terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Peru protesta contra militares chilenos em seu território


O Peru apresentou uma nota de protesto ao Chile pela entrada não autorizada de militares em território peruano em busca de minas implantadas por este país e que, devido às fortes chuvas, se deslocaram para a fronteira comum, informou nesta terça-feira a chancelaria.
A nota foi enviada na sexta-feira, 24 de fevereiro, segundo um comunicado oficial da Chancelaria peruana, que afirma que foi constatada "a presença de militares chilenos em uma área do território peruano realizando trabalhos de sinalização do curso de deslizamento (de minas) que alcançou o território do Peru".
Portanto, acrescenta que, "tratando-se de uma entrada não autorizada de militares estrangeiros, o governo do Peru entregou uma nota de protesto ao governo do Chile no dia 24 de fevereiro".
O comunicado afirma que até a data foi verificado que "não existe presença de funcionários chilenos na área".
A nota diplomática adverte que "os trabalhos realizados por soldados chilenos não prejudicam nem afetam a soberania e a jurisdição do Peru nem o limite estabelecido em virtude do Tratado de 1929 e dos trabalhos da Comissão Mista de limites em 1929 e 1930".
O comunicado oficial ressalta que, diante da situação de emergência pelo deslocamento das minas e por considerações humanitárias, o Peru reitera sua disposição de cooperar com o Chile nos trabalhos necessários para garantir a segurança da população potencialmente afetada pelas minas.
O Chile fechou sua fronteira com o Peru na segunda-feira, dia 20, e a reabriu na quarta-feira, dia 24 deste mesmo mês, após o aparecimento de minas colocadas durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) e arrastadas por chuvas torrenciais que atingiram a região.

Fabricar bomba nuclear é 'grande pecado', diz Irã


CAROLINE CO - REUTERS
Enfrentando uma crescente pressão internacional por causa de seu programa nuclear, o Irã pediu novas negociações com a agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira e condenou a produção de armas atômicas, dizendo que isso é um "grande pecado".
O Irã afirma que seu programa nuclear é pacífico, mas as negociações com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) estão interrompidas e as potências ocidentais se preocupam cada vez mais com a possível dimensão militar da atividade atômica de Teerã.
Em discurso na Conferência sobre o Desarmamento, em Genebra, patrocinada pela ONU, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, disse esperar que as conversas prossigam e que está confiante de que elas seguirão na direção correta.
"Gostaria de enfatizar novamente que não vemos nenhuma glória, orgulho nem força nas armas nucleares, mas o oposto, com base no decreto religioso emitido por nosso líder supremo, de que a produção, a posse, o uso ou a ameaça de uso de armas nucleares são ilegítimos, fúteis, perigosos, prejudiciais e proibidos como um grande pecado", afirmou ele.
Muitos no campo ocidental, entretanto, permanecem céticos. A AIEA afirmou que não estão planejadas novas conversações, dado que os diplomatas ocidentais relataram uma indisponibilidade do Irã para lidar com as alegações de pesquisa nuclear militar.
Um relatório preparado pela AIEA na semana passada revelou que o Irã aumentou de forma significativa o enriquecimento de urânio, o que fez aumentar os preços do petróleo por causa dos temores de que as tensões entre Teerã e o Ocidente possam culminar num conflito militar.
Israel ameaçou desferir ataques para evitar que o Irã obtenha a bomba, dizendo que o progresso tecnológico contínuo de Teerã indica que em breve ele pode passar a uma "zona de imunidade".
Em reuniões de alto escalão entre a AIEA e o Irã, ocorridas em Teerã em janeiro e fevereiro, as autoridades iranianas se recusaram a responder a relatórios da inteligência sobre pesquisas sigilosas relevantes ao desenvolvimento de armas nucleares, disseram diplomatas ocidentais.
Falando a jornalistas em Genebra, Salehi disse que o Irã espera que o "diálogo iniciado" com a AIEA continue.  REUTERS.infor segurança nacional

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Um asteróide de grande dimensão passará junto da Terra em fevereiro de 2013


