quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Acordo entre o governo do Brasil e do Reino Unido

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO




BRASIL E O GOVERNO DO REINO UNIDO DA GRÃ-BRETANHA E



IRLANDA DO NORTE SOBRE COOPERAÇÃO



EM MATÉRIA DE DEFESA


O Governo da República Federativa do Brasil, (doravante “Brasil”) e O Governo do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (doravante “UK”) (doravante denominados “Partes”),




Compartilhando o interesse mútuo em contribuir para a paz e segurança internacional e a resolução de conflitos internacionais pelos meios pacíficos;



Aspirando fortalecer as boas e amigáveis relações; e



Desejando reforçar uma cooperação de defesa de longo-prazo, baseada na formação e no aprendizado, parcerias industriais, transferências de tecnologia, quando houver interesse mútuo,






Acordam o seguinte:





Artigo 1

Objetivo







1. Este Acordo, regido pelos princípios de igualdade, de reciprocidade e do interesse comum, respeitando as respectivas legislações nacionais, regulamentos e obrigações internacionais assumidas pelas Partes, promoverá:







a cooperação entre as Partes em assuntos relativos à defesa, principalmente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, segurança da tecnologia e aquisição de produtos e serviços de defesa;







o compartilhamento de conhecimentos e experiências relativas a temas de segurança no âmbito deste Acordo, incluindo aquelas adquiridas no campo de operações, utilização de equipamento militar de origem nacional e estrangeira, assim como aqueles vinculados a operações internacionais de manutenção da paz;







o compartilhamento de experiências nas área de tecnologia de defesa;






as ações combinadas de treinamento e instrução militar, exercícios militares conjuntos, assim como o correspondente intercâmbio de informações relacionadas a esses assuntos;



a colaboraração em assuntos relacionados a sistemas e equipamentos militares; e




a cooperação em outras áreas no domínio da defesa que possam ser de interesse comum para as Partes.




Artigo 2

Cooperação





A cooperação entre as Partes, no âmbito da defesa, poderá incluir, mas não está limitada às seguintes áreas:







visitas mútuas de delegações de alto nível a entidades civis e militares;







reuniões de Estado-Maior e reuniões técnicas;







reuniões entre instituições de defesa equivalentes;







intercâmbio de instrutores, bem como de alunos de instituições militares;







participação em cursos teóricos e práticos, estágios, seminários, conferências,







debates e simpósios por entidades militares, assim como em entidades civis de interesse da defesa e de comum acordo entre as Partes;




eventos culturais e desportivos;





cooperação relacionada com materiais e serviços vinculados à área de defesa;






i) implementação e desenvolvimento de programas e projetos de aplicação de tecnologia de defesa, considerando a participação de entidades estratégicas militares e civis de cada Parte; e


j) outras áreas que possam ser mutuamente acordadas pelas Partes.





Artigo 3



Garantias





Por ocasião da execução das atividades de cooperação no âmbito do presente Acordo, as Partes comprometem-se a respeitar os princípios e finalidades da Carta das Nações Unidas, que incluem igualdade soberana dos Estados, integridade e inviolabilidade territorial e de não intervenção nos assuntos internos de outros Estados.







Artigo 4

Responsabilidades Financeiras





1. A não ser que seja acordada de forma contrária, cada Parte será responsável por todas as despesas contraídas por seu pessoal no cumprimento das atividades oficiais no âmbito do presente Acordo.







2. Todas as atividades desenvolvidas no âmbito deste Acordo estarão sujeitas à disponibilidade de recursos financeiros das Partes.



Artigo 5

2010-09-23




1. Toda a informação sigilosa ou material que venha a ser intercambiada ou gerada no âmbito deste Acordo, será utilizada, transmitida, armazenada, manuseada e protegida de acordo com a legislação e regulamentação nacional de segurança das Partes recebedoras.




2. Toda a informação sigilosa gerada ou intercambiada entre as Partes, assim como aquelas informações de interesse comum obtidas de outras formas por cada Parte, serão transferidas por canais governo-a-governo e serão protegidas segundo os seguintes princípios:







a Parte destinatária não proverá qualquer informação sigilosa obtida sob este Acordo a qualquer governo, organização nacional ou outra entidade de terceiras partes, sem a prévia autorização, por escrito, da Parte remetente;







A Parte destinatária procederá à classificação com igual grau de reserva ao atribuído pela Parte remetente e, consequentemente, tomará as medidas de proteção necessárias. A equivalente classificação de sigilo das Partes é:




Pelo Reino Unido

Pelo Brasil



UK SECRETO

SECRETO



UK CONFIDENCIAL

CONFIDENCIAL



UK RESTRITO

RESERVADO





a informação sigilosa será usada somente com a finalidade para a qual foi liberada;







d) o acesso à informação sigilosa classificada como CONFIDENCIAL ou superior será limitado a pessoas que tenham “a necessidade de conhecer” e que estejam habilitadas com a adequada credencial de segurança autorizada pelas respectivas autoridades competentes; e







as Partes não diminuirão ou desclassificarão o grau de classificação de segurança a informação classificada recebida sem autorização escrita da Parte remetente.







3. Todo pessoal visitante deverá atender à regulamentação de segurança da Parte recebedora. Solicitações de visitas serão coordenadas pelos canais oficiais e respeitarão aos procedimentos de visita estabelecidos pela Parte recebedora.







Artigo 6

Implementação, Protocolos

Complementares e Emendas





1. Para a implementação deste Acordo, o Agente Executivo para o UK é o Ministério da Defesa e o Agente Executivo para o Brasil é o Ministério da Defesa.





2. Protocolos Complementares a este Acordo poderão ser assinados por consentimento escrito das Partes e farão parte deste Acordo.






3. Entendimentos de implementação no âmbito deste Acordo, assim como programas e atividades específicas realizadas na execução dos objetivos deste Acordo ou de seus Protocolos Complementares serão desenvolvidos e implementados com o consentimento mútuo das Partes, por pessoal autorizado pelo Ministério da Defesa das Partes e deverão estar restritos aos assuntos deste Acordo e em conformidade com a respectiva legislação das Partes.




4. Este Acordo poderá ser emendado por consentimento escrito das Partes, por via diplomática.





5. Protocolos Complementares e Emendas entrarão em vigor de acordo com as previsões do Artigo 10 do presente Acordo.



Artigo 7

Jurisdição





Entendimentos para a determinação de jurisdição entre as Partes, com relação as atividades bilaterais, serão estabelecidas em entendimentos de implementação no âmbito deste Acordo.



Artigo 8

Solução de Controvérsias




Qualquer controvérsia que se origine da interpretação ou aplicação deste Acordo será solucionada mediante consulta e negociações diretas entre as Partes, por via diplomática.



Artigo 9

Denúncia


1. O presente Acordo poderá ser denunciado por qualquer uma das Partes, produzindo efeito noventa (90) dias após o recebimento da respectiva notificação, por via diplomática.




2. A denúncia deste Acordo não afetará programas e atividades em curso ao amparo do presente Acordo, a menos que as Partes decidam de outro modo.




3. As respectivas responsabilidades e obrigações das Partes relacionadas às medidas de segurança e de proteção da informação sigilosa continuarão aplicáveis não obstante o término deste Acordo.





Artigo 10

Entrada em Vigor







O presente Acordo entrará em vigor na data de recebimento da última notificação entre as Partes, por escrito e por via diplomática, de que foram cumpridos os respectivos requisitos legais internos necessários para a entrada em vigor deste Acordo.




Feito no Rio de Janeiro, em de setembro de 2010, em dois originais igualmente autênticos, nos idiomas português e inglês.




PELO GOVERNO DA REPÚBLICAFEDERATIVA



DO BRASIL





PELO GOVERNO DOREINO UNIDO DA GRÃ-BRETANHA E IRLANDA DO NORTE



Fonte: Ministério da Defesa

KRAKEN SUBMARINO NUCLEAR DE ATAQUE PARTE- 2




Torpedo Black Shark provavelmente o candidato a operar os futuros submarinos Brasileiros, neste Blog propomos a participação da Marinha no desenvolvimento das futuras versões deste torpedo o qual passaremos a partir de agora a chamar de TP-01Ou mesmo o sistema de sub-míssil torpedo SMTP-02 o qual consiste em uma proposta de um sistema equivalente ao Norte Americano SUBROC e que também será considerado no programa O TRIDENTE DE NETUNO.


Ou mesmo o sistema de sub-míssil torpedo SMTP-02 o qual consiste em uma proposta de um sistema equivalente ao Norte Americano SUBROC e que também será considerado no programa O TRIDENTE DE NETUNO.








Foto Montagem dos mísseis lançadores de torpedo SMTP-02 propostos (por E.M:Pinto)



Os navios contariam ainda com outros 4 tubos frontais (sem recargas) dispostos ao lançamento de sua arma principal, o torpedo Super-Cavitante TPSC-01 de 533 mm, de 12 km de alcance e de 2.800 kg (em breve no Projeto Tridente de Netuno), o qual seria baseado no torpedo super cavitante russo SHKVAL.



Concepção artística do Torpedo supercavitante SHKVAL, do qual propomos o desenvolvimento de uma arma similar guiado por fibra óptica.



O TPSC-01 seria uma arma de guiagem por fibra óptica recebendo da nave mãe o SNA, as informações referentes ao alvo e seu posicionamento.



Essa nova arma seria desenvolvida para operar em simbiose com o submarino de ataque. Faria uso de um sistema propulsor composto de um motor a jato capaz de impulsioná-lo a grandes velocidades, permitindo-lhe as condições necessárias para efetuar o translado em túnel supercavitante, diminuindo com isso o seu atrito hidrodinâmico e permitindo-lhe atingir velocidades próximas a 450 km/h.



Concepção artística do Torpedo supercavitante SHKVAL, mostra o sistema de atuação que permite ao torpedo navegar com grande velocidade através do interior de um túnel de gás o qual lhe diminui o atrito hidrodinâmico.



Segundo consta esta arma estaria plenamente operacional na Marinha Russa e em franco desenvolvimento pelo Irã, França, Alemanha e muito provavelmente pelos EUA.



Esta arma é ainda muito questionada quanto sua valia no entanto é inegável que qualquer navio que a possua em efetiva capacidade de operação terá inúmeras vantagens sobre o adversário, podendo abatê-lo de forma mais rápida sem que este possa se defender a tempo, constituindo-se na bala de prata das forças de ataque submarinas.












Foto Montagem dos mísseis lançadores de torpedo SMTP-02 propostos (por E.M:Pinto)



Os navios contariam ainda com outros 4 tubos frontais (sem recargas) dispostos ao lançamento de sua arma principal, o torpedo Super-Cavitante TPSC-01 de 533 mm, de 12 km de alcance e de 2.800 kg (em breve no Projeto Tridente de Netuno), o qual seria baseado no torpedo super cavitante russo SHKVAL.



Concepção artística do Torpedo supercavitante SHKVAL, do qual propomos o desenvolvimento de uma arma similar guiado por fibra óptica.



O TPSC-01 seria uma arma de guiagem por fibra óptica recebendo da nave mãe o SNA, as informações referentes ao alvo e seu posicionamento.



Essa nova arma seria desenvolvida para operar em simbiose com o submarino de ataque. Faria uso de um sistema propulsor composto de um motor a jato capaz de impulsioná-lo a grandes velocidades, permitindo-lhe as condições necessárias para efetuar o translado em túnel supercavitante, diminuindo com isso o seu atrito hidrodinâmico e permitindo-lhe atingir velocidades próximas a 450 km/h.



Concepção artística do Torpedo supercavitante SHKVAL, mostra o sistema de atuação que permite ao torpedo navegar com grande velocidade através do interior de um túnel de gás o qual lhe diminui o atrito hidrodinâmico.



Segundo consta esta arma estaria plenamente operacional na Marinha Russa e em franco desenvolvimento pelo Irã, França, Alemanha e muito provavelmente pelos EUA.



Esta arma é ainda muito questionada quanto sua valia no entanto é inegável que qualquer navio que a possua em efetiva capacidade de operação terá inúmeras vantagens sobre o adversário, podendo abatê-lo de forma mais rápida sem que este possa se defender a tempo, constituindo-se na bala de prata das forças de ataque submarinas.




O TPSC-01 seria uma arma de guiagem por fibra óptica recebendo da nave mãe o SNA, as informações referentes ao alvo e seu posicionamento.




Essa nova arma seria desenvolvida para operar em simbiose com o submarino de ataque. Faria uso de um sistema propulsor composto de um motor a jato capaz de impulsioná-lo a grandes velocidades, permitindo-lhe as condições necessárias para efetuar o translado em túnel supercavitante, diminuindo com isso o seu atrito hidrodinâmico e permitindo-lhe atingir velocidades próximas a 450 km/h.



Concepção artística do Torpedo supercavitante SHKVAL, mostra o sistema de atuação que permite ao torpedo navegar com grande velocidade através do interior de um túnel de gás o qual lhe diminui o atrito hidrodinâmico.



Segundo consta esta arma estaria plenamente operacional na Marinha Russa e em franco desenvolvimento pelo Irã, França, Alemanha e muito provavelmente pelos EUA.



Esta arma é ainda muito questionada quanto sua valia no entanto é inegável que qualquer navio que a possua em efetiva capacidade de operação terá inúmeras vantagens sobre o adversário, podendo abatê-lo de forma mais rápida sem que este possa se defender a tempo, constituindo-se na bala de prata das forças de ataque submarinas.




Recentemente foi anunciado que a Marinha do Brasil estaria adquirindo Mísseis SMM-39 EXOCET, inaugurando o emprego deste tipo de armas por meio das forças de submarinos da nossa Marinha.




A arma em questão é de inegável valor militar e consiste num divisor de águas para a nossa Marinha.



Vislumbrando um futuro próximo acreditamos que seria de igual valor o desenvolvimento de um míssil nacional com esta capacidade, em nosso programa projeto CAVERNA DE VULCANO (em breve), Os submarinos poderiam ser equipados com até 8 destes mísseis os quais possuiriam ainda capacidade de engajamento de alvos à superfície. Abordaremos o desenvolvimento do míssil de ataque naval de logo alcance SMANL-360.OU FOG-MP DA AVIBRAS-

ANTI-AÉREA



Novos sistemas de armas estão dando aos submarinos a capacidade de operação autônoma inclusive de auto-defesa às aeronaves, é o caso do míssil de IDAS cujo projeto baseia-se no míssil ar-ar IRIS-T, com 20 km de alcance e guiado por fibra ótica, esta arma proverá a capacidade de abater helicópteros anti-submarino que na caçada aos submarinos fiquem expostas ao efeito surpresa de um disparo sigiloso.




O IDAS terá ainda capacidade de de atacar pequenos alvos na superfície, cuja dimensão ou valor militar não levem a compensar o uso de torpedo pesado (ameaças assimétricas, por exemplo).



Este novo míssil contaria com uma variante guiada por fibra ótica de guiamento por infravermelho e alcance entre 30 e 40 km, uma segunda variante baseada no mesmo míssil teria guiamento por radar semi ativo e poderia ser vetorado por outras plataformas.




Os mísseis poderiam também possuir a capacidade de engajamento de alvos a superfície tal como o IDAS, de forma que estes ampliariam as capacidades do submarino.



BOMBARDEIO E SUPRESSÃO DE DEFESAS



Cada vez mais os submarinos vêm sendo empregados em missões de ataque a alvos terrestres seja por supressão de defesa seja para eliminação de alvos valiosos.



