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quinta-feira, 20 de junho de 2013
Esquadrão operacional francês está para receber Rafale com AESA
Segundo reportagem do site Flightglobal, executivo da Thales informou no Paris Air Show 2013, que ocorre em Le Bourget, que um esquadrão operacional francês receberá, nas próximas semanas, seu primeiro caças Dassault Rafale equipado com um novo radar AESA (varredura eletrônica ativa).
A declaração foi dada por Bruno Carrara, diretor do programa Rafale na Thales, que é a empresa fornecedora do radar RBE2 AESA. Carrara informou: “O primeiro avião equipado com a nova antena será entregue às forças no final de junho ou início de julho. ” Ele acrescentou que o sensor em questão foi entregue à linha de montagem final da Dassault, em Merignac, no final de 2012, dizendo também que a produção da antena AESA atualmente está numa cadência de 11 por ano.
Ainda segundo o executivo, “Mont-de-Marsan* está responsável por definir táticas sobre como se utilizará esse novo equipamento. As respostas que recebemos a respeito dos testes que eles realizam mostram que conseguimos atender a todas as expectativas.”
Entre os benefícios do novo sistema, são divulgadas características como a duplicação do alcance de detecção, frente a ameaças aéreas, e a capacidade de produzir imagens do terreno em apoio a operações ar-solo. O equipamento faz parte de propostas de exportação do Rafale. A Thales também realiza trabalhos de redução de riscos para o Ministério da Defesa da França, referentes a um novo pod (casulo) laser de designação de alvos. O equipamento deverá suceder o atual pod Damocles empregado no Rafale.FONTE: Flightglobal
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45% do novo avião da Embraer é produzido em Portugal
O presidente da Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA), Jacinto Bettencourt, revelou esta quinta-feira, no Salão Internacional da Aeronáutica «Le Bourget», que 40 a 45% do novo avião da Embraer «é desenhado e produzido em Portugal».
«Não só nunca tínhamos entrado num programa destes, como entrámos com uma participação muito significativa», explicou Jacinto Bettencourt, referindo-se ao programa KC-390, que representa «um primeiro e significativo passo» de Portugal na indústria aeronáutica de asa fixa.
«É um programa de desenvolvimento da maior aeronave que alguma vez a Embraer desenvolveu, uma aeronave militar na qual Portugal participa em várias áreas: sistemas e 'software', engenharia e desenvolvimento, certificação e testes e na produção de ferramentas», escreve a Lusa.
A EEA foi designada a entidade gestora da participação portuguesa no programa com a Embraer, com o papel de mobilizar as empresas das áreas de aeroestruturas e 'software' em torno de consórcios tecnológicos do KC-390.
«Apresentarmo-nos como uma empresa portuguesa que é capaz de atuar como integrador de outras empresas portuguesas em grandes programas aeronáuticos, com o suporte do nosso principal parceiro de engenharia que é o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), que tem a maior equipa de engenharia aeronáutica em Portugal», é o objetivo da EEA, explica o presidente.
A EEA é fornecedor direto da Embraer em engenharia, com o CEIIA, e faz o projeto e cálculo estrutural de três módulos: leme de profundidade, a barriga do avião e a fuselagem central.
De seguida, esses módulos são produzidos nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), com quem a EEA tem uma parceria alargada. As OGMA subcontratam, com a EEA, empresas de ferramentas e compra ainda peças, área na qual a EEA intervém em qualidade.
Jacinto Bettencourt explicou que, «como gestor de programa, o objetivo é maximizar a incorporação nacional», fazendo com que «o máximo de empresas portuguesas participem no programa».
O objetivo da EEA é arranjar programas aeronáuticos, da Embraer ou de outros construtores mundiais, que permitam alavancar a indústria.
«A Embraer está a apostar fortemente em Portugal, temos que aproveitar esta oportunidade», frisou.
O presidente da EEA considerou que tem que haver um processo de sensibilização de «todos os intervenientes, desde o ponto de vista da diplomacia económica, à identificação de medidas de financiamento, mesmo os atores políticos».
O objetivo é que a aposta na aeronáutica seja «uma aposta estratégica do Estado português e faça parte da chamada campanha de re-industrialização que se está a pensar neste momento em Portugal», explicou.
«Na prática tudo isto se traduz em exportações de produtos de alto valor acrescentado», afirmou Jacinto Bettencourt, considerando que «é necessário mostrar uma grande coesão da indústria, que as empresas, que não são grandes empresas, estão unidas em consórcios complementares, com uma liderança disciplinadora e vertical, da EEA e de outras empresas que sabem liderar produtos nesta área, que há apoio político e formas de financiamento criativas».
A EEA participa pela primeira vez no Salão Internacional da Aeronáutica, Le Bourget, na região de Paris, que acolhe este ano 19 empresas portuguesas até ao próximo domingo.
