Durante uma apresentação do Su-27 Flanker em Farnborough em 1989, um piloto de caça inglês usou um cronômetro para calcular em quanto tempo a aeronave fazia uma curva de 360 graus. Foram 10 segundos e logo percebeu que estavam perdidos, pois era muito mais ágil do que todos os caças ocidentais. Agora com o voo do PAK-FA se reinicia a competição entre os caças em uma nova geração. Mas não é mais o cronômetro que foi usado para medir as novas capacidades. PAK FA T50 COM AS CORES DA FAB
Nas táticas de combate aéreo de Primeira e Segunda geração, com o canhão e os primeiros mísseis ar-ar, respectivamente, os caças tinham que manobrar para se colocar na traseira do inimigo e disparar. A razão de curva sustentada era o principal requisito dos caças. Para isso era necessário ter uma boa relação peso:potência e uma baixa carga alar.
No fim da década de 60 foram iniciadas as táticas de combate aéreo de Terceira Geração com algumas aeronaves tendo capacidade de disparar mísseis de frente contra o alvo no ar. Como exemplo temos o míssil Sparrow americano no Vietnã e o Apex russo usado em combate em Angola. Na mesma época foram iniciados os primeiros engajamentos além do alcance visual (BVR - Beyond Visual Range). Tentar se colocar por trás do inimigo não era mais o objetivo e sim conseguir uma solução de tiro frontal. Os sensores da aeronave e a capacidade do míssil começaram a tomar a frente em relação ao desempenho da aeronave.
No meio da década de 80 entrou em operação na Rússia o míssil ar-ar R-73 de alta agilidade apontado por uma mira no capacete e assim surgiram as táticas de combate aéreo de Quarta Geração. O centro das atenções saiu da aeronave para a cabeça do piloto que podia apontar o míssil movendo apenas o pescoço. A manobrabilidade nem contava tanto pois os mísseis podiam superar em muito os limites suportáveis pelo homem. Para exemplificar as novas capacidades, em uma manobra entre os F/A-18 do USMC armados com o AIM-9M contra caças F-15 e F-16 de Israel armados com o míssil Python 4 apontados pela mira no capacete DASH, os israelenses venceram 220 em 240 engajamentos simulados.
Os mísseis de combate aéreo atuais são capazes de fazer uma curva de 180 graus em cerca de dois segundos e podem atacar alvos na traseira da aeronave lançadora. A reação foi tentar manter o combate a longa distância e evitar um confronto aproximado onde todos podem ser derrotados ao mesmo tempo. Até mesmo caças absoletos se tornam efetivos se armados com mísseis de última geração. Evitar os mísseis ar-ar de Quarta Geração era a melhor solução. Para complicar, com sensores de imagem térmica os novos mísseis de combate aéreo são bem mais difíceis de enganar com flares.
Com o voo do PAK-FA podemos prever as táticas de combate aéreo de Quinta Geração. Só com o F-22A em operação não havia sentido pensar em novas táticas, mesmo com a USAF treinando seus pilotos de F-22A entre si para desenvolver táticas furtivas. Era necessário um adversário real.
O conceito de combate BVR sempre considerou que o combate seria dominado pelos sensores internos, sensores externos, armas e guerra eletrônica, enquanto o combate aproximado era dominado pela relação peso:potência e carga alar que determinam a manobrabilidade de um caça. As táticas de combate aéreo de quinta geração fundem os dois com os sensores necessários para detectar um inimigo bem mais difícil e sofisticado, e devem ser bons de manobra também pois o combate será aproximado.
Introdução
O PAK-FA ("Perspektivnyi Aviatsionnyi Kompleks Frontovoi Aviatsyi), ou Futuro Complexo Aéreo para as Forças Aéreas Tácticas, é um caça de longo alcance multifuncional de Quinta Geração que irá substituir os Mig-29 e Su-27 na Força Aérea Russa. A aeronave mostrada em janeiro de 2010 é um protótipo sendo designado T-50, Produto 701 ou de I-21 (Istrebitel 21 - caça do século 21). Suspeita-se que será chamado de Sukhoi Su-50 e até foi sugerido o apelido Firefox (codinome da OTAN).
