quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Com duas frases, e-mail teria iniciado invasão a empresa de segurança



Mensagem que teria iniciado invasão à empresa de segurança RSA foi resgatada da pasta de lixo eletrônico (Foto: Reprodução/F-Secure)
O pesquisador Timo Hirvonen, da fabricante de antivírus F-Secure, pode ter descoberto a mensagem que iniciou a invasão dos sistemas da EMC, dona da empresa de segurança RSA. “Estou encaminhando o arquivo para sua revisão. Por favor, abra e visualize-o” é o conteúdo de duas frases da mensagem, que tem entre seus destinatários três funcionários da EMC e um anexo em formato Excel chamado “2011 Recruitment Plan” (Plano de Recrutamento 2011).
A RSA não confirmou a autenticidade do e-mail. A empresa deu poucos detalhes técnicos sobre o ataque que sofreu, limitando-se a informar que a mensagem havia sido “forjada bem o suficiente para convencer um funcionário a retirá-la da pasta de spam e abrir o arquivo Excel anexado”. Um executivo já havia dito em abril, no entanto, que o anexo do e-mail se chamava “2011 Recruitment Plan” e que ele estava no formato Excel.
No remetente da mensagem havia um endereço do site de empregos Beyond.com
Hirvonen realiza buscas pela mensagem desde que o ataque foi anunciado, em março. Ele encontrou o e-mail no banco de dados do site VirusTotal, que analisa arquivos gratuitamente em cerca de 40 softwares antivírus e, em contrapartida, encaminha tudo que for enviado às empresas antivírus. Haveria ainda um segundo e-mail, que ainda não foi encontrado.
O ataque à RSA serviu para obter dados sobre o gerador de senha SecurID, usado por fabricantes de armas para o exército norte-americano e que eram, possivelmente, o objetivo final da série de ataques.

FIRJAN e Rafale International unem empresas brasileiras e francesas


Nesta terça-feira, dia 11 de outubro, o Sistema FIRJAN – por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN) e do Fórum Empresarial de Defesa e Segurança da Federação – promoveu o Rafale Technology Workshop.
Em parceria com as empresas do consórcio Rafale International (Dassault Aviation, SNECMA – Grupo Safran e Thales), o seminário foi mais uma etapa no aprimoramento da proposta de transferência de tecnologia para fabricação do caça Rafale, que participa do processo de escolha do governo brasileiro para a nova aeronave de combate (programa F-X2).
Work Rafale - mesa
Fotos Antonio Batalha
Cerca de 170 empresários e acadêmicos estiveram presentes e apresentaram perspectivas e possibilidades de parcerias entre empresas e entidades brasileiras e francesas. Com o título de “Rafale Technology Workshop: Oportunidades para o Rio de Janeiro”, o evento foi realizado na sede da FIRJAN e contou com apoio do Sebrae-RJ e do Consulado Geral da França no Rio de Janeiro.
Para o diretor do CIN da FIRJAN, Amaury Temporal, foi um momento de estreitar os laços: “A proposta foi apresentar aos nossos visitantes do exterior os membros da base produtiva do Rio de Janeiro, que poderão ser atores nesta oportunidade”. Além de Temporal, Claudio Moreira, membro do Fórum de Defesa e Segurança do Sistema FIRJAN, esteve presente ao seminário.
Após as apresentações das empresas brasileiras e francesas, os empresários fortaleceram o relacionamento e trocaram informações com as 15 empresas francesas parceiras do consórcio.
Foram assinadas oito cartas de intenção que complementam ou ampliam o conjunto de acordos já firmados pelo consórcio, que se somarão às mais de 60 já protocoladas com cerca de 50 entidades e empresas brasileiras. Entre elas a brasileira Avibrás, que assinou um acordo de ampliação de parcerias com a empresa francesa MBDA dentro do programa de fabricação de mísseis para a Marinha do Brasil.
Durante o evento, também foram assinadas acordos de cooperação com instituições de ensino do Rio de Janeiro. A Escola Politécnica da UFRJ firmou parceria com a Snecma, empresa membro do consórcio Rafale, para o desenvolvimento de pesquisas e a implementação de um laboratório na UFRJ direcionado a estudos de ciências espaciais.
Work Rafale - vice-presi da Dassault Jean-Marc MerialdoJean-Marc Merialdo, diretor da Dassault Aviation no Brasil, apresentou os diferenciais do programa Rafale e comentou os planos do consórcio para a indústria brasileira: “Este seminário completa com sucesso a série de eventos planejados para 2011, que reuniram mais de 600 empresários e grandes entidades brasileiras em nome da inovação e da tecnologia de ponta na indústria aeroespacial. O seminário de hoje é mais um passo no processo único de transferência irrestrita de tecnologia proposto pela Rafale International”.
No primeiro semestre de 2011 foram realizados outros três eventos semelhantes, nas cidades de São José dos Campos, Belo Horizonte e São Bernardo do Campo.