Um asteróide com diâmetro de 40 a 90 metros poderá passar junto da Terra em fevereiro do próximo ano. Trata-se do corpo celeste denominado de 2012 D-A14, descoberto a 23 de fevereiro pelos astrônomos do observatório La Sagra, na província espanhola de Granada .
O exame da trajetória do voo indica que o asteróide seguirá o seu caminho à distância de 27 mil km da Terra, no dia 15 de fevereiro de 2013, pelas 23h25, hora de Moscou, ou seja, passará abaixo da órbita que se utiliza por satélites geo-estacionários. No entanto, cientistas afastam hipótese de eventual colisão do asteróide com a superfície terrestre.voz da Russia segurança nacional

Divulgada a lista das maiores empresas de armamentos


O Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo compôs uma lista de 100 maiores empresas produtoras de armamentos em 2010. Pelo segundo ano consecutivo, a primeira posição foi ocupada pelo consórcio norte-americano, Locheed Martin, seguido da empresa BAE Systems, do Reino Unido.
Importa salientar que entre as primeiras dez empresas, como no ranking de 2009, figuram apenas três companhias não americanas – a já referida BAE, a transeuropeia EADS  (7º  lugar) e a italiana Finmeccanica (8ª posição). O volume total de vendas das maiores 100 empresas destacadas pelo Instituto, teve um aumento de 1% face ao ano de 2009, tendo-se estimado em 411,1 mil milhões de dólares.voz da Russia.segurança nacional

Wikileaks vaza milhões de e-mails da Stratfor


O material pertencia à empresa de segurança que tem as Forças Armadas como clientes. Anonymous já a havia invadido em 2011
FOTO: Luke MacGregor/REUTERS
MADRI – O portal Wilileaks anunciou nesta segunda-feira, 27, que começou a publicar mais de cinco milhões de e-mails da empresa privada americana de segurança Stratfor.
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As mensagens, segundo o portal da internet, começam em julho de 2004 e chegam até o final de dezembro de 2011.
Revelam os procedimentos internos de “uma companhia que figura como editora de relatórios, mas que fornece serviços de informação confidencial para grandes corporações, como Bhopal’s Dow Chemical Co., Lockheed Martin, Northrop Grumann, Raytheon e agências do Governo, incluindo o Departamento de Segurança Interior, os Marines e a Agência de Defesa dos Estados Unidos”.
O Wikileaks adianta também que os correios revelam o uso pela Stratfor de redes de informadores – que supostamente eram pagos em contas de bancos suíços e cartões de crédito pré-pagos -, estruturas de pagamento de subornos, técnicas de lavagem de capitais e métodos psicológicos.
Além disso, diz o Wikileaks em sua nota, o material mostra como trabalha uma agência privada e como escolhe indivíduos para seus clientes privados e governamentais.
O portal menciona também que os e-mails fornecem informação privilegiada sobre os ataques do Governo dos Estados Unidos contra Julian Assange (fundador da rede) e Wikileaks, e as tentativas da Stratfor de minar o portal. “Há mais de 4.000 emails, que mencionam o Wikileaks ou Julian Assange”, diz.
/EFE.SEGURANÇA NACIONAL

Primeiros raios ascendentes são registrados no Brasil


estadao.com.br com informações do Inpe
Raio ascendente registrado no Pico do Jaraguá, SP - Inpe/Divulgação
Inpe/Divulgação
Raio ascendente registrado no Pico do Jaraguá, SP
 O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) capturou pela primeira vez imagens de raios ascendentes no Brasil. Em apenas vinte minutos, quatro raios desse tipo, que tiveram início a partir de uma das torres situadas sobre o Pico do Jaraguá, na cidade de São Paulo, foram registrados. Segundo os pesquisadores, as observações poderão contribuir para aperfeiçoar as normas de proteção contra raios no país.

"Esta é a primeira comprovação de ocorrência de raios deste tipo no Brasil", diz Marcelo Saba, pesquisador do Elat e responsável pelas observações. Outra coisa que chamou a atenção foi o alto número de raios para o pequeno intervalo de tempo. Para se ter uma ideia, no Empire State Building, que tem mais de 100 metros de altura, ocorrem em média 26 raios ascendentes por ano.

