A nave de carga, que levava provisões para a Estação Espacial Internacional, caiu na Sibéria, logo após seu lançamentoUma nave de carga, que levava provisões para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), caiu na Sibéria, logo após seu lançamento, na quarta-feira, no último de uma série de reveses que têm afetado o programa espacial russo.
A nave sem piloto Progress M-12M transportava cerca de três toneladas de provisões para a tripulação internacional a bordo da ISS, mas não conseguiu entrar na órbita correta, noticiou a agência espacial russa Roskosmos.
"Segundo informações preliminares, no segundo 325, houve um problema operacional com o sistema de propulsão, que causou sua suspensão emergencial" cerca de cinco minutos após o lançamento, explicou a Roskosmos em um comunicado curto.
"A nave de carga Progress M-12M não entrou em sua órbita adequada", continuou o texto.
Fragmentos do cargueiro caíram na região de Altai, na Sibéria russa, na fronteira com a Mongólia e a China, afirmaram autoridades locais, mas não houve registro de vítimas no solo.
"Os fragmentos caíram em uma área não habitada" do distrito de Choisky, disse o chefe do governo de Altai, Yuri Antaradonov.
"Os serviços de emergência trabalham no local, mas os esforços são dificultados pelo fato de que agora é noite" na região, declarou Antaradonov à agência de notícias Interfax.
A nave de carga havia sido lançada às 17h00 de Moscou (10h00 de Brasília), a bordo de um foguete Soyuz-U, do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão. Segundo a Interfax, este foi o primeiro problema com uma missão de entrega de provisões com uma nave de carga soviética ou russa desde 1978.
O controle da missão russo informou que não houve necessidade de evacuar os seis tripulantes da ISS, apesar da falha no lançamento.
"É claro que temos que analisar a situação, mas provisoriamente podemos dizer que não é tão crítico que devêssemos falar em um retorno antecipado dos membros da tripulação da ISS", disse o porta-voz do controle da missão, Vladimir Solovyov, à agência Interfax.
Em um comunicado em separado, a Roskosmos acrescentou que o acidente "não terá impacto nos sistemas de manutenção da vida" da tripulação da ISS.
De acordo com a Nasa (agência espacial americana), os seis tripulantes a bordo da estação têm comida e combustível suficiente e não serão imediatamente afetados pela queda do cargueiro.
"Temos uma reserva muito boa de comida, combustível e outros itens de consumo a bordo da ISS, depois da missão STS-135 do ônibus espacial" Atlantis, disse o porta-voz da Nasa, Kelly Humphries, à AFP.
A perda da nave Progress cerca de cinco minutos depois da decolagem exigirá algumas mudanças na "logística em geral, mas não deve ter um impacto imediato na população", acrescentou.
A nave sem piloto Progress M-12M transportava cerca de três toneladas de provisões para a tripulação internacional a bordo da ISS, mas não conseguiu entrar na órbita correta, noticiou a agência espacial russa Roskosmos.
"Segundo informações preliminares, no segundo 325, houve um problema operacional com o sistema de propulsão, que causou sua suspensão emergencial" cerca de cinco minutos após o lançamento, explicou a Roskosmos em um comunicado curto.
"A nave de carga Progress M-12M não entrou em sua órbita adequada", continuou o texto.
Fragmentos do cargueiro caíram na região de Altai, na Sibéria russa, na fronteira com a Mongólia e a China, afirmaram autoridades locais, mas não houve registro de vítimas no solo.
"Os fragmentos caíram em uma área não habitada" do distrito de Choisky, disse o chefe do governo de Altai, Yuri Antaradonov.
"Os serviços de emergência trabalham no local, mas os esforços são dificultados pelo fato de que agora é noite" na região, declarou Antaradonov à agência de notícias Interfax.
A nave de carga havia sido lançada às 17h00 de Moscou (10h00 de Brasília), a bordo de um foguete Soyuz-U, do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão. Segundo a Interfax, este foi o primeiro problema com uma missão de entrega de provisões com uma nave de carga soviética ou russa desde 1978.
O controle da missão russo informou que não houve necessidade de evacuar os seis tripulantes da ISS, apesar da falha no lançamento.
"É claro que temos que analisar a situação, mas provisoriamente podemos dizer que não é tão crítico que devêssemos falar em um retorno antecipado dos membros da tripulação da ISS", disse o porta-voz do controle da missão, Vladimir Solovyov, à agência Interfax.
