora no programa tripulado. É claro, estes foguetes são mais sofisticados e, eventualmente, serão mais confiáveis e mais baratos, enfatiza o editor em chefe da revistaNotícias de Cosmonáutica Igor Marinin:
"Mas como eles só começaram a ser utilizados e ainda não têm um número suficientemente grande de voos, não podemos dizer que eles são mais confiáveis. Quanto ao custo, eles ainda não estão sendo produzidos em série. Por enquanto está sendo produzido e está voando o Soyuz-U. Em versão de série eles provavelmente serão mais baratos que o Soyuz-U."
Soyuz-2 é toda uma série de foguetes de lançamento composta por três foguetes: Soyuz-2.1ASoyuz-2.1B e Soyuz-2.1V. Segundo o especialista, o foguete Soyuz-2 irá lançar, provavelmente, tanto naves espaciais civis, como aparelhos militares. Para o foguete não há diferença em colocar este ou aquele equipamento em órbita – ele é universal. Ele recebe um programa de lançamento e dados da órbita. E isso é o suficiente.
O sistema de controle digital instalado no Soyuz-2 vai dobrar a precisão de trabalho. E esse trabalho será assistido não por 40, como antes, mas apenas por dois especialistas.
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Submarino russo patrulhou águas litorâneas dos EUA durante um mês


Um submarino nuclear russo, projeto 971 (“Akula”, pela classificação da OTAN), armado com mísseis alados de longo curso, navegou durante muito tempo, sem ser detetado, nas águas litorâneas dos EUA, no Golfo do México, informa a edição Washington Free Beacon, alegando um funcionário anônimo estadunidense.

De acordo com esta informação, a presença do submarino russo ao largo da costa estadunidense foi confirmada só depois de o navio ter abandonado essa região. “É um submarino silencioso, capaz de aproximar-se sem ser percebido”, disse o funcionário.
Representantes da Marinha de Guerra estadunidense recusaram-se a comentar o evento.
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EUA testam hoje avião militar hipersônico


AE - Agência Estado
A Força Aérea dos Estados Unidos pretende testar nesta terça-feira uma aeronave experimental não-tripulada projetada para voar a uma velocidade seis vezes superior à do som, ou 5.800 quilômetros por hora.
A aeronave foi projetada com o objetivo de permitir ao Pentágono executar bombardeios em qualquer parte do mundo em questão de poucos minutos.

De acordo com o jornal norte-americano Los Angeles Times, o avião X-51 WaveRider deverá atingir a velocidade Mach 6 depois que for solto por um bombardeiro B-52 na costa da Califórnia.
A velocidade do som, também chamada de Mach 1, é de pouco mais de 300 metros por segundo. A expectativa dos engenheiro da Força Aérea é de que a aeronave mantenha sua velocidade máxima, seis vezes superior à Mach 1, por cinco minutos. As informações são da Associated Press.
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Exército quer novas armas antiaéreas até Copa 2014 para sanar ponto fraco

Artilharia antiaérea é pré-requisito dos comitês internacionais que organizam a Copa do Mundo e a Olimpíada, competições esportivas que serão sediadas pelo Brasil em 2014 e 2016, respectivamente. O sistema de defesa, capaz de prevenir e impedir ataques aéreos realizados por aeronaves ou aviões não tripulados, é um dos pontos fracos do ExércitoG1 publica, ao longo da semana, uma série de reportagens sobre a situação do Exército brasileiro quatro anos após o lançamento da Estratégia Nacional de Defesa (END), decreto assinado pelo ex-presidente Lula que prevê o reequipamento das Forças Armadas. Foram ouvidos oficiais e praças das mais diversas patentes - da ativa e da reserva -, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa. O balanço mostra o que está previsto e o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares.

Com mais de 35 anos, as armas brasileiras são de tecnologia ultrapassada e não possuem potencial de alcance a média altitude, entre 3 km e 15 km, podendo atingir apenas alvos encontrados a uma distância inferior. É possível ter ideia da levando em conta que todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) têm capacidade de abate antiaéreo à média altura.