Sistema ASTROS II – Lançador Múltiplo de Foguetes (LMF)


Mísseis com maior poder de alcance e carro de comando e controle totalmente digitalizado. Estas foram as novidades apresentadas pelo Comando Militar do Planalto, nas instalações do 6° Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes e Campos de Instrução (6ª GLMF/CIF) de Formosa (GO).

Quatro veículos lançaram 11 tiros de demonstração, com alcance de até 35 quilômetros, mas que podem chegar a 90 quilômetros. O desenvolvimento tecnológico do Sistema Astros II custou à empresa Avibras, produtora dos foguetes balísticos e dos veículos lançadores e de controle de tiros, cerca de R$ 1,2 bilhão nos últimos 20 anos.

O Astros II conta com um conjunto de dois mil mísseis, carros radares e carros de comando e controle. O sistema não é vendido separadamente e custa cerca de R$ 100 milhões. Segundo o coronel Valério Langer, o sistema tem quatro vertentes. Operacional, logística e de manutenção, centro de instrução — para o desenvolvimento do conhecimento — e busca de alvos. Ele ainda explica que o sistema é usado para saturação de áreas. “É um sistema com alto poder de destruição”, diz.
Apesar dos armamentos do sistema já existirem há duas décadas, as modificações feitas tornaram os mísseis mais potentes. As tecnologias adotadas fizeram com que os foguetes passassem de uma área de alcance de 30 quilômetros para 90 quilômetros.
A maior novidade foi o carro de comando e controle. Com painel digitalizado e controles auto programáveis, o carro permite ao comando de artilharia disparar mísseis com apenas um toque no botão. Segundo o coronel Valério Langer, com as novas tecnologias, os comandantes farão tudo com mais rapidez e certeza do que estão executando.
“O novo carro de comando e controle vai permitir a execução dos comandos com mais precisão. Mas, como comandante, não abro mão do elemento humano. Podemos aliar tecnologia e a competência humana e fazer um trabalho ainda melhor”, assegura. Este ano, já foram entregues dois carros de comando e controle ao Exército brasileiro com tecnologia avançada.
O presidente da Avibras, Sami Hassuani, explica que os novos veículos têm GPS integrado, aumentando a precisão do tiro, e rádio criptografado, que impede que os inimigos entendam as conversas entre os soldados e comandantes da operação. Além disso, uma bateria tem capacidade de lançar 196 tiros em 16 segundos. A produção de um carro de comando e controle com tecnologia agregada leva cerca de 20 anos, e custa entre US$ 4 milhões e US$ 8 milhões. Segundo o coronel, o ideal seriam quatro carros de comando e controle com tecnologia agregada para cada grupo de artilharia.
“Sempre há demanda. Mas, felizmente, no Brasil não temos guerras. Então os dois já conseguem suprir grande parte das necessidades”, afirma. Apesar de ter sido usado em caráter de demonstração e, no Brasil, os armamentos e carros de lançamentos serem usados apenas para experimentação, o Exército está pronto para utilizar as tecnologias caso seja necessário, explica o coronel Valério. Genuinamente brasileiro, o Astros II é exportado para países do Oriente Médio e Sudoeste da Ásia.
Nos últimos 20 anos, o faturamento na exportação do sistema chega a R$ 150 milhões ao ano, o que representa 80% do faturamento da empresa. Diante da potência dos novos armamentos, Sami Hassuani garante que o Brasil é referência mundial no desenvolvimento e na produção de material de defesa com tecnologia agregada. Segundo ele, ainda não há na Europa tecnologia que se compare à brasileira. As únicas tecnologias que se equivalem são as apresentadas.

Fuzileiros Navais do Brasil e dos EUA fazem exercício de treinamento conjunto e estreitam seus laços


