quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

China iniciou testes do porta-aviões com maquetes de caças e helicópteros


No site militaryphotos.net apareceram fotografias do porta-aviões chinês Shi Lang (antigo Varyag) com maquetes do caça J-15 e do helicóptero Z-8 AEW a escala real. O aparecimento de maquetes de aviação a bordo do navio pode ser ligado ao início dos treinamentos de movimentação de aparelhos voadores pelo deque e das outras operações deste tipo.
A China adquiriu o porta-aviões Varyag do projeto 1143.6, não construído até ao fim, à Ucrânia, por um preço do pedaço de metal usado. Para o verão de 2011 o navio recebeu o equipamento principal e começou a passar por testes. Em dezembro de 2011 tiveram lugar os seus testes navais voz da Russia segurança nacinal

O novo papel da WikiLeaks


A infraestrutura nuclear do Irã foi destruída por mercenários israelenses com o apoio de curdos ainda em meados de 2011. Não há mais nada para bombardear lá. Aquilo que é publicitado atualmente sobre a preparação de um ataque israelense não é nada mais do que uma campanha encomendada pelos líderes europeus. Eles precisam de distrair seus cidadãos, que estão cansados da crise – esse é o significado dos e-mails de funcionários da empresa de inteligência e estratégia norte-americana Stratfor, publicados no site da WikiLeaks.
A empresa de inteligência privada Stratfor é chamada de “CIA de sombra”, um tributo à sua autoridade e influência. O sensacional vazamento de informação “iraniana” foi precedido de um intenso desembarque de militares americanos em Jerusalém. Desde janeiro, militares de alta patente começaram chegando lá um após outro. No decorrer de negociações agitadas, eles, por enquanto, não conseguiram convencer as autoridades israelenses a abandonar os planos de ataque. A 5 de março, Barack Obama tentará por sua vez fazê-lo durante uma reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em Washington. Portanto, todas as declarações sobre a destruição do programa nuclear do Irã e a transferência de atenção da Europa em crise para Israel é um jogo tático, diz o perito militar Viktor Baranets:
"O objetivo aqui está claro: diminuir a agressividade de Israel. Dizendo que não é por vontade própria que Israel o está fazendo. Que Israel, em geral, até é contra ataques ao Irã. Mas está sendo incitado pelos países europeus. Como se Israel fosse uma criança ingénua".
O especialista sugere que os americanos precisam desse vazamento de informação como um argumento seguro para dissuadir Israel da guerra, se outros não funcionarem. O site WikiLeaks, neste caso, atua como uma ferramenta na guerra de informação dos Estados Unidos não apenas contra o Irã mas, desta vez, também contra Israel. Uma espécie de “luva” na mão dos serviços secretos dos EUA. Com essa descarga falsa, Washington incentiva Tel Aviv a recusar essa aventura, nem mesmo desdenhando utilizar a falsificação, continua Viktor Baranets:
"Estou absolutamente convencido de que o site WikiLeaks está começando a usar a todo vapor os serviços de inteligência dos EUA. Note que o WikiLeaks publicou um e-mail da Stratfor. Isso é ridículo. Sua autenticidade não pode ser verificada. Se tal documento impresso existisse, seria sua cópia que o WikiLeaks teria publicado. Mas tal cópia não existe. Isso indica mais uma vez que tudo não passa de uma mentira".
As instalações nucleares iranianas, sem dúvida, existem. Se não existissem, então para que a comunidade internacional precisaria de fazer pressão sobre o Irã? Para que então teriam viajado a Jerusalém os enviados norte-americanos? No entanto, o nível de sucesso nuclear do Irã tampouco deve ser sobrestimado, diz o professor de Estudos Orientais do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, Serguei Drujilovsky:
"Tudo está a um nível primitivo. Bushehr nunca mais começa a funcionar plenamente. Os preparativos para o enriquecimento de urânio ao nível de 20 por cento são pouco convincentes, há poucas centrífugas. São permanentes inspeções enervantes da AIEA, relatórios, discussões no Conselho de Segurança, sanções. Pode-se dizer simplesmente: nós neutralizamos o programa nuclear iraniano. Isso seria correto porque ele não existe como tal. Sim, o programa militar nuclear iraniano agora está desativado. Está desativado porque não existe".
Segundo Serguei Drujilovsky, mercenários israelenses e os curdos poderiam ter desempenhado um certo papel no Irã. Embora não fosse na destruição de instalações nucleares:
"Nos sabemos que estão eliminando físicos nucleares iranianos. Algo está sendo feito. Não para prejudicar o programa nuclear iraniano, mas para prejudicar a credibilidade do regime. Se o regime não pode proteger seus físicos nucleares e enfrentar ataques cibernéticos de seus adversários, então, o regime não é tão forte como se pensa. Isso é o que se pretende mostrar aos iranianos e é o que lhes está sendo mostrado, que alguém pode chegar calmamente e fazer explodir um carro com um cientista nuclear".
O recente vazamento de informação não está ligado à crise europeia, diz o cientista. A crise é um fenômeno recente, enquanto é o próprio Irã, anti-americano e anti-ocidental, ainda desde a revolução de 1979 que está incentivando o Ocidente e Israel a considerarem derrubar ou alterar o seu regime. Cedo ou tarde, essa tentativa há-de ocorrer. Além disso, o Irã está mudando a imagem do grande  Médio Oriente que se desenvolvia nos últimos anos bastante bem.
Os norte-americanos já estão mantendo o fogo em vários pontos quentes do mundo e não precisam de outro, ainda mais com cheiro a catástrofe nuclear. Especialmente em um ano eleitoral. Portanto, tudo está sendo utilizado para deter Israel. Até para a WikiLeaks inventaram um novo papel.voz da Russia segurança nacional