O reaparelhamento do setor antiaéreo do Brasil é uma das prioridades da Estratégia Nacional de Defesa, que determina que o país adquira a capacidade de operar artilharia antiaérea a média altura.
“O material que temos é bastante defasado tecnologicamente. Os canhões entraram em operação no Brasil em 1977, mas funcionam ainda, embora com dificuldade de manutenção. Também temos outros canhões que foram fabricados pela Avibras, uma empresa brasileira, e que começaram a operar em 1985. Também é um material bastante antigo”, diz o general Marcio Roland Heise, que comanda a artilharia antiaérea brasileira.
“O problema que temos com a manutenção dos canhões e com os equipamentos de direção de tiro é que, como são antigos, é difícil achar peças para reposição. Mas isso não impede o nosso uso”, acrescenta o general.

Roland Heise explica por que o Brasil ficou tanto tempo com essa defasagem. “Temos sempre que priorizar o que é mais importante quando há dificuldades no orçamento. Como os recursos são restritos, as dificuldades foram sendo sempre colocadas. Foi priorizado o que o Exército julgou, ao longo dos anos, o mais importante”, afirma. “Agora estamos trabalhando na recuperação. Vamos lutar para que seja eficiente novamente”, completa.Os misseis e canhões que o Brasil possui atingem uma altitude de até 3 km de altitude e podem ser disparados de um raio de até 4 km. Conforme o Livro Branco, documento que detalha a política de defesa nacional, a tropa conta com 702 canhões, de vários tipos, a maioria adquiridos no final dos anos 70 e no início dos anos 80. O documento não divulga quantidade de mísseis que o Brasil tem.Em setembro de 2009, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comprou 300 unidades de mísseis Igla, de alta tecnologia, da Rússia, assustando os militares brasileiros. Cada um deles custa US$ 80 mil. O comandante diz não poder informar quantos Igla o Brasil possui, “por questões estratégicas”.
“Nossos vizinhos compram e colocam na imprensa. Mas nós não divulgamos. Somos um país pacifista. Mas posso falar que temos o suficiente”, afirma.

Durante a Rio+20, em junho, o Exército posicionou o armamento em lugares isolados ao redor do Rio Centro, com a missão de abater qualquer aeronave ou explosivo que invadisse o espaço aéreo. Os canhões ficaram escondidos dentro do Autódromo de Jacarepaguá, de empresas ou em áreas abertas, como campos de futebol, para que a população e os turistas não pudessem ver. Os canhões e os mísseis não precisaram ser usados.

Em 2014, o general garante que o Brasil não vai passar vergonha. “Nós temos a pretensão de adquirir tudo o que precisamos até a Copa, sim. O Exército está conduzindo um projeto para reformular material e também conceitos de uso, buscando também a capacidade de alvo a média altura. É o que queremos”, diz Heise.

Ao custo de R$ 2,354 bilhões, segundo o general Heise, a proposta para atualizar o sistema de defesa antiaérea começou em 2011. O estudo de viabilidade está em fase de elaboração. Contudo, o Livro Branco estima em R$ 859,4 milhões a previsão de investimentos na área até 2023. Os militares levantaram mais de 4 mil especificações sobre que tipo de armas, comunicações e logística desejam ter. Ao término do trabalho, será apresentado em licitação o que o país precisa para se proteger diante das “ameaças modernas”. Entre os interessados no contrato estão fabricantes russas, francesas, israelenses e americanas.

“O projeto segue um cronograma de 10 anos para que possamos colocar todo o material em ordem. Isso demora, porque temos também que capacitar o pessoal e fazer testes. Não adianta nada termos o equipamento se ninguém sabe operá-lo”, diz o general. “Eu gostaria de ter muita coisa, mas não temos todo o dinheiro do mundo para isso. Eu queria ter a Ferrari, mas às vezes você só consegue comprar outro carro, mesmo que não seja tão potente”.
O alcance de média altura, no entanto, está praticamente certo. “A vantagem dessa tecnologia é podermos atuar também à baixa altura de uma distância maior. Você pode até estar a 40 km do alvo e disparar”, diz.Áreas estratégicas
Os grupos de defesa antiaérea do Brasil começaram a ser criados em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, e foram posicionados em áreas que preocupavam na época, como Rio de Janeiro, Praia Grande (SP), Caxias do Sul (RS) e Sete Lagoas (MG). O último grupo a ser criado foi o Brasília, que começou a ser estruturado em 1988 e é o melhor equipado, com a missão de defender o Palácio do Planalto.

“O posicionamento dos grupos atende interesse de proteção de estruturas estratégicas. Na Baixada Santista, há refinarias de petróleo. No Rio Grande do Sul, várias fábricas importantes no setor de defesa e também refinarias. Em Minas, temos outras indústrias de armas. Já no Rio, há plataformas de petróleo que devem ser defendidas ”, explica o general.

O Exército pretende construir pelo menos três novos grupos em áreas estratégicas, como na Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Paraná, e na região amazônica, para proteger a selva e as hidrelétricas que estão sendo construídas. Outras áreas de interesse são aeroportos, portos e estações de transmissão.

Em todo grande evento internacional, a artilharia antiaérea é fundamental para defender chefes de estado e autoridades de ataques terroristas. Na Copa do Mundo, é uma das exigências da Fifa. Em 2010, a África do Sul teve de alugar os sistemas de radares e antimísseis de Israel para atender aos requisitos, ao custo de mais de R$ 1 bilhão.Modo de atuação
A artilharia antiaérea funciona por meio de canhões e mísseis. No Brasil, dentre os canhões utilizados estão o Oerlinkon/Contraves 35 mm, de fabricação italiana e suíça, adquirido em 1977, e o sueco Bofors 40 mm. Já os mísseis são do tipo Igla, russos, e que são disparados por apenas um homem.
Os mísseis têm validade de 10 anos e, quando estão para vencer, são usados em treinamento. A última leva chegou em 2011 – a quantidade comprada não é divulgada, mas os oficiais afirmam que é suficiente.

“Um ataque não ocorre do dia para a noite. Se houve uma crise, deslocamos pessoal e as armas para o local. Só atuamos sob ordem do Comando de Defesa Aeroespacial (Comdabra). Em tempos de paz, um tiro de abate depende da autorização da Presidência ou de alguém designado por ela”, diz.Necessidades
Com velocidade de 1.200 km/h, os mísseis Igla são do tipo “atira e esquece”, seguem em direção do alvo guiados por infravermelho. Eles são mais empregados no abate de aeronaves. Os canhões requerem orientação por radar e cálculos de tiro, para que os explosivos acertem o alvo em determinada posição no futuro. Eles podem ser usados para derrubar drones (aviões não tripulados que recolhem informações e realizam ataques) ou helicópteros a baixa altitude.
“O Igla nos interessa em alguns tipos de emprego, pois é levado por um único homem e vem pronto, é fácil de transportar”, diz o general.

Dentre os equipamentos que a Brigada de Artilharia Antiaérea pretende adquirir até a Copa está a tecnologia de guiamento. “Algumas ameaças não possuem fonte de infravermelho suficiente para que o Igla possa interceptá-los. Precisamos de novos tipos de mísseis, que sejam capazes de se guiarem e perseguir a ameaça se ela fizer manobras para fugir”.

“Até hoje, nunca fizemos um disparo real. É uma responsabilidade e um risco muito grande, precisa ter certeza. Depois de disparado o míssil, não tem volta. Quando se abate uma aeronave, pessoas morrem. Em exercícios, simulamos isso. Mas, em uma operação de não-guerra, como Rio+20 e grandes competições, uma falha é inadmissível. Essa palavra não existe no dicionário da antiaérea”, afirma Heise.
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exercito_artilharia_antiaerea_div_620 (Foto: Divulgação)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Japão se prepara para desembarque de chineses


O comando militar japonês começou a elaboração de planos para o caso de desembarque de tropas chinesas nas ilhas desabitadas de Senkaku, controladas por Tóquio e que Pequim considera território ilegalmente ocupados pelo Japão.