De modo geral o projeto PAK-FA é bem balanceado. O T-50 tem um grande corpo central que funde a fuselagem e as asas que no geral lembra a família Flanker. A Sukhoi parece ter aproveitado os estudos de aerodinâmica da TsAGI que indicou que a configuração do Su-27 e Mig-29 era a ideal para manobrabilidade com dois motores em casulos, grandes LERX e cauda dupla. A principal mudança foi a asa em delta que tem menor arrasto em velocidades supersônicas, mas produz um grande arrasto durante as manobras. A área entre os motores cria sustentação adicional durante as manobras permitindo manter a manobrabilidade até a grande altitude.
O corpo central é bem comprido terminando bem atrás dos exaustores dos motores. Isso permite levar uma grande quantidade de combustível. No espaço inferior do corpo principal são instalados duas baias de armamento em fila. Cada baia pode levar pelo menos dois mísseis longo alcance como o R-37 ou 3-4 novos RVV-MD com asas dobráveis.
A aeronave não tem canard, mas o LERX, extensão da raiz da asa, a frente do motor é móvel sendo chamado de "Povorotnaya Chast Naplyva" (PChN), ou LERX móvel. Um LERX móvel foi planejado para o caça LCA indiano, mas não implementado. A aeronave não parece ter freio aerodinâmico. Os projetos atuais usam as superfícies de controle de modo assimétrico para criar arrasto e atuar como freio aerodinâmico.
Os motores têm vetoramente de empuxo (TVC - Thrust Vector Control) em três dimensões podendo atingir 15 graus em qualquer direção. Como os motores são bem separados podem ser usado para rolagem (movimento que a aeronave faz em torno de seu próprio eixo longitudinal). O TVC permite diminuir o peso, arrasto, diminuir o tamanho das superfícies de controle e até a assinatura radar (RCS). Os motores bem separados aumentam a capacidade de sobrevivência a danos de combate caso um seja danificado. Estão montados com uma convergência de cerca de 3 graus para diminuir a assimetria em caso de perda de um motor.
O peso é citado pela Sukhoi como sendo entre o Mig-29 e Su-27, mas parece bem mais próximo ao Su-27. A Sukhoi cita que a fuselagem tem 25% de titânio e 20% de material composto em peso com o objetivo de diminuir o peso total. O tamanho é estimado em 21 metros comprimento e 14 metros de envergadura.
PAK-FA na FAB
Em 2007 foi anunciado que o Governo Federal realizou um acordo com os russos para a construção conjunta de uma aeronave de combate de Quinta Geração junto com as empresas Sukhoi russa, a Hindustan Aeronautics Limited indiana e a Embraer brasileira. Em novembro de 2008 foi anunciado que o Brasil estava oficialmente fora do projeto PAK-FA. O Comandante da Força-Aérea brasileira justificou que o projeto não se encaixava nas necessidades da FAB.
O próximo caça da FAB deve ser escolhido no Programa FX2 onde concorrem o Gripen NG, o Rafale e o Super Hornet. Futuramente a FAB ainda pode renovar seu interesse no PAK-FA. Os lotes iniciais do FX2 serão usados para substituir os Mirage 2000 e criar novos esquadrões de caça. A substituição dos F-5EM e A-1AM acontecera por volta de 2020 quando o PAK-FA provavelmente já estará em operação. Nesta época poderá ser reaberto uma concorrência visando a compra de um caça de Quinta Geração. Os candidatos atuais seriam o F-35 e o PAK-FA. Outra possibilidade futura poderá ser o J-14 chinês se ficar pronto até lá e for oferecido para exportação.
O PAK-FA daria novas capacidades a FAB. A principal missão do PAK-FA na FAB seria garantir a superioridade aérea. Com a sua capacidade pode dissuadir até agressões de uma potência estrangeira de forma convencional. Nas missões de defesa aérea do dia a dia o alcance e a velocidade seria a principal vantagem. Para exemplificar, um F-5EM ou F-2000 com 10 minutos de vôo supersônico em uma missão de interceptação seriam substituídos por uma aeronave com capacidade de voar pelo menos 30 minutos em supercruzeiro. Supondo que a velocidade seja a mesma, a área coberta será nove vezes maior e ainda com um tempo de reação adequado.
