Efe
O chefe da agência espacial russa Roscosmos, Vladimir Popovkin, não descarta que os últimos fracassos da Rússia no setor aeroespacial tenham "causas externas", detalha nesta terça-feira o jornal russo "Izvestia".
"Não gostaríamos de culpar ninguém, mas hoje em dia existem meios muito eficazes para atingir alvos espaciais, e não se descarta que estes meios estejam sendo utilizados", declarou Popovkin.
O diretor da Roscosmos lembrou que ainda não estão esclarecidas as causas da avaria da estação interplanetária russa Fobos-Grunt que ficou orbitando ao redor da Terra ao invés de seguir para Marte após o lançamento em novembro.
"Também não temos claro as causas dos frequentes fracassos de nossos equipamentos que ocorreram quando sobrevoam parte da Terra que está à sombra para Rússia, onde não vemos o aparelho e não podemos receber dados do mesmo", acrescentou.
Popovkin assinalou que para melhorar sua situação a Rússia concluirá em 2013 a formação do sistema de vigilância e acompanhamento espacial "Luch-5", que será composto por três satélites. "Os satélites nos garantirão a visão ao vivo. Saberemos com certeza o que ocorre em que momento", detalhou.
O Ministério da Defesa russo anunciou na semana passada que os fragmentos da Fobos-Grunt poderiam cair na Terra em 15 de janeiro.
A estação interplanetária devia completar uma missão de 34 meses que incluía o voo a Fobos, uma das duas luas de Marte, a descida a superfície e, finalmente, o retorno à Terra de uma cápsula com mostras do solo do satélite marciano.
O projeto, com custo de US$ 170 milhões, tinha como objetivo estudar a matéria inicial do sistema solar e ajudar a explicar a origem de Fobos e Deimos, a segunda lua marciana, assim como dos demais satélites naturais no sistema solar.
"Izvestia" informou em dezembro que a Roscosmos restringirá a partir de 2012 as viagens ao exterior a todos os seus empregados que conheçam, direta ou indiretamente, informações classificadas como segredo de Estado.
Anteriormente, Nikolai Rodionov, ex-comandante-em-chefe do Sistema de Prevenção de Ataques com Mísseis da Rússia, declarou que radares americanos teriam condições de provocar a falha da Fobos-Grunt. Ele pediu ainda a utilização de menos componentes eletrônicos estrangeiros na fabricação de mísseis e equipamentos espaciais russos.
"Em qualquer momento (os fabricantes estrangeiros) poderiam emitir sinais, ativar chips capazes de deixar fora de serviço um míssil ou uma nave espacial", explicou Rodionov.
"Não gostaríamos de culpar ninguém, mas hoje em dia existem meios muito eficazes para atingir alvos espaciais, e não se descarta que estes meios estejam sendo utilizados", declarou Popovkin.
O diretor da Roscosmos lembrou que ainda não estão esclarecidas as causas da avaria da estação interplanetária russa Fobos-Grunt que ficou orbitando ao redor da Terra ao invés de seguir para Marte após o lançamento em novembro.
"Também não temos claro as causas dos frequentes fracassos de nossos equipamentos que ocorreram quando sobrevoam parte da Terra que está à sombra para Rússia, onde não vemos o aparelho e não podemos receber dados do mesmo", acrescentou.
Popovkin assinalou que para melhorar sua situação a Rússia concluirá em 2013 a formação do sistema de vigilância e acompanhamento espacial "Luch-5", que será composto por três satélites. "Os satélites nos garantirão a visão ao vivo. Saberemos com certeza o que ocorre em que momento", detalhou.
O Ministério da Defesa russo anunciou na semana passada que os fragmentos da Fobos-Grunt poderiam cair na Terra em 15 de janeiro.
A estação interplanetária devia completar uma missão de 34 meses que incluía o voo a Fobos, uma das duas luas de Marte, a descida a superfície e, finalmente, o retorno à Terra de uma cápsula com mostras do solo do satélite marciano.
O projeto, com custo de US$ 170 milhões, tinha como objetivo estudar a matéria inicial do sistema solar e ajudar a explicar a origem de Fobos e Deimos, a segunda lua marciana, assim como dos demais satélites naturais no sistema solar.
"Izvestia" informou em dezembro que a Roscosmos restringirá a partir de 2012 as viagens ao exterior a todos os seus empregados que conheçam, direta ou indiretamente, informações classificadas como segredo de Estado.
Anteriormente, Nikolai Rodionov, ex-comandante-em-chefe do Sistema de Prevenção de Ataques com Mísseis da Rússia, declarou que radares americanos teriam condições de provocar a falha da Fobos-Grunt. Ele pediu ainda a utilização de menos componentes eletrônicos estrangeiros na fabricação de mísseis e equipamentos espaciais russos.
"Em qualquer momento (os fabricantes estrangeiros) poderiam emitir sinais, ativar chips capazes de deixar fora de serviço um míssil ou uma nave espacial", explicou Rodionov.