Paquistão realizou outro teste bem sucedido de Babar LACM última quarta-feira. Ele está sendo dito que Babur cruzeiro míssil foi testado a gama 750 quilômetros com uma carga de 500 kg o que significa que o alcance aumentou em 50 quilômetros e carga de 200 kg. Babur CruiseMissile tem um CEP de 3 metros que lhe permite destruir alvos inimigos com precisão. O Babur ou Hatf VII míssil pode transportar convencional, bem como não-convencionais ogivas nucleares. Uma fonte no Ministério das Relações Exteriores divulgou o teste foi realizado sem aviso prévio, que era contra a prática habitual, o presidente Asif Zardari estava em Washington e deve se reunir com o presidente Obama . A fonte disse que o Paquistão não quer deixar qualquer impressão negativa sobre reunião tendo em vista o míssil de teste. No que diz respeito balísticos de mísseis testes, existe um acordo entre o Paquistão ea Índia para troca de informações antes dos testes e ambos fazem o mesmo, mas no caso do cruzeiro de mísseis de teste, não existe tal acordo. Desenvolvimento do cruzeiro Hatf-VII / Babur míssilcomeçou em meados de 1990, em resposta aos relatos de cruzeiro Indio-russas de mísseis Brahmos programa ea exigência de ter várias opções para a entrega de ogivas nucleares. Paquistão haviam realizado seus primeiros testes nucleares frias no início de 1980 e iniciou o desenvolvimento de maior alcance balístico míssil sistema de entrega no final de 1980. Em julho e agosto de 1998, dois norte-americanos RGM/UGM-109 de cruzeiro Tomahawk mísseis foram recuperados quase intacto no sul do Paquistão, e podem ter sido usadas para a engenharia reversa ou para fornecer tecnologias vitais para o projeto Hatf-VII. Acredita-se que o desenho Hatf-VII Babur e programa de desenvolvimento era conhecido como Project 828. Primeiro anúncio oficial de um vôo de teste foi feito em agosto de 2005. O primeiro vôo de teste foi moído lançado, e foi indicado para ter um alcance máximo de 500 km, este intervalo foi mais tarde aumentar para 700 km. Uma versão de longo alcance que terá alcance de 1.000 km também está em desenvolvimento. Uma versão do ar lançado chamado Hoge ALCM também foi testado com uma gama de 350 km. A terceira versão está em desenvolvimento para navio / submarino de lançamento e 90 Agosta submarinos da classe Khalid e U-214 SSK (que será fabricado no Paquistão sob licença) serão as plataformas de lançamento.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Navio do Brasil grava 320 invasões aéreas de Israel no Líbano
O navio de guerra brasileiro da missão de paz da ONU no Líbano registrou 320 invasões do espaço aéreo libanês por aviões militares de Israel nos últimos seis meses.
Segundo a diplomacia israelense, os voos têm caráter defensivo. Seu objetivo seria coletar informações sobre supostos foguetes do Hezbollah que poderiam atingir Israel.
Contudo, esses voos militares violam a resolução do Conselho de Segurança da ONU que estabeleceu um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah em 2006 e proíbe forças armadas estrangeiras de entrar no Líbano sem autorização do governo.
As 320 invasões aconteceram entre novembro de 2011 e maio de 2012, segundo o contra-almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, comandante da Força Tarefa Naval da ONU . Em média, elas representam mais de 12 invasões por semana.
Os voos suspeitos foram registrados pelo radar da fragata brasileira "União" e também gravados em imagens pela tripulação. Foram flagrados principalmente aviões de caça, de reabastecimento e "drones" - os aviões militares não tripulados.
"As violações de espaço aéreo são frequentes. Nosso navio tem capacidade de detectar essa atividade aérea. Inclusive isso é uma atividade subsidiária nossa que é muito bem-vinda pela Unifil (missão de paz da ONU no Líbano)", afirmou Zamith à BBC Brasil.
Radares
Os sobrevoos irregulares de Israel sobre áreas libanesas acontecem ao menos desde a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano em 2000.
Eles são registrados pela ONU por meio de um radar terrestre instalado no quartel general da Unifil em Naqoura, no norte do país.
Porém, segundo Zamith, o equipamento não tem alcance adequado para monitorar a região próxima à fronteira com Israel.
O posicionamento da fragata brasileira durante missões no litoral sul do Líbano desde o fim do ano passado ampliou a capacidade de detecção da missão e possibilitou o atual registro de flagrantes.
Reação
Depois de captadas, as informações sobre os voos suspeitos são analisadas pela Unifil - que verifica se de fato houve violação do espaço aéreo.
Em seguida, a missão faz protestos formais ao Conselho de Segurança da ONU, exigindo que as IDF (Forças de Defesa de Israel) parem com os abusos.
"Esses voos violam a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Eles estão minando nossa credibilidade junto à população do sul do Líbano", afirmou à BBC Brasil Andrea Tenenti, o porta-voz da Unifil.
Segundo ele, a ação diplomática é a única reação possível da Unifil, pois seu mandato não permite o uso da força para impedir as violações israelenses - a menos em caso de ataque a capacetes azuis.
A Força Tarefa Naval da ONU existe desde 2006. Desde que o Brasil assumiu o comando da frota no ano passado, um único incidente envolvendo forças navais das Nações Unidas e aviões de Israel foi registrado, em 2011.
Um caça israelense invadiu o espaço aéreo libanês e sobrevoou um navio de guerra da esquadra internacional. Na linguagem naval, esse tipo de ação é considerada atitude hostil.