Supondo que o PAK-FA possa voar a 1.500 km/h por meia hora, o raio de ação seria de 750 km. Um Mirage 2000 ou F-5EM é forçado a voar a cerca de 900 km/h para poder alcançar esta distância. O tempo de reação é de quase uma hora com a aeronave alvo podendo dar meia volta e sair do alcance. No final pode ficar mais barato ter um número menor de caças de longo alcance com capacidade de supercruzeiro comparado com um número maior de bases com caças de curto alcance. Os custos seriam menores em termos de caças e também de bases aéreas para manter ou com o mesmo número de bases teria uma maior área de cobertura.
Contra inimigos com caças convencionais até um pequeno esquadrão irá fazer diferença. Supondo uma razão de troca de 10x1 contra caças convencionais, um esquadrão com 12 caças PAK-FA derrubariam cerca de 120 caças convencionais.
Na função de ataque o PAK-FA substituiria o AMX que foi o inicio de uma força estratégica da FAB com um raio de ação de cerca de 1.500 km com uma boa carga de armas. As novas capacidades seria um maior alcance, maior capacidade de carga, capacidade furtiva e multifuncionalidade transformando a aeronave em um ótimo penetrador de longo alcance.
Na função anti-navio o PAK-FA daria uma boa capacidade de interdição marítima no Oceano Atlântico. Seria uma ameaça até contra grandes potências. Pode ser usado para obter superioridade aérea contra os meios embarcados do inimigo ou atuando apenas contra alvos em terra pode usar a furtividade e a velocidade para penetrar as defesas e atacar.
A FAB teve um grande avanço na sua capacidade com a introdução de novos aviônicos, sensores e armas no F-5EM. Para simular um combate entre aeronaves de Quinta Geração a FAB teria que limitar o alcance do radar, usar mais o datalink, e diminuir o alcance dos mísseis Derby. Teria que treinar mais com o uso de mira no capacete e suar o casulo Litening como IRST
O END (Estratégia Nacional de Defesa) deixa claro os planos da MB de construir dois porta-aviões de ataque. Futuramente a versão naval do PAK-FA poderá ser um candidato para equipar os novos NAes caso uma concorrência para o "AF-2" seja direcionada para aeronaves de quinta geração. As outras opções serão o F-35B, F-35C e talvez uma provável versão naval do J-14 chinês.
O END especifica uma estratégia de compras que prioriza a tarefa de negação de poder. Neste caso um esquadrão do PAK-FA embarcado, mas operando em terra, é uma ótima capacidade devido as novas possibilidades nas missões de Interdição Naval. A legislação atual não permite que a MB opere aeronaves em terra, mas o END justifica esta capacidade, e mudanças na lei, garantindo a capacidade de negação de poder, ao mesmo tempo sendo considerada como parte dos planos de construção dos novos NAes. A nova aeronave, mesmo operando em terra, seria usada para desenvolver a aviação de caça da MB. Privada de um esquadrão de caça, até mesmo devido aos possíveis atrasos na construção dos novos NAes, a MB estaria perdendo capacidades bem mais difíceis de adquirir do que aprender a operar embarcado. Por exemplo, os fuzileiros americanos tem caças F/A-18, mas geralmente não operam embarcados. Quando chamados a fazer um "tour" em um NAe o esquadrão simplesmente fica algumas semanas treinando a conversão para operar em NAe. A capacidade de realizar operações de combate aéreo já faz parte do dia a dia só tendo que mudar o tipo de base de operações.
Na função de projeção de poder um NAe com um esquadrão de caças de quinta geração passa a ser efetivo contra um país com forças mais numerosas, mas não equipado com caças de quinta geração. Com caças de capacidade semelhante seria necessário pelo menos ter superioridade numérica para garantir a sobrevivência de um grupo tarefa próximo a um país inimigo e ao mesmo tempo manter a capacidade ofensiva. Com o PAK-FA será possível usar uma aeronave de longo alcance para manter o Grupo Tarefa distância dos caças baseados em terra e atacar mesmo em inferioridade numérica com grande capacidade de sobrevivência.
A versão embarcada do PAK-FA teria asas dobráveis, trem de pouso reforçado, gancho de parada e célula preparada para operar no mar. O trem de pouso principal já está bem separado o que é o ideal para pouso enganchado. O posicionamento do gancho de parada é que será um problema levando a alterações na baia de armamento traseira ou poderá ser levado dentro da baia traseira de armamento que seria aberta parcialmente durante o pouso. A grande potência do motor e o TVC permitiria operar facilmente de rampas do tipo "ski jump".