Navios militares da Rússia serão dotados de caças modernos


A corporação aeronáutica russa MiG compromete-se a fornecer um lote de caças Mig-29 KUB para o uso da Força Naval, informa a assessoria de imprensa da empresa.
Nos termos do respectivo contrato e no âmbito do programa a longo prazo de modernização das FA, serão entregues à Marinha uma parcela de 20 aviões Mig-29K e um lote de 4 engenhos Mig-29KUB. Deste modo, entrarão em serviço aviões modernos, com os parâmetros análogos aos que possuem os engenhos estrangeiros.voz da Russia segurança nacional

Marinha da Guerra dos EUA coloca em serviço canhões eletromagnéticos


As Forças Navais dos EUA procederam aos testes industriais do primeiro canhão eletromagnético, visto na etapa presente como uma arma sofisticada, adequada aos desafios da segunda metade do século XXI. O seu funcionamento tem como base a ação do campo magnético através do qual será possível lançar projeteis de 9 kg com a velocidade cinco vezes superior à do som. O alvo fica atingido devido ao elevado nível da energia cinética que se produz durante a colisão.
O alcance de vôo é capaz de chegar a 200 milhas marítimas (1852 metros), o que possibilitará aos navios de guerra escaparem-se à zona de risco, isto é, manter-se à distância segura das forças do adversário.voz da Russia.segurança nacional