Em um comunicado em separado, a Roskosmos acrescentou que o acidente "não terá impacto nos sistemas de manutenção da vida" da tripulação da ISS.
De acordo com a Nasa (agência espacial americana), os seis tripulantes a bordo da estação têm comida e combustível suficiente e não serão imediatamente afetados pela queda do cargueiro.
"Temos uma reserva muito boa de comida, combustível e outros itens de consumo a bordo da ISS, depois da missão STS-135 do ônibus espacial" Atlantis, disse o porta-voz da Nasa, Kelly Humphries, à AFP.
A perda da nave Progress cerca de cinco minutos depois da decolagem exigirá algumas mudanças na "logística em geral, mas não deve ter um impacto imediato na população", acrescentou.
"É prematuro discutir a possibilidade de reduzir o tamanho da próxima tripulação. Eu não antevejo isto", acrescentou.
Embora o acidente não deva representar uma ameaça imediata à segurança dos tripulantes da estação, que teriam um estoque de dois a três meses de combustível e oxigênio, tripulações menores podem, sim, ser consideradas, explicou um especialista russo.
"Considerando que os ônibus espaciais (americanos) não voam mais, o controle da missão russo pode decidir reduzir o tamanho da tripulação a bordo da ISS por causa de problemas de abastecimento", disse à agência Interfax o analista Sergei Puzanov.
Uma fonte da indústria disse à agência de notícias RIA Novosti que o acidente pode forçar a Rússia a manter missões com foguetes Soyuz no chão temporariamente e atrasar o próximo contato com a ISS.
A próxima missão tripulada rumo à ISS está provisoriamente marcada para 22 de setembro.
O incidente ocorre apenas duas semanas depois do fim do programa de ônibus espaciais americanos, que fez da Rússia o único elo entre a Terra e a ISS e ponto de partida das tripulações multinacionais que se revezam na estação.
A Rússia já sofreu cinco falhas de lançamento nos últimos nove meses, mas não tem tido problemas recentes com missões de foguetes Soyuz rumo à ISS.
Em dezembro do ano passado, Moscou sofreu um de seus fracassos mais embaraçosos dos últimos tempos, quando três satélites de navegação para o sistema de posicionamento global russo Glonass caíram no mar, na altura do Havaí, antes de conseguirem alcançar a órbita.
Autoridades admitiram mais tarde que a culpa foi de um simples erro de cálculo de combustível. Meses depois, em fevereiro, a Rússia colocou seu novo satélite militar Geo-IK-2 na órbita errada, tornando-o inútil para propósitos de defesa.
E na semana passada, a Rússia perdeu seu novo satélite Express-AM4 para TV digital, telefone e internet via satélite, depois de um lançamento fracassado em Baikonur.
Embora o acidente não deva representar uma ameaça imediata à segurança dos tripulantes da estação, que teriam um estoque de dois a três meses de combustível e oxigênio, tripulações menores podem, sim, ser consideradas, explicou um especialista russo.
"Considerando que os ônibus espaciais (americanos) não voam mais, o controle da missão russo pode decidir reduzir o tamanho da tripulação a bordo da ISS por causa de problemas de abastecimento", disse à agência Interfax o analista Sergei Puzanov.
Uma fonte da indústria disse à agência de notícias RIA Novosti que o acidente pode forçar a Rússia a manter missões com foguetes Soyuz no chão temporariamente e atrasar o próximo contato com a ISS.
A próxima missão tripulada rumo à ISS está provisoriamente marcada para 22 de setembro.
O incidente ocorre apenas duas semanas depois do fim do programa de ônibus espaciais americanos, que fez da Rússia o único elo entre a Terra e a ISS e ponto de partida das tripulações multinacionais que se revezam na estação.
A Rússia já sofreu cinco falhas de lançamento nos últimos nove meses, mas não tem tido problemas recentes com missões de foguetes Soyuz rumo à ISS.
Em dezembro do ano passado, Moscou sofreu um de seus fracassos mais embaraçosos dos últimos tempos, quando três satélites de navegação para o sistema de posicionamento global russo Glonass caíram no mar, na altura do Havaí, antes de conseguirem alcançar a órbita.
Autoridades admitiram mais tarde que a culpa foi de um simples erro de cálculo de combustível. Meses depois, em fevereiro, a Rússia colocou seu novo satélite militar Geo-IK-2 na órbita errada, tornando-o inútil para propósitos de defesa.
E na semana passada, a Rússia perdeu seu novo satélite Express-AM4 para TV digital, telefone e internet via satélite, depois de um lançamento fracassado em Baikonur.