Portanto é de se concluir que os submarinos Nucleares da Marinha do Brasil evoluam para a operação deste tipo de armas, e sendo assim consideramos a possibilidade da incorporação de novos sistemas de lançamento vertical de de mísseis de cruzeiro.



Para tanto, os submarinos do projeto KRAKEN seriam equipados com 6 silos capazes de abrigar cada um 4 mísseis dos quais seriam ocupados tanto por mísseis de ataque naval de logo alcance MANL-360, como pelos de cruzeiro de médio alcance MBM-360 (variante de ataque terrestre do MANL-360 e/ou ainda por um número inferior dos mísseis pesados de cruzeiro de longo alcance MCBL-3000.




CONTRA-MINAGEM


Dada a natureza das operações é cada vez mais exigido que os submarinos sejam empregados nas operações de contra-minagem, esta capacidade deve ser considerada por nossa marinha e alternativas e desenvolvimentos devem ser buscados de forma a suprir esta necessidade.

Sendo assim os submarinos deveriam ser capacitados ainda à operação de mini-submarinos não tripulados destinados à guerra Anti-Mina e reconhecimento.



Propomos tal como no projeto THOR, o desenvolvimento de sistemas concebidos para a guerra de Contra-Minagem baseados no submarino pilotado remotamente, destinado a caçar e destruir minas o VRSuD-60, que em conjunto com os sistemas de Sonares executariam a função de prover a frota ou mesmo as embarcações individuais a segurança no que toca ao perigo das minas navais.

Os VRSuD-60 seriam desenvolvidos para serem transportados nos tubos dos torpedos do submarino e poderiam ser lançados e recolhidos pelo submarino mãe.

Concepção artística do veículo de combate e contra-minagem do veículo submarino não tripulado lançado a partir dos tubos de torpedos proposto para o programa KRAKEN




Esta proposta viria de encontro á padronização dos sistemas e armas empregados pela força uma vez que o mesmo integraria os Cruzadores do projeto THOR e demais navios da força de defesa Costeira (em Breve).

Estes sistemas não necessariamente deveriam ser instalados em todos os navios, porém sua característica modular e permitiriam que fossem transportados aos navios via helicóptero o qual transformaria qualquer uma das plataformas num autêntico navio de Contra-Minagem.

SISTEMAS ELETRÔNICOS



Não se pode dizer da origem e modelo dos sistemas empregados pelos futuros submarinos a serem desenvolvidos pela Marinha do Brasil, uma vez que estes ainda estão em processo de definição.



No entanto pode-se prever a necessidade destes navios serem dotados de modernos sistemas de sonares, possuindo para isso um sonar principal posicionado no nariz da nave; tal como os sistemas mais modernos pode-se dizer que seria importante que os sonares dos KRAKEN pudessem atuar em ambos modos, passivo e ativo.



Modernos sistemas de sonares rebocados permitem aos submarinos uma maior e mais acurada capacidade de detecção de alvos, esta tecnologia deve ser buscada e dominada.




Deveria ser considerado também o emprego de sonares rebocados tal como proposto no projeto THOR, este sistema se faz necessário pois segundo alguns especialistas, quando em deslocamento a velocidades próximas a 30 km/h o ruído provocado pelos hélices e pela cavitação do próprio submarino tornam incapacitados os sistemas de detecção passiva do mesmo, provocando interferências e ruídos incapazes de serem incorretamente interpretados pelos operadores.



Devido a isto o submarino lança mão de mais uma de suas artimanhas, o sonar rebocado que preso à um cabo passa a captar os sinais provenientes do próprio navio e dos demais que estejam nas redondezas com mais precisão. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------   Atualmente, os submarinos se comunicam com seus centros de comando através de intervalos de tempo pré-definidos, geralmente quando navegam à profundidade periscópica, o que é perigoso se os mesmos estiverem em águas hostis.




As mensagens para submarinos são normalmente emitidas por centros de comunicação baseados em terra, num intervalo de tempo fixo, para um submarino receber estas mensagens de rádio-freqüência ou satélite, é necessário que este interrompa a missão dentro desse período de tempo e navegue na “profundidade de periscópio”, ao limear da superfície, dai então o submarino lança e reboca uma bóia com uma antena de comunicação, o que restringe a agilidade do navio e ainda acaba por o expor durante um período considerável à detecção por sensores inimigos.



O Deep Siren, por sua vez, foi projetado para utilizar bóias acústicas descartáveis, que, através de comunicações por satélite, podem enviar e receber mensagens de e para submarinos submersos em qualquer profundidade, este sistema pode atuar em distâncias seguras de 240 km, a qual irá inevitavelmente variar consoante as condições do climáticas, do meio e da profundidade do submarino devido as condições acústicas de propagação.



As bóias do Deep Siren recebem os sinais de rádio freqüência e os convertem em sinais acústicos, que penetram na água e são recebidos pelo sistema sonar do submarino. Estes sinais acústicos são então convertidos a bordo do submarino em mensagens de texto, o sistema inclui também uma estação portátil transmissora que pode estar em terra ou a bordo de outras plataformas navais e a aéreas permitindo que uma bóia seja conectada de qualquer lugar do mundo.



As bóias são lançadas pela unidade de eliminação de lixo do submarino, têm cinco polegadas (12,7 cm) de diâmetro e cerca de 3,5 pés (um metro) de comprimento, com antenas que recebem sinais de uma constelação de satélites de comunicação Iridium.



As bóias são concebidas para permanecer à tona durante um período máximo de três dias. Desta forma, o submarino pode definir suas próprias redes acústicas de comunicação, sem a necessidade de rebocar uma antena.



Soluções como esta poderiam fazer parte do hall de instrumentos a serem considerados e adotados no projeto do novo submarino nuclear de ataque da marinha do Brasil.



Como as tendências mostram, os submarinos do futuro caminham para serem armas universais e seria importante que a nossa Marinha acompanhasse o desenvolvimento e integração destas tecnologias de forma que o o SNAC-1 pudesse ser desenvolvido tendo em mente o SNAC-2, e seus sucessores que muito provavelmente ao seu tempo por volta de 2030-2050, enfrentarão plataformas submarinas lançadoras de aeronaves e veículos não tripulados capazes de transformar a batalha naval e terrestre num cenário deveras perigoso para todos e quaisquer inimigos.



Conforme já mencionamos acreditamos acertada a decisão da Marinha e torcemos para que o projeto do submarino Nuclear Brasileiro dê frutos bem como projete a nossa marinha no hall das mais poderosas Marinhas de guerra do século XXI.

                                                                                                 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

KRAKEN SUBMARINO NUCLEAR DE ATAQUE-PARTE 1

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO




O ano de 2006 terminou com uma verdadeira batalha naval travada por Ex-Almirantes e seus colegas da Ativa. No epicentro da controvérsia estava a então recente e polêmica decisão da Marinha do Brasil em adquirir novos submarinos do tipo convencional, U-214 bem como a necessária modernização dos IKL-209, prorrogando, indefinidamente, a continuidade do projeto do Submarino Nuclear Brasileiro.



Naquela altura, era dada como certa a vitória do U-214 perante os prováveis concorrentes, era inquestionável que o futuro da força submarina da Marinha do Brasil perpetuasse o pedigree da famosa escola de Kiel, mundialmente conhecida pela inegável superioridade e tradição na construção de submarinos.



Entretanto, neste meio termo, uma tempestade assolou os mares, ventos da mudança sopraram e uma tormenta tropical mudou radicalmente a direção e o sentido da desgovernada Nau da Marinha do Brasil. Tudo mudou com troca do comandante da marinha, após a ascensão ao cargo do então Almirante Moura Neto. Não que este trouxesse consigo as mudanças, mas sim, que em seu comando foi possível adotar transformações radicais que se postas em prática colocarão a nossa Marinha na vanguarda das forças navais do século XXI, ascendendo-a a um patamar acima de muitas potências da atualidade.