Brasil reduz tropas no Haiti e muda foco de missão


PORTO PRÍNCIPE - A bordo de um veículo fortificado, um militar brasileiro percorre lentamente uma rua de Croix-des-Bouquets, bairro na periferia da capital haitiana, Porto Príncipe. Ao chegar ao fim da via, engata a marcha a ré e regressa com igual cuidado ao ponto de onde partiu, até erguer o polegar para um colega, sinalizando o cumprimento da missão.
Maior estabilidade do Haiti levará a mudanças na missão, afirmam militares - João Fellet/BBC
João Fellet/BBC
Maior estabilidade do Haiti levará a mudanças na missão, afirmam militares
 despeito de qualquer semelhança, a cena não retrata uma patrulha da Minustah (Missão da ONU para a Estabilização no Haiti, cujo braço militar é chefiado pelo Brasil) em alguma região perigosa de Porto Príncipe, mas sim o asfaltamento das ruas que darão acesso ao primeiro hospital permanente de Croix-des-Bouquets, uma das várias obras em curso tocadas pela missão.
À medida que a remoção dos escombros do terremoto de 2010 deixa para trás a fase emergencial e que os níveis de violência se estabilizam no Haiti, a Minustah - estabelecida em 2004 - começa a reduzir seu contingente e a mudar o foco da missão.
Nos próximos meses, conforme determinação do Conselho de Segurança da ONU, a Minustah concluirá a repatriação de 2.750 (20%) de seus 13.331 integrantes, fazendo com que a força volte a patamar próximo do que tinha antes do terremoto de 2010.
O contingente do Brasil, o maior entre os 56 países que integram a missão, perderá 288 de seus 2.189 membros até abril. Nos contingentes de outras nacionalidades, a redução já foi praticamente concluída, segundo a missão.
As mudanças ocorrem após uma série de denúncias contra a Minustah, como a de que a recente epidemia de cólera que matou cerca de 7 mil haitianos e contaminou pelo menos 400 mil começou num acampamento de militares nepaleses. A acusação ganhou força em maio de 2011, quando um relatório patrocinado pela ONU apontou o acampamento nepalês como a provável origem do surto.
Outro acontecimento que gerou críticas à missão foi a divulgação, em setembro, de um vídeo em que cinco soldados uruguaios abusavam de um jovem haitiano. Os militares foram repatriados e estão presos.
Novos procedimentos 
Comandante da vertente militar da Minustah, o general brasileiro Luiz Eduardo Ramos diz à BBC Brasil que a realização pacífica da última eleição presidencial haitiana, no ano passado, mostrou que o Haiti estava mais estável e que a missão poderia alterar alguns procedimentos.
"Naquela época, as tropas estavam usando blindados, coletes, capacetes, armamento muito forte - uma postura que não se justificava mais", afirma Ramos, para quem o Haiti hoje, em termos de segurança, "está em boas condições para um país da América Central".
Em agosto, o general determinou que os blindados só fossem usados à noite e que os militares atuassem de maneira menos ostensiva, com armas mais leves. Paralelamente, em coordenação com o comando civil da Minustah, ampliou os investimentos da missão em obras.
"Hoje a nossa menina dos olhos é a engenharia. Na sua essência (a missão) não mudou, mas agora ela é uma missão mais voltada ao viés humanitário", diz.
Além de asfaltar vias, os militares estão instalando postes elétricos (abastecidos por energia solar), drenando canais, construindo escolas, hospitais e prédios para o governo haitiano, removendo entulho, limpando vias e perfurando poços artesianos, entre outras ações.
Segundo o general, a redução no contingente não afetará essas atividades, pois só serão repatriados soldados de infantaria, e não engenheiros militares. Hoje, os engenheiros representam 15% do total de integrantes da Minustah, porcentagem que deve aumentar nos próximos meses.
Contrastes em Cité Soleil 
Os resultados da maior ênfase em engenharia são visíveis em partes de Cité Soleil, bairro pobre de Porto Príncipe outrora dominado por gangues. Hoje, muitas das vias do bairro estão pavimentadas e limpas, e as melhores condições de segurança permitem que ONGs estrangeiras atuem em escolas locais.
Em compensação, em áreas do bairro que ainda não foram beneficiadas pelas ações, o lixo mistura-se com as casas, não há iluminação pública à noite e o esgoto corre a céu aberto.
A BBC Brasil acompanhou uma patrulha rotineira de militares brasileiros pelo bairro. Embora a maioria dos moradores reagisse com indiferença aos soldados (à exceção das crianças, que pediam dinheiro e esticavam as mãos para cumprimentá-los), um jovem adulto interpelou o grupo para dizer que líderes de gangues expulsas estavam regressando ao local.
No comando da equipe, o major Reginaldo Rosa dos Santos respondeu, por intermédio do tradutor, que o novo delegado da Polícia Nacional do Haiti (PNH) responsável pela região, cuidaria do caso.
Isso porque, ainda que militares da Minustah façam patrulhas e, eventualmente, participem de operações para combater grupos criminosos, cabe à PNH apurar denúncias e efetuar prisões. Conforme o mandato que a instaurou, a Minustah - por intermédio da UNPOL, a polícia da ONU - deve prover "apoio operacional à PNH", além de supervisionar a ampliação e reforma da instituição.
No entanto, para o senador haitiano Youri Latortue, além de não apoiar a PNH como deveria, a Minustah é incapaz de evitar abusos de seus integrantes. Latortue, que culpa a missão pela epidemia de cólera, diz ter recebido na Comissão de Justiça do Senado doze denúncias de estupro e abuso de menores por militares estrangeiros.
Embora avalie a redução no contingente da Minustah como "um passo importante", ele defende que as tropas estrangeiras sejam substituídas em dois anos por uma nova força haitiana, intenção já anunciada pelo presidente Michel Martelly - que, no entanto, não estipulou um prazo para a implantação da nova unidade.
O senador diz que a instauração da Minustah tinha um propósito justo: estabilizar o país durante a turbulência social que sucedeu a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide.
Aristide, que desmantelara o Exército em 1994 após ter sido deposto num golpe, voltou a deixar o país em 2004, em meio a graves distúrbios após a morte do líder de um grupo criminoso.
Porém, oito anos depois, Latortue afirma que o cenário mudou e que a manutenção das tropas estrangeiras assusta investidores. "Não temos uma situação de guerra no Haiti, temos um presidente eleito e temos congressistas eleitos." Segundo ele, com mais 3 mil policiais e 5 mil homens na nova força, o Haiti poderia assumir integralmente sua segurança.
Recursos internacionais