A ONU entrou em contato com Israel e o caso foi tratado como um mal-entendido.
Defesa de Israel
Segundo o diplomata Alon Lavi, porta-voz da embaixada israelense no Brasil, foi o Hezbollah quem violou a resolução do Conselho de Segurança da ONU com violência praticada dentro do Líbano.
Segundo ele, Israel teria informações de inteligência segundo as quais o grupo extremista xiita estaria estocando foguetes em áreas libanesas.
Outro motivo para os voos seriam "ameaças abertas" feitas por líderes do Hezbollah de atacar cidades israelenses.
"Israel tem a obrigação de obter informações de inteligência sobre esses foguetes porque eles estão apontados para a nossa população de novo", disse.
"É por isso que Israel tem feito voos no espaço aéreo do Libano, mas não temos propósitos ofensivos. A prova disso é que nenhum lugar no Líbano foi ameaçado ou atacado", disse.
Segundo ele, apesar de não haver registro de ataques recentes do Hezbollah, os voos israelenses continuam acontecendo com o caráter de monitoração.
Já para o diplomata Jimmy Douaihy, encarregado da embaixada libanesa, os voos violam a soberania do Líbano. Segundo ele, não há sentido na afirmação de que eles ocorrem em defesa contra o Hezbollah.
"Há tropas das Nações Unidas lá (sul do Líbano). Eles é que monitoram a área e não levantaram esse tipo de atividade", afirmou.
Ele também afirmou que as violações da soberania libanesa por Israel ocorreriam também pelas fronteiras terrestre e marítima. "Desde 2006 foram mais de 10 mil violações. Acontece quase todo dia. Já apresentamos várias queixas ao Conselho de Segurança (da ONU)", disse.
Ciclos
O contra-almirante Zamith afirmou que os voos israelenses têm características de ações de reconhecimento. Segundo ele, a atividade israelense no espaço aéreo libanês varia de acordo com a conjuntura política da região.
"As situações aqui são cíclicas, às vezes pioram e às vezes melhoram. Obviamente, nos momentos em que a situação do entorno regional se agrava, a tendência é que essas atividades aéreas também aumentem proporcionalmente", disse.
Lavi afirmou, por sua vez, que a relação entre as forças de Israel e os militares brasileiros atuando no Líbano é "muito boa e próxima". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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Produção de submarinos é trunfo para economia da Alemanha
A recente notícia de que Israel está equipando com armas nucleares submarinos produzidos e em parte financiados pela Alemanha desperta a curiosidade sobre a produção do país no setor.
Com o modelo U214, movido por células a combustível, a associação de estaleiros Thyssen-Krupp Marine Systems (TKMS), de Essen, desenvolveu um produto muito cobiçado no exterior. A firma responde a encomendas da Grécia, Portugal, Turquia, Israel e Coreia do Sul – além das negociações fracassadas com o Paquistão.
Comportando 27 tripulantes, o U214 tem como ponto forte o sistema de propulsão anaeróbica (Air-Independent Propulsion). Assim, esse veículo relativamente pequeno e convencional possui uma característica até então reservada aos submarinos nucleares, com tripulação de 130 soldados.
Comportando 27 tripulantes, o U214 tem como ponto forte o sistema de propulsão anaeróbica (Air-Independent Propulsion). Assim, esse veículo relativamente pequeno e convencional possui uma característica até então reservada aos submarinos nucleares, com tripulação de 130 soldados.
O U214 pode operar durante semanas debaixo d'água, ao contrário dos movidos a diesel, obrigados a emergir regularmente para o abastecimento com ar fresco.
"Agora, o limite das viagens submarinas depende, sobretudo, da tripulação, das provisões e do armamento", explica Jürg Kürsener, especialista em estratégia marítima e redator-chefe da revista suíça Military Power Revue.
Garantia de empregos
Os negócios com os submarinos são uma bênção para a indústria náutica alemã, de resto bastante abalada. Depois que a fabricação de navios porta-contêineres se transferiu principalmente para a China e a Coreia do Sul, os submarinos movidos por células a combustível contam entre os poucos trunfos que restaram para o setor, ao lado da produção de turbinas eólicas e cruzeiros de luxo.
Uma vez que a construção náutica na Alemanha atualmente só compensa em subsetores especiais, a TKMS entregou seu departamento de náutica civil a um investidor financeiro, e pretende concentrar-se inteiramente à área militar.
E aqui, o submarino desenvolvido pela subsidiária HDW e o estaleiro sueco Kockums garante um bom volume de contratos. Só a encomenda de seis embarcações pela Turquia, feita um ano atrás, já cuidará para a manutenção de postos de trabalho nas unidades da TKMS na cidade de Kiel. E a Bundeswehr – Forças Armadas alemãs – também está ampliando sua esquadrilha.
E aqui, o submarino desenvolvido pela subsidiária HDW e o estaleiro sueco Kockums garante um bom volume de contratos. Só a encomenda de seis embarcações pela Turquia, feita um ano atrás, já cuidará para a manutenção de postos de trabalho nas unidades da TKMS na cidade de Kiel. E a Bundeswehr – Forças Armadas alemãs – também está ampliando sua esquadrilha.
A HDW é outro bom exemplo da importância da construção de navios para a economia do país: nos últimos 50 anos, ela vendeu cerca de 170 unidades, e até 2020 deverão ser mais 25.
Ampla gama de funções
"Não temos qualquer preocupação com as vagas de trabalho nesse setor", confirma Peter Seeger, diretor-gerente do sindicato de metalúrgicos alemães IG Metall. No entanto, os 3.700 funcionários dos departamentos de construção submarina e de superfície da TKMS dependem de apoio estatal. Além das encomendas das Forças Armadas, Berlim também financia uma grande parcela dos custos de construção das naves destinadas a Israel.
Mas as boas vendas do U214 mesmo em época de dificuldades financeiras não dependem unicamente do apoio do governo alemão ou do planejamento militar a longo prazo – os quais, por razões orçamentárias, só reagem com atraso.
Longe de serem meras relíquias da Guerra Fria, para os estrategistas militares os submarinos são, hoje, sistemas armamentistas de alta tecnologia, extremamente especializados, com uma gama de funções cada vez mais ampla.
"Eles vigiam portos, acompanham navios suspeitos sem que a tripulação se dê conta, inspecionam trechos costeiros para, por exemplo, lá desembarcar tropas especiais, ou eles fazem a vigilância eletrônica do tráfego radiofônico de países terceiros", resume o expert marítimo Jürg Kürsener.
DW SEGURANÇA NACIONAL BLOG
terça-feira, 5 de junho de 2012
Inpe testa o primeiro subsistema de propulsão nacional para satélite
O teste do subsistema de propulsão do satélite Amazônia-1 será realizado nos próximos dias pelo Laboratório Associado de Combustão e Propulsão (LCP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista. Esse é o primeiro subsistema de propulsão para satélite inteiramente desenvolvido no Brasil que entrará em órbita.
A qualificação de sistemas espaciais exige a prévia simulação das condições operacionais em órbita. No Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA), do LCP/Inpe, o subsistema de propulsão contendo um tanque de 45 litros de hidrazina, o combustível utilizado pelos propulsores, será testado simulando os mesmos procedimentos que o computador de controle de atitude e órbita usará no satélite no espaço.
A área do BTSA é fechada durante todo o período de teste, que tem início previsto para 11 de junho e prosseguirá por alguns dias. Bombeiros acompanham os procedimentos e os técnicos usam máscaras e vestimentas especiais durante a operação dos equipamentos. No teste em câmara de vácuo, os gases da hidrazina utilizada na combustão passam por um grande sistema de neutralização para tratamento e liberação na atmosfera sem toxidade.
O subsistema de propulsão da PMM, a Plataforma Multimissão criada pelo Inpe para base de satélites como o Amazônia-1 e o Lattes, foi desenvolvido pela empresa brasileira Fibraforte com a coordenação de engenheiros do Instituto.
BTSA
Inaugurado em 1999, o Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA) tem por finalidade principal testar propulsores utilizados em várias manobras espaciais, necessárias para o posicionamento e manutenção das órbitas de satélites e plataformas espaciais. Está dimensionado para testar e qualificar propulsores de até 200 N de empuxo, em um ambiente que simule as condições do espaço. O BTSA possui ainda um Laboratório de Análise de Propelentes - hidrazina, mono-metil-hidrazina, dimetil-hidrazina assimétrica, tetróxido de nitrogênio, entre outros.
O banco de teste, inicialmente projetado para testar propulsores individualmente, foi adaptado com inovações para testar o subsistema de propulsão com quatro propulsores ao mesmo tempo.
Além da novidade do teste do próprio subsistema, um dos propulsores está sendo testado com o catalisador nacional (reagente da hidrazina) fabricado pelo LCP, visando a independência de importação desse produto.
O comando e o controle dos vários equipamentos do banco de teste são feitos a partir de uma sala de comando, através de sequenciadores automáticos programáveis gerenciados por software, que controla o conjunto de vácuo, o sistema de refrigeração e um exclusivamente instalado para monitorar os propulsores e programar as sequências de tiro. O BTSA possui um sistema de segurança para o monitoramento da pressão na câmara de vácuo e de possíveis vazamentos de hidrazina no ambiente de teste.
Um sistema de aquisição armazena os dados relativos aos ensaios da campanha para posterior tratamento e análise. Alguns parâmetros mais importantes dos testes podem ser observados em tempo real através de imagens e dados em monitores.Inpe segurança nacional blog
A qualificação de sistemas espaciais exige a prévia simulação das condições operacionais em órbita. No Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA), do LCP/Inpe, o subsistema de propulsão contendo um tanque de 45 litros de hidrazina, o combustível utilizado pelos propulsores, será testado simulando os mesmos procedimentos que o computador de controle de atitude e órbita usará no satélite no espaço.
A área do BTSA é fechada durante todo o período de teste, que tem início previsto para 11 de junho e prosseguirá por alguns dias. Bombeiros acompanham os procedimentos e os técnicos usam máscaras e vestimentas especiais durante a operação dos equipamentos. No teste em câmara de vácuo, os gases da hidrazina utilizada na combustão passam por um grande sistema de neutralização para tratamento e liberação na atmosfera sem toxidade.
O subsistema de propulsão da PMM, a Plataforma Multimissão criada pelo Inpe para base de satélites como o Amazônia-1 e o Lattes, foi desenvolvido pela empresa brasileira Fibraforte com a coordenação de engenheiros do Instituto.
BTSA
Inaugurado em 1999, o Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA) tem por finalidade principal testar propulsores utilizados em várias manobras espaciais, necessárias para o posicionamento e manutenção das órbitas de satélites e plataformas espaciais. Está dimensionado para testar e qualificar propulsores de até 200 N de empuxo, em um ambiente que simule as condições do espaço. O BTSA possui ainda um Laboratório de Análise de Propelentes - hidrazina, mono-metil-hidrazina, dimetil-hidrazina assimétrica, tetróxido de nitrogênio, entre outros.
O banco de teste, inicialmente projetado para testar propulsores individualmente, foi adaptado com inovações para testar o subsistema de propulsão com quatro propulsores ao mesmo tempo.
Além da novidade do teste do próprio subsistema, um dos propulsores está sendo testado com o catalisador nacional (reagente da hidrazina) fabricado pelo LCP, visando a independência de importação desse produto.
O comando e o controle dos vários equipamentos do banco de teste são feitos a partir de uma sala de comando, através de sequenciadores automáticos programáveis gerenciados por software, que controla o conjunto de vácuo, o sistema de refrigeração e um exclusivamente instalado para monitorar os propulsores e programar as sequências de tiro. O BTSA possui um sistema de segurança para o monitoramento da pressão na câmara de vácuo e de possíveis vazamentos de hidrazina no ambiente de teste.
Um sistema de aquisição armazena os dados relativos aos ensaios da campanha para posterior tratamento e análise. Alguns parâmetros mais importantes dos testes podem ser observados em tempo real através de imagens e dados em monitores.Inpe segurança nacional blog
Viatura Blindada Emprego Dual
CTEx VBPED (Viatura Blindada de Patrulhamento de Emprego Dual)
Fotos: CTEx
CTEX REVELA SEU MAIS NOVO BLINDADO
O Centro Tecnológico do Exército (CTEx), órgão do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), cuja missão a pesquisa e desenvolvimento de materiais de emprego militar de interesse do Exército Brasileiro (EB), é o herdeiro de uma antiga tradição da Força Terrestre em apresentar soluções para suas necessidades em material de uso militar.
Em 2008, em um convenio com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o órgão projetou o protótipo da Viatura Especial de Patrulhamento (VEsPa), utilizando os requisitos apresentados pela Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro (SESEG) e os recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Após os testes efetuadas pelas polícias civis e militares do Estado, diversas melhorias foram sugeridas e, novamente com recursos da FAPERJ, um novo veículo blindado multiuso e com muito mais capacidade foi desenvolvido, o VEsPa 2, que também objetivava a aplicação por parte das forças policiais.Nascido da experiência adquirida anteriormente com o programa VEsPa e com o objetivo de atender à crescente demanda de utilização de blindados em ambientes urbanos, seja em operações de Manutenção da Paz sob a égide da ONU ou em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), surge o terceiro protótipo de blindado policial do CTEX, a Viatura Blindada de Patrulhamento de Emprego Dual (VBPED), cujo os Requisitos Operacionais Básicos (ROB) priorizavam a proteção balística, mobilidade e logística.
Com capacidade e de transporte de sete militares (motorista, chefe de viatura/comandante e cinco fuzileiros) e sempre privilegiando o uso de componentes comerciais nacionais, ele foi montado sobre o chassi Agrale MA 9.2 e foi equipado com um motor MWM Acteon 4.12 TCE com 150hp a 2200 rpm, com caixa automática Allison LTC 2000. Possui Blindagem Nível III PA2, da Norma NBR 15000, resistente a disparos de calibres 7,62x51mm e 5,56x45 mm, escotilhas e seteiras para disparos. É equipado com uma torreta mecânica para metralhadora leve, mas está sendo idealizado para utilizar um sistema de armas remotamente controlado, como o reparo REMAX.Maiores informações sobre esses veículos e outros protótipos de blindados policias leves, estarão na próxima edição de Tecnologia & Defesa ...segurança nacional blog
segunda-feira, 4 de junho de 2012
A nova era dos satélites brasileiros
Juliana Tiraboschi
No último dia 29, a Embraer e a Telebras divulgaram um acordo que promete ajudar o Brasil a acelerar sua capacitação no setor aeroespacial, desenvolver novas tecnologias, ter mais autonomia no setor de defesa e, de quebra, levar a internet por banda larga aos locais mais remotos do País. As duas companhias anunciaram a formação de uma nova empresa, a Visiona, que participará do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). A primeira missão da joint venture será capitanear o desenvolvimento de um novo satélite geoestacionário, ideal para o uso no setor de comunicações. A estimativa inicial é de que o equipamento fique pronto até 2014 e custe cerca de R$ 720 milhões, mas esse prazo pode mudar dependendo da complexidade do projeto final.
A principal função do novo equipamento, prestar o serviço de transmissão de dados sigilosos ao Ministério da Defesa, é importantíssima para o País. "O Brasil carece de um satélite para transferência de informações de forma segura, especialmente de caráter estratégico", diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. Atualmente, o governo federal aluga o serviço de satélites de empresas privadas.
A máquina vai operar em duas bandas, termo usado para designar as faixas de frequência de transmissão de dados. A banda X será exclusiva para o Ministério da Defesa. Já a banda K será usada para ampliar a oferta de internet banda larga no Brasil. Segundo Bolivar Tarragó Moura Neto, diretor de administração e relações com investidores da Telebras, o plano é que o satélite ofereça cobertura de internet em todo o território nacional. "Estamos construindo nossa rede terrestre. Mas a algumas regiões, como o Norte do País, é mais difícil de chegar", afirma Moura Neto. Hoje, a Telebras tem oito mil quilômetros de rede de fibra ótica construída, mas o sistema deve alcançar 30 mil quilômetros até o fim do ano.
Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), a internet banda larga fixa e móvel no Brasil cresceu 70% apenas no ano passado. O número de acessos passou de 34 milhões em 2010 para 58 milhões em 2011, fazendo o serviço chegar a 2.650 municípios, nos quais vivem 83% da população brasileira.
De acordo com José Mauro Fortes, professor do Centro de Estudos em Telecomunicações da PUC-RJ, um aspecto interessante sobre o projeto é que o novo satélite poderá fornecer cobertura de internet conforme a necessidade de cada região. "É possível ofertar um sinal com mais ou menos potência de acordo com a demanda dos municípios", diz. Dessa forma, a distribuição ficaria mais precisa e o desperdício seria evitado. Vale esclarecer que a Telebras não fornecerá o acesso à internet diretamente ao consumidor final. A estatal venderá os serviços aos provedores, principalmente os de pequeno porte, que, por sua vez, atenderão os seus clientes.
Enquanto a Telebras termina de elaborar as especificações do satélite para que a Visiona corra atrás da empresa que irá construí-lo, sua parceira, a Embraer, se prepara para cuidar da integração dos sistemas ligados ao satélite, como o comando de controle terrestre. Além disso, a empresa também será responsável pelo lançamento do equipamento ao espaço. Para Aguiar, da Embraer, é natural que uma empresa que desenvolve tecnologia no setor aeronáutico ingresse no segmento espacial. "Outras companhias passaram pela mesma diversificação. É o caso da Boeing, importante no mercado de satélites, e da Airbus, cuja controladora, a EADS, também tem uma área específica para projetos espaciais", diz o executivo.
Além de comandar o projeto do novo satélite brasileiro, a Visiona vai assumir o papel de líder do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Espaciais do Parque Tecnológico de São José dos Campos, em São Paulo, entidade privada sem fins lucrativos que abriga diversas empresas nas áreas de energia, Aeronáutica, espaço, defesa, tecnologia da informação, telecomunicação, saúde, recursos hídricos e saneamento ambiental. A ideia é que a Visiona estabeleça parcerias com entidades de ensino e pesquisa aeroespacial... istoè segurança nacional blog
domingo, 3 de junho de 2012
EUA propõem ao Canadá VANT “ártico”
A empresa norte-americana Northrop Grumman e L-3 MAS propôs ao Departamento de Defesa de Canadá uma versão acabada de veículo aéreo não tripulado (VANT) RQ-4 Bloco 30 Global Hawk.
O novo VANT Polar Hawk foi adaptado para operações de inteligência na região do Ártico.
Os detalhes sobre o equipamento de espionagem a ser instalado nos VANTs não foram divulgados.
O dispositivo será capaz de voar com temperaturas abaixo de zero. É capaz de atingir velocidades de até 800 km/h e voar a altitudes de até 19,8 mil metros. A duração do seu vôo autônomo é de 36 horas.
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Submarinos israelenses dotados com armas nucleares
A revista Der Spiegel publicou um artigo, no qual informou que os submarinos da classe Dolphin alemães, comprados por Israel, estão dotados com armas nucleares.
Segundo afirma a edição, o estudo deste tema, que abarca fontes nos EUA, Alemanha e Israel, não deixa lugar para dúvidas – os submarinos estão armados com mísseis Popeye Turbo SLM adaptados para ogivas nucleares. “Esta tecnologia naval permitirá a Israel criar um esconderijo flutuante de armas nucleares no Oriente Próximo, escreve a revista.
Segundo Der Spiegel, personalidades oficiais de Berlim estavam a par do destino desses submarinos mas preferiram fechar os olhos para esse fato, apoiando a segurança de Israel. A revista salienta que a chanceler Angela Merkel declarou antes que esses submarinos careciam de potencial nuclear.
Atualmente, a marinha de guerra israelense dispõe de três submarinos “Dolphin”. O quarto será botado na água em breve, o quinto está na fase de construção e será entregue a Israel em 2018. Recentemente, Israel celebrou com a RFA um contrato de compra do sexto submarino desta classe...segurança nacional blog
Irã diz que vai reagir a qualquer ataque de Israel
AE - Agência Estado
O líder supremo do Irã, o aiatolá Khamenei, alertou que qualquer ataque de Israel será respondido rapidamente pela república islâmica e sugeriu que o programa nuclear do seu país não pode ser limitado por embargos de países do Ocidente. Os líderes ocidentais esperam um acordo diplomático que reduza as preocupações com as ambições nucleares iranianas, mas autoridades israelenses afirmam que todas as opções estão em aberto para tentar parar o enriquecimento de urânio pelo Irã.
Os países do Ocidente temem que o Irã possa produzir armas nucleares, mas Khamenei disse que essa acusação é uma mentira e repetiu que seu país apenas quer construir reatores para energia e pesquisas médicas. "Se eles derem qualquer passo errado, qualquer movimento inadequado, (a resposta) cairá sobre suas cabeças como um raio", alertou o aiatolá sobre Israel, durante um discurso para marcar o 23º aniversário da morte de seu antecessor, o aiatolá Ruhollah Khomeini, que foi líder da Revolução Islâmica de 1979.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, afirmou que não vai tirar conclusões sobre o impacto que o discurso de Khamenei terá nas negociações que acontecerão em Moscou, Rússia. Em entrevista à imprensa em Estocolmo, Suécia, Clinton destacou que o Irã tem consistentemente dito que agirá para se defender de um ataque.
Segundo Clinton, os líderes nacionais frequentemente dizem coisas com propósitos internos. Ela acredita que o Irã trabalhará para alcançar uma solução diplomática para a questão. As informações são da Associated Press.
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Vírus usa linguagem de games feita na PUC-Rio
GUSTAVO CHACRA, CORRESPONDENTE / NOVA YORK - O Estado de S.Paulo
Uma linguagem desenvolvida nos laboratórios da PUC do Rio de Janeiro no início dos anos 90 e conhecida por seu uso em jogos de videogames e aplicativos de celulares foi a escolhida para a fabricação de uma das mais poderosas armas cibernéticas de todos os tempos.
Denominado Flame, o vírus atingiu uma série de computadores em todo o Oriente Médio com a intenção de espionagem internacional e de sabotagem de órgãos governamentais e militares. Empresas de segurança de informática, como a Kaspersky Lab, da Rússia, e a Symantec, dos EUA, admitem nunca terem visto algo semelhante.
Até agora, da mesma forma que em outros ataques cibernéticos, ninguém assumiu a responsabilidade pelo Flame. No entanto, todos os dedos apontam para os EUA e Israel em razão dos alvos da operação terem sido, principalmente, nações como Irã, Líbano, Síria, Egito.
Vítimas. O dado mais significativo é o fato de o território iraniano ter sido o que registrou a maior incidência de ataques, de acordo com a Kaspersky - os governos israelense e americano buscam desesperadamente interromper o programa nuclear de Teerã e impedir que o país tenha capacidade de produzir uma bomba atômica.
"A complexidade desse código é paralela ao que vimos no Stuxnet e no Duqu, que foram os dois mais complexos vírus que analisamos até hoje. Assim como eles, o código não deve ter sido escrito por um indivíduo, mas por um grupo de pessoas organizadas, bem financiadas e seguindo ordens. Alguns arquivos são idênticos aos descritos no incidente envolvendo o Ministério do Petróleo Iraniano", afirma relatório da Symantec.
Uma reportagem do jornal New York Times publicada esta semana, usando como base o livro Confront and Conceal: Obama's Secret Wars and Surprising Use of American Power, de David Sanger, afirma que o presidente dos EUA, Barack Obama, teria mantido o programa de guerra cibernética contra o Irã de seu antecessor George W. Bush.
A operação, em colaboração com Israel. foi batizada de "Jogos Olímpicos" e foi foi responsável, segundo o jornal, pela criação do Stuxnet, embora não faça menções ao Flame.
Especulações. O especialista em tecnologia Bob Sullivan, em artigo no site da NBC, afirma que os fabricantes do Flame podem ser gênios "à frente de seu tempo, usando uma linguagem única de programação, como a Lua (criada na PUC), para fabricar seu monstro cibernético e confundido profissionais de segurança de informática. Ou podem ser amadores criadores de videogame que não se importam em deixar rastros".
Um dos enigmas envolvendo o Flame é seu tamanho: 20MB, incomum para um vírus, que costuma ser mais discreto - Stuxnet, por exemplo, tinha 500 KB. Além disso, alguns questionam o uso maior da linguagem Lua em jogos de videogame, incluindo o Angry Birds, que é um dos aplicativos de maior sucesso em celulares.
Um dos criadores da linguagem Lua, Roberto Ierusalimschy, professor da PUC do Rio, disse não ter ficado surpreso com seu uso na fabricação do vírus. "Realmente, a linguagem Lua é muito usada em videogames. No entanto, também é utilizada em várias outras áreas. Algumas ferramentas de segurança de redes já usam Lua há algum tempo, como o Nmap (mapeamento de redes), Snort (um detector de invasão de sistemas) e o Wireshrak (ferramenta para monitorar o tráfego em uma rede)", afirmou o professor ao Estado.
Ierusalimscy disse que ele e seus colegas ainda não foram procurados por nenhuma agência de segurança para tentar ajudar no esclarecimento dos códigos do vírus. O professor frisa que, pelo que tem lido, "as análises ainda estão em uma fase superficial". "Muita informação nova ainda deve aparecer", disse...segurança nacional blog
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Inpe e CAST concluem testes elétricos do CBERS-3
Testes elétricos do satélite sino-brasileiro CBERS-3, que tem lançamento previsto para o final de novembro, foram concluídos pelos especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, na sigla em inglês) no dia 25 de maio, em Pequim. Esses testes precedem os ensaios ambientais (que simulam as condições em órbita), programados para o período de junho a setembro.
O Inpe é o responsável no Brasil pelo Programa CBERS (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), parceria iniciada com a China há mais de 20 anos e que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra.
Na China, as atividades de montagem, integração e teste (AIT) do satélite ocorrem no Instituto 529 e no Centro Espacial, ambos pertencentes à CAST. Os objetivos das atividades de AIT são montar o modelo de voo do satélite, demonstrar o bom funcionamento em condições ambientais semelhantes ao lançamento e órbita e identificar e corrigir eventuais problemas.
O AIT do CBERS-3 teve início com o envio para a China da estrutura do satélite, que antes estava no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, em São José dos Campos. Especialistas chineses e brasileiros realizaram a integração do subsistema de propulsão (montagem e alinhamento dos propulsores e a instalação da tubulação que conecta os tanques de hidrazina aos propulsores e válvulas) e a realização do teste de vazamento, atividades concluídas em agosto de 2011.
Em outubro de 2011, foram enviados para o Instituto 529 os primeiros equipamentos de voo desenvolvidos, fabricados e testados pela indústria brasileira para que, juntamente com os equipamentos chineses, fossem instalados na estrutura do satélite e iniciados os testes elétricos.
Devido à complexidade do satélite, os testes elétricos foram realizados por ‘Estados’, chamados de A, B, C e D. O satélite foi progressivamente integrado e testado em cada um de seus Estados.
No Centro Espacial serão realizados os testes ambientais em infraestruturas especiais (câmara anecóica, câmara acústica e câmara termovácuo). Ao final, o satélite estará pronto para a campanha de lançamento, que deve iniciar em outubro.INPE SEGURANÇA NACIONAL BLOG
O Inpe é o responsável no Brasil pelo Programa CBERS (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), parceria iniciada com a China há mais de 20 anos e que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra.
Na China, as atividades de montagem, integração e teste (AIT) do satélite ocorrem no Instituto 529 e no Centro Espacial, ambos pertencentes à CAST. Os objetivos das atividades de AIT são montar o modelo de voo do satélite, demonstrar o bom funcionamento em condições ambientais semelhantes ao lançamento e órbita e identificar e corrigir eventuais problemas.
O AIT do CBERS-3 teve início com o envio para a China da estrutura do satélite, que antes estava no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, em São José dos Campos. Especialistas chineses e brasileiros realizaram a integração do subsistema de propulsão (montagem e alinhamento dos propulsores e a instalação da tubulação que conecta os tanques de hidrazina aos propulsores e válvulas) e a realização do teste de vazamento, atividades concluídas em agosto de 2011.
Em outubro de 2011, foram enviados para o Instituto 529 os primeiros equipamentos de voo desenvolvidos, fabricados e testados pela indústria brasileira para que, juntamente com os equipamentos chineses, fossem instalados na estrutura do satélite e iniciados os testes elétricos.
Devido à complexidade do satélite, os testes elétricos foram realizados por ‘Estados’, chamados de A, B, C e D. O satélite foi progressivamente integrado e testado em cada um de seus Estados.
No Centro Espacial serão realizados os testes ambientais em infraestruturas especiais (câmara anecóica, câmara acústica e câmara termovácuo). Ao final, o satélite estará pronto para a campanha de lançamento, que deve iniciar em outubro.INPE SEGURANÇA NACIONAL BLOG
Satélite indica que Irã 'limpou' base sob suspeita
GUSTAVO CHACRA, CORRESPONDENTE / NOVA YORK - O Estado de S.Paulo
Um centro de estudos de Washington publicou ontem uma série de fotos de satélite mostrando que o Irã demoliu prédios e movimentou grandes volumes de terra em um local colocado sob suspeita por inspetores. Países ocidentais e Israel afirmam que a movimentação buscou "limpar" resíduos deixados por testes para desenvolver tecnologia nuclear para fins militares.
As suspeitas foram apresentadas pelo Instituto para Ciência e Segurança Internacional (Isis, na sigla em inglês) aos países-membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade da ONU responsável pela fiscalização do programa nuclear iraniano. As imagens são referentes ao complexo militar de Parchin, perto de Teerã. Na última vez em que estiveram no Irã, há dois meses, observadores internacionais não tiveram autorização para entrar na base.
Países ocidentais afirmam que o Irã construiu uma câmara de testes nucleares em Parchin que não tem uso civil, apenas militar. Desenhos do aparelho chegaram a ser vazados à imprensa e um ex-inspetor da AIEA afirmou que as características da câmara são semelhantes a de outros aparelhos usados pelos cientistas iranianos. Teerã, porém, nega a acusação.
Uma das imagens apresentadas ontem foi registrada no início de abril e mostra dois pequenos prédios próximos da câmara de testes. Na foto seguinte, de 25 de maio, os mesmos prédios não aparecem mais, em um claro sinal de que foram demolidos. Além dessa alteração, há indicações de uso de veículos e máquinas pesadas em uma estrada de terra em direção ao local.
O governo de Teerã, por meio de seu representante na AIEA, Ali Ashgar Soltanieh, negou as acusações dizendo que "essas alegações não passam de barulho e não têm base nenhuma".
O Isis, em seu relatório, não diz que as imagens comprovam que o Irã está desenvolvendo armas nucleares. Apenas confirma, de acordo com o instituto, que o regime de Teerã tentou esconder algo ao demolir os dois pequenos prédios em algum momento nos últimos 50 dias.
"Essas atividades levantam novas preocupações em relação aos esforços iranianos para destruir evidências de supostas tentativas anteriores de militarizar seu programa nuclear", disse David Albright, presidente e fundador do centro de pesquisa. As imagens foram compradas pelo Isis do satélite DigitalGlobe.
Ao longo dos últimos anos, os inspetores da AIEA tentam sem sucesso visitar o complexo. A entidade com base em Viena já havia indicado no passado que Parchin teria sido usada para "uma série de atividades". O governo do Irã nega as acusações e diz que "não há nada de especial neste complexo militar".
Encontro. O anúncio de imagens suspeitas ocorre pouco depois de um encontro em Bagdá entre autoridades de Teerã e enviados do P5+1, grupo composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, mais a Alemanha, para tentar negociar uma saída para o programa nuclear iraniano. Apesar de declarações bem intencionadas dos dois lados, houve pouco avanço.
Os EUA e seus aliados europeus acusam o Irã de ter um programa de desenvolvimento de armas nucleares. Os iranianos negam e dizem que buscam apenas desenvolver tecnologia para uso civil, em acordo com o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), do qual Teerã é signatária.
A partir do próximo mês, Teerã será alvo de duras sanções contra o seu banco central e também contra as suas vendas de petróleo.
segurança nacional blogquinta-feira, 31 de maio de 2012
MAPLE FLAG – Aeronave da FAB lança paraquedistas alemães
A aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) que participa do exercício Maple Flag, em Cold Lake, Canadá, realizou, nesta quarta-feira (30/5), o lançamento de uma tropa paraquedista das forças especiais do Exército Alemão. Esta é a primeira vez que uma aeronave de transporte brasileira cumpre esse tipo de missão em um exercício operacional internacional.
Durante a manobra, o avião do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1o GTT) realizou navegação à baixa altura e se infiltrou no terreno inimigo, buscando um ponto estratégico para o salto da tropa. Quando a aeronave alcançou 2100 metros de altitude, os militares alemães saltaram, para logo em seguida abrir o paraquedas e pousar em segurança no exato ponto demarcado.
O Suboficial do Exército Alemão Ralf Kohr, mestre de salto da tropa, foi o responsável pela coordenação e planejamento do salto. Com experiência de quem participou de conflitos na Somália, Kosovo e Congo, ele elogiou a tripulação brasileira, principalmente pela flexibilidade. Segundo Kohr, os militares brasileiros cumpriram muito bem a missão.
As forças especiais alemãs têm vasta experiência em conflitos armados, tendo realizado diversas missões no Afeganistão. "Devido às limitações geográficas da Alemanha, esse tipo de treinamento só é possível de ser realizado em exercícios como a Maple Flag, que utiliza uma vasta área de treinamento", disse o Suboficial alemão.
A infiltração de paraquedistas faz parte da chamada "missão composta", em que o objetivo é suprir a tropa e lançar forças especiais em território inimigo sem ser detectado. Além das aeronaves de transporte, diversos caças, helicópteros e aviões radares participam ao mesmo tempo de diferentes missões no teatro de operações
"É um orgulho enorme estar representando o Brasil e participar deste feito histórico para aviação de transporte. Acredito que essa experiência irá incrementar nossa doutrina, já que estamos lidando com países membros da OTAN, com experiência em conflitos reais", afirma o Capitão Aviador Rogério Vieira, piloto do 1o GTT.
Nos próximos dias de exércicio, mais missões de salto de tropas estrangeiras estão previstas para o esquadrão brasileiro.segurança nacional blog
Cápsula não tripulada Dragon da SpaceX amerissa no Pacífico
A cápsula espacial de carga não tripulada Dragon, propriedade da empresa americana SpaceX, fez nesta quinta-feira a sua amerissagem (pouso sobre a água) no Oceano Pacífico depois de uma histórica missão na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), indicou a Nasa. "A Dragon está na água", afirmou a agência espacial americana depois de a SpaceX ter informado sobre a amerissagem às 15h42 GMT (12h42 de Brasília), dois minutos antes do previsto.
A nave deveria amerissar a 900 km da costa do estado mexicano da Baixa Califórnia, segundo a Nasa, que esperava uma localização mais precisa por parte da SpaceX. "Amerissagem! A cápsula Dragon da SpaceX caiu de maneira segura no Oceano Pacífico finalizando a primeira missão de uma empresa comercial para o reabastecimento da ISS", disse a Nasa em uma mensagem no Twitter.
A nave espacial Dragon, lançada no dia 22 de maio em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), retorna com uma carga de 660 kg depois de transportar pouco mais de meia tonelada, marcando a primeira missão espacial a este posto orbital por parte de uma empresa privada.
O bem-sucedido voo foi considerado pelas autoridades e pelos especialistas como o início de uma nova era nos voos espaciais comerciais, na qual empresas privadas poderão substituir a Nasa no transporte de carga e tripulação ao laboratório orbital.
O fim, em 2011, do programa de ônibus espaciais da Nasa, após três décadas de serviço, deixou até agora a Rússia como única nação capaz de transportar astronautas e equipamentos à estação orbital.segurança nacional blog
Realizado Novo Ensaio do Subsistema de Recuperação do SARA
Por Campo Montenegro
Nesta segunda-feira, dia 28 de maio de 2012, foi realizado com sucesso mais um ensaio de abertura do conjunto de pára-quedas do Subsistema de Recuperação do Sara Suborbital. O ensaio foi realizado no Prédio de Integração de Lançadores (PIL) coordenado pelo Eng. Claudinei da Divisão Integração e Ensaios (AIE), auxiliado por uma equipe da Divisão de Sistemas Espaciais (ASE) e por equipes técnicas das firmas CENIC e Orbital.
A realização do ensaio envolveu o conjunto de aba piloto, pára-quedas de arrasto e dois pára-quedas principais empacotados dentro do container do Sara. Os pára-quedas estavam ligados por cabos ao bloco de separação que possuía dois atuadores para a realização dos dois eventos de separação. A situação de voo foi simulada na torre do PIL.
Segundo o coordenador do ensaio, Eng. Claudinei os resultados atingidos foram os esperados: “Os resultados foram excelentes, considerando os objetivos do ensaio.
A sistemática de repetição de ensaios, como realizada também pelo VLS-1, procura assegurar que todas as variáveis relativas a uma operação específica sejam controladas e seus desvios avaliados e corrigidos, aumentando a confiabilidade do sistema como um todo. Desta forma, ainda estão previstas duas repetições do ensaio de abertura, agora com filmagem em alta velocidade.Fonte: IAE segurança nacional blog
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