A principal mudança de paradigma veio com a adoção de dois polêmicos tipos de submarinos, o nuclear e o convencional, além é claro da quebra da hegemonia da consagrada família de submarinos de origem germânica. Neste artigo vamos nos ater ao programa nuclear, pois o do submarino convencional será mais detalhado no projeto KRAKEN II.



Atendendo as espectativas do autor, a nova abordagem da força de submarinos, veio satisfazer as aspirações defendidas pelo Plano Brasil desde a sua concepção em meados de 2004, altura em que defendíamos a adoção de ambos os modelos de submarinos e ainda a busca pela independência tecnológica.



O Recente contrato assinado com a DCNs e Odebrecht tenciona dar ao Brasil a capacidade de se projetar no futuro como uma nação detentora da arma mais poderosa e temida dos mares azuis, o submarino nuclear de ataque, que tal como KRAKEN, a lendária criatura temida em seus contos mitológicos, surge furtivamente do fundo dos mares atacando e levando ao fundo, marinheiros e seus navios e de mesma descrição,some, desaparece silenciosamente retornando para as profundezas.



O Plano Brasil sempre defendeu o desenvolvimento nacional deste tipo de armas, ainda que para isso fosse necessário o sacrifício de uma geração pois esta arma é inegavelmente a funda de David contra Golias.



Se o submarino convencional é a arma capaz de intimidar uma força invasora que se aproxime dos seu litoral, o nuclear provoca pavor as tripulações pois dado a sua quase “ilimitada” autonomia, este navio pode atacar a força em questão onde ela estiver, principalmente no momento em que esta se se encontra mais vulnerável, no deslocamento em mar aberto, ambiente favorável ao Sub Nuclear.




Sem entrar no mérito das doutrinas, vantagens e desvantagens dos submarinos nucleares em relação aos convencionais, acreditamos que o nuclear é importante e necessário para Brasil pois pode dar ao país a capacidade de impedir a conflagração de conflitos, seja pelo efeito surpresa, velocidade, autonomia seja pela capacidade de se esconder incólume em águas mais profundas permitindo-o paralisar ou na pior das hipóteses, atrasar em muito o avanço de uma força invasora.



A necessidade de um navio com estas características pode ser melhor entendida e justificada no texto de autoria do próprio Alm. esq. Júlio Soares Moura Neto, atual comandante da Marinha do Brasil, o qual está disponível na seção Opinião.



SOBRE O PROJETO





Neste projeto, o qual denominamos projeto KRAKEN, apresentamos algumas considerações a cerca do que acreditamos serem itens tecnológicos necessários ao desenvolvimento nacional de um submarino de ataque capacitado à guerra futura, guerra esta, que lhe exigirá desempenhos muito superiores aos dos atuais submarinos em operação e que encontram-se em franco desenvolvimento nos novos programas em curso mundo a fora.



Acreditamos que a futura força de submarinos da Marinha do Brasil será moldada de forma a responder as necessidades e realidades das potenciais inimigas e prováveis forças submarinhas que estão em desenvolvimento.



Isto porque os parâmetros que determinam as doutrinas da nossa Marinha são galgados na atual conjuntura onde o provável inimigo são potencias hegemônicas e ou aglomerados de nações de baixo poder militar mas que conjuntamente poderiam por em questão a nossa capacidade de resposta.



Para o cenário futuro projetamos um incremento do poder ofensivo, especialmente por parte das nações em desenvolvimento que certamente aumentarão às hipóteses de conflitos, seja conosco, seja com nossos aliados, exigindo uma capacidade de dissuasão à medida das nossas forças de forma a impedir ou nem último caso, resolver os eventuais conflitos.



O Autor considera que há mundialmente uma tendencia generalizada para o desenvolvimento de novo tipo de submarinos, provido de excelentes capacidades de combate em guerra de litoral, bem como em combates em águas azuis.



Estes novos submarinos que estão e vão surgir, incorporam avanços no poder de fogo, furtividade, novos sistemas de armas, sistemas de escuta eletrônica e comunicações. Em outras palavras, os futuros submarinos serão transformados em plataformas multi-emprego, capazes de efetuar quaisquer tipos de missões.




O resultado?



Um Submarino Nuclear de Ataque – SNA, capaz de substituir, instalar e manter o poder de dissuasão da futuras Forças Navais, em um futuro próximo aos anos 2015 e que delimitará o futuro da guerra naval do período corrente da primeira metade do século XXI.



Em nossa análise propomos para o Brasil um submarino e seus subsistemas capaz de operar integrado ou isoladamente da Força de Submarinos de Ataque (FSA) composta por um número considerável destes meios navais, aptos a desempenhar suas missões em quaisquer condições e em qualquer parte do globo terrestre.



Na atual conjuntura, pode-se dizer que alguns importantes passos já foram dados e que podem concretizar este projeto.



Por se tratar de um projeto dos mais complexos e pelo fato do nosso país não possuir o know how, para projetar todos os sistemas e partes estruturais, o governo Brasileiro acertadamente lançou mão de um acordo de cooperação com uma nação estrangeira a qual dará suporte e desenvolvera as partes físicas do navio.



A França possui o know how e a capacidade técnica bem como a confiança necessárias para tornar realidade a concepção e construção dos SNAC. Diga-se de passagem, são os construtores dos menores submarinos nucleares de ataque em operação no mundo, a classe RUBIS, da qual muito se especulou, fosse a base para o casco do submarino verde amarelo.



Entretanto, outros boatos apostam na oferta da DCN de um desenvolvimento de um novo navio e ainda outro do qual o Plano Brasil é defensor e aposta que seria a melhor escolha, a adoção de um projeto novo baseado na nova e mais moderna classe de nucleares de ataque da classe SUFFREN ou simplesmente BARRACUDA, dos quais a marinha Francesa ainda não opera e que estarão entrando em operação apartir de 2012.



Chegou-se inclusive a especular que a França havia inclusive oferecido ao Brasil a possibilidade de aquisição direta de um destes navios, afirmação esta não confirmada.



Seja como for, o novo SNAC será um novo navio, diferente dos navios operados pela França e especialmente adaptado as necessidades da nossa Marinha.



O Plano Brasil considera que um projeto baseado no BARRACUDA seria melhor indicado pois estes navios são o estado de arte alcançado pelos estaleiros Franceses após quase meio século de desenvolvimento de submarinos especialmente os nucleares, tendo ainda como lastro a capacidade de operar sistemas comuns aos navios franceses o que permitiriam acordos de treinamento e aquisições mútuas o que barateariam os custos operacionais e viabilizariam intercâmbios e desenvolvimentos progressivos de ambas as classes, permitindo a incorporação de sistemas ao longo da vida útil das embarcações.



Pode-se dizer que os BARRACUDA são a fina flor da tecnologia Francesa e que se dispostas a Marinha do Brasil,a colocariam em pé de igualdade com potências como a Inglaterra e até mesmo a China.




Por apostar na classe BARRACUDA, desenvolveremos o hipotético projeto tendo em vista estes navios, entretanto, salientamos que todos os sistemas e considerações aqui feitas poderiam perfeitamente ser adotadas à qualquer eventual programa que a Marinha venha a desenvolver, isto porque como foi descrito anteriormente, os subsistemas e tecnologias aqui abordados são baseados nas tendências futuras, as quais acreditamos não podermos excluir sobre o ônus de ficarmos defasados.



ESTRUTURA



O hipotético navio seria projetado a partir do projeto BARRACUDA e seria construído cujo projeto incorpora seções modulares de modo a lhes possibilitarem incorporações de novos sistemas, facilitando as futuras manutenções e modernizações.



Os campos de atuação, os desenvolvimentos e pesquisas dos quais o país tem interesse são muitos, no entanto uma vez neste programa nossas indústrias se beneficiariam tornando o nosso parque industrial muito mais competitivo.



HIDRODINÂMICA




Um dos principais problemas do submarino nuclear é o ruído gerado em decorrência do efeito de cavitação provocado quando em velocidades próximas a 15 kn, além é claro do ruido provocado pelos hélices, portanto, é necessário o desenvolvimento de tecnologias capazes de suprimir ou minimizar o ruído gerado desenvolvendo soluções através da incorporação de revestimentos especiais e supressores acústico.



O advento de revestimentos feito a base de nano partículas hidrofóbicas pode trazer a solução para este problema, pois estes materiais minimizam o contato entre a superfície do navio e a água, minimizando o seu arraste e o efeito de cavitação.



Além disso, materiais paramagnéticos e supressores sonoros são necessários e devem ser aplicados nas interfaces das seções, bem como, nos compartimentos internos do navio, diminuindo a assinatura magnética e o ruido gerado pelas tripulações.



Além da melhoria na hidrodinâmica associada aos revestimentos externos concebidas de forma a minimizar o atrito, o desenvolvimento dos grupos propulsores silenciosos e fiáveis é um ponto preponderante para sigilosa operação do submarino e este complexo sistema precisa ser melhorado e adequado, até porque, visualizando um senário futuro, é de se esperar que os submarinos sejam capazes de se deslocar a velocidades maiores que as atuais, bem como serem capazes de operar à profundidades maiores, aumentando assim o seu grau de sobrevivência.




Inúmeros desenvolvimentos poderiam ser feitos por nossas indústrias entre eles o desenvolvimento de sistemas e dispositivos que permitissem aos tripulantes uma maior interface homem/máquina, abreviando procedimentos e maximizando o conforto e a operacionalidade das tripulações.



FURTIVIDADE



Quando submerso o submarino pode passar invulneravelmente pelos “olhos” atentos dos patrulheiros que estejam em sua procura, entretanto, para poder se dar conta do que se passa na superfície com mais exatidão, os submarinos acionam os seus periscópios e neste momento esta arma pode denunciar sua posição tornando-se vulnerável.



Os sistemas de radares e de detectores de Infra Vermelho podem localizar com relativa facilidade um pequeno periscópio dentro da imensidão do mar, sendo portanto necessário o desenvolvimento de materiais capazes de ludibriar os olhos do inimigo.



Materiais radar absorventes e mesmo fibra de carbono entre outros composites estão sendo empregados na tentativa de tornar os submarinos ainda mais furtivos e difíceis de detectar, estas tecnologias são o exemplo do que podem ser desenvolvido por nossas indústrias,desde que estas sejam amparadas por incentivo e investimentos governamentais uma vez que programas deste tipo são muito dispendiosos, mas que encontram nas indústrias de bens de consumo um mercado gigantesco os quais podem reverter o investimentos em poucos anos.



Segunda consta os submarinos BARRACUDA serão equipados com uma tecnologia aplicada às naves espaciais e que teria sido desenvolvida pela empresa europeia ASTRIUM.



Trata-se de um inovador processo de regeneração do dióxido de carbono (CO2) empregado na Estação Espacial Internacional.



O dióxido de carbono é naturalmente liberado pelos seres vivos durante a respiração no entanto em grandes concentrações, este gás torna-se um veneno para estes, por conseguinte, deve ser retirado do ar em qualquer ambiente fechado como a estação espacial ou no caso, no interior do submarino.



Cerca de 25 engenheiros que trabalham neste serviço, que são especialistas na concepção de sistemas de circuito fechado concebido para criar condições de vida confortável para as pessoas que vivem em áreas fechadas com recursos mínimos.



Tecnologias como esta estão em franco desenvolvimento e carecem de homens/hora para que sejam concluídas, esta é mais uma oportunidade para indústrias nacionais do setor que queiram desenvolver programas como este e que poderiam absorver parte do conhecimento tecnológico e experiência desenvolvidos pela ASTRIUM.



O NAVIO



Os Submarino da classe BARRACUDA serão navios de 99.4 m de comprimento, 8.8 m de diâmetro e capazes de deslocar até 5 300 toneladas submersos, transportando apenas 56 tripulantes dado o seu auto índice de automação e interfaceamento de sistemas.



É sabido que a Marinha do Brasil procura um navio com capacidades maiores, algo em torno de 6 000 toneladas, portanto consideraremos os KRAKEN como uma variante dos BARRACUDA, no entanto consideraremos que as dimensões do navio sejam mantidas bem como a tripulação necessária, podendo ainda transportar até 24 outros integrantes da GRUMEC e ou náufragos, sendo necessário somente a reconsideração dos grupos propulsores de forma que estes atendam as necessidades do referido navio.



Tal seção seria construída de forma a poder recolher, os mergulhadores que por característica da missão tivessem que executá-la sem o auxílio dos PIGMEUS em submersão.




Outra solução também apresentável é o uso de sistemas universais de carga útil flexível, estes novos sistemas permitem a inter-operacionalização de inúmeros subsistemas e equipamentos está sendo desenvolvido para habilitar os futuros submarinos a operar com os seguintes recursos:

Integração com veículo submarino não tripulado.

Lançamento de forças especiais e Grupos de abordagem, operações com mergulhadores.

Torpedos leves.

Novos sensores, módulos e antenas e Contra-medidas.

Sistemas de comunicação.

Mísseis.

Combustível e carga adicional.

Algumas proposta mais ortodoxas, consideram o desenvolvimento de sistemas de tubos verticais, tal como os silos lançadores de mísseis, os quais também estão em franco desenvolvido e que podem servir para uma gama de sistemas tal como o lançamento/armazenamento de mísseis de cruzeiro, minas, equipamento de mergulho, óleo extra ou Veículos submarinos não tripulados.




Todos estes sistemas são propostas modernas à estas necessidades no entanto, acreditamos ser possível o desenvolvimento nacional de um submarino denominado aqui PIGMEU o qual se basearia no programa Norte Americano ADVANCED SEAL DELIVERY SYSTEM (ASDS).



Os submarinos teriam por função primária a capacidade de transportar e desovar um grupamento de forças especiais por exemplo nas proximidades de uma plataforma capturada por terroristas, efetuando a inserção sigilosa das forças.




Outras funções se estenderiam a capacidade de efetuar o desembarque de grupos de reconhecimento em posições estratégicas e efetuar igualmente em sigilo a recuperação deste grupo transladando-o ao submarino mãe o Submarino nuclear de ataque, permitindo assim a fuga segura do valioso grupo e de suas informações capitadas.



Estes submarinos seriam desenvolvidos de forma a possuírem as seguintes especificações:



SUBMARINOS PIGMEUS



FIXA TÉCNICA



Tripulação: 2 integrantes



Passageiros: Até 18 GRUMEC e equipamentos necessários



Comprimento: 20 m.



Diâmetro: 1.8 m.



Altura: 2.2 m.



Peso: 40 toneladas



Autonomia: 450 km



velocidade:16 km/h



Propulsão: Motor elétrico alimentado por baterias elétricas .



Sistemas eletrônicos: periscópio , sistemas de comunicação por satélite, posicionamento por GPS, sonar passivo e ativo para detecção de minas e obstáculos, sistemas eletroópticos para visão noturna e navegação.



Seja como for, seria de vital importância o desenvolvimento de subsistemas que habilitassem os nossos submarinos a operação confortável de forças especiais de forma a prover as nossas forças a capacidade de infiltrar e exfiltrar GRUMECs em quaisquer condições e adversidades.



PROPULSÃO



A marinha tem em estudos o desenvolvimento do seu próprio reator para prover a propulsão dos futuros seus submarinos nucleares, esta tecnologia já é dominada pelos técnicos e engenheiros Brasileiros, entretanto, projetar e integrar um reator ao estreito casco de um submarino não é tarefa fácil e requer anos de pesquisa e desenvolvimento, basta dizer que no mundo inteiro somente 5 países detém esta tecnologia, EUA, França, Rússia, Inglaterra, China e mais recentemente a Índia que assim como o Brasil vem desenvolvendo à muitos anos um programa parecido porém sobre acessoria Russa.



A dificuldade está em conseguir embarcar um sistema complexo e garantir sua operação segura mediante condições extremas, tecnologias como esta não são dadas ou vendidas o conhecimento e detenção da capacidade de projetar construir e operar estes sistemas é considerado por exemplo como fator determinante para a consideração de um país no hall das nações consideradas Potências mundiais.



A Nossa Marinha está muito perto de conseguir tal feito, embora muitos passos ainda necessitem ser dados.



Nos centros de pesquisa da marinha é possível ver maquetes em escalas do que provavelmente será a planta geradora de energia nuclear dos futuros submarinos, porém a sua forma final e configuração são ainda objetos de muitos estudos.



Especula-se que esta será composta por uma planta propulsora constituída por reatores termo-nucleares do tipo PWR, resfriados por circuitos fechados (circuitos primários), constituídos de bomba, gerador de vapor e pressurizador.



Os geradores de vapor produzem vapor que trabalha em um circuito fechado (circuitos secundários), constituído de turbinas, condensadores e bombas.



As turbinas seriam projetadas e constituídas de tal forma a acionarem os geradores elétricos de bordo e ainda poderem acionar diretamente a linha de eixo de propulsão ou acionarem os geradores elétricos, cuja energia alimentaria um motor elétrico de propulsão.



Segundo algumas fontes o grupo propulsor proposto para o SNAC seria composto por dois reatores nucleares e duas turbinas capazes de produzirem 30 MW e 45.000 Hp.







Vale ressaltar que um dos grandes problemas enfrentados pelas embarcações movidas a energia nuclear é o fato da troca do combustível a ser efetuada num período definido.




Isto porque em média o ciclo de troca de combustível ocorre frequentemente de 8 em 8 anos, até onde pudemos apurar, somente os EUA e a Inglaterra detêm a tecnologia capaz de permitir que um submarino nuca precise de efetuar tal procedimento ao longo de sua vida útil, estimada entre 15 e 25 anos.



Este problema parece simples no entanto trazem consigo inúmeras conseqüências, seria de altíssima importância que o sistema de propulsão do nosso submarino pudesse ser concebido através de tecnologias as quais o permitissem operar por toda a sua vida útil estimada entre 15 e 20 anos, sem a necessidade de troca do combustível.



Isto daria maior índice de disponibilidades à frota e reduziria os altíssimos gastos decorrentes da necessidade das manutenções programadas.



Outro fator importante no desenvolvimento de um submarino é o do grupo propulsor (eixo e hélice) para se ter uma idéia o Hélice do navio é um dos segredos mais bem guardados dos projetos de submarinos, isto porque seu formato, número de pás, materiais e dimensão podem denunciar ao adversário informações valiosas a cerca da assinatura acústica característica de cada navio individualmente, não é incomum ver em fotos de lançamentos de novos submarinos os seus hélices recobertos por estruturas e ou tecidos de forma a impedir a sua observação.



É portanto imperativo também que a tecnologia e o know how necessário para o desenvolvimento de sistemas propulsores (Eixo e Hélices) seja absorvido por nossas indústrias de forma que a Marinha possa projetar e construir seus grupos propulsores independentemente de outras nações.




SISTEMAS DE ARMAS



ATAQUE NAVAL



Especula-se que a Marinha do Brasil esteja adquirindo os modernos torpedos Black Shark para equipar as suas futuras plataformas submarinas, é de se esperar portanto que este torpedo venha a ser a arma padrão da futura força de submarinos nucleares, dada a sua origem e adequação aos sistemas franceses que forçosamente farão parte do inventário desta futura força.



No entanto o Plano Brasil defende que é preciso buscar autonomia no desenvolvimento de armas e sistemas e neste sentido acreditamos que o desenvolvimento nacional de um torpedo seja ele baseado no Black shark ou em outro qualquer, seja objeto de pesquisa para a Nossa Marinha.



Sendo assim, os submarinos do Projeto KRAKEN seriam equipados com 4 tubos para o lançamento de 12 torpedos pesados TP-01 de 533 mm, 1.600 kg e 75 km de alcance (em breve no projeto CAVERNA DE VULCANO, Parte III, o TRIDENTE DE NETUNO).

Embraer acelera escolha de fornecedores para o KC-390

A Embraer e o Comando da Aeronáutica deram mais um passo, ontem, no programa de desenvolvimento da nova aeronave de transporte militar KC-390, com o início do processo de seleção dos fornecedores de três sistemas estratégicos: auto proteção, sistemas de missão e de reabastecimento em voo. Mais de 50 empresas estrangeiras interessadas em participar desse processo se reuniram, em São José dos Campos, no II Workshop de Offset (contrapartidas tecnológicas, industriais e comerciais) do Projeto da Aeronave KC-390.




No primeiro encontro, realizado em maio, foram iniciadas as negociações com os potenciais fornecedores de outros cinco sistemas considerados estratégicos: equipamentos aviônicos, motor, sistema de manuseio e lançamento de carga e trem de pouso. "A FAB participa junto com a Embraer da seleção dos fornecedores de oito sistemas principais do KC-390, que terão exigência de acordos de offset, pelo alto nível de tecnologia que agregam", explicou o diretor do KC-390 na Embraer, Paulo Gastão Silva.



O anúncio dos principais fornecedores do KC-390, segundo Gastão, deverá ser feito antes de maio de 2011, quando começa a fase de definições conjuntas do projeto, reunindo todos os parceiros e fornecedores. Algumas empresas brasileiras também já garantiram contratos importantes para o KC-390, mas tudo está sendo mantido em sigilo.



No caso dos motores da aeronave, a disputa envolve dois grandes consórcios: a CFM, uma joint venture entre a empresa americana General Electric (GE) e o grupo francês Safran e a IAE (International Aero Engine), joint venture entre a inglesa Rolls-Royce, a americana Pratt & Whitney, MTU da Alemanha e JAEC, do Japão. Para os sistemas de missão, reabastecimento em voo e de auto defesa do KC-390 , 14 empresas apresentaram ontem suas propostas no workshop, entre elas a BAE Systems, Indra, Sagem, Saab, Thales e Astronautics, entre outras.



Segundo informações divulgadas ontem pelo IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial), órgão vinculado ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), que auxilia a FAB nas negociações de acordos de offset, o projeto do KC-390 deverá gerar mais de 14 contratos de transferência de tecnologia com empresas estrangeiras selecionadas para participar do desenvolvimento.



Atualmente, de acordo com o IFI, os acordos de compensação em vigor no âmbito da Aeronáutica somam cerca de US$ 4,5 bilhões. Esse número não inclui os projetos futuros da Aeronáutica, como o desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados (vants), radares, o substituto do Tucano e do Sucatão (Boeing 767), já em fase de estudos de viabilidade. O programa de aquisição de caças de combate F-X2, avaliado em R$ 10 bilhões, também prevê acordos de offset. O percentual exigido varia de 30% a 100% do valor do contrato, mas há casos em que os valores ficam acima disso.



No caso do F-X2, o governo brasileiro pretende divulgar antes do fim do ano o nome da empresa vencedora da licitação, que prevê a compra de 36 caças supersônicos. Segundo fonte ligada ao processo, o Ministério da Defesa trabalha agora com a possibilidade de anunciar o resultado em duas datas: ou no dia 23 de outubro (dia do aviador), caso não haja segundo turno das eleições presidenciais, ou durante a realização da quinta edição da Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex), que acontecerá no período de 28 de outubro a 20 de novembro, na região Nordeste do país. A Cruzex é um exercício aéreo multinacional, que reúne as Forças Aéreas da Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, França e meios simulados de força terrestre e força naval.

Discovery chega à plataforma de lançamento para última missão

O ônibus espacial Discovery chegou á plataforma de lançamento de onde partirá, em 1º de novembro, para sua última missão. A frota de ônibus espaciais dos EUA será aposentada em fevereiro do ano que vem.





Nave espacial da Boeing, estação espacial inflável





A viagem, de cerca de 6 km, entre o prédio de montagem, onde a nave foi ligada ao tanque externo de combustível e aos foguetes de combustível sólido, e a plataforma durou quase sete horas.



O Discovery fez sua primeira missão espacial em 1984, e é o mais velho dos três ônibus espaciais ainda ativos da Nasa. Sua última missão tem o nome oficial de STS-133.



A tripulação levará peças da a Estação Espacial Internacional (ISS), que precisará de uma ampla reserva de sobressalentes para se manter ativa até 2020, como prevê a nova política espacial dos EUA.

Ataque das forças internacionais mata pelo menos 20 talibãs no Afeganistão

Cabul, 22 set (EFE).- Pelo menos 20 supostos talibãs morreram em dois ataques da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan, no sul e no leste do Afeganistão, informou a organização nesta quarta-feira.




Seis supostos insurgentes faleceram nesta quarta em um bombardeio aéreo das forças afegãs e da Otan no vale de Arghandab, nas cercanias da cidade de Kandahar, capital do distrito homônimo, segundo comunicado da Isaf.



A organização disse que os talibãs atacaram as forças conjuntas com morteiros. Em resposta, houve um bombardeio de precisão, sem causar "vítimas civis" ou "qualquer outro dano", de acordo com a nota.



Em outro comunicado, a força da Aliança Atlântica informou sobre a morte de 14 insurgentes nesta terça-feira no distrito de Spira, situado na província oriental de Khost, fronteiriça com o Paquistão.



Segundo a Isaf, um grupo de talibãs atacou as forças afegãs e estrangeiras com armas curtas e granadas, e a resposta foi dada com fogo de morteiro após a determinação da posição dos insurgentes.



Os talibãs realizam frequentes ataques contra as tropas estrangeiras e afegãs em todo o território, especialmente no cinto sudeste do país, onde predomina a etnia pashtun.



A cada ano morrem milhares de pessoas no país, onde os insurgentes talibãs tentam derrubar o Governo afegão e expulsar as tropas estrangeiras desdobradas pelo território.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ano de 2010 é o mais violento para os soldados no Afeganistão

Foto: AFP


Soldado americano em missão em Chahar Qolbah, no Afeganistão (10/09/2010)




Um total de 529 soldados estrangeiros morreram desde 1º de janeiro no Afeganistão, tornando 2010 o mais violento da guerra para as forças internacionais desde 2001, quando o regime da milícia islâmica do Taleban caiu após a invasão de uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.



Com um total de 521 soldados mortos, o ano de 2009 havia sido o mais sangrento para as forças estrangeiras, que enfrentam há três anos uma considerável intensificação da insurgência taleban.



A grande maioria das vítimas entre os soldados internacionais é de americanos, com 2.097 mortos em nove anos. Os soldados dos Estados Unidos representam atualmente mais de dois terços dos 150 mil oficiais da coalizão presentes no Afeganistão.



De 60 mortos em 2004, o balançou subiu para 131 mortos em 2005, 191 em 2006, 232 em 2007, 295 em 2008, antes do grande salto para 521 em 2009.



Queda de helicóptero



O recorde no número de mortes nos primeiros nove meses de 2010 foi atingido após nove soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Organização do Atlântico Norte (Otan) terem morrido nesta terça-feira na queda de um helicóptero no sul do país.



A Isaf não informou o ponto exato da queda do aparelho, embora tenha indicado que não há "notícias sobre fogo inimigo na região", e anunciou a abertura de uma investigação para determinar a causa do incidente.



"Nove soldados da Isaf morreram no acidente de um helicóptero no sul do Afeganistão. Um soldado da Isaf, um soldado afegão e um civil americano ficaram levemente feridos. Nenhuma informação apontou tiros inimigos na zona, estamos investigando a causa do acidente", afirma um comunicado da Otan.



Pouco depois, no entanto, o Taleban anunciou que teriam derrubado um helicóptero da Otan nesta terça-feira. "Derrubamos um helicóptero das forças estrangeiras no distrito de Daychopan e matamos mais de dez soldados", declarou à AFP Yusus Ahmadi, porta-voz do grupo.



Oposição à guerra



Há pelo menos um ano, a opinião pública nos 40 países que compõem a Isaf, com os Estados Unidos à frente, tornou-se majoritariamente contrária ao envio de soldados ao que cada vez mais parece um atoleiro sangrento.



A situação fez com que alguns países retirassem ou anunciassem a retirada de seus soldados e levou o presidente americano, Barack Obama, a anunciar no início do ano que os primeiros militares do país começarão a deixar o território afegão em meados de 2011.



Mas analistas são unânimes em considerar que as forças afegãs precisarão de muitos anos para ter um número e formação suficiente para assumir o controle da segurança do país.

China planeja pisar pela primeira vez na Lua em 2025

Agências Internacionais - Efe e AP


PEQUIM - A China espera pisar pela primeira vez a Lua em 2025, assim como enviar sondas de prospecção a Marte em 2013 e a Vênus em 2015 e pôr no espaço seu primeiro módulo espacial não tripulado, o Tiangong-1, no próximo ano, informou nesta segunda-feira, 20, o jornal Global Times.





Cheng Min/XinhuaJovens chinesas veem luvas de astroanuta em exibição realizada em março deste anoVeja também:



China testa módulo de estação espacial para lançamento em 2011



Além disso, o novo satélite de prospecção lunar chinês, o Chang'e-2, será lançado antes do final do ano, anunciou Wu Weiren, o engenheiro chefe do Programa Chinês de Prospecção Lunar.



Trata-se de um projeto de prospecção robótica e missões tripuladas à Lua dirigido pela Administração Espacial Nacional Chinesa.



Além disso, o segundo satélite lunar realizará um teste de aterrissagem em vistas da preparação do lançamento do Chang'e-3, previsto para 2013.



Chang'e, o nome com o qual são batizados os satélites enviados à Lua pela China, refere-se a uma lenda chinesa segundo a qual uma deusa com esse nome habita a Lua.



O cientista Ouyang Ziyuan, membro deste projeto de satélites lunares, disse ao Global Times que se está planejando estabelecer uma estação espacial para 2020, baseada na tecnologia aeroespacial e no sucesso das futuras missões tripuladas.



O primeiro módulo espacial sem tripulação, o Tiangong-1 (que em mandarim significa "Palacio Celestial"), será lançado no próximo ano e nele se acoplarão outros lançamentos previstos no futuro, dentro do bem-sucedido programa Shenzhou, que em 2008 conseguiu realizar a primeira caminhada espacial com um astronauta chinês.



Pequim lançou sua primeira nave espacial tripulada, a Shenzhou 5, em 2003, tornando-se o terceiro país a dominar a tecnologia de enviar seres humanos ao espaço, atrás de Rússia e EUA.



No entanto, o clima de segredo e os laços militares do programa chinês vêm inibindo a colaboração com outras potências espaciais, incluindo a Estação Espacial Internacional (ISS).

Rússia vai reforçar suas pesquisas científicas no Ártico

A Rússia está intensificando seus esforços de pesquisa para dar apoio à reivindicação que faz de soberania sobre partes da plataforma continental do Oceano Ártico,disse a principal autoridade do Kremlin para a questão.






Artur Chilingarov disse a jornalistas que encabeçará uma expedição para lançar uma estação de pesquisas flutuante no Ártico, a fim de coligir dados para reforçar a reivindicação de territórios árticos pela Rússia.



Rússia, EUA, Canadá, Dinamarca e Noruega vêm tentando legitimar jurisdição sobre partes do Ártico, região que, acredita-se, pode guardar até 25% do gás e do petróleo ainda não descobertos do mundo.



A estação flutuante russa vai complementar um quebra-gelo e um navio de pesquisas que vêm atuando no Ártico pelos últimos dois meses, disse Chilingarov, o enviado da Presidência russa para cooperação no Ártico e Antártida.



Um cientista polar, Chilingarov liderou uma expedição de 2007 em que uma lata com a bandeira russa foi lançada no leito marinho do Polo Norte.



As nações do Ártico vêm se mostrando cada vez mais ansiosas para marcar suas reivindicações, à medida que o aquecimento polar faz diminuir a cobertura de gelo sobre o mar e libera os recursos do oceano e do subsolo marinho à exploração econômica.



Um documento assinado em 2008 pelo presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirma que a região polar será a "principal fonte de recursos estratégicos" para o país até 2020.



Rússia, Canadá e Dinamarca preparam-se para reivindicar, na ONU, a posse da Cordilheira Lomonosov, um conjunto de montanhas submarinas.




sábado, 18 de setembro de 2010

Boeing levará turista ao espaço em 2015


SÃO PAULO - A companhia aérea Boeing anunciou nesta quarta-feira (15/9) que vai oferecer serviços de viagem ao espaço para turistas.





A Space Adventure, parceira da companhia no projeto, fechou oito viagens à Estação Espacial Internacional (ISS), um projeto de 176 bilhões de reais, construído por um grupo formado por 16 países.




As viagens ao espaço para turistas são um desdobramento da decisão do governo Obama, que terminará com o plano espacial em 2011, que leva astronautas e suprimentos à ISS. A Casa Branca propôs a companhias privadas a tarefa de levar astronautas da Nasa para o espaço. A agência espacial americana passaria, então, apenas a comprar os assentos necessários para levar sua equipe à ISS - que funcionará até 2020 - em aeronaves desenvolvidas por outras empresas.





A Boeing e a Bigelow Aerospace, de Las Vegas, ganharam neste ano um contrato de 18 milhões de reais para testes e desenvolvimento preliminares de todo o equipamento que carregará sete passageiros.





No entanto, há apenas três vagas para turistas, já que os outros assentos estão reservados à astronautas profissionais. O voo da CST-100, desenvolvida pela Nasa, será o primeiro a dar chance a um turista a viajar ao espaço a partir de uma nave lançada dos Estados Unidos. A decolagem será a partir do Cabo Canaveral, na Flórida, até a ISS.





O preço exato para conhecer o espaço como turista ainda não foi estipulado pela Boeing mas, está longe de ser barato. O fundador do grupo canadense Cirque du Soleil, Guy Laliberte, por exemplo, pagou mais de 60 milhões de reais para estar na tripulação de um voo russo, no ano passado.





Até hoje, sete milionários desembolsaram 35 milhões de reais para viajar ao espaço. A cifra dá direito a uma média de dez dias no espaço, depois de um simbólico treinamento. Além da Boeing, a Virgin Atlantic, do empresário Richard Branson (colunista de EXAME) também tem um projeto semelhante em andamento com seis veículos comerciais que poderão levar até seis viajantes.

Corte de orçamento do Cern atrasará em um ano planos para o LHC

REUTERS - REUTERS


O centro europeu de estudos nucleares, o Cern, informa que cortes em seu orçamento forçarão um fechamento temporário de seus aceleradores de partículas no ano de 2012, mas fez a ressalva de que sua principal máquina o Grande colisor de Hádrons (LHC) não será prejudicado, embora sua operação venha a sofrer um atraso.



O experimento que testa os limites da Física



A redução de orçamento representa um corte de US$ 133,4 milhões de dólares ao longo de cinco anos, até 2015.



A despeito da alegação de que o LHC não sofrerá prejuízos, a atualização da intensidade dos feixes do colisor será adiada em um ano, até 2016, o que significa que os pesquisadores terão de esperar mais para aumentar a taxa de coleta de dados.



Um acelerador de partículas é uma máquina que impele um feixe de partículas subatômicas a alta velocidade. Físicos usam essas máquinas para criar colisões de alta energia, de forma que possam estudar os componentes fundamentais da matéria.



O Cern opera uma rede de aceleradores, incluindo o LHC, que é o maior do mundo e iniciou operações há dois anos, para testar uma série de hipóteses na fronteira da ciência.



O Cern já havia avisado que o LHC não operaria em 2012 "por questões estritamente técnicas". Agora, informa que todos os demais aceleradores ficarão inativos em 2012.



"Todo o complexo de aceleradores do Cern se juntará ao LHC em um fechamento de um ano", disse nota da instituição. "A administração do Cern considera esse um bom resultado, dado o atual ambiente financeiro".



A redução das contribuições dos governos europeus ocorre num momento em que os países buscam cortar gastos não essenciais. Cientistas afirmam que a redução da verba para pesquisa científica vai desacelerar a inovação tecnológica e a criação de empregos, prejudicando a recuperação econômica no longo prazo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

comando-Tonelero,

Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido como Batalhão Tonelero, unidade especial da infantaria naval da Marinha do Brasil, está preparado para atuar tanto na orla marítima quanto nas regiões ribeirinhas. Criado em 1971, baseado no Rio de Janeiro, iniciou suas atividades com o Curso de Comandos Anfíbios, estruturado por oficiais que tinham freqüentado o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), do Exército Brasileiro. Subordinado ao Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), é composto das seguinte unidades: Companhia de Comando e Serviços; Companhia de Comandos Anfíbios (duas); Companhia de Reconhecimento Anfíbio; Companhia de Reconhecimento Terrestre. Suas especialidades envolvem as ações de reconhecimento pré-assalto e pós-assalto em apoio às forças de desembarque, com efetivos altamente qualificados como mergulhadores autonômos ou usando o pára-quedas como meio de infiltração, com a missão de identificar e relatar atividades do inimigo, conduzir fogos das armas de apoio, implantar sensores no terreno e orientar operações com helicópteros. As ações de comando visam destruir ou danificar objetivos relevantes, retomar instalações, capturar ou resgatar pessoal,obter dados, despistar e produzir efeitos psicológicos.


O Curso Especial de Comandos Anfíbios, com duração de dez semanas, possui as seguintes disciplinas: técnicas de infiltração; patrulha; explosivos; socorrismo avançado; combate em áreas urbanas; luta corpo-a-corpo; montanhismo; e técnicas de sobrevivência no mar e em terra. Seus membros devem ainda estar habilitados a operar em regiões ribeirinhas e no Pantanal, em montanha e clima frio, em regiões semi-áridas e selva, e para tanto passam por outro exaustivo treinamento com duração de doze semanas.

Ainda no âmbito do Batalhão Tonelero foi criado o Grupo Especial de Retomada e Resgate(GERR) adequado ao cumprimento de tarefas específicas como a retomada de instalações de interesse da MB, resgate de reféns ou pilotos abatidos em zona de combate, e luta anti-terrorista. Entre outras habilidades treinam a abordagem de edificações, manuseio de artefatos químicos, tiro de precisão, tiro com besta, técnicas de silenciamento, memorização e negociação.

Para poder desempenhar bem suas funções, seus efetivos devem contar com o que há de melhor em armas e equipamentos. Fazem parte do inventário da unidade, submetralhadoras silenciadas H&K MP5 SD3, calibre 9 mm, fuzis para tiros de de precisão Parker-Hale, calibre 7,62 mm, fuzis Colt Commando M16A2, de 5,56 mm e equipamento de visão noturna, entre outros. Os uniformes utilizados são os mesmos que vigoram nas demais unidades do Corpo de Fuzileiros Navais, totalmente camuflado, usado em combate, exercícios e diariamente nos quartéis.

O distintivo, de metal dourado, traz uma caveira que significa morte e destruição ao inimigo, a âncora simbolizando a Marinha do Brasil, um raio referência à rapidez e violência das ações e um par de asas que traduzem a capacidade aeroterrestre.