quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Bravata nacional

Como, um pais pode ter missil ANTI RADAR Que vc nuca ver nais asa dos avião..ê maís -aeroeletronica empresa que fornece sistema de utima geraçao e ISRAELENSE  eles jamais fornecera tecnologia definitiva para os F5M  poque nois mesmo não temos ha tecnologia mais uma bravata nacional   VEJA TM ASTRO DA AVIBRAS, ele.. nuca saiu do papel  vcs, sebens porque ERA BRAVATA- ha avibras não tinha ha tecnologia do missil de cruzeiro agora sim eles tem ha tecnologia quen saber do paquistão do MISSIL DE CRUZEIRO BABU-2- mais ha união da AVIBRAS com ha MECTRON permitil o seu desivovimento na verdade o missil de cruzeiro pode vir em varias versão AR TERRA Ê TERRA AR Ê MAR Ê TERRA O RAFALE, tem HA TECNOLOGIA.. que o BRASIL- QUER  não da para ficar neste, JOGO DE LENGA LENGA  POQUE FINAMENTE FABRICAREMOS NO BRASIL com tecnologia nacional, ate mesmo vant. nacional ,como o falçao da avibras

IAE participa de treinamento de pilotos da Marinha

Equipes da Divisão de Sistemas de Defesa (ASD) do IAE, do Grupo Especial de Ensaios em Voo (GEEV) do DCTA e da Marinha do Brasil realizaram, ao longo da primeira quinzena de julho, a Operação Falcão 2010, uma missão de treinamento envolvendo ações de segurança, de manuseio e de preparo de artefatos bélicos, além da prática no lançamento, em particular, de mísseis e alvos aéreos.




O repasse das experiências, em Natal, incluiu trabalhos em solo realizados com novos pilotos do Esquadrão VF1, responsáveis pela operação das aeronaves A4 (Skyhawk). Diversas situações de emergência foram simuladas durante a operação de lançamento, com destaque para simulações que envolveram o retorno de uma aeronave com falha de disparo do míssil; um acidente no pouso com míssil preso à aeronave e com míssil solto na pista; e uma possível explosão envolvendo a própria aeronave.



Após o preparo dos artefatos (mísseis e alvos-aéreos) e a sua instalação nas aeronaves, ações de rastreamento, via radar Adour, foram realizadas no mesmo local. A atividade também incluiu o treinamento para a preparação e montagem dos mísseis nas aeronaves, assim como a instalação do Sistema de Lançamento de Alvos (SLA), sistema projetado pela Divisão de Sistemas Aeronáuticos (ASA), na aeronave de lançamento.



Imagens de interceptação do alvo aéreo pelo míssil foram captadas pela equipe da Subdivisão de Ensaios (ASD-E), sob a coordenação da Divisão de Operações do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), sob um ponto de observação neste mesmo local. A visualização perfeita do momento de interceptação e destruição do alvo pelo míssil foi obtida a partir de equipamentos de alta velocidade digital, exercendo impacto direto sobre a análise da operação.



O trabalho de captação de imagens dos disparos do míssil, obtido a partir de câmeras instaladas na aeronave (prova e paquera) pela equipe de instrumentação da ASA e do GEEV, permitiu avaliar toda a cadeia de eventos que constitui o processo de disparo, também servindo de subsídio para o reforço da doutrina seguida pelo esquadrão VF1 da Marinha.



A coordenação e o controle executados pela equipe da ASD para o adestramento dos pilotos, em um trabalho coeso e participativo entre todas as equipes da Marinha do Brasil e o excelente trabalho de instrumentação realizado pela equipe da ASA e do GEEV, demonstraram o sucesso da Operação Falcão 2010. Um trabalho conjunto que, além de resultar no aprimoramento do grupo da Força Aérea, levou ao perfeito refinamento das ações nas diversas atividades técnicas desenvolvidas.

Avibras fará sistema de lançamento de foguetes

SÃO PAULO -




O Comando do Exército e a Avibras Aeroespacial vão desenvolver, em programa conjunto, o sistema Astros 2020, próxima geração do bem-sucedido Astros, conjunto lançador de foguetes de artilharia de saturação.



No novo conceito, a arma passa a incorporar um míssil de cruzeiro com alta precisão e alcance de 300 quilômetros, o AV-TM e munições com maior poder de fogo. O principal avanço todavia é na área eletrônica, toda digital.