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«Não só nunca tínhamos entrado num programa destes, como entrámos com uma participação muito significativa», explicou Jacinto Bettencourt, referindo-se ao programa KC-390, que representa «um primeiro e significativo passo» de Portugal na indústria aeronáutica de asa fixa.
«É um programa de desenvolvimento da maior aeronave que alguma vez a Embraer desenvolveu, uma aeronave militar na qual Portugal participa em várias áreas: sistemas e 'software', engenharia e desenvolvimento, certificação e testes e na produção de ferramentas», escreve a Lusa.
A EEA foi designada a entidade gestora da participação portuguesa no programa com a Embraer, com o papel de mobilizar as empresas das áreas de aeroestruturas e 'software' em torno de consórcios tecnológicos do KC-390.
«Apresentarmo-nos como uma empresa portuguesa que é capaz de atuar como integrador de outras empresas portuguesas em grandes programas aeronáuticos, com o suporte do nosso principal parceiro de engenharia que é o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), que tem a maior equipa de engenharia aeronáutica em Portugal», é o objetivo da EEA, explica o presidente.
A EEA é fornecedor direto da Embraer em engenharia, com o CEIIA, e faz o projeto e cálculo estrutural de três módulos: leme de profundidade, a barriga do avião e a fuselagem central.
De seguida, esses módulos são produzidos nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), com quem a EEA tem uma parceria alargada. As OGMA subcontratam, com a EEA, empresas de ferramentas e compra ainda peças, área na qual a EEA intervém em qualidade.
Jacinto Bettencourt explicou que, «como gestor de programa, o objetivo é maximizar a incorporação nacional», fazendo com que «o máximo de empresas portuguesas participem no programa».
O objetivo da EEA é arranjar programas aeronáuticos, da Embraer ou de outros construtores mundiais, que permitam alavancar a indústria.
«A Embraer está a apostar fortemente em Portugal, temos que aproveitar esta oportunidade», frisou.
O presidente da EEA considerou que tem que haver um processo de sensibilização de «todos os intervenientes, desde o ponto de vista da diplomacia económica, à identificação de medidas de financiamento, mesmo os atores políticos».
O objetivo é que a aposta na aeronáutica seja «uma aposta estratégica do Estado português e faça parte da chamada campanha de re-industrialização que se está a pensar neste momento em Portugal», explicou.
«Na prática tudo isto se traduz em exportações de produtos de alto valor acrescentado», afirmou Jacinto Bettencourt, considerando que «é necessário mostrar uma grande coesão da indústria, que as empresas, que não são grandes empresas, estão unidas em consórcios complementares, com uma liderança disciplinadora e vertical, da EEA e de outras empresas que sabem liderar produtos nesta área, que há apoio político e formas de financiamento criativas».
A EEA participa pela primeira vez no Salão Internacional da Aeronáutica, Le Bourget, na região de Paris, que acolhe este ano 19 empresas portuguesas até ao próximo domingo.
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TECNOLOGIA - FAB expõe projetos de reaparelhamento em audiência pública
A Força Aérea Brasileira (FAB) participou, na terça-feira (18/06), de uma audiência pública da Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). No encontro, o vice-diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Major-Brigadeiro do Ar Alvani Adão da Silva, explicou aos parlamentares a missão e os programas em desenvolvimento na instituição.
“Nesta reunião foi possível dar destaque particular para o programa espacial, principalmente ao projeto do Veículo Lançador de Satélite. Além disso, apresentei vários outros projetos da área aeronáutica, entre eles, o desenvolvimento da aeronave cargueira KC-390 e também de armamentos essenciais, como os mísseis infravermelho e antirradiação”, ressaltou o Major-Brigadeiro Alvani.
Na audiência pública, representantes do Ministério da Defesa, do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil também expuseram seus programas na área tecnológica.“Estamos discutindo aqui na Câmara a aprovação do Código Nacional de Ciência e Tecnologia. Nesse sentido, este encontro foi um momento importante porque foi possível verificar as dificuldades e também as contribuições que as Forças podem dar para o aperfeiçoamento desta legislação”, disse o deputado Izalci Lucas Ferreira, presidente da Frente Parlamentar.
No final da reunião, houve um debate sobre os projetos apresentados. O encontro foi uma oportunidade de conhecer melhor as atividades desenvolvidas pelas Forças Armadas na área tecnológica. “A nossa frente parlamentar estará fazendo de tudo para prestar uma grande contribuição ao trabalho das Forças Armadas”, avaliou o deputado Sibá Machado. “O Brasil tem capacidade para produzir alta tecnologia. O que nos falta é recurso com fluxo contínuo para que tenhamos resultados adequados”, complementou o deputado Colbert Martins.