A enorme maioria dos raios (99%) é nuvem solo, ou seja, se originam nas nuvens e chegam ao chão. Apenas 1% é ascendente - partem de algum ponto na superfície. Em construções muito altas, essa proporção varia, e o número de raios ascendentes pode superar os raios nuvem solo. 

Os raios ascendentes respondem a alterações ambientais produzidas pela atividade humana e se originam em locais muito altos, como torres de telecomunicação, ou para-raios de edifícios.

Os pesquisadores afirmam que estudos poderão estimar qual a frequência e quais as condições (como a altura das estruturas e os tipos de nuvens e tempestades) para que o fenômeno ocorra. A pesquisa também poderá aprimorar os sistemas de detecção de descargas atmosféricas que monitoram a incidência de raios no Brasil. Em alguns países, como o Japão, raios ascendentes têm trazido grandes prejuízos quando atingem turbinas de geração eólica.

Poucos países possuem imagens deste fenômeno, entre eles os EUA, o Canadá, o Japão e a Áustria. Ainda assim, há pouco conhecimento sobre a física e as características dos raios ascendentes, o que torna este registro ainda mais importante para as pesquisas. informações do Inpe Estadao,,SEGURANÇA NACIONAL

Irã pode estar com dificuldades com novas máquinas nucleares


FREDRIK DAHL - REUTERS
O Irã ainda depende de tecnologia antiga para expandir seu programa nuclear, no que pode ser um sinal de que encontra dificuldades para desenvolver máquinas modernas que possam acelerar a produção de material potencial para bombas.
Um relatório da agência nuclear da ONU na semana passada apontou que o Irã estava significativamente acelerando seu enriquecimento de urânio, uma descoberta que impulsionou os preços do petróleo em meio a temores de que a tensão com o Ocidente poderia aumentar e se tornar um conflito militar.
Israel ameaçou lançar ataques preventivos para impedir que o Irã faça uma bomba e o ministro da Defesa, Ehud Barak, já disse que o contínuo progresso tecnológico de Teerã significa que o país poderá logo passar para uma "zona de imunidade", sugerindo que o tempo está passando para uma intervenção militar efetiva.
Mas, ao contrário das informações na mídia ocidental antes do relatório da Agência Internacional de Energia Econômica da sexta-feira, o Irã ainda não parece pronto para preparar equipamentos de enriquecimento de urânio para uma produção em larga escala, apesar de anos de testes.
Ao invés disso, o documento da AIEA mostrou que o Irã estava se preparando para instalar outras milhares de centrífugas com base em um design irregular e ultrapassado, tanto na usina principal de enriquecimento em Natanz quanto em uma usina menor em Fordow, em subsolo profundo.
"Parece que eles ainda estão com dificuldades com as centrífugas avançadas", disse Olli Heinonen, ex-inspetor-chefe nuclear da agência da ONU sediada em Viena.
"Não sabemos se os motivos dos atrasos são falta de material ou problemas de design", acrescentou.
O Irã afirma que está refinando urânio para alimentar uma rede planejada de usinas de energia nuclear para que possa exportar mais petróleo e gás. Os Estados Unidos e seus aliados acusam Teerã de encobrir a tentativa de obter a capacidade de construir armas nucleares.
Teerã costuma anunciar os avanços técnicos em seu programa nuclear, incluindo o desenvolvimento de novas centrífugas - uma máquina que gira em velocidade supersônica para aumentar a concentração de material físsil no urânio.
Em meados de fevereiro, o presidente Mahmoud Ahmadinejad disse que o Irã tinha agora uma centrífuga de "quarta geração" que poderia refinar urânio em velocidade três vezes mais rápida que anteriormente.
"O Irã revelou um modelo de terceira geração dois anos atrás e nunca disse mais nada a respeito", afirmou Mark Fitzpatrick, do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos. "Agora diz que tem um modelo de quarta geração, que provavelmente é uma variação das problemáticas máquinas de segunda geração." - REUTERS,,segurança nacional