PAK FA T50 PINTADO COM AS CORES DA FAB
T50 VS F22
terça-feira, 16 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
Venezuela
Chávez recebe aviões chineses portadores
de mísseis, foguetes e bombas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, liderou neste sábado o ato de entrega dos quatro primeiros dos 18 aviões K-8W adquiridos na China para treinamento militar, que chegaram dotados de mísseis ar-terra, bombas e foguetes.
Em ato transmitido pela televisão a partir de uma base militar no estado de Lara (noroeste), Chávez compareceu vestido com o uniforme de comandante-em-chefe da Força Armada Bolivariana (FAB) e disse que a chegada das aeronaves transforma "este 13 de março em um dia histórico para a Força Aérea Bolivariana e anti-imperialista".
Com este armamento, aumenta a capacidade militar para "defender a soberania desta terra sagrada e desta revolução", ressaltou.
O preço dos aviões, comprados da Corporação da Indústria de Aviação Chinesa e da Corporação Nacional Chinesa de Aerotecnologia, Importação e Exportação (Catic), não foi revelado.
O vice-presidente da Catic, Yang Ying, declarou em Caracas em meados do ano passado que o acordo de compra e venda incluía "um pacote logístico de apoio de três anos a partir da entrega", além da garantia de um ano e os serviços técnicos durante toda a vida útil dos aviões.
Antes, em fevereiro de 2009, durante uma visita a Caracas do vice-presidente chinês, Xi Jinping, Chávez disse que compraria da China uma rede de radares que, segundo o então chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO), general Jesús González, "aumentarão a efetividade" da luta antidrogas.
González mencionou nessa ocasião os "obstáculos enfrentados pela Venezuela" em suas tentativas de adquirir equipamentos aéreos de Brasil e Espanha, diante da proibição dos Estados Unidos de permitir a venda de equipes com componentes ou patentes americanas.
Em 2006, o Governo Chávez comprou da Rússia 24 caças Sukhoi-30, 50 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103 por US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.
Durante uma visita feita a Moscou no ano passado, Chávez disse que a Rússia tinha aprovado um financiamento de US$ 2,2 bilhões para compras de armamento pela Venezuela, o que "tornou viável" a compra do sistema antiaéreo portátil Igla-S e de 92 tanques T-72
Chávez recebe aviões chineses portadores
de mísseis, foguetes e bombas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, liderou neste sábado o ato de entrega dos quatro primeiros dos 18 aviões K-8W adquiridos na China para treinamento militar, que chegaram dotados de mísseis ar-terra, bombas e foguetes.
Em ato transmitido pela televisão a partir de uma base militar no estado de Lara (noroeste), Chávez compareceu vestido com o uniforme de comandante-em-chefe da Força Armada Bolivariana (FAB) e disse que a chegada das aeronaves transforma "este 13 de março em um dia histórico para a Força Aérea Bolivariana e anti-imperialista".
Com este armamento, aumenta a capacidade militar para "defender a soberania desta terra sagrada e desta revolução", ressaltou.
O preço dos aviões, comprados da Corporação da Indústria de Aviação Chinesa e da Corporação Nacional Chinesa de Aerotecnologia, Importação e Exportação (Catic), não foi revelado.
O vice-presidente da Catic, Yang Ying, declarou em Caracas em meados do ano passado que o acordo de compra e venda incluía "um pacote logístico de apoio de três anos a partir da entrega", além da garantia de um ano e os serviços técnicos durante toda a vida útil dos aviões.
Antes, em fevereiro de 2009, durante uma visita a Caracas do vice-presidente chinês, Xi Jinping, Chávez disse que compraria da China uma rede de radares que, segundo o então chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO), general Jesús González, "aumentarão a efetividade" da luta antidrogas.
González mencionou nessa ocasião os "obstáculos enfrentados pela Venezuela" em suas tentativas de adquirir equipamentos aéreos de Brasil e Espanha, diante da proibição dos Estados Unidos de permitir a venda de equipes com componentes ou patentes americanas.
Em 2006, o Governo Chávez comprou da Rússia 24 caças Sukhoi-30, 50 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103 por US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.
Durante uma visita feita a Moscou no ano passado, Chávez disse que a Rússia tinha aprovado um financiamento de US$ 2,2 bilhões para compras de armamento pela Venezuela, o que "tornou viável" a compra do sistema antiaéreo portátil Igla-S e de 92 tanques T-72
sexta-feira, 12 de março de 2010
De olho em contratos bilionários e no maior mercado importador de armas do mundo, o Brasil defende uma “parceria estratégica” com o setor militar indiano. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, iniciou quatro dias de conversas com autoridades da Índia para desbloquear a venda de aviões brasileiros ao país, fechar acordo para a construção de um radar e, ainda, atuar no monitoramento do território indiano.A Índia é hoje o país que mais gasta recursos públicos com a importação de material bélico e estratégico. Na próxima década, vai aplicar US$ 100 bilhões em armamentos.
Com conflitos em suas fronteiras, uma região ainda sob questionamento do Paquistão e insurgentes domésticos, a Índia aumenta a cada ano seus gastos militares. Dados oficiais apontam que o país gasta 2,5% do PIB em armas, mais de duas vezes o que destina para saúde.
Como não tem ainda uma produção local de armas e equipamentos, Nova Délhi vem optando por importar equipamentos – 70% dos armamentos usados vêm de fora. Hoje, por exemplo, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, aterrissa na Índia também com o objetivo de ampliar suas vendas de caças e outros produtos do setor bélico.
O Brasil também quer tirar proveito desse mercado. “Vamos propor uma parceria estratégica entre os dois países”, afirmou o ministro da Defesa.
A aproximação, porém, não é das mais fáceis. A Embraer já fechou um acordo para a venda de aviões, mas os indianos querem garantias de que 30% da produção do jato ocorra em fábricas do país e com transferência de tecnologia. Já a Embraer quer vender os aviões, mas não necessariamente repassar informação e tecnologia.
Hoje, Jobim estará na cidade de Bangalore tratando exatamente do acordo entre a Embraer e o governo local. “Queremos acelerar esse acordo.”
ADIDOS
Ontem, na capital indiana, Jobim inaugurou na Embaixada do Brasil um departamento de adidos militares, sinal de que o País não quer apenas uma aproximação comercial com o governo indiano.
Ao longo da viagem de Jobim, será também discutida a criação de um sistema alternativo ao GPS, desenvolvido pelos americanos. Outro ponto de negociação é o desenvolvimento pelos indianos de radares com uma capacidade mais sofisticada que a do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).
“Queremos uma parceria nesse tema”, disse Jobim. “O objetivo do Brasil é dar um salto em relação a esse tema”, explicou. Hoje, o radar que equipa aviões da Embraer no Sivam é de fabricação sueca.
CAÇAS
Na entrevista, o ministro ainda confirmou que anunciará o seu parecer em relação à compra de caças para as Força Aérea Brasileira (FAB) na semana do dia 5 de abril. O governo já teria optado pelo modelo francês, o Rafale, da empresa Dassault – preterido pelos militares. O ministro insistiu, porém, que ainda não pode anunciar oficialmente a decisão.
Fonte: O Estado de São Paulo via CCOMSEX
quinta-feira, 11 de março de 2010
Acidente com helicóptero do Exército deixa quatro mortos em Corumbá (MS)
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da Folha Online
A queda de um helicóptero causou a morte de quatro militares do Exército, por volta das 21h50 de quarta-feira (10), em Corumbá (MS). Nesta quinta, o Exército informou que o acidente ocorreu durante um exercício e que as causas serão investigadas.
Morreram dois capitães, um sargento e um cabo. A aeronave --modelo Esquilo-- pertencia ao Destacamento do 3º Batalhão de Aviação do Exército (Dst Av Ex), sediado em Campo Grande.
Em nota, o Exército lamentou a queda do helicóptero e informou que "está empenhado em prestar todo o apoio necessário às famílias dos militares vitimados pelo acidente".
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da Folha Online
A queda de um helicóptero causou a morte de quatro militares do Exército, por volta das 21h50 de quarta-feira (10), em Corumbá (MS). Nesta quinta, o Exército informou que o acidente ocorreu durante um exercício e que as causas serão investigadas.