Fonte: Agência Força Aérea
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Hackers prejudicam vantagem de programa de armas dos EUA
Washington - O roubo por hackers de dados confidenciais envolvendo programas como o F-35 Joint Strike Fighter tira uma grande vantagem dos EUA, ao permitir que rivais acelerem o desenvolvimento de suas próprias aeronaves, um alto funcionário do Pentágono disse nesta quarta-feirO diretor de aquisições de defesa Frank Kendall disse em audiência no Senado que estava razoavelmente confiante de que informações sigilosas relacionadas com o desenvolvimento do F-35 estavam bem protegidas.
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"Mas eu não estou confiante de que nossa informação não classificada esteja tão bem protegida", disse.
"Muito disso está sendo roubado agora e é um grande problema para nós", disse Kendall uma audiência no Senado sobre o desenvolvimento do lutador da Lockheed Martin, chamada de aeronave de quinta geração capaz de fugir de radares e integrada a sistemas de defesa aérea.
O F-35 é o programa de armas mais caro da história dos EUA. Os EUA tem oito parceiros internacionais e pretende adquirir cerca de 2.450 aeronaves a um custo de quase 400 bilhões de dólares.
Respondendo a perguntas de senadores interessados em saber se o roubo cibernético havia deixado a F-35 vulnerável a ataques, Kendall disse que sua principal preocupação era que a vantagem de concepção e produção foi perdida para os poderes concorrentes.a.SNB
Abin monta rede para monitorar protestos pela internet
São Paulo - Sem detectar as manifestações combinadas pelas redes sociais e que nesta quinta-feira, 20, terão como alvo o Palácio do Planalto, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) montou às pressas uma operação para monitorar a internet.O governo destacou oficiais de inteligência para acompanhar, por meio do Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp, a movimentação dos manifestantes. A avaliação na agência é de que as tradicionais pastas do governo que tratavam de articulação com a sociedade civil perderam a interlocução com as lideranças sociais.
A decisão foi tomada após uma crise entre assessores civis da presidente Dilma Rousseff e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que não teria alertado o Planalto das manifestações da semana passada em São Paulo e que desencadearam em uma onda de protestos no Brasil.
Nos últimos dois meses, os agentes da Abin e de outros órgãos de inteligência foram deslocados para a segurança da Copa das Confederações, negligenciando outras áreas.
Com a eclosão da crise, o potencial das manifestações passou a ser medido e analisado diariamente pelo Mosaico, um sistema online de acompanhamento de cerca de 700 temas definidos pelo ministro-chefe do GSI, general José Elito.
Nos relatórios, os oficiais da agência tentam antecipar o roteiro e o tamanho dos protestos, infiltrações de grupos políticos e até supostos financiamento dos eventos. "O monitoramento, acompanhamento dos assuntos nacionais é dever de todos nós, independentemente de qualquer assunto", disse o ministro.
O governo destacou oficiais de inteligência para acompanhar, por meio do Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp, a movimentação dos manifestantesO GSI colocou grades duplas em torno do Palácio do Planalto para reforçar a segurança em preparação para um protesto marcado para hoje. Em dias de manifestações, as instalações presidenciais são protegida na parte interna, pelos seguranças do GSI e pela Polícia do Exército, e, na parte externa, pela Polícia Militar do Distrito Federal.Manifestações
Embora o governo tenha anunciado nesta quarta-feira à noite a redução das tarifas do transporte público no Rio, ativistas sairão em um novo protesto nesta quinta-feira à tarde no centro. A concentração será às 17 horas em frente à Igreja da Candelária. A ideia é ir até a sede administrativa da prefeitura e fazer vigília durante a madrugada. Mais de 350 mil pessoas já haviam confirmado presença no ato, por meio das redes sociais.
"Estamos felizes com a redução da tarifa, e o ato desta quinta deve ser uma comemoração, mas a luta está só começando. Exigimos tarifa zero", disse Raphael Godoi, um dos líderes. Em Porto Alegre, uma nova manifestação está programada para a noite desta quinta, no Paço Municipal. O ato será acompanhado pela Brigada Militar. O governador Tarso Genro (PT) disse que manifestações c são um sinal de "vitalidade da sociedade", mas pediu que quem for ao ato de amanhã não faça depredações.
Em Salvador, a manifestação desta quinta contra o aumento de tarifas deve passar perto Arena Fonte Nova, onde Nigéria e Uruguai se enfrentam pela Copa das Confederações. O governador Jaques Wagner (PT) já se disse favorável às manifestações populares, mas alerta que abusos serão coibidos. "A orientação (da PM) é preservar a integridade de todos, esperando a mesma postura dos manifestantes." ( Colaboraram Heloisa Aruth Sturm, Marcelo Gomes, Fábio Grellet, Elder Ogliari, Tiago Décimo e Vitor Villar)
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quarta-feira, 19 de junho de 2013
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