Um motorista de Porto Príncipe que se identifica como Will Smith acrescenta outra crítica à missão: para ele, a Minustah fere a soberania do país ao decidir como é investida grande parte dos recursos internacionais destinados ao Haiti. Ele acredita que o governo haitiano deveria se encarregar dessas decisões.
Já o general Ramos diz que a missão trata com rigor todas as denúncias de abusos e que uma pesquisa conduzida pela missão nos bairros de Cité Soleil e Belair mostrou que 80% dos moradores querem que a força permaneça no país por enquanto.
"Logicamente há interesses contrariados na presença da ONU, alguns dos quais têm poder de influenciar na mídia." Ele atribui parte das críticas a "alguns focos de pessoas ligadas a gangues que foram neutralizadas pela tropa brasileira".
Segundo ele, ainda não é o momento de montar um Exército haitiano que substitua a Minustah. "Exército é caro, não sei se o país teria recursos necessários, porque precisa de hospitais, escolas."
Para o embaixador do Brasil no Haiti, Igor Kipman, "ninguém tem o objetivo de se perenizar no Haiti". No entanto, ele diz que a Minustah sucede cinco missões da ONU que se retiraram prematuramente do país.
"O haitiano quer que nós vamos embora? Quer. Mas todos os níveis, do presidente aos moradores de Cité Soleil, entendem que não pode ser uma retirada precipitada e imediata, com o risco de haver retrocesso às condições de 2004", afirma.
BBC Brasil -segurança nacional

EUA querem nova licitação de aviões para Afeganistão rapidamente


REUTERS
29 FEV - A Força Aérea dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira que pretende agir rapidamente para refazer licitação por aviões de combate leve de uso no Afeganistão para garantir que orçamento para compra não expire no final de 2013.
Na terça-feira, a Força Aérea norte-americana informou ter cancelado contrato de 355 milhões de dólares para o fornecimento de 20 aviões de combate leve e treinamento Super Tucano, da fabricante brasileira Embraer, citando problemas com a documentação.
REUTERS segurança nacional

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Lembranças do ‘F-X1′, via WikiLeaks


Com anúncio de vitória da parceria Embraer – Lockheed Martin no programa ACS (depois cancelado) Embaixada dos EUA analisa perspectivas do F-16, rival do modelo da Embraer - Dassault no F-X-

Este outro texto do WikiLeaks complementa de forma interessante o que já foi mostrado na parte 1 dessa série “Lembranças do ’F-X1′ via WikiLeaks (clique no link para acessar). Disponibilizado neste mês de janeiro pela Folha de São Paulo, tem data indicada de 4 de agosto de 2004.
Em meados de 2004, o mercado foi “sacudido” pela vitória do consórcio formado pela Embraer e pela Lockheed Martin para o programa ACS – Aerial Common Sensor, do Exército dos EUA, com grande repercussão na imprensa brasileira.
Mas, como o programa F-X, o ACS também acabaria em nada. De particular interesse é a análise das possibilidades no F-X do então concorrente norte-americano, o F-16 da Lockheed Martin, a partir das “boas novas” do programa ACS. A questão do eventual fornecimento de modelos usados para a FAB começa a aparecer com mais força.
Segue a tradução, adaptação e edição, feita pelo Poder Aéreo
Contrato Lockheed Martin / Embraer
1. Jornais brasileiros, incluindo chamada em destaque na primeira página de 3 de agosto do bastante lido jornal O Estado de São Paulo, chamaram a atenção para a seleção pelo Pentágono da Lockheed Martin - em parceria com a Embraer e a Harris Corporation – para o desenvolvimento e construção da nova geração de sistema aéreo de inteligência, vigilância e reconhecimento das Forças Armadas dos EUA, o the Aerial Common Sensor (ACS).
A Embraer fornecerá a célula, baseada em seu modelo de sucesso ERJ145/EMB 145, já bastante empregado ao redor do mundo, e vai construí-la numa nova linha de montagem na velha Estação Aérea da Marinha dos EUA, do campo Cecil  (Cecil Field Air Station), próxima a  Jacksonville, na Flórida. Os jornais informaram que o pacote total para o ACS varia entre 7 e 10 bilhões de dólares.
2. O contrato está sendo trombeteado pela mídia brasileira como um importantíssimo avanço para a Embraer, quarto maior fabricante mundial de aeronaves. A Embraer já é o maior importador único de componentes aeronáuticos dos EUA e exportador de aeronaves prontas para os EUA.
Mesmo com o envolvimento dos parceiros norte-americanos da Embraer, o contrato representa a mais significativa oportunidade de encomenda já realizada com as Forças Armadas dos Estados Unidos.  E também é visto como um impulso, uma injeção na veia para vendas pontenciais em outros lugares.
3. Comentário: O contrato ACS é uma vitória da tecnologia brasileira e da indústria aeroespacial do Brasil. Porém, enquanto a Embraer e a Lockheed Martin colaboraram de maneria muito próxima para o desenvolvimento do ACS, as duas empresas permanecem em lados opostos na competição para a próxima geração de caças a jato do Brasil, o F-X (Nota: a Embraer é parceira exclusivamente com a proposta do Mirage, da Dassault, na competição).
Uma decisão do F-X por parte do Governo Brasileiro, adiada diversas vezes desde 2002, continua no limbo. Para muitos observadores, isso se deve ao impacto assustador com o preço total de novos caças de alto desempenho. Ainda assim, com a vitória do consórcio Lockheed Martin/Embraer na competição do ACS, as lideranças brasileiras poderiam ver com outros olhos a opção de caças F-16 usados, que são significativamente mais baratos do que novos caças.
 Poder Aéreo infor segurança nacional

Opção por Embraer foi atacada nos EUA


WASHINGTON - Desde a escolha da Embraer para fornecimento de 20 aviões A-29 Super Tucano, oficializada em 30 de dezembro, a decisão da Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) tem sido criticada duramente por políticos republicanos. Também tornou-se fonte de atritos entre os governos dos Estados da Flórida, que abriga instalações da Embraer, e do Kansas, onde se encontra a sede da Hawker Beechcraft.
A escolha da Embraer significaria a perda de empregos em Wichita. A cidade está sob risco de ver fechada outra facilidade do setor aeronáutico, desta vez da Boeing Company. A opção da Usaf pela Embraer havia se tornado também munição eleitoral contra Obama. O pré-candidato republicano Newt Gingrich criticara pelo menos duas vezes a escolha dos aviões da Embraer.
Em comunicado, o deputado federal Mike Pompeo, republicano de Kansas, afirmou ter chamado a atenção para o fato de "algo não cheirar bem" nessa licitação. "Estou contente por ter seguido os meus instintos e lutado pela Hawker Beechcraft e pelos empregos que ela gera em Kansas. Eu aplaudo a Usaf por ter, finalmente começado a eliminar esse véu de sigilo", afirmou.
Visita. O Itamaraty e o Departamento de Estado americano esperavam que a Justiça desse um parecer favorável à compra dos aviões da Embraer pela Usaf, questionada pela Hawker Beechcraft antes da visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, no dia 9. A decisão foi submetida à Corte Federal de Apelação, mas agora, com a desistência do negócio pela força aérea americana, perde o objeto .
Embora não estivesse entre os temas formais de discussão das equipes de Dilma e do presidente dos EUA, Barack Obama, o contrato da Usaf com a Embraer seria um exemplo da iniciativa da Casa Branca de atrair investimentos brasileiros para gerar empregos no país.
Para atender ao pedido, a Embraer estava decidida a ampliar suas instalações na Flórida, para adequá-la à exigência de produção parcial dos aviões nos EUA ou, ainda, a montar uma linha na planta de sua parceira, a americana Sierra Nevada Corporation, em Sparks, Nevada.
Também alimentava a expectativa de ver a encomenda elevada a 55 unidades, o equivalente a US$ 950 milhões, e receber encomendas de outros parceiros dos EUA na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O primeiro avião do pacote seria entregue em fevereiro de 2013. O acordo previa fornecimento de peças, componentes, documentação técnica e treinamento de pessoal. / COLABOROU GERSON MONTEIRO, ESPECIAL PARA O ESTADO
segurança nacional

Força aérea dos EUA cancela compra de US$ 355 mi em aviões da Embraer

WASHINGTON - Numa guinada inesperada para a Embraer e para o mercado, a Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) cancelou ontem sua decisão de comprar 20 aviões A-29 Super Tucano, a serem destinados ao Afeganistão. O valor desse contrato, ainda não assinado, é de US$ 355 milhões.Embora justificada por "problemas de documentação", a decisão foi motivada sobretudo pela pressão política da oposição republicana e de políticos do Estado de Kansas, onde está instalada a sede da Hawker Beechcraft, a rival americana da Embraer derrotada na escolha da aeronave de ataque leve e apoio aproximado à tropa terrestre.
"Apesar de buscarmos a perfeição, nós às vezes não atingimos nosso objetivo. E, quando isso ocorre, temos de adotar medidas de correção", disse o secretário da Usaf, Michael Donley, por um comunicado. "Dado que a compra ainda está em litígio, eu somente posso dizer que o principal executivo responsável pelas aquisições da Força Aérea, David Van Buren, não está satisfeito com a qualidade da documentação que definiu o vencedor."
Investigação. De acordo com a Usaf, o diretor da área de equipamentos, Donald Hoffmann, determinou a abertura de uma investigação sobre o processo de licitação. A porta-voz da Força Aérea, Jennifer Cassidy, disse ontem não saber quando o processo de compra será retomado. Tampouco detalhou as razões do cancelamento.
Em São Paulo, o presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), Luiz Aguiar, informou em curta nota corporativa que "a Embraer aguardará mais esclarecimentos sobre o assunto para, junto com sua parceira Sierra Nevada Corporation, decidir os próximos passos".
Aguiar lamentou o cancelamento do contrato, destacando o fato de a Embraer ter participado do processo de seleção "disponibilizando, sem exceção e no prazo próprio, toda a documentação requerida".
Para o presidente da EDS, "a decisão a favor do Super Tucano foi uma escolha pelo melhor produto, com desempenho em ação já comprovado e capaz de atender com eficiência às demandas apresentadas pelo cliente, a Força Aérea dos Estados Unidos".
Em janeiro, a Hawker contestou na Corte Federal de Apelação a decisão da Força Aérea americana de desqualificá-la na licitação para a compra dos turboélices, um mês antes. Única concorrente, a Embraer foi declarada vitoriosa.
O questionamento judicial não preocupa a empresa brasileira. Segundo um alto executivo da Embraer nos EUA, a escolha da Usaf se mostrara consistente com as exigências da licitação, e os argumentos da Hawker eram frágeis. / COLABOROU GERSON MONTEIRO, ESPECIAL PARA O ESTADO O Estado de São Paulo..segurança nacional

Embraer lamenta decisão do governo americano de cancelar contrato


A Embraer divulgou um comunicando no qual lamenta o cancelamento anunciado da licitação feita pela Força Aérea dos Estados Unidos, referente ao projeto Light Air Support (LAS), da qual tinha se sagrado vencedora. O valor do contrato é de US$ 355 milhões.
"Junto com sua parceira nos Estados Unidos, Sierra Nevada Corporation (SNC), a Embraer participou do referido processo de seleção disponibilizando, sem exceção e no prazo próprio, toda a documentação requerida. A decisão a favor do Super Tucano, divulgada no dia 30 de dezembro de 2011, pela Força Aérea dos Estados Unidos, foi uma escolha pelo melhor produto, com desempenho em ação já comprovado e capaz de atender com maior eficiência às demandas apresentadas pelo cliente. A Embraer permanece firme em seu propósito de oferecer a melhor solução para a Força Aérea dos Estados Unidos e aguardará mais esclarecimentos sobre o assunto para, junto com sua parceira SNC, decidir os próximos passos", diz a nota.
No começo de janeiro, o governo dos Estados Unidos já havia suspendido temporariamente a compra de 20 aviões militares Super Tucano, da Embraer, depois que uma rival contestou na Justiça o resultado da licitação vencida pela empresa brasileira. Às vésperas do Natal, a Força Aérea dos EUA anunciou que o contrato de US$ 355 milhões havia sido vencido pela Embraer, mas dias depois a americana Hawker Beechcraft anunciou que contestaria o resultado juridicamente. A sua aeronave, a AT-6, foi excluída da competição.
De acordo com a licitação, as aeronaves serão utilizadas para treinamento avançado em voo, reconhecimento e operações de apoio aéreo no Afeganistão. Vencer essa disputa seria extremamente importante para a Embraer, pois significaria a entrada no maior mercado de Defesa do mundo, o norte-americano. Agência Estado infor seguraça nacional

Rússia modernizou um radar na Síria


A Rússia modernizou um radar na Síria, no sul de Damasco, e um radar sírio, localizado no Líbano. A notícia é devulgada pelo portal digital israelense DEBKAfile, com citação a fontes na liderança militar dos EUA.
De acordo com DEBKAfile, até a modernização, a zona de visibilidade do radar na Síria cobria uma parte do norte do Israel, incluindo Tel Aviv, uma parte noroeste da Jordânia e uma parte ocidental do Iraque. Atualizado, o radar russo, segunda se informa, começou a “ver” todo o território do Israel e da Jordânia, o Golfo de Aqaba e o norte da Arábia Saudita.
Em conjunto com o radar sírio no Líbano (equipado com dispositivos russos), a Rússia poderá espiar navios e aeronaves dos Estados Unidos e do Israel no leste do Mediterrâneo, incluindo Chipre e Grécia  infor.segurança nacional

Israel mantém em segredo seus planos militares


As autoridades israelenses anunciaram que, apesar da crescente ameaça de guerra com o Irã, eles não têm a intenção de  informar o governo dos EUA sobre a decisão de atacar os objetos nucleares iranianos, – disse a jornalistas um oficial da inteligência militar norte-americana que conhece os detalhes do assunto.
Devido a esta decisão, ninguém mais pode acusar os EUA por estarem cientes dos planos militares de Israel, e não conseguirem prevenir o ataque do seu parceiro no Oriente Médio. Outra razão, que incentivou Israel a manter seus planos em segredo dos EUA, foi o descontentamento com a posição de Washington, que se distanciou da participação de uma possível operação militar  contra o Irã.
Além disso, o Israel acredita que o governo dos EUA não levam muito a sério as consequências do programa nuclear iraniano.voz da Russia..infor segurança nacional

HAITI- Pelotão de Infantaria da FAB treina em Cristalina (GO) antes de embarque para missão de paz


Como parte da preparação para integrar a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), 27 militares do Batalhão de Aeronáutica Especial de Brasília (BINFAE-BR) realizam, até o dia 10 de fevereiro, exercícios básico e avançado de Operações de Paz na 3ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, localizada na cidade de Cristalina (GO).
Os exercícios começaram no dia 23 de janeiro. O pelotão da Aeronáutica, assim como os demais militares que vão compor o 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 16º Contingente Brasileiro da Missão no Haiti (BRABATT 1/16), participam de diversas oficinas de instrução. Entre os treinamentos desenvolvidos estão escolta de comboio e segurança de autoridade, patrulha a pé e motorizada, operação de busca e apreensão e entrada tática, além de operações de controle de distúrbios.
“Esse tipo de instrução é muito importante, pois simula situações reais que nós enfrentaremos no Haiti”, ressalta o Tenente de Infantaria Samuel Frank da Silva Gonçalves, comandante do pelotão da Aeronáutica que vai ao Haiti.
Além dos treinos operacionais, os militares participaram de uma Ação Cívico Social (ACISO) no bairro Cristal, na periferia da cidade de Cristalina. O pelotão da Aeronáutica montou duas barracas, uma de desenho e pintura, e outra onde foram exibidos filmes infantis. Também ficou responsável pela área de recreação. A ação também visa treinar e aperfeiçoar nos militares a habilidade de relacionamento com a população civil.
O embarque do pelotão da Aeronáutica está previsto para o final de março. O contingente deve permanecer no Haiti por cerca de oito meses. Fonte: Agência Força Aérea,,segurança nacional

ANTÁRTICA – Avião da FAB chega ao Brasil com os corpos dos militares mortos em estação brasileira



Um avião C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou hoje (28/2) ao Brasil os corpos dos militares da Marinha, Suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e 1º. Sargento Roberto Lopes dos Santos, mortos no incêndio na Estação Antártica Comandante Ferraz, na Antártica.
O desembarque aconteceu na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, por volta das 8h50. Um dia antes, outro avião da FAB, do Esquadrão Gordo (1º/1º GAV), unidade de transporte que apoia o programa Antártico, chegou ao Brasil com o grupo de 45 brasileiros que estavam na Estação Comandante Ferraz.
O Vice-Presidente da República, Michel Temer, o Ministro da Defesa, Celso Amorim, o Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, e o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Julio Soares de Moura Neto, entre outras autoridades, participaram da cerimônia de homenagem aos militares mortos no combate ao incêndio que destruiur cerca de 70% da estação brasileira.
Os dois militares foram promovidos ao posto de Segundo Tenente e admitidos na Ordem do Mérito da Defesa, grau Cavaleiro, pela presidenta Dilma Roussef. O Comandante da Marinha concedeu a “Medalha Naval de Serviços Distintos” em decorrência dos atos de bravura realizados na Antártica.


Fonte: CECOMSAER.segurança nacional

Peru protesta contra militares chilenos em seu território


O Peru apresentou uma nota de protesto ao Chile pela entrada não autorizada de militares em território peruano em busca de minas implantadas por este país e que, devido às fortes chuvas, se deslocaram para a fronteira comum, informou nesta terça-feira a chancelaria.
A nota foi enviada na sexta-feira, 24 de fevereiro, segundo um comunicado oficial da Chancelaria peruana, que afirma que foi constatada "a presença de militares chilenos em uma área do território peruano realizando trabalhos de sinalização do curso de deslizamento (de minas) que alcançou o território do Peru".
Portanto, acrescenta que, "tratando-se de uma entrada não autorizada de militares estrangeiros, o governo do Peru entregou uma nota de protesto ao governo do Chile no dia 24 de fevereiro".
O comunicado afirma que até a data foi verificado que "não existe presença de funcionários chilenos na área".
A nota diplomática adverte que "os trabalhos realizados por soldados chilenos não prejudicam nem afetam a soberania e a jurisdição do Peru nem o limite estabelecido em virtude do Tratado de 1929 e dos trabalhos da Comissão Mista de limites em 1929 e 1930".
O comunicado oficial ressalta que, diante da situação de emergência pelo deslocamento das minas e por considerações humanitárias, o Peru reitera sua disposição de cooperar com o Chile nos trabalhos necessários para garantir a segurança da população potencialmente afetada pelas minas.
O Chile fechou sua fronteira com o Peru na segunda-feira, dia 20, e a reabriu na quarta-feira, dia 24 deste mesmo mês, após o aparecimento de minas colocadas durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) e arrastadas por chuvas torrenciais que atingiram a região.