TM- ASTRO MATADOR


O investimento no projeto está estimado em R$ 1,2 bilhão, distribuído ao longo de seis anos.



A parceria com o Exército implica aprovação técnica, mas não financeira. A questão do dinheiro será levada hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Guido Mantega, da Fazenda, deve participar.



O programa é vital para a Avibras. Segundo um relatório a que o Estado teve acesso, sem a encomenda e sem recursos em caixa seria necessário demitir cerca de 600 funcionários da empresa e, na rede de fornecedores, os cortes atingiriam até 1.800 vagas. A carteira internacional, envolvendo países como a Arábia Saudita, Malásia, Catar e Colômbia – todos usuários do Astros II – seria posta em risco pela descontinuidade no atendimento. Há novos negócios em andamento na África, na Ásia e no Oriente Médio.



O presidente da empresa, Sami Hassuani, afirma que "as Forças estrangeiras que empregam o Astros têm acompanhado o desenvolvimento do míssil AV-TM e sinalizado seu interesse – pelas nossas avaliações, essas vendas, combinadas com o pacote de modernização tecnológica necessária, podem chegar a cerca de US$ 2 bilhões". A expectativa de novas encomendas nas regiões onde a indústria brasileira de defesa trabalha bate em US$ 3 bilhões ao longo dos próximos dez anos.



A disposição do governo é a de firmar com a Avibras um acordo comercial de 60 meses para aquisição de produtos. Isso vai permitir que o grupo negocie garantias bancárias para manter suas operações.



Sindicato



O movimento da organização recebeu o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos. O presidente Vivaldo Moreira Araújo revela sua preocupação "com a manutenção do emprego e da qualificação profissional dos trabalhadores da Avibras, que já foi penalizada pela burocracia do governo no passado recente", uma referência aos 12 meses que a companhia esperou pela emissão das cautelas exigidas por uma exportação para a Malásia no valor de 212,5 milhões. Por causa da lentidão, a corporação entrou em regime de recuperação judicial. As entregas foram concluídas em junho, junto com um lote de munições e componentes destinados ao exército do Catar.



A Avibras está virando sócia do governo federal. O grupo, de São José dos Campos, terá a participação do sistema financeiro da União na proporção de 15% a 25% na forma prevista na Lei n.º 11941/09, por meio da conversão das dívidas. Sami Hassuani garante que "as contas estão em dia; todos os compromissos trabalhistas foram quitados e, da mesma forma, a dívida com os fornecedores – o balanço fechou em azul".



O faturamento do grupo formado cresceu. Foi de R$ 60 milhões em 2007, bateu em R$ 250 milhões em 2009, "e tem potencial para chegar aos R$ 500 milhões até dezembro", segundo Hassuani. O Astros 2020 é muito avançado. O painel é digital, a navegação é operada por GPS e sinais de satélite, a central de comunicação, criptográfica. "Trata-se de um conceito novo, sustentado pelo conhecimento já adquirido", explica Hassuani. "Ele vai se integrar com o míssil de cruzeiro AV-TM, de 300 quilômetros de alcance, na etapa de testes e certificação", explica ele, para quem "o empreendimento vai permitir ao Exército atuar de forma integrada com a defesa antiaérea, criando um meio de uso comum para as plataformas, os caminhões, parte dos sensores eletrônicos e os veículos de comando".

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pequim lança 5º satélite para compor sua versão do GPS

A China lançou seu quinto satélite Beidou, a versão chinesa do sistema global de navegação por satélite, a partir da base aeroespacial de Xichang, na província sudoeste de Sichuan, informou o jornal China Daily.




O novo satélite fará parte de uma rede que será composta no futuro por 35 satélites que permitirão à China oferecer um serviço de navegação e posicionamento global aos usuários de todo o mundo.



O primeiro satélite de navegação Beidou entrou em órbita em 20 de outubro de 2000, em um esforço da China para construir seu próprio sistema de posicionamento, independente do americano Sistema de Posicionamento Global (GPS), do europeu Galileu ou do russo Sistema Satélite de Navegação (Glonass).

Reparos na Estação Espacial começam na manhã de quinta-feira

Engenheiros continuam a refinar os procedimentos da caminhada espacial, prevista para quinta-feira, na qual dois astronautas iniciarão a troca de uma bomba de amônia, responsável pelo controle de temperatura de metade da Estação Espacial Internacional (ISS) que falhou na noite de sábado.




A caminhada envolverá os astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson. A atividade extraveicular será a quarta da carreira de Wheelock e a primeira de Tracy. Em entrevista coletiva, representantes da Nasa referiram-se à troca da bomba como uma das "14 grandes" operações de manutenção da ISS para as quais os astronautas são roteineiramente treinados.



De acordo com a Nasa, a bomba, que pesa 340 kg, desativou-se depois que um pico de voltagem desarmou o circuito. Esforços para reativar a bomba, que envia amônia para a serpentina que mantém a temperatura estável nos sistemas elétricos da ISS, não obtiveram sucesso.



A tripulação trabalhou em conjunto com o controle da missão para pôr a ISS numa configuração estável. De acordo com a Nasa, os seis astronautas a bordo não correm perigo e já retomaram suas atividades de rotina.



Na quarta-feira, a equipe de controle de voo vai deslocar o transportador móvel, que será usado para apoiar as operações robóticas que acompanharão a caminhada espacial, para uma posição próxima ao local onde está a bomba substituta.



A caminhada espacial está prevista para começar às 7h, no horário da estação. Os astronautas vão desparafusar e retirar a bomba defeituosa, e instalarão a sobressalente. Uma segunda caminhada espacial deve ser feita no fim de semana para completar o ajuste do novo equipamento.




Tópicos: Estação espacial, Nasa, Vida, Ciência

China faz exercício aéreo em meio a tensão com os EUA

A China iniciou na terça-feira (3) cinco dias de exercícios aéreos, mobilizando caças e milhares de soldados em meio a um cenário de crescente tensão diplomática e militar com os Estados Unidos.




O exercício "Vanguarda 2010" ocorre nas províncias de Henan (centro) e Shandong (leste), próxima ao Mar Amarelo, segundo a agência estatal de notícias Xinhua. Outra agência, a China News Service, disse que mais de 100 aeronaves do Exército, Aeronáutica e Marinha participam da atividade, disparando mísseis reais para simular a defesa de Pequim contra um ataque aéreo.



A China recentemente se queixou de um exercício conjunto entre EUA e Coreia do Sul na região. Declarações do governo norte-americano sobre uma delicada disputa territorial no Mar do Sul da China também incomodaram Pequim.



Mas os militares negaram que os exercícios tenham relação com as tensões regionais, e disseram que estão tentando ser mais transparentes. "O objetivo é elevar as capacidades de combate nesta região militar e tornar efetivos os preparativos para o combate militar", disse o general Zhao Zongqi, um dos responsáveis pela atividade, ao China News Service.



Segundo a agência, o exercício ocorre sem ensaio prévio, para que seja o mais realista possível, e envolverá sete tipos de aeronaves - inclusive helicópteros e aviões espiões.



A China tem ampliado os investimentos na sua Força Aérea, que agora está equipada com caças de origem russa Su-30 e Su-27, superiores aos F-16 usados por Taiwan, ilha autônoma que Pequim considera ser uma "província rebelde" da China e que insiste que tem de se unificar com a China continental, à força, se necessário.



A imprensa chinesa tem anunciado vários exercícios militares nas últimas semanas, inclusive de forças navais - fatos normalmente sigilosos.



A publicação Semanário Militar disse que, embora os exercícios sejam normais e a China não tenha intenção de "buscar hegemonia", ela reagirá a eventuais agressões contra seus interesses.



"Embora os exercícios da China sejam discretos, eles passam um recado", disse o artigo. "Se outras pessoas ameaçarem os nossos interesses, temos suficientes meios militares e métodos tecnológicos para contê-los."



No mês passado, Pequim demonstrou indignação contra o exercício EUA-Coreia do Sul no Mar Amarelo (que também banha a China). A maior parte das manobras acabou sendo transferida para o Mar do Japão.



A China alegava que as manobras ameaçariam sua segurança e a estabilidade regional. Washington e Seul afirmavam que o objetivo dos exercícios era dissuadir a Coreia do Norte de eventuais agressões.

domingo, 1 de agosto de 2010

mísseis de cruzeiro uma versão lançada de aeronave poderia ser desenvolvido para a FAB

O AV/MT-300 brasileiro será capaz de transportar uma ogiva de até 200 Kg de explosivos a alvos situados a até 300 Km de distância. Existem estudos para variantes navais do míssil (conhecidas como X-300) e de lançamento aéreo, sobre os quais a Avibras tem trabalhado, de forma intermitente, nos últimos Efectivamente se foram os EUA e a URSS que começaram, temos de concordar que os actuais pretendentes são numerosos.Mas antes disso, vamos precisar certos termos a esse respreito, pois alguma confusão parece existir…


Fundamentalmente, um míssil de cruzeiro é um engenho propulsado durante todo o seu voo- o que o distingue do míssil balístico.- mas que também possui um alcance suponhamos, superior a 150Kms(senão misseis como o Maverick,AS-18Kazoo,AS-30L ou AASM também seriam considerados).

Digamos que há duas categorias distintas.Históricamente os ASM(Anti Ship Cruise Missiles), misseis de cruzeiro anti-navio(que tinham também uma função secundaria de ataque terrestre, podendo transportar cargas nucleares) proliferaram mais rápidamente, especialmente na URSS.Engenhos como o AS-3Kangaroo(lançamento aéreo, 650Kms alcance), o AS-4Kitchen(aéreo), o AS-6Kingfish(aéreo,300Kms), o SS-N-12Sandbox e o seu sucessor SS-N-19Shipwreck(550Kms de alcance a partir de navios) são bem representativos.

Neste momento podemos incluir nesta categoria o TASM ou o SS-N-27Klub.Alguns especialistas consideram como tal a maior parte dos mísseis anti-navio como o EXOCET ou o HARPOON, embora isso não seja, no nosso ponto de vista, muito apropriado.Em parte porque não estão sujeitos ao Missile Technology Control Regime(limite no alcance de 300Kms-mesmo se isto seja discutivel) e por outro lado porque na verdade eles não tem como função secundária o ataque terrestre.

Segunda categoria, mais recente, os mísseis específicamente destinados a atacar objectivos terrestres a longa distância (LACM-Land Attack Cruise missile).Aos Tomahawk e AS-15/SS-N-21Kent/Samson podemos acrescentar o SCALP/Storm Shadow, o SCALP Naval, o AGM-86 Air Launched Cruise Missile, o AGM-129 Advanced Cruise Missile(dissuasao nuclear), o AGM-158 Joint-Air-to-Surface-standoff Missile(JASSM).

Tal como os mísseis de cruzeiro anti-navio, podem ser lançados a partir de aviões/e ou navios de superfície ou submarinos, mesmo que (apenas em alguns casos) sejam dotados de cargas nucleares(mísseis AS-15 e AGM-129) .Todos tem uma propulsão a reacção, e sobre eles nos concentramos .



UM SÍMBOLO DE MODERNIDADE MILITAR



Se a Guerra do Golfo, em larga medida, popularizou o míssil de cruzeiro, foram os conflitos dos anos 90, que o tornaram indispensável.As guerras dos Balcãs ou os ataques pontuais no Iraque, foram entendidos basicamente como operações onde o interesse principal da Europa ou dos EUA estavam em perigo.

Tratando os objectivos de uma maneira bem precisa e com distância de segurança, o utilizador destes engenhos podia influir no curso do conflito-e reforçar o seu poder sem arriscar perdas humanas ou materiais.

Melhor ainda…o míssil de cruzeiro rápidamente se tornou num símbolo de modernidade militar(se a França desenvolveu o SCALP-na base de um engenho anti-carro e anti-pistas, o APACHE- não foi apenas para dispôr de uma capacidade em falta, mas para se manter no ‘nível superior’ no mesmo momento em que a Inglaterra tentava introduzir os Tomahawk nos seus submarinos).

As potências europeias menos importantes(Espanha, Alemanha,Grécia,Itália,Holanda ou mesmo Países Baixos), tem a mesma ideia, ou seja dotarem-se de mísseis de cruzeiro, no caso de ja não o terem feito, com os TAURUS, SCALP ou Tomahawk.A mesma tendência se observa no Golfo, com a encomenda pelos Emiratos de mísseis Storm Shadow(localmente chamados Black Shaheen).Mas à modernidade junta-se por vezes a uma busca de prestígio associada mesmo que sem aplicações concretas.Uma rápida análise a este respeito mostra que (1) os pilotos dos Emiratos não foram treinados no uso destes engenhos, que (2) lhes falta a capacidade indispensável de aquisição de alvos, que deveria acompanhar o programa e (3) que a filosofia militar dos Emiratos não é necessáriamente um factor de poder.Não será por acaso que alguns pilotos de F-16 dos Emiratos, (quadros superiores civis) utilizam os seus F-16 como uma espécie de diversão, sem programa de treino sério ou concreto e cuja capacidade de combate pode ser posta em séria duvida.



OS LACM ISRAELITAS



Alguns países ultrapassaram a situação de compra no mercado de equipamentos ja existentes, para participar numa concepção e desenvolvimento próprios.Foi o caso de Israel, em que o míssil Popeye Turbo foi concebido para dar aos submarinos israelitas uma capacidade de ataque convencional ou clássica sobre objectivos 'difíceis’.Com um alcance superior a 200Kms(alguns especialistas pensam existir uma versão com alcance de 1500kms) já testado nos anos 90, Israel veio a desenvolver uma nova geração de engenhos, os Delilah.Neste caso eles tem a capacidade de 'rondar' acima do alvo antes de o atingir( guiado primariamente por GPS depois por centro de inércia e no ’ataque’ final com os captores EO) tendo um alcance de 250Kms.

A conjugação de uma rede de 'drones' e estes mísseis colocaria os SCUD iranianos em clara inferioridade.Existe também outro engenho , o Delilah 2, com maior alcance e carga útil.Mas faltam, de momento, elementos fiáveis a este respeito...



ÍNDIA E PAQUISTÃO – par a par…- ÁFRICA DO SUL- com ambições


AFRICA DO SUL

Sendo potências tanto balísticas como nucleares, a India e o Paquistão estão actualmente num processo de diversificação dos seus vectores nucleares, mas também numa óptica de alargamento das suas capacidades convencionais.

Pensa-se que normalmente apenas os estados tecnológicamente mais avançados estariam em condições de produzir LACM’s-(o controlo dos micro-reactores e a navegação parecendo um problema muito especial- e estas limitações, em teoria, permitiriam limitar a proliferação.

Estes obstáculos foram contornados através de uma aliança industrial com a Rússia no caso indiano, e com a China no caso paquistanês.Ao mesmo tempo, os indianos-tal como os chineses-multiplicaram as suas compras (3M14E Klub russos), assegurando desta maneira as suas novas capacidades.

O míssil supersónico BRAHMOS é um ASCM com guia radar, mas a INDIA interessa-sse também no controle por satélite, beneficiando para já do sistema GLONASS russo bem como do GPS ‘público’, ao mesmo tempo que se juntou aos europeus no sistema Galileo.A ÍNDIA dispõe também de uma das maiores ‘reservas’ de técnicos informaticos e electrónicos do mundo.São estes factores que facilitam o desenvolvimento do LACM.

No que respeita ao Paquistão, os primeiros ensaios do BABUR parecem ter sido um sucesso.Trata-se de um míssil com alcance de 500Kms, guiado por GPS.Segundo alguns especialistas o BABUR(Hatf VII) apresenta algumas semelhanças com o DH-10 chinês, o qual por sua vez se baseava nos KH-55/AS-15 entregues pela Ucrânia à China.
BABUR-2 paquistão
Existe uma outra interpretação:alguns Tomahawk utilizados contra o Afeganistão em 1998 teriam caído no Paquistão e depois reexpedidos para a China.Um BABUR-2 estaria a ser desenvolvido dispondo de um alcance de 1000Kms e segundo algumas fontes( e aqui muito condicionalmente) utilizáveis a partir dos novos AGOSTA-90B da marinha paquistanesa.Seja como for, a verdade é que o primeiro ensaio do míssil constituiu uma ‘autêntica’ surpresa.



Antiga potência nuclear, a África do Sul desenvolveu uma gama completa de armamento, permitindo-lhe contornar os efeitos do embargo durante o período do ‘apartheid’.Varios mísseis guiados foram desenvolvidos neste âmbito, entre os quais o MUPSOW(multi purpose standoff weapon) que veio a dar origem ao Denel TORGOS(missil de 300kms alcance) e proposto a exportação.Dispõe de imagem IR optimizada para utilização em ambientes’quentes’ e portanto com muito bom contraste.Este míssil disporia também de capacidade automática de reconhecimento do alvo (ATR).Mas na verdade, e até agora, apesar das ‘promessas’ deste sistema, os únicos compradores tem sido …os sul-africanos !



CONVITE À PRUDÊNCIA



Se até agora foram essencialmente os americanos a utilizar o mísseis de cruzeiro em operações, a verdade é que os iraquianos, em 2003, dispararam 5 HY-2 contra o Koweit.

Verdade que estes ataques não fizeram grandes estragos…mas também é certo que não foram então detectados !! mesmo se (derivados dos velhos STYX) eram considerados como muito vulneráveis em relação a novas gerações de engenhos.

De resto este tipo de mísseis são hoje relativamente abordáveis financeiramente.

Os peritos americanos pensam que 50 milhoes de USD permitem comprar 15 mísseis balísticos…ou 1000 mísseis de cruzeiro.Um engenho como o SS-N-2/SSC-3(versão defesa costeira do STYX anti-navio) seria facilmente convertivel num LACM ‘rústico’-nomeadamente com integração de receptores GPS civis, mas também com a disponibilizaçao de…Google Earth.

A precisão será muito diferente de um Tomahawk, mas uma ECP de 30 a 40 metros pode ser atingida fácilmente.O baixo custo dos engenhos permite, além disso, lançar tiros de saturação quando a precisão nao seja uma variável significativa.

A precisão é um ‘luxo’ das forças armadas do Ocidente, graças a relação especial que estas tem com a ética… relação esta que não é universal como sabemos !

Alguns observadores notam também que seria suicida da parte de muitas forças aéreas inimigas afrontar as suas equivalentes ocidentais, que possuem caças de 5° geraçao. E neste cenário, o míssil de cruzeiro oferece uma boa capacidade de ataque.

Retomemos os custos acima…50 milhões de USDolares permitem a um Estado, comprar, no máximo, 2 caças de 4°geração.Face aos caças actuais, eles nunca poderão vir a ‘bater’ os 70 ou 80 alvos dos 100 mísseis de cruzeiro ‘rústicos’ e que, como acima ficou descrito seriam comprados por identico valor.

De facto, até 2015 o mercado das LACM, representaria, fora a China, Rússia e USA, cerca de 6 a 7000 engenhos.Cerca de vinte países dispõem de STYX, enquanto outros 70 dispõem de 70 000 misseis anti-navio que os especialistas consideram como, em graus diversos, mais ou menos convertíveis em mísseis de ataque terrestre.

Convém não ser demasiado alarmista…se o Paquistão tem a capacidade e a vontade, já se imagina difícilmente que seja esse o caso da Finlândia ou do Brunei.

Prudência pois com os números..mesmo se… parece claro que o míssil de cruzeiro pode vir a ser uma séria ameaça no futuro.Seria o caso de algumas potências emergentes em que o míssil de cruzeiro poderia conhecer gerações sucessivas, cada vez mais difíceis de destruir rápidamente.

A ÍNDIA ao desenvolver o BRAHMOS e propondo-o a exportação é um caso típico, tendo uma boa experiência aeronáutica e desenvolvendo sectores de pesquisa conseguiu construir um engenho com fraco SER(surface equivalent radar) contra o qual a defesa sera difícil, e que aliàs está prestes a ser comprado pela Malásia.



Factor de prestígio para alguns Estados, símbolo de modernidade militar para outros, o LACM está em vias de se transformar também num instrumento de eficiência militar para muitos outros.
AVIBRAS S300 MATADOR

O que, em retorno, põe a questão de uma defesa adaptada e que pode vir a contribuir para a legitimação da 5° geração de ‘caças’.Estes mesmos que são tantas vezes criticados pelos seus custos ‘excessivos’ ( e falamos de aparelhos como Rafale, F-22,Typhoon ou o Grippen) poderiam tornar-se uma componente essencial na protecção das forças expedicionárias, não apenas contra forças aéreas hostis mas também contra…mísseis de cruzeiro de que seriam alvo.