Morreram dois capitães, um sargento e um cabo. A aeronave --modelo Esquilo-- pertencia ao Destacamento do 3º Batalhão de Aviação do Exército (Dst Av Ex), sediado em Campo Grande.
Em nota, o Exército lamentou a queda do helicóptero e informou que "está empenhado em prestar todo o apoio necessário às famílias dos militares vitimados pelo acidente".
A agência de notícias russa Interfax noticiou hoje (10) que a companhia ucraniana OJSC Azovobschemash, parte do grupo Azovmash, assinou um contrato para o fornecimento de equipamentos para o lançador Cyclone 4, a ser operado pela binancional ucraniano-brasileira Alcântara Cyclone Space (ACS).
De acordo com a notícia, os equipamentos, que não foram melhor descritos, serão fornecidos num período de 14 a 18 meses a contar do recebimento dos pagamentos previstos no contrato, cujo valor também não foi divulgado. A primeira parcela já teria sido paga, afirmou a companhia ucraniana.
A indústria Azovobschemash é especializada em materiais de transporte terrestre, o que permite a suposição de que os equipamentos a serem fornecidos para o Cyclone 4 na realidade são para o segmento terrestre de operação do foguete, provavelmente o sistema de transporte até a plataforma.
De acordo com a notícia, os equipamentos, que não foram melhor descritos, serão fornecidos num período de 14 a 18 meses a contar do recebimento dos pagamentos previstos no contrato, cujo valor também não foi divulgado. A primeira parcela já teria sido paga, afirmou a companhia ucraniana.
A indústria Azovobschemash é especializada em materiais de transporte terrestre, o que permite a suposição de que os equipamentos a serem fornecidos para o Cyclone 4 na realidade são para o segmento terrestre de operação do foguete, provavelmente o sistema de transporte até a plataforma.
China pretende lançar em 2013 a nave “Chang’e-3″, seu terceiro módulo lunar e o primeiro aparelho do programa aeroespacial chinês que deve pousar na superfície da Lua.
A agência oficial “Xinhua” informou hoje que a “Chang’e-3″ – que leva o nome de uma deusa lendária chinesa – fará uma alunissagem controlada sem tripulação e liberará um veículo motorizado que percorrerá a superfície lunar.
O projetista-chefe do primeiro satélite lunar chinês, Ye Peijian, assegurou que a missão está fazendo “bons progressos” com o desenho de um protótipo que atualmente está em fase de desenvolvimento.
No entanto, antes do lançamento da “Chang’e-3″, a China ainda tem pela frente o envio de sua segunda sonda, a “Chang’e-2″, previsto para outubro deste ano.
Este satélite estudará as condições da Lua e fará fotos de alta resolução do local onde a China quer que sua missão seguinte pouse.
O programa espacial chinês se desenvolve principalmente em duas ramificações. Uma cuida de missões tripuladas para o estabelecimento de uma estação espacial permanente, e a outra, do estudo da Lua.
Esta última começou em outubro de 2007 com o lançamento da primeira sonda, a “Chang’e-1″, que fez um mapa tridimensional da Lua.
A agência oficial “Xinhua” informou hoje que a “Chang’e-3″ – que leva o nome de uma deusa lendária chinesa – fará uma alunissagem controlada sem tripulação e liberará um veículo motorizado que percorrerá a superfície lunar.
O projetista-chefe do primeiro satélite lunar chinês, Ye Peijian, assegurou que a missão está fazendo “bons progressos” com o desenho de um protótipo que atualmente está em fase de desenvolvimento.
No entanto, antes do lançamento da “Chang’e-3″, a China ainda tem pela frente o envio de sua segunda sonda, a “Chang’e-2″, previsto para outubro deste ano.
Este satélite estudará as condições da Lua e fará fotos de alta resolução do local onde a China quer que sua missão seguinte pouse.
O programa espacial chinês se desenvolve principalmente em duas ramificações. Uma cuida de missões tripuladas para o estabelecimento de uma estação espacial permanente, e a outra, do estudo da Lua.
Esta última começou em outubro de 2007 com o lançamento da primeira sonda, a “Chang’e-1″, que fez um mapa tridimensional da Lua.
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