A discussão em torno de Senkaku, em cujo leito submarino existem importantes reservas de gás natural, se agravou significativamente nos últimos tempos.
Os navios chineses da inspeção de pescas costumam aparecer regularmente junto às ilhas. Em julho, até entraram de forma ostensiva em águas territoriais japonesas.
Os navios do serviço chinês de inspeção de pescas são praticamente navios de guerra. Alguns deles são equiparáveis a destroyers e podem, inclusive, transportar a bordo unidades de fuzileiros.
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Submarino nuclear Severodvinsk falha testes


O submarino nuclear russo Severodvinsk do projeto 885 Yasen não será incorporado ao efetivo antes de 2013.

Durante os testes, o reator nuclear do submarino não debitou a potência exigida. Além disso, o navio não garante o nível necessário de ruído.
O submarino Severodvinsk é o primeiro navio do projeto 885 Yasen. Os submarinos desse projeto podem desenvolver velocidades superiores a 30 nós, atingir profundidades de 600 m e ter uma autonomia até 100 dias. A tripulação do navio é de 90 homens. Até 2021, a marinha de guerra da Rússia deverá receber sete ou oito submarinos do projeto 885.
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Venezuela está se preparando para guerra prolongada com EUA


As autoridades venezuelanas desenvolveram um novo plano de guerra, segundo o qual os militares serão treinados em guerra de guerrilha em caso de invasão do país das tropas americanas, afirmam representantes da oposição.

Em particular, a deputada do Parlamento nacional María Corina Machado disse ter em sua posse uma cópia do documento que prevê a criação de bases jurídicas, financeiras e outras para futuros grupos guerrilheiros, que contarão com a participação de cerca de um milhão de pessoas em 2013 e dois milhões - até 2019.
"O objetivo estratégico é construir uma nova doutrina militar bolivariana, que irá preparar a Venezuela para uma guerra popular prolongada contra o império, ou seja, os Estados Unidos", disse Machado.
O novo plano foi desenvolvido pelas autoridades venezuelanas com o apoio ativo de Cuba, que deverá prestar assistência a Caracas na sua implementação. O financiamento será obtido através da redução das verbas destinadas ao exército regular.
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Nasa divulga fotos coloridas e em alta resolução feitas por robô em Marte

A agência espacial americana (Nasa) divulgou na tarde desta quinta-feira (9) imagens coloridas e em alta resolução de Marte, feitas pelo robô Curiosity, que está no planeta vermelho desde segunda-feira (6). Anteriormente, já haviam sido liberadas fotos em 360º, mas em preto e branco e baixa definição.O novo panorama foi montado a partir de 130 imagens quase tão pequenas como fotos 3x4 (144 por 144 pixels), captadas no fim da tarde de quarta-feira por uma câmera de navegação (Navcam) de apenas 34 mm, localizada no mastro do veículo.
Abaixo, você vê a foto em cores e alta resolução, nas imediações da Cratera Gale, ao sul do equador marciano, onde o jipe pousou para procurar componentes orgânicos favoráveis à vida.
A imagem revela tons de marrom avermelhado ao redor das dunas, o que pode ser um indício de diferentes texturas ou materiais.As manchas acinzentadas que aparecem no chão podem ser efeito dos motores usados pelo módulo de descida do robô. A imagem foi clareada – assim como as demais – porque Marte recebe apenas metade da luz da Terra, proveniente do Sol.A imagem acima é um recorte do panorama feito pelo Curiosity e mostra com mais detalhes os rastros deixados pelos motores do foguete na hora da chegada.
A missão do jipe se destinará ao Monte Sharp, que pode ser avistado a distância, à esquerda.
Abaixo, aparece uma nova imagem em preto e branco publicada pela Nasa, que mostra alguns detalhes do Curiosity e de Marte ao fundo.
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