Londres - O Ministério da Defesa do Reino Unido e a BAE Systems divulgaram que o Taranis, o veículo aéreo não-tripulado (VANT) de demonstração, usado para combate furtivo, considerado o mais avançado já construído por engenheiros britânicos, ultrapassou todas as expectativas durante a primeira bateria de testes de voo.
O Taranis, nome do deus céltico do trovão, fez sua viagem inaugural sob o comando do piloto de testes, Bob Fraser, da BAE Systems. O VANT atingiu desempenho acima das expectativas na decolagem, nas manobras de rotação, na ascensão e no pouso, durante vários testes de voo com duração de até uma hora, a diferentes altitudes e velocidades.
O bom desempenho nos testes é o resultado de 1,5 milhão de horas-homem de trabalho realizado pela elite britânica de cientistas, especialistas em aerodinâmica e engenheiros de sistemas, oriundos de 250 empresas do Reino Unido. O Taranis foi projetado para demonstrar a capacidade do Reino Unido de criar um sistema aéreo não-tripulado que, sob o controle de um operador humano, é capaz de efetuar vigilância por longo tempo, marcar alvos, conseguir dados de inteligência, dissuadir adversários e executar ataques em territórios hostis.
Os resultados comprovam que o Reino Unido desenvolveu uma liderança significativa na área de veículos aéreos não-tripulados, capazes de atacar com precisão a longa distância, sem serem detectados. Os avanços tecnológicos feitos com o Taranis também ajudarão o Ministério da Defesa e a Força Aérea britânica a tomar decisões quanto ao futuro mix de aeronaves a jato tripuladas e não-tripuladas, e quanto à maneira como estas devem operar juntas, com segurança e eficiência, na defesa do Reino Unido.
A um custo de £185 milhões provenientes do Ministério da Defesa e da indústria britânica, o Taranis foi formalmente apresentado em 2010 e apenas um número limitado de cientistas e engenheiros teve acesso à aeronave top secret. Os testes efetuados em terra tiveram início no final daquele ano na fábrica de aeronaves militares da BAE Systems, em Warton, e foram seguidos por um amplo e minucioso programa de estabelecimento de marcos antes do primeiro voo: treinamento do piloto para o VANT, medições da secção transversal de radares, integração da estação terrestre e os testes de taxiagem na pista.
A seguir, o VANT e sua estação terrestre foram enviados de Warton ao campo de provas, antes da remontagem, das verificações dos sistemas e da realização de diagnósticos. O Taranis foi então submetido a vários testes de taxiagem a altas velocidades, antes de seu voo inaugural.
De acordo com Philip Dunne, Ministro de Equipamentos, Suporte e Tecnologia de Defesa: "O que aprendemos com o Taranis nos ajudará a formatar as futuras capacidades de nossas Forças Armadas, para as próximas décadas. Sua avançada tecnologia comprova a classe mundial da engenharia do Reino Unido, capaz de manter a Grã-Bretanha na vanguarda da defesa".
Em nome da indústria, Nigel Whitehead, Diretor executivo da BAE Systems, acrescentou: “O primeiro voo do Taranis estabelece um marco fundamental na aviação britânica. O demonstrador é o sistema aéreo mais avançado já concebido, projetado e construído no Reino Unido. Representa uma grande evolução em relação a tudo aquilo feito anteriormente. Este marco confirma a liderança do Reino Unido como um centro de excelência e inovação em engenharia”.
Com o tamanho aproximado da aeronave Hawk, o Taranis foi projetado e construído por um grupo de empresas entre as quais a BAE Systems, a Rolls-Royce, a divisão de Sistemas da GE Aviation (anteriormente conhecida como Smiths Aerospace) e a QinetiQ, todas trabalhando juntas com a equipe militar e os cientistas do Ministério da Defesa do Reino Unido.
Além de ser a principal contratada do projeto, a BAE Systems também comandou vários elementos da tecnologia do Taranis, entre eles: sua baixa observabilidade, integração de sistemas, infraestrutura de controle e elementos de total autonomia (em parceria com a QinetiQ).
Sobre a BAE Systems
A BAE Systems atende as necessidades de seus clientes e oferece uma ampla gama de soluções avançadas em equipamentos de defesa, aeroespaciais e de segurança. A empresa trabalha em conjunto com seus parceiros locais para desenvolver, construir, produzir e apoiar as inovações que garantem a soberania, sustentam a economia e protegem os interesses comerciais dos diversos países em que atua. Seus 88 mil funcionários, nos seis continentes, estão empenhados em criar soluções que protegem e fortalecem nações, comércio, comunidades e pessoas.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,,SNB
O Taranis, nome do deus céltico do trovão, fez sua viagem inaugural sob o comando do piloto de testes, Bob Fraser, da BAE Systems. O VANT atingiu desempenho acima das expectativas na decolagem, nas manobras de rotação, na ascensão e no pouso, durante vários testes de voo com duração de até uma hora, a diferentes altitudes e velocidades.
O bom desempenho nos testes é o resultado de 1,5 milhão de horas-homem de trabalho realizado pela elite britânica de cientistas, especialistas em aerodinâmica e engenheiros de sistemas, oriundos de 250 empresas do Reino Unido. O Taranis foi projetado para demonstrar a capacidade do Reino Unido de criar um sistema aéreo não-tripulado que, sob o controle de um operador humano, é capaz de efetuar vigilância por longo tempo, marcar alvos, conseguir dados de inteligência, dissuadir adversários e executar ataques em territórios hostis.
Os resultados comprovam que o Reino Unido desenvolveu uma liderança significativa na área de veículos aéreos não-tripulados, capazes de atacar com precisão a longa distância, sem serem detectados. Os avanços tecnológicos feitos com o Taranis também ajudarão o Ministério da Defesa e a Força Aérea britânica a tomar decisões quanto ao futuro mix de aeronaves a jato tripuladas e não-tripuladas, e quanto à maneira como estas devem operar juntas, com segurança e eficiência, na defesa do Reino Unido.
A um custo de £185 milhões provenientes do Ministério da Defesa e da indústria britânica, o Taranis foi formalmente apresentado em 2010 e apenas um número limitado de cientistas e engenheiros teve acesso à aeronave top secret. Os testes efetuados em terra tiveram início no final daquele ano na fábrica de aeronaves militares da BAE Systems, em Warton, e foram seguidos por um amplo e minucioso programa de estabelecimento de marcos antes do primeiro voo: treinamento do piloto para o VANT, medições da secção transversal de radares, integração da estação terrestre e os testes de taxiagem na pista.
A seguir, o VANT e sua estação terrestre foram enviados de Warton ao campo de provas, antes da remontagem, das verificações dos sistemas e da realização de diagnósticos. O Taranis foi então submetido a vários testes de taxiagem a altas velocidades, antes de seu voo inaugural.
Em nome da indústria, Nigel Whitehead, Diretor executivo da BAE Systems, acrescentou: “O primeiro voo do Taranis estabelece um marco fundamental na aviação britânica. O demonstrador é o sistema aéreo mais avançado já concebido, projetado e construído no Reino Unido. Representa uma grande evolução em relação a tudo aquilo feito anteriormente. Este marco confirma a liderança do Reino Unido como um centro de excelência e inovação em engenharia”.
Com o tamanho aproximado da aeronave Hawk, o Taranis foi projetado e construído por um grupo de empresas entre as quais a BAE Systems, a Rolls-Royce, a divisão de Sistemas da GE Aviation (anteriormente conhecida como Smiths Aerospace) e a QinetiQ, todas trabalhando juntas com a equipe militar e os cientistas do Ministério da Defesa do Reino Unido.
Além de ser a principal contratada do projeto, a BAE Systems também comandou vários elementos da tecnologia do Taranis, entre eles: sua baixa observabilidade, integração de sistemas, infraestrutura de controle e elementos de total autonomia (em parceria com a QinetiQ).
Sobre a BAE Systems
A BAE Systems atende as necessidades de seus clientes e oferece uma ampla gama de soluções avançadas em equipamentos de defesa, aeroespaciais e de segurança. A empresa trabalha em conjunto com seus parceiros locais para desenvolver, construir, produzir e apoiar as inovações que garantem a soberania, sustentam a economia e protegem os interesses comerciais dos diversos países em que atua. Seus 88 mil funcionários, nos seis continentes, estão empenhados em criar soluções que protegem e fortalecem nações, comércio, comunidades e pessoas.
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