Por Claudia Sánchez-Bustamante
Após seis semanas de exercícios conjuntos de treinamento no Rio de Janeiro, Brasil, foi encerrado no final de setembro o primeiro exercício de Treinamento de Intercâmbio Conjunto e Combinado (JCET) entre o 3º Batalhão de Comando de Operações Especiais e Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (MARSOC) e a elite do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil.
O Tenente-Coronel Jon Duke, Comandante do 3º Batalhão de Comando de Operações Especiais e Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, explicou que a equipe do JCET vem sendo preparada para aumentar seu comprometimento com o Corpo de Fuzileiros Navais brasileiro desde 2010, com o objetivo de aprofundar os laços com as contrapartes do Brasil.
Por sua vez, o Capitão Fernando José Afonso Ferreira de Sousa, Comandante do Toneleros, o batalhão de operações especiais dos Fuzileiros Navais brasileiros, declarou: “O intercâmbio entre as unidades foi importante para que aprendêssemos com as experiências mútuas”.
“Devido ao crescente papel do Brasil como potência global e como importante parceiro dos EUA, a equipe do JCET do MARSOC se preparou para este exercício durante 18 meses”, disse o Tenente-Coronel Duke. A iniciativa militar com os Fuzileiros brasileiros concentrou-se no intercâmbio de procedimentos táticos incluindo táticas de ação direta e reconhecimento especial, tais como as habilidades de combate homem a homem.
Os principais destaques incluíram a visão dos diferentes tipos de terreno onde os Fuzileiros brasileiros treinam e atuam, porque os Fuzileiros Navais dos EUA estavam habituados a operar no Oriente Médio. “Uma lição geral que todos nós aprendemos foi que Fuzileiros são Fuzileiros em qualquer lugar do mundo”, declarou o Tenente-Coronel Duke.
Entre outras coisas, os participantes também treinaram habilidades específicas de tiro, incluindo tiro livre, o que trouxe benefícios para ambas as partes.
“Ficamos muito impressionados com o profissionalismo e a experiência em habilidades de reconhecimento demonstrados pelos Fuzileiros”, disse o Tenente-Coronel Duke ao avaliar com os Fuzileiros Navais norte-americanos o que eles aprenderam com as contrapartes do Brasil. “A cultura brasileira é muito rica, e este foi um aspecto da experiência em geral que nos impressionou muito também”, acrescentou.
Com o trabalho conjunto, no entanto, os EUA também deixaram importantes legados para os brasileiros. A integração da inteligência e das operações em nível de equipe e a integração da inteligência em um nível muito tático foram aspectos importantes do treinamento conjunto que os Fuzileiros Navais norte-americanos mostraram aos parceiros do Brasil.
“A equipe do MARSOC trouxe pessoal, treinamento e capacitações da mais alta qualidade, e desenvolveu uma camaradagem duradoura com os Toneleros”, acrescentou o Capitão Ferreira de Sousa.
Durante as seis semanas de treinamento, os participantes de ambos os países construíram laços sólidos que abrirão o caminho para futuras iniciativas.

Celso Amorim conhece O RADAR SEM Missil DO Exército Brasileiro.

Blindado Guarani, radar Saber 60 e fuzis Imbel foram desenvolvidos pela Força terrestre com tecnologia nacional e por meio de  parceria com empresas privadas do setor de defesa Brasília, 11/10/2011 – O ministro da Defesa, Celso Amorim, em visita ao Centro de Avaliações do Exército, na Restinga de Marambaia (RJ), conheceu em detalhes três importantes programas de modernização de equipamentos militares: a viatura blindada de transporte de pessoal (VBTP) Guarani, o radar Saber 60 e a nova família de fuzis Imbel, que será fabricada para atender as três Forças Armadas do país. São produtos de tecnologia nacional, desenvolvidos com apoio do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI).

Amorim ressaltou a importância dos projetos para a modernização das Forças Armadas do país, sobretudo para o Exército, e para o desenvolvimento e capacitação da indústria de base de defesa, que vive hoje um novo momento, com perspectiva da ampliação dos investimentos a partir da recente edição do marco regulatório que estabeleceu medidas de fomento a esse setor industrial. O VBTP Guarani, desenvolvido pelo CTEx e pelo consórcio Fiat-Iveco, realizou tiros contra alvos móveis e fixos, com 100% de acertos. Em seguida, mostrou sua mobilidade ultrapassando vários tipos de obstáculos e terrenos.
O ministro ficou bem impressionado com o desempenho do blindado e parabenizou o Exército, dono da patente do projeto. “O Guarani foi desenvolvido com tecnologia brasileira. Representa a retomada da trajetória positiva de produção industrial nacional de blindados, paralisada depois de experiências bem-sucedidas do Urutu e do Cascavel. Essa retomada vai ser muito importante para o país”, ressaltou Amorim.
O novo veículo, de seis rodas, servirá de base para uma nova família de blindados multimissões, capaz de realizar ações de reconhecimento e apoio de fogo. Capaz de ser transportado por aviões Lockheed-Martin C-130 Hercules ou Embraer KC-390, o projeto atraiu o interesse das Forças Armadas da República Argentina, que enviou um grupo de oficiais do Exército para assistir a demonstração. “Fico muito contente que tenhamos a presença de militares argentinos, porque demonstra a possibilidade de integração industrial de nossa região (América do Sul)”, afirmou o ministro.
Durante a visita, a Orbisat entregou as duas primeiras unidades de série do radar Saber M-60. Com capacidade de detectar alvos aéreos a baixa altitude, com alcance máximo de 75km, o novo sistema será empregado pelos cinco grupos de artilharia antiaérea do Exército. “É o primeiro desse nível, com alta tecnologia, desenvolvido e produzido no Brasil. Será importante para proteção de nossas fronteiras e para segurança de grandes eventos”, comemorou o ministro.
No início de setembro, Celso Amorim visitou a Argentina. Na ocasião, analisou com o ministro da Defesa do país vizinho, Arturo Puricelli, alguns projetos que poderiam ser realizados em conjunto. Uma das possibilidades estudadas no encontro foi o Guarani. Está prevista uma encomenda de 2.044 unidades para o Exército Brasileiro.
As unidades recebidas hoje, que serão entregues à Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (sediada na Vila Militar, no Rio de Janeiro) e ao 2º Grupo de Artilharia Antiaérea, localizado em Praia Grande (SP), integram um lote de nove equipamentos adquiridos pelo Exército Brasileiro.
cadé-os missil o brasil e uma Vergonha so o Radar???   
Por último, o ministro Amorim conheceu os modelos de fuzis desenvolvidos pela Imbel, que serão fabricados nos calibres 7,62mm e 5,56mm. Equipados com os sistemas mais modernos para armas pessoais atraíram a atenção do ministro, que chegou a manejar um deles. Em seguida, ressaltou que a nova família de armas é a expressão da interoperabilidade. “Ele tem também uma característica relevante para a Defesa porque deverá ser padronizado e utilizado pelas três Forças”, completou.. ....

Força Aérea do Chile adquire sistema de mísseis superfície-ar NASAMS


NASAMS-II
Desde 2002, os militares chilenos estavam buscando um sistema desse tipo, sendo que em 2003, a então ministra da Defesa do Chile, Michelle Bachelet, reafirmava o interesse sobre o NASAMS durante sua visita àquele país europeu.Fontes classificadas dão conta que o contrato já foi firmado e que o NASAMS será usado pela Força Aérea do Chile (FACh) para proteger suas bases aéreas.
Norwegian Advanced Surface to Air Missile System (NASAMS) foi desenvolvido pela Kongsberg Defence Systems com base no míssil ar-ar estadunidense AMRAAM. Esse sistema possui capacidade de agir contra alvos múltiplos simultaneamente. Seu alcance útil é da ordem de 30 quilômetros e podem alcançar aeronaves voando a 21 mil metros de altitude.O NASAMS, sistema que já encontra-se em serviço regular nas Forças Armadas da Noruega, Espanha, Holanda e Estados Unidos, deverá ocupar uma lacuna existente no sistema de defesa aérea da FACh. Os Grupos de Artilharia de Defesa Aérea da chilenos empregam atualmente sistemas de mísseis superfície-ar de origem francesa MBDA Samantha/Mistral/Mygale montados sobre viaturas de fabricação brasileira Mercedes Benz MB 1418 LAK, francesas ACMAT VLRA e alemãs Unimog 1300 L, bem como unidades de fogo ASPIC montadas sobre veículos 4×4 Peugeot P4 e radares TRS2620 Gerfaut. Adicionalmente, emprega-se amplamente a versão Man-Portable Air-Defense Systems (MANPADS) do Mistral.Os sistemas de mísseis citados anteriormente são complementados por canhões de 35 mm Oërlikon GDF-007 carregados com munições AHEAD assistidos por gerenciadores de tiro Rheinmetall Air Defence AG  Skyguard, além de sistemas rebocados estadunidenses M-167 de 20 mm e autopropulsados M-163A1 apoiados por radares israelenses ELTA EL/M-2106 montados sobre veículos M-113.
Durante a visita do ministro da Defesa do Chile, Andrés Allamand, à Noruega no final de setembro, a imprensa norueguesa confirmou que o Chile adquiriu sistemas de defesa antiaérea NASAMS.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Consórcio Rafale International, que reúne Dassault, Thales e Secma, trabalha para vencer a disputa para fornecer caças-aéreos à FAB. O grupo francês, na briga com a americana

A francesa Dassault retomou o lobby pela venda do caça Rafale à FAB. Publica anúncios em vários jornais brasileiros garantindo que vai Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil transferir 100% de tecnologia do avião que nenhum outro país adquiriu. FONTE: Jornal